quinta-feira, 15 de maio de 2025

5 dicas para manter a pele hidratada e saudável no outono


Veja adaptar a rotina de cuidados, evitando o ressecamento e a sensibilidade

 

No outono, a queda na umidade e as temperaturas mais amenas impactam a saúde da pele, causando ressecamento, sensibilidade e até mesmo o aumento da oleosidade no corpo. Para evitar esses problemas, alguns cuidados devem ser adotados para esta época do ano.

 

A seguir, a médica Laura Salles, coordenadora de Dermatologia do Hospital Orizonti, lista cinco dicas essenciais para adaptar a rotina e garantir uma pele saudável e radiante durante toda a estação. Confira!

 

1. Adapte sua rotina de hidratação

É fundamental intensificar a hidratação da pele no outono, devido à queda na umidade do ar. Para isso, escolha os ingredientes como:

 

Ácido hialurônico: um umectante poderoso que atrai e retém a umidade;

Glicerina: um umectante eficaz e não comedogênico, ideal para peles oleosas;

Niacinamida (vitamina B3): hidrata, controla a oleosidade, melhora a textura e tem ação anti-inflamatória;

Pantenol (vitamina B5): acalma a pele e ajuda a reter a umidade;

Ceramidas: reforçam a barreira cutânea, evitando a perda de água;

Ácidos graxos essenciais: como o óleo de jojoba e o óleo de semente de uva, que equilibram a oleosidade e hidratam;

Ureia: um umectante e esfoliante suave, ideal para áreas ressecadas, mas evite em crianças em concentrações acima de 3%.

 

2. Proteção solar é indispensável

O uso de protetor solar é essencial diariamente, mesmo em dias nublados e frios, pois os raios ultravioletas (UV) podem danificar a pele. Escolha um protetor de amplo espectro, com FPS maior que 30 e proteção UVA de pelo menos metade do FPS.

 

3. Cuidados específicos para pele seca e sensível

Para cuidar adequadamente da pele seca e sensível, tome banhos rápidos, de 10 a 15 minutos, utilize produtos de limpeza suaves e seque a pele delicadamente com uma toalha macia, sem esfregar. Aplique hidratantes intensivos logo após o banho, com a pele ainda úmida. Evite produtos irritantes, como álcool, fragrâncias e ácidos agressivos, e use roupas suaves, com tecidos respiráveis, para evitar irritações.

 

4. Óleos faciais e corporais como aliados

Óleos faciais e corporais podem ajudar a reforçar a barreira de hidratação da pele. Escolha óleos não comedogênicos para evitar a obstrução dos poros e aplique uma pequena quantidade antes do banho ou após a hidratação. Algumas opções recomendadas são:

 

Óleo de jojoba: semelhante ao sebo natural da pele, que regula a produção de óleo;

Óleo de amêndoa doce: adequado para peles sensíveis;

Óleo de argan: rico em vitamina E, ácidos graxos e antioxidantes, ideal para peles secas ou maduras;

Óleo de semente de uva: leve, de rápida absorção e não comedogênico;

Óleo de rosa-mosqueta: rico em ácidos graxos essenciais e vitamina A, que ajuda na cicatrização;

Óleo de abacate: rico em ácidos graxos, vitaminas e antioxidantes, excelente para peles secas.

5. Hábitos diários para uma pele saudável

Para manter a pele saudável no outono, adote uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais e ácidos graxos essenciais (ômega 3), hidrate-se bebendo água suficiente ao longo do dia, evite o excesso de açúcar e alimentos processados para controlar a oleosidade.

 

Reduza o estresse, mantenha uma rotina de sono adequada, pratique exercícios físicos regularmente, evite banhos quentes e prolongados, utilize umidificadores de ar, proteja a pele do vento por meio do uso de hidratantes e evite tocar excessivamente no rosto.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-dicas-para-manter-a-pele-hidratada-e-saudavel-no-outono,babdc7f04e471cc423874db0919367b11blhmb4u.html?utm_source=clipboard - Foto: Antonio Guillem | Shutterstock / Portal EdiCase - Por Pedro Ramos

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Alimentos que fazem mal a saúde: 7 tipos para ficar de olho


Com cautela e sem terrorismo nutricional é possível manter uma dieta saudável

 

Falar sobre alimentos que fazem mal costuma ser um tema delicado. Afinal, como dizem os sábios, é a dose que faz o veneno. Portanto, nada de terrorismo nutricional. Mas, vale sim tomar cuidado com certas opções do cardápio, que podem facilmente serem consumidas em grandes quantidades, gerando um risco tremendo para a saúde.

