quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Veja como “se apaixonar” mexe com o cérebro


Morrer de amores é uma coisa totalmente emocional, né? Pelo contrário: é totalmente “racional”.

Apaixonar-se pode causar estragos em seu corpo. O coração acelera, a barriga embrulha, você entra numa montanha russa emocional, sentindo-se delirantemente feliz em um minuto, e ansioso e desesperado no próximo.

E esses sentimentos românticos intensos não vêm do coração; vêm do cérebro.

Em um pequeno estudo, pesquisadores analisaram imagens de ressonância magnética do cérebro de 10 mulheres e 7 homens que afirmaram estar profundamente apaixonados.

O comprimento das suas relações variava de um mês a menos de dois anos. Os participantes viram fotos de seus amados, e fotos de uma pessoa com aparência semelhante.

Os cérebros dos participantes reagiram às fotos de seus amores produzindo respostas emocionais nas mesmas partes do cérebro normalmente envolvidas com a motivação e recompensa. Ou seja, esse tipo de amor usa o mesmo sistema no cérebro ativado quando uma pessoa é viciada em drogas.

Em outras palavras, você começa a desejar a pessoa por quem está apaixonado como desejaria uma droga.

Especialistas dizem que o amor romântico é uma das emoções mais poderosas que uma pessoa pode ter.

Nossos cérebros sabem que temos que escolher um parceiro. Eles se tornam motivados para conquistar o companheiro ou companheira, às vezes indo a extremos para obter a sua atenção e carinho.

A parte de recompensa do cérebro, também chamada de centro do prazer, é uma parte essencial do cérebro para sobreviver nessa situação, pois nos ajuda a reconhecer quando algo é bom. E o esforço para se sentir bem em torno de seu companheiro pode ser ainda mais poderoso do que o desejo por sexo.

Mas quando conquistamos nosso amor, esse sentimento de desejo/vício desaparece? Não completamente.

Em outro estudo, cientistas analisaram exames de ressonância magnética de 10 mulheres e 7 homens que estavam casados há uma média de 21 anos e afirmavam ainda estar intensamente apaixonados por seus parceiros.

Os pesquisadores descobriram que em cada um desses amantes de longo prazo, as regiões cerebrais também foram ativadas quando eles olharam para fotos de seus parceiros. “Amor a longo prazo” ativava regiões do cérebro ligadas ao apego e gostar de uma recompensa.

Às vezes, conquistar uma pessoa não desfaz, mas aumenta a ligação entre as pessoas, que permite que os parceiros fiquem juntos por tempo suficiente para ter e criar filhos.

Mas estudos do cérebro sugerem que o amor muda ao longo do tempo. As pessoas se acostumam com o relacionamento, perdendo o medo do parceiro as deixar, então não se focam tanto no desejo.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/veja-como-se-apaixonar-mexe-com-o-cerebro/ - Por Natasha Romanzoti

O Carnaval que bomba mais é o de Salvador ou o do Rio de Janeiro?


Nenhum Carnaval atrai mais pessoas no mundo que o de Salvador: são 1 milhão de turistas contra os 719 mil do Rio de Janeiro.

A capital baiana figura até no Guinness, o livro dos recordes, como o maior Carnaval de rua do planeta, levando nada menos que 2,5 milhões de foliões para as vias públicas (nessa conta também entram os próprios moradores da cidade, que, é claro, também botam pra quebrar). Além de atrair mais gente, o ziriguidum baiano - com vários trios elétricos sacudindo as ruas dos circuitos oficiais - supera o carioca, que se concentra no Sambódromo, em vários quesitos.

Confira a seguir o resultado da guerra de confetes entre o bumbum baticundum do Rio e o axé babá de Salvador na folia de 2008.

