sábado, 14 de maio de 2011

Alterações do sono têm forte impacto no desempenho cognitivo


Sono e envelhecimento

Alterações do sono que ocorrem durante um período de cinco anos na idade adulta afetam fortemente a função cognitiva na terceira idade.

Homens e mulheres que tiveram variações no seu tempo de sono, passando a dormir menos do que 6 e mais do que 8 horas por noite, estão sujeitos a um declínio cognitivo acelerado.

Os efeitos verificados são equivalentes a um período de 4 a 7 anos de envelhecimento.

Dormir mais e dormir menos

As pessoas que passaram a dormir um adicional de 7 a 8 horas por semana tiveram menor pontuação em cinco de seis testes de função cognitiva, com a única exceção sendo o teste de memória verbal de curto prazo.

As pessoas que tiveram uma redução de 6 a 8 horas de sono por semana tiveram uma menor pontuação em três dos seis testes cognitivos - raciocínio, vocabulário e estado cognitivo global.

"O principal resultado do nosso estudo é que mudanças adversas na duração do sono parecem estar associadas com uma piora na função cognitiva em idade mais avançada," afirma a Dra. Jane Ferrie, da Universidade College London, no Reino Unido.

Sono de homens e mulheres

Os pesquisadores também descobriram que, nas mulheres, um sono de 7 horas de duração por noite esteve associado com a maior pontuação para cada teste cognitivo, seguido de perto por seis horas de sono noturno.

Entre os homens, a função cognitiva foi igual para aqueles que relataram dormir 6, 7 ou 8 horas por noite - somente durações menores do que 6 horas ou maiores do que 8 horas parecem estar associadas com menores notas nos testes cognitivos.
Embora os participantes em sua maioria fossem trabalhadores de escritório, o grupo de estudo abrangeu um amplo leque socioeconômico, com uma diferença de 10 vezes no salário.

Os pesquisadores ajustaram os efeitos da educação e da posição ocupacional devido à sua conhecida associação com o desempenho cognitivo.

O nível socioeconômico não responde por todas as associações observadas, indicando ou uma associação direta entre as alterações no sono e a função cognitiva, ou a uma associação mediada ou confundida por outros fatores além da educação e da posição ocupacional.

Importância do sono

Segundo os autores, um sono adequado e de boa qualidade é fundamental para a fisiologia humana e o bem-estar.

A privação do sono e a sonolência têm efeitos adversos sobre o desempenho, os tempos de reação, e problemas de atenção e concentração.

Além disso, a duração do sono está associada com uma vasta gama de medidas de qualidade de vida, tais como o relacionamento social, a saúde mental e física, e a morte precoce.

Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quem definiu o tamanho das horas e dos minutos?


Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje. “Como usavam os sistemas numéricos duodecimal (baseado no número 12) e sexagesimal (baseado em 60), os babilônios dividiram a hora em 60 partes, ‘inventando’ o minuto”, explica o metrologista (especialista em sistemas de medida) Pedro Luiz Montini, do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP). “Dividindo o minuto em 60 partes, eles chegaram à definição do segundo, embora só tenha sido possível detectá-lo com precisão séculos depois”, completa.

UMA BREVE HISTÓRIA DO TEMPO

Grandes civilizações dividiram o tempo em unidades que usamos até hoje.

ANO

Em 46 a.C., o general romano Júlio César adaptou o calendário egípcio – de 3000 a.C. O modelo juliano dividiu o ano em 365 dias – equivalente ao ciclo solar conhecido à época – e 12 meses. Em 1582, o papa Gregório XIII corrigiu imprecisões e estabeleceu o modelo atual, o gregoriano.

MÊS

Babilônios, egípcios e antigos chineses dividiam o ano em dez períodos, nomeados de acordo com seus deuses. Os romanos foram os primeiros a dividir o ano em 12 partes. Os nomes do sétimo e do oitavo mês, porém, eram quinctillis e sextillis – julho e agosto surgiram depois, em homenagem a Júlio César e ao imperador César Augusto.