 

Além disso, os brasileiros estão cada vez mais conscientes e preocupados com a saúde, tanto na parte física quanto pelo lado mental. Por isso, com a ajuda da coordenadora de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, separamos alguns alimentos que, quando consumidos frequentemente ou em grandes quantidades, podem prejudicar a saúde.

 

7 alimentos que fazem mal para a saúde

Fast food

Ricos em gorduras saturadas e trans, que aumentam o colesterol ruim LDL (Lipoproteína de baixa densidade) e o risco de doenças cardiovasculares.

 

Doces

Se consumido com frequência, os alimentos com açúcar adicionado levam ao ganho de peso, obesidade, risco de diabetes e problemas dentários.

 

Embutidos

O sódio em excesso presente na mortadela, salsicha, presunto, linguiça estão associados ao aumento da pressão arterial, retenção de líquidos e problemas cardiovasculares.

 

Suco em pó

Rico em açúcar e aditivos químicos, como corantes, conservantes e aromatizantes, além dos problemas citados relacionados ao açúcar, podem provocar reações alérgicas, inflamações do organismo e problemas de saúde.

 

Refrigerantes

É rico em açúcar e não agrega valor nutricional. Diminui absorção de nutrientes e em qualquer versão possui muito aditivos químicos, que inflamam o organismo e podem provocar reações alérgicas.

 

Alimentos ultraprocessados

São alimentos ricos em sal, como salgadinhos, temperos, molhos prontos, sopa e macarrão instantâneo; aditivos químicos e pobres em fibras e nutrientes, que afetam a digestão, a saúde intestinal e causam deficiências nutricionais.

 

Frituras

São ricas em gordura saturada e aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

 

Palavra final

"Clareza cognitiva, humor positivo e níveis de energia estáveis ao longo do dia são apenas alguns dos benefícios. Um plano alimentar personalizado ajudará você a ter mais energia e disposição em sua rotina e alcançar rapidamente seus objetivos de forma saudável", encerrou Cintya Bassi.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-que-fazem-mal-7-tipos-para-ficar-de-olho,668f43ebf0e903faf3bed4de22d5c36cgxx7libt.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

terça-feira, 13 de maio de 2025

Entenda os riscos do frio para a saúde cardiovascular


Cuidados com a pressão arterial e o coração devem ser redobrados no outono e no inverno

 

Maio marca o início das temperaturas mais baixas em diversas regiões do Brasil. Com os dias mais frios, vêm também preocupações importantes com a saúde, especialmente a cardiovascular. Isso porque, segundo o cardiologista Dr. Raphael Boesche Guimarães, o outono é uma estação crítica para o sistema cardíaco.

 

"A queda da temperatura provoca a contração dos vasos sanguíneos, o que pode elevar a pressão arterial e sobrecarregar o coração. Isso aumenta o risco de infarto e AVC (acidente vascular cerebral), principalmente em quem já tem histórico de doenças cardíacas", explica.

 

O fenômeno citado pelo Dr. Raphael Boesche Guimarães é conhecido como vasoconstrição e ocorre como uma forma de o corpo reter calor. No entanto, esse mecanismo pode elevar perigosamente a pressão arterial em pessoas mais vulneráveis, como idosos, hipertensos e pacientes com doenças no sistema vascular, que devem redobrar os cuidados.

 

Condições causadas pelo frio que ameaçam a saúde do coração

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), os meses mais frios do ano registram um aumento de até 30% nos casos de infarto. Além da vasoconstrição provocada pela temperatura, o clima seco e a maior incidência de infecções respiratórias típicas da estação, como gripes e resfriados, são fatores que contribuem para descompensações cardíacas. A combinação entre menor exposição ao sol, sedentarismo no frio e a intensificação de doenças respiratórias acaba criando um cenário perigoso para o coração.

 

Diante desse quadro, o Dr. Raphael Boesche Guimarães reforça a importância da adesão rigorosa ao tratamento em pacientes crônicos. "É fundamental que pacientes hipertensos mantenham o uso regular da medicação, evitem exposição a mudanças bruscas de temperatura e fiquem atentos a sintomas como dor no peito, falta de ar e palpitações", orienta.