DUELO NA AVENIDA
O Carnaval do Rio é show, mas Salvador é o recordista na hora da muvuca de momo

Rio de Janeiro x Salvador
719 mil turistas - 1 milhão de turistas

BEBEU ÁGUA? TÁ COM SEDE?
A diferença na bebedeira tem explicação. No Rio computa-se apenas o consumo no Sambódromo. Já em Salvador leva-se em conta a "entornação" que rola solta nas ruas.
(Rio: 105 mil litros de cerveja e 90 mil litros de água min x 17 milhões litros de cerveja /refrigerante e 9,8 milhões de litros de água na Bahia)

DO CACETE!
Se, no Rio, a maior parte das ocorrências envolveu brigas, o que pegou pelas ruas onde rola o ziriguidum baiano foram os furtos - 768, contra os 148 do Carnaval carioca.
(2 520 ocorrências policiais na região do Sambódromo x 2 368 ocorrências policiais em Salvador)

BOTA A CAMISINHA!
A distribuição de camisinhas pelo governo se baseia no tamanho da população. Nessa ala, o Rio ganha disparado: são 6 milhões de cariocas contra 3 milhões de soteropolitanos.
(1,6 milhão de camisinhas no Rio x 936 mil camisinhas em Salvado)

CAINDO NO SAMBA
Embora o número de ocorrências médicas em Salvador tenha sido menor que no Rio, a maioria dos casos na folia baiana envolveu embriaguez.
(1,8 mil atendimentos nos postos do Sambódromo x 1,4 mil atendimentos emSalvador)

BLOCO DA SUJEIRA
Se a turma da vassoura ralou no Rio, ela teve que suar a camisa pra valer na capital baiana, onde muito do lixo produzido infelizmente acaba indo parar nas vias públicas mesmo.
(393 toneladas de lixo no Sambódromo x 1,6 mil toneladas de lixo em

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-carnaval-que-bomba-mais-e-o-de-salvador-ou-o-do-rio - por Gabriela Portilho

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dê um cala-boca no câncer oral

Álcool, fumo e sexo sem proteção fazem esse mal, bem comum, se alastrar. Mas há como criar barreiras protetoras

Estatísticas mundiais mostram que a incidência de câncer na boca tem crescido no planeta, principalmente entre adultos jovens. O grande responsável pelo aumento entre essa turma é o vírus HPV. A explicação, segundo o Instituto Nacional de Câncer, o Inca, teria a ver com os hábitos sexuais. Os outros dois vilões são o álcool e o cigarro — quando essa dupla maligna atua em conjunto, o risco de o problema dar as caras é 30 vezes maior. A boa notícia é que o diagnóstico precoce da doença eleva as chances de cura. Para isso, devem entrar em cena dentistas e médicos.

Esse foi um dos objetivos de um projeto realizado no Ceará e finalista na categoria Políticas Públicas do Prêmio SAÚDE 2011. "Criamos o programa porque estávamos cansados de receber pacientes com a doença avançada a ponto de não ser possível operar", explica Fabricio Bitu, professor da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Ceará e coordenador da força-tarefa idealizada para conter o avanço da doença no estado. "Esses tumores são comuns em pessoas de baixa instrução e renda, com dificuldade de acesso aos serviços de saúde", continua o dentista.

A solução foi criar uma rede de diagnóstico e rastreamento que, desde 2006, reúne especialistas também da Universidade de Fortaleza, da Secretaria Estadual de Saúde, do Conselho Regional de Odontologia e da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza — e já atendeu mais de 20 mil pessoas.

A equipe é formada por dentistas de especialidades como patologia, cirurgia, epidemiologia, além de cirurgiões médicos e estudantes. Os profissionais identificam as áreas cearenses mais impactadas pela doença, levam aos moradores dessas regiões informações sobre os fatores que provocam o mal, ensinam medidas de prevenção e realizam exames detalhados. Quando necessário, os pacientes são encaminhados para as grandes cidades, em especial Fortaleza.

O time cearense tem foco ainda no treinamento de dentistas da rede básica de saúde. Afinal, visitas regulares ao consultório desses profissionais não devem servir apenas para verificar o estado dos dentes, mas para procurar sinais que denunciem a presença de tumores. Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, menor será a área retirada pela intervenção cirúrgica indicada para esse tipo de neoplasia. Daí que iniciar logo o tratamento diminui as complicações que a doença costuma provocar na fala, deglutição e respiração.