Em 8 d.C., o senado romano jogou um dia de fevereiro para agosto. É que o mês de César Augusto tinha um dia a menos do que o de Júlio César (julho).

SEMANA

A definição do ciclo de sete dias tem origem dupla. De um lado, os astrólogos de Alexandria, capital do Egito por volta de 300 a.C., organizaram os dias em grupos de sete para seguir a ordem dos sete planetas até então conhecidos. De outro lado, a tradição hebraica do Shabbath, que estabelece um dia de culto a cada sete, no qual os judeus descansavam.

Os sumérios já observavam o ciclo de sete dias – relacionado às fases da Lua – antes de egípcios e hebreus, porém sem formalizar o sistema.

DIA

Os babilônios precisavam medir o tempo em frações menores que o dia e a noite. Para isso, inventaram o primeiro relógio da humanidade, o relógio de sol. Ainda não dava para marcar as horas com precisão, mas a trajetória da sombra separava o dia em 12 partes. Com o mesmo raciocínio, dividiram a noite também.

HORA

A definição de horas, minutos e segundos era conhecida desde os babilônios, mas demorou até alguém medir o tempo com precisão. O relógio mecânico só surgiu no século 14 e atrasava 15 minutos por dia – um dia a cada três meses! Em 1656, com o relógio de pêndulo, o atraso diminuiu para um minuto por semana.

O segundo equivalia a 1/60 do minuto até 1967, quando o Sistema Internacional de Unidades definiu sua duração baseado na radiação do átomo de césio 133.

OUTRAS MEDIDAS

Com o avanço tecnológico, surgiu a necessidade de medir intervalos de tempo menores. É o caso do microssegundo (milionésima parte de um segundo), do femtossegundo (1 quatrilhão de vezes menor que um segundo) e do attossegundo (mil quatrilhão de vezes menor que um segundo), o menor tempo já medido por cientistas.

Membros da Revolução Francesa tentaram emplacar um sistema decimal para medir o tempo – a fim de uniformizá-lo com as medidas de distância.

CONTA OUTRA

Países orientais mantêm calendários bem diferentes do que os usados no Ocidente.

A Índia segue um calendário baseado no ciclo lunar, com o ano zero equivalente a 79 d.C. Para os chineses, o ano tem 354 dias e a medição do tempo é lunissolar, ou seja, considera o movimento da Terra em relação ao Sol e à Lua. Para não perder a sincronia com o ciclo solar, a cada oito anos mais 90 dias entram no calendário. O calendário dos judeus também é lunissolar. Os meses têm 29 ou 30 dias e, para compensar os dias perdidos em relação ao ciclo solar, acrescenta-se um 13º mês em alguns anos.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Sheyla Miranda

Como se forma o chulé?


O chulé - ou bromidrose - é uma espécie de pum emitido por bactérias que se alojam nos nossos pés. Depois de se alimentarem de pedacinhos de pele morta e do suor acumulados no pé, as bactérias eliminam compostos químicos como ácido isovalérico e metanotiol, que causam o fedor característico. O cheirinho dequeijo do chulé não é mera coincidência: bactérias que atacam alguns tipos de queijos também liberam o gás metanotiol. "O ambiente quente, úmido e escuro que envolve os pés de quem usa calçado fechado é ideal para a ação e proliferação de microorganismos nocivos, como fungos e bactérias. E isso vale para a maioria das doenças que se manifestam nos pés", diz a podóloga Lilia Cordeiro, da Associação Brasileira de Podólogos. Portanto, para prevenir o chulé, os melhores meios são: secar bem os pés depois do banho, revezar o uso de tênis e sapatos, calçar meias de algodão, manter o interior dos calçados limpos e andar com os pés ventilados. Além de evitar o chulé esses cuidados podem evitar outras enfermidades nojentas.