 

Hábitos saudáveis que protegem o sistema cardiovascular

Mesmo durante os dias mais frios, é essencial não descuidar da saúde como um todo. A prática regular de atividades físicas adaptadas à temperatura, uma alimentação balanceada rica em nutrientes que favorecem o sistema cardiovascular e o controle do estresse são medidas preventivas altamente eficazes. Além disso, é nesta época que muitos especialistas recomendam a realização de exames de rotina.

 

"Prevenir é sempre o melhor caminho. Um acompanhamento médico pode fazer toda a diferença", afirma o Dr. Raphael Boesche Guimarães. Estar atento aos sinais do corpo e manter hábitos saudáveis ao longo do ano são atitudes fundamentais para garantir que o coração continue batendo forte, mesmo nas estações mais frias.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/entenda-os-riscos-do-frio-para-a-saude-cardiovascular,7caf98951350628dc82b8a6b98e82bc6p1516gxf.html?utm_source=clipboard - Por Daiane Bombarda - Foto: a_helga | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 12 de maio de 2025

4 perigos do consumo de energético para a saúde


Veja como essa bebida pode ter efeitos significativos sobre o coração

 

As bebidas energéticas, também conhecidas como energéticos, são produtos geralmente consumidos para aumentar o estado de alerta, melhorar o desempenho físico ou combater o cansaço. No entanto, o consumo dessas bebidas pode ter efeitos significativos sobre o coração. Entre os impactos possíveis, estão o aumento da frequência cardíaca, arritmias, hipertensão arterial, a chamada "síndrome do coração partido" e até complicações cardiovasculares mais graves.

 

Esses efeitos são mais frequentes quando o consumo é excessivo ou frequente. Segundo especialistas, isso ocorre porque os energéticos possuem altos níveis de cafeína — variando de 80 a 160 mg por unidade, dependendo da marca — e outros compostos como a taurina, que também influenciam o sistema cardiovascular e potencializam os riscos à saúde.

 

A Inspirali, ecossistema de educação médica, convidou a Dra. Juliana Filgueiras Medeiros, cardiologista e professora na Universidade São Judas Tadeu, para explicar sobre os perigos do consumo de energéticos para a saúde. Confira!

 

1. Energético pode fazer mal para a saúde

O energético, quando consumido em excesso ou em uma frequência irregular, pode fazer mal para a saúde, pois a bebida geralmente concentra altas doses de cafeína e açúcar, que podem afetar o coração, aumentando a pressão arterial e causando taquicardia. Em alguns casos, pode até provocar arritmia como fibrilação atrial. Se a pessoa tem algum problema cardíaco, ou se é muito ansioso e/ou tem insônia, o ideal é evitar.

 

2. Efeitos colaterais do energético

Os efeitos colaterais das bebidas energéticas podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns dos mais comuns incluem: insônia, aumento da pressão arterial, aumento das arritmias, batimentos cardíacos irregulares, piora da ansiedade e dor de cabeça.

Em casos extremos, pode causar crise convulsiva, desidratação e tem relatos até de parada cardíaca, mas não é tão comum. Depende muito da dose que a pessoa consome. Geralmente, para o paciente ter uma parada cardíaca, está associado com o uso de drogas ou bebida alcoólica.

 

3. Quem não deve consumir energéticos

Pacientes com problemas cardíacos, como hipertensos, portadores de arritmias cardíacas e de insuficiência cardíaca, a recomendação é evitar energéticos. Quem tem crise de ansiedade ou de pânico precisa evitar o consumo, porque a bebida pode piorar esses quadros. Quem tem distúrbio de sono, como insônia ou dificuldade para dormir, o energético vai atrapalhar o sono e, consequentemente, a pessoa acordará mais cansada.

Crianças e adolescentes não devem consumir porque ainda estão em desenvolvimento do sistema nervoso, e existe o risco de dependência, principalmente com cafeína. Portanto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia de Pediatria não recomenda o uso energético para menores de 18 anos.

Para gestantes e quem amamenta também recomenda-se evitar porque a cafeína atravessa a placenta e pode afetar o bebê. Para idosos também não é recomendado, pois podem ter efeitos colaterais como tontura, arritmia, pressão alta ou queda da pressão. 

É importante que as pessoas estejam cientes desses potenciais efeitos colaterais e considerem moderar o consumo de bebidas energéticas, especialmente se tiverem condições de saúde pré-existentes. Consultar um profissional de saúde é sempre uma boa prática se houver preocupações sobre o consumo.