Informar para prevenir

Uma dieta equilibrada é arma essencial nessa luta, lembra Luiz Paulo Kowalski, cirurgião oncológico do Hospital A.C. Camargo, na capital paulista. "O consumo de frutas e verduras protege contra o câncer", diz o médico. "Por outro lado, pessoas que comem churrasco ou carne grelhada mais de quatro vezes por semana têm maior risco de desenvolver a doença." A justificativa está na fumaça, cujos agentes cancerígenos ficam impregnados na carne. Não é o caso de limar da agenda o famoso churrasquinho com os amigos — o segredo está no equilíbrio. Outro fator que conta, e muito, para fechar as portas aos agressores é não se descuidar da higiene. Escova e fio dental, já se sabe, precisam entrar em ação pelo menos três vezes ao dia. "Mas é preciso evitar o uso indiscriminado de enxaguatórios bucais com álcool na fórmula. Eles podem disparar o problema", alerta Kowalski.

O exame clínico ainda é a melhor forma de flagrar alterações que podem ser sinal de perigo, mas pesquisadores buscam na tecnologia um apoio para a tarefa. Na Universidade de São Paulo, por exemplo, está em teste há um ano um aparelho chamado Velscope (Visually Enhanced Lesion Scope). "Ele é um coadjuvante no diagnóstico", apressa-se a dizer Celso Augusto Lemos Júnior, que supervisiona o trabalho e é presidente da Sociedade Brasileira de Estomatologia. "Os feixes luminosos emitidos pelo equipamento ajudam na avaliação e são eficientes na demarcação da área onde a biópsia deve ser feita."

O mais importante da pesquisa, na opinião de Celso Lemos, é jogar luz sobre o assunto para reforçar a prevenção: apagar o cigarro de vez, diminuir o consumo de álcool e usar protetor labial, evitando os estragos da ação do sol. Já para vencer um dos protagonistas dessa história, o HPV, não tem acordo: sexo oral, só com camisinha. Até porque a vacina contra esse vírus, recomendada há algum tempo para garotas a partir de 9 anos, só recentemente foi aprovada também para meninos. Ou seja, serão necessários anos até que os primeiros resultados apareçam. E não é nada esperto se expor ao inimigo quando se sabe a estratégia para fazê-lo recuar.


Sinais de alerta
É fundamental procurar o dentista ou o médico quando alguns sintomas persistem por mais de duas semanas. Os mais comuns são lesões e feridas que não cicatrizam, manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na gengiva e na língua e carocinhos nas bochechas. Atente também para a dificuldade para mastigar e engolir.

O mapa da doença
Dados do Globocan 2008, levantamento da Organização Mundial da Saúde, apontam cerca de 275 mil novos casos de câncer oral no mundo por ano. Ao lado, em vermelho, as regiões do planeta em que há maior incidência da doença

Que áreas da cavidade oral podem ser afetadas?
Os tumores são mais frequentes na língua, no assoalho (embaixo da língua) e no palato, o céu da boca. Mas eles ocorrem também nos lábios, na mucosa, na gengiva e nas amígdalas.

Sorriso bonito contra o mal
Traumas crônicos, provocados por dentes fraturados e próteses mal adaptadas, aumentam o risco de tumores. E estudos mostram que as bactérias envolvidas na doença periodontal, que ataca a gengiva, facilitam a ação de substâncias cancerígenas. Portanto, a boa escovação também previne esse câncer.

Números da doença

• No Ceará, de 5 a 10 novos casos são diagnosticados por semana

• Esse tipo de câncer é o 4º mais frequente na Região Nordeste (6/100 mil)

• O fumo é responsável por cerca de 42% de mortes pela doença

• Segundo estimativas do Inca, o Brasil terá 14 170 casos da doença em 2012, sendo 9 990 em homens e 4 180 em mulheres

• A combinação de álcool e cigarro aumenta em 30 vezes o risco de desenvolver a doença

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0346/medicina/cala-boca-cancer-oral-666166.shtml - por Goretti Tenorio • design Ana Paula Megda • fotos Gustavo Arrais