 

4. Perigos do consumo diário de energético

Não é recomendado tomar energético diariamente. Mas, em caso de consumo diário, pode ocorrer uma dependência da cafeína ou até abstinência. Além disso, pode causar dor de cabeça, irritabilidade, cansaço, dificuldade de concentração, já que o organismo se acostuma e vai precisar de uma dose cada vez maior de energético para sentir o efeito.

Consequentemente, isso pode sobrecarregar o coração porque terá um aumento da pressão arterial, batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, podendo induzir arritmias graves ou até insuficiência cardíaca. Além disso, a bebida deixará o cérebro em estado de alerta o tempo todo, causando dificuldade para dormir e cansaço no dia seguinte. Com isso, a pessoa vai tomar mais energético, gerando um ciclo vicioso.

Como os energéticos têm muito açúcar, a pessoa pode ganhar peso, podendo levar ao risco de diabetes. Ainda, metabolizar a cafeína em excesso pode gerar uma hepatopatia, ou seja, uma sobrecarga do fígado. Tomar energético pode parecer inofensivo, mas o uso crônico pode ser prejudicial. O ideal é, se for tomar, que seja com moderação e em situações específicas, além de não misturar com álcool.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-perigos-do-consumo-de-energetico-para-a-saude,76e5b4e9e4bd40674a2b463fcbe6107f6r9j8edn.html?utm_source=clipboard - Por Juliana Antunes - Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 11 de maio de 2025

6 mitos comuns sobre a vacina da gripe


Imunização, testagem e bons hábitos podem ajudar a conter a transmissão do vírus Influenza

 

Durante o outono e o inverno, os casos de gripe tendem a aumentar, principalmente entre os meses de abril e agosto. Para proteger a população, reduzir internações e aliviar a sobrecarga nos serviços de saúde, os médicos recomendam que as pessoas se vacinem contra a doença.

 

A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus Influenza, com alto potencial de transmissão. Como destaca a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença não deve ser vista como algo irrelevante, visto que pode evoluir para formas mais sérias, principalmente entre os grupos de alto risco.

 

Isso porque ela pode se tornar uma doença grave e levar a complicações, especialmente em casos de pessoas com doenças crônicas (asma, hipertensão arterial, obesidade e diabetes), gestantes, idosos e crianças menores de 5 anos.

 

Existem quatro vírus da gripe: Influenza tipos A, B, C e D, sendo os tipos A e B os que normalmente circulam anualmente e causam a doença em humanos, que geralmente se inicia com sintomas de febre súbita, tosse (geralmente seca), dor de cabeça, dores musculares e articulares, mal-estar, dor de garganta e coriza. A transmissão ocorre por secreções das vias aéreas no contato com uma pessoa doente ou por objetos tocados por ela.

 

Mitos comuns sobre a vacina da gripe

Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, a vacinação anual salva vidas e previne milhões de casos graves e óbitos por gripe. No entanto, algumas pessoas ainda têm dúvidas quando se trata de sua vacina e, infelizmente, não faltam informações incorretas a respeito. Tais equívocos, muitas vezes, impedem as pessoas de serem vacinadas contra o vírus Influenza.

 

Confira, abaixo, alguns mitos e os esclarecimentos sobre a vacina da gripe!

 

1. Tomando a vacina da gripe você vai pegar gripe

Mito. A vacina contra a gripe não causa gripe, seja trivalente (vacina contendo 3 cepas do vírus Influenza) ou quadrivalente (ou tetravalente — contendo 4 cepas). Ela reduz o risco de contrair o vírus em até 90%, conforme o Ministério da Saúde.

Contudo, se você o contrair mesmo assim, os sintomas deverão ser menos graves do que se não tivesse recebido a vacina, pois ela estimula o sistema imunológico na defesa contra o vírus, ajudando a reduzir significativamente complicações de saúde associadas, hospitalizações e sintomas respiratórios graves.

 

2. A gripe não é tão grave, então não é necessário tomar a vacina

Mito. A gripe deve ser levada a sério, pois pode levar a complicações graves e à hospitalização, principalmente para grupos de risco. Mesmo que você se sinta saudável e contrair o vírus poderá não afetar sua saúde a longo prazo, é importante lembrar que as pessoas com quem você entra em contato diariamente também estarão em risco.