Exercite-se e deixe a visão em forma


A ciência começa a enxergar a atividade física como aliada dos olhos. E razões não faltam — da prevenção de doenças à melhora da habilidade de captar o que nos cerca

É a percepção de formas e cores dos objetos que possibilita aos corredores traçarem suas rotas e desviarem de buracos. Essa capacidade ainda propicia aos jogadores de vôlei, basquete e companhia saber onde estão seus parceiros e adversários. A visão é, enfim, um sentido altamente valorizado em qualquer forma de exercício. A notícia positiva é que os globos oculares não apenas contribuem para a prática esportiva como também são beneficiados por ela. "Manter-se ativo ao longo da vida aparentemente protege contra fatores de risco para o glaucoma", afirma a fisiologista Jennifer Yip, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

A cientista acompanhou 5 650 voluntários por 17 anos e verificou que o grupo dos que malhavam apresentava uma menor pressão intraocular. "Quando essa medida está descontrolada, cresce a probabilidade de o nervo óptico ser comprimido, o que propicia o surgimento de cegueira", relata Marinho Scarpi, oftalmologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Uma teoria sugere que a atividade física resultaria em uma drenagem eficiente do humor aquoso, líquido que preenche e nutre parte do globo ocular. Se ele não é escoado direito e se acumula, faz pressão no globo, como se ele estivesse cheio demais. No seu estudo, Jennifer ainda observou que o abastecimento de sangue nos olhos de quem foge do sedentarismo é mais eficaz. E isso deixa o olho, digamos, resiliente ao glaucoma.

O grande medo dos oftalmologistas atendia pelo nome de musculação. Afinal, especulava-se que ela alavancaria a pressão intraocular. Contudo, o educador físico Marcelo Conte, da Escola Superior de Educação Física de Jundiaí, no interior paulista, analisou a fundo essa história. Após monitorar um grupo de malhadores, ele chegou à conclusão de que, na verdade, a incidência do problema até diminui com os exercícios de resistência. "Eles podem ser até benéficos. Tudo depende da maneira como são realizados", reflete Conte.

Apesar de ainda haver controvérsia no assunto, o trabalho brasileiro indica que o melhor caminho é, em vez de levantar poucas vezes um peso quase insuportável, investir em mais repetições com uma carga leve ou média. "Se a exigência é enorme em cada movimento, a tendência é que seguremos o ar. E isso, sim, tende a elevar a pressão intraocular", avisa Conte. Outros perigos em potencial dentro da academia são os chamados exercícios isométricos — aqueles em que permanecemos imóveis sustentando um objeto — e o uso indiscriminado de esteroides e anabolizantes.

O que surpreende muita gente é a preocupação dos especialistas com a ioga. E tudo por causa de uma ou outra posição que coloca o corpo de ponta-cabeça. "Já existem estudos comprovando um grande aumento da pressão intraocular e a consequente piora de quadros de glaucoma em praticantes que realizam essas posturas específicas", informa Tiago Prata, oftalmologista do Hospital Medicina dos Olhos, em São Paulo, e da Unifesp.

Muito além do glaucoma

Os contornos e os pigmentos do mundo são ameaçados não apenas por essa doença como também pela catarata e pela degeneração macular, para citar outros dois males. Ainda bem que ambos, pelo que revelam descobertas recentes, são prevenidos com caminhadas, pedaladas... e por aí vai. "Acredita-se que a melhora sistêmica do organismo como um todo contribua para esses resultados", aponta Marcelo Conte.

Agora, será que os esportes teriam o poder de incrementar a visão em si? A hipótese é discutível, mas, por incrível que pareça, aparentemente, sim. Não, não é que nosso equipamento natural fique mais potente. Na realidade, é como se aprendêssemos a utilizá-lo melhor — a isso se dá o título de atenção visual. Modalidades que exigem reflexos rápidos, a exemplo da esgrima, do tênis ou até mesmo do futebol, podem fazer com que o cérebro processe com velocidade extra e maior eficácia os estímulos vindos dos olhos. "Assim, informações que seriam perdidas, como uma pequena pedra no caminho que culminaria em um tropeção, passariam a ser notadas sem muita dificuldade", hipotetiza Ronald Ranvaud, físico do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. "A lógica faz sentido. Porém, como muitos assuntos nessa área, falta comprovação científica", ressalta. Por via das dúvidas, não custa visualizar o calendário de 2012 com tempo de sobra para os exercícios físicos.