"A vacinação contra a gripe é fundamental para a proteção individual e coletiva. Além dos grupos de risco, é essencial que toda a população procure a prevenção, pois quanto mais pessoas estiverem vacinadas (incluindo adolescentes e adultos saudáveis, por exemplo), podemos dificultar a circulação do vírus estabelecendo ambientes saudáveis (seja familiar, seja na empresa ou outros de convívios sociais). A prevenção é a chave para o cuidado conosco e com todos ao nosso redor", conta a Dra. Melissa Palmieri, médica e sanitarista, atual vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações — Regional São Paulo.

 

3. Você não precisa tomar a vacina contra gripe se você já tomou ano passado

Mito. Você precisa ser vacinado todos os anos por duas razões muito importantes. Primeiro, o vírus da gripe está em constante mudança. À medida que as cepas mudam, novas vacinas são desenvolvidas para garantir proteção. Com isso, a vacina do ano anterior pode não estar preparada para combater os vírus comuns da gripe desta temporada.

 

Em segundo lugar, embora a vacina contra gripe sazonal deva protegê-lo durante a temporada, os anticorpos que o corpo produz para protegê-lo diminuem ao longo do tempo. Participar da vacinação contra a doença todos os anos ajuda a manter a proteção ano após ano.

 

4. A gripe não é perigosa para as crianças

Mito. Crianças menores de 5 anos são mais propensas a desenvolver complicações graves se contraírem o vírus Influenza, e a vacina ajuda a diminuir esse risco. Um estudo de 2017 publicado na Pediatrics mostrou que a vacina contra a doença reduziu em 65% o risco de morte associada à gripe em crianças e jovens saudáveis de 17 anos ou menos. Neste sentido, o Ministério da Saúde recomenda que todas as pessoas com mais de 6 meses sejam vacinadas contra a gripe.

 

5. A vacina contra gripe torna você mais suscetível a outros vírus respiratórios

Mito. Com base na pesquisa mais atual, o Centro de Controle e Prevenção de Doença (CDC) dos Estados Unidos não encontrou evidências de que a vacina contra a gripe torna as pessoas mais suscetíveis a outras infecções respiratórias. Além disso, um estudo publicado no Journal of Infectious Diseases, chamado"Boosting of Cross-Reactive and Protection-Associated T Cells in Children After Live Attenuated Influenza Vaccination", mostrou que tomar uma vacina contra a gripe não enfraquece o sistema imunológico.

 

6. Não há uma forma de diferenciar gripe de COVID-19

Mito. Além da vacinação, é importante lavar as mãos ou usar álcool em gel e continuar se testando para evitar a contaminação e propagação do vírus. "Especialmente nos meses de clima mais frio, quando as pessoas tendem a se reunir em espaços fechados, com ar seco, pode haver um aumento na disseminação de vírus respiratórios, como gripe (Influenza) e COVID-19″, explica o Dr. Oscar Guerra, diretor médico da Divisão de Diagnósticos Rápidos da Abbott para a América Latina.

 

Essas infecções compartilham sintomas similares — como tosse, coriza ou congestão nasal, febre, dor de garganta, fadiga e dor de cabeça —, é difícil um diagnóstico apenas considerando os sintomas, sem testagem.

 

Para facilitar o diagnóstico, existem opções de teste rápido no mercado, que permite aos profissionais de saúde diagnosticarem Influenza A ou B e COVID-19 em um único teste de swab, com resultados em até 15 minutos, e prescrever o tratamento adequado mais rapidamente.

 

Tratamento e cuidados ao contrair gripe

Ao contrair a gripe, é importante adotar alguns cuidados. "Caso você contraia o vírus Influenza e desenvolva a gripe, é fundamental manter-se hidratado, descansar e adotar uma alimentação saudável", afirma Patrícia Ruffo, nutricionista e gerente científica da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil. Isso porque a hidratação é uma parte importante da recuperação em um quadro de gripe, ajudando não só a amenizar os sintomas, mas também colabora para o corpo começar a se recuperar.

 

"Outro ponto muito importante é que se você começar a sentir sintomas parecidos com os da gripe, vá ao médico o mais rápido possível para fazer o teste. A medicação antiviral funciona melhor se administrada até 48 horas após o início dos sintomas. Portanto, fazer o teste mais cedo pode levar a melhores resultados", destaca o Dr. Oscar Guerra.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-mitos-comuns-sobre-a-vacina-da-gripe,f39d4b6975d3336d0358d01960a264e1dpq75s7k.html?utm_source=clipboard - Por Bruno Escudero - Foto: PeopleImages.com - Yuri A | Shutterstock / Portal EdiCase