O esporte em prol do olhar

Cuidados
Saiba que medidas tomar para resguardar os olhos durante os exercícios

Óculos especiais
A bola de squash, por exemplo, pode machucar os globos oculares pra valer. Use protetores e, no sol, lentes escuras e com filtro.

Lutas
Certifique-se de que você e o seu oponente estão equipados com luvas e, dentro do possível, maneirem na força dos golpes.

Protetor solar
Eles são fundamentais para a pele. Só não aplique demais na testa. O excesso pode escorrer e fazer os olhos arderem.

Aeróbicos
Eles aperfeiçoariam a drenagem do humor aquoso. Modalidades que demandam reflexo ainda melhoram o processamento dos estímulos dos olhos.

Musculação
Praticada moderadamente, ela não oferece riscos e até auxilia no controle da pressão intraocular, fator de risco para o temido glaucoma.

Atividade física para todos
Pesquisadores do Hospital Maisonneuve-Rosemont, no Canadá, comprovam: quanto mais problemas com a visão, mais raras são as saídas de casa para se dedicar à prática esportiva. "Ora, esse sentido é muito empregado para se deslocar em um espaço", sintetiza Marinho Scarpi. Felizmente, mesmo quem padece com alguma deficiência consegue, hoje em dia, suar a camisa. "Só é necessário buscar orientação especializada, fazer certas adaptações e ser acompanhado sempre", completa Scarpi.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0346/corpo/exercicios-visao-forma-666003.shtml - por Theo Ruprecht • design Ana Paula Megda • ilustração Thiago Almeida

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Como sue cerbero pedo lre itso?


Você já deve ter ouvido falar isso: Nõa imortpa a oderm das ltreas drtneo da pvarala, bsata que a pmrireia e a úmtila etjasem no lguar crteo praa que vcoê enednta o que etsá erctiso. Da mesma forma, É F4C1L L3R 357A M3N5AG3M S3M P3NS4R MU170. Mas como o nosso cérebro é capaz de executar estas tarefas?

A resposta, infelizmente, ainda não é muito certa. A ciência ainda diverge sobre os mecanismos mentais envolvidos no processo, embora haja fortes suspeitas. Neurologistas da Universidade da Califórnia (San Diego, EUA), por exemplo, explicam que o principal instrumento para isso é o contexto.

A capacidade de identificar o contexto de uma frase faz com que o cérebro seja pré-ativado logo no início da leitura. Quando você descobriu, no primeiro parágrafo, que “não importa a ordem das letras dentro da palavra”, seu cérebro imediatamente já se reportou ao contexto de adivinhar porque as letras estavam embaralhadas. A tradução de palavras como “primeira”, “última” e “escrito” ficou muito mais fácil a partir deste momento.

No exemplo da primeira frase, seu cérebro nem precisa realmente identificar cada palavra. A compreensão do contexto faz você simplesmente pular algumas sentenças e mesmo assim entender a frase. Além disso, nossa mente é mais independente do que parece: em uma leitura normal, nós batemos o olho na palavra como um conjunto e a lemos de uma vez só; não é preciso decodificar palavra por palavra.

Isso não funciona apenas com a palavra escrita, mas também com outros procedimentos cerebrais como a audição e a identificação visual. Este segundo quesito, aliás, é importante para traduzir o segundo exemplo, que mescla letras e números.

Estudos sugerem que nosso cérebro tenta automaticamente fazer uma equivalência entre o formato de letras e números, por isso não é estranho tomar um “4” como “A”, “3” como “E” e “5” como “S”. Em ambos os casos, a leitura acaba saindo fluentemente. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/como-sue-cerbero-pedo-lre-itso/ - Por Stephanie D’Ornelas