Pé na cova
Além das bactérias do chulé, outros microorganismos atacam nossos pés

BICHO GEOGRÁFICO

1. Parasitas como o Ancylostoma brasiliense desenvolvem-se dentro de cães e gatos. Os ovos do verme pegam carona nas fezes dos bichinhos para chegar ao solo e entrar em contato com o ser humano.

2. A larva perfura a camada mais superficial da pele, mas não consegue penetrar mais fundo para colocar seus ovos. Por isso, circula desordenadamente, deixando rastro e causando coceira.

3. Para acabar com o rolê, é preciso aplicar pomadas à base de tiabendazol, que envenenam a larva até a morte.

FRIEIRA

1. Fungos dermatófitos - que se alimentam de pele - como os do gênero Tricophyton e Epidermaphyton adoram ambientes úmidos, como saunas, piscinas e vestiários.

2. Os fungos caem de boca na queratina - substância que forma a pele - provocando rachaduras, descamação, coceira, amolecimento da pele e outras feridas que servem como porta de entrada para infecções bacterianas.

3. Para atacar os fungos, há antifúngicos em creme, pó e spray. Esses medicamentos enfraquecem as membranas das células do fungo, que acabam explodindo.

MICOSE DE UNHA

1. A contaminação é parecida com a da frieira. Mas, além dos dermatófitos presentes em saunas e piscinas, a contaminação pode acontecer em salões de beleza, por fungos alojados em alicates e tesouras mal higienizados.

2. A abundância de alimento - queratina - estimula os fungos a instalar-se por baixo da unha que, enfraquecida, descama, muda de cor e pode até cair.

3. Quando a ferida é inacessível a pomadas e cremes, o jeito é apelar para remédios antifúngicos de uso oral e tentar matar o fungo "por dentro".

OLHO-DE-PEIXE

1. O HPV, vírus causador do olho-de-peixe, entra no organismo através de feridas na pele. A transmissão pode ser indireta, por objetos infectados, ou por contato direto.

2. O vírus faz crescer uma verruga interna (da sola para dentro da pele). Isso é o olho-de-peixe. Vasinhos de sangue dentro da verruga alimentam o vírus e o "olho" cresce.

3. Para exterminar o HPV, a saída é cauterizar (queimar) a pele com produtos químicos ou raio laser, tostando o vírus junto com o tecido.

BICHO-DE-PÉ

1. O "bicho" é, na verdade, uma pulga que vive no solo de pastos e chiqueiros e, de tempos em tempos, procura um hospedeiro para colocar seus ovos.

2. A pulguinha grávida penetra a pele da vítima e alimenta-se de sangue enquanto desova. Ela passa cerca de dez dias por ali. Nesse período, põe de 150 a 200 ovos.

3. Depois de desovar, a pulga mãe morre. Para evitar infecções, o ideal é que ela seja retirada por completo com uma agulha esterilizada, antes de morrer.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Tiago Jokura

Saiba como escolher orquestra, coral e canções para embalar a cerimônia de casamento


Você ainda lembra daquela música que tocou na primeira vez que vocês se beijaram, conversaram ou viajaram juntos. Toda vez que a ouve, instantaneamente vem à cabeça a cena vivida, com direito a todos os detalhes, incluindo o toque, o gosto e até o cheiro que havia naquele momento? É inevitável. Música não é só som. É memória. É trilha sonora. Da vida e, claro, dos casais apaixonados. Assim, se ela marca um relacionamento, imagine então um casamento? Convenhamos, não dá para imaginar a entrada da noiva na igreja sem o som dos clarins triunfais ao fundo. A emoção da cerimônia matrimonial começa e termina pela música. Por isso, é fundamental acertar no repertório para cada momento do casamento e apostar em orquestras e corais de qualidade, com músicos profissionais. Só não vale esquecer da maquiagem a prova d' água.

Número de músicos

Ao contratar a empresa que fará a "trilha sonora" da cerimônia atente-se à quantidade de músicos que o casamento (e o bolso) comporta. Por isso, vale seguir as dicas de especialistas no assunto, como a maestrina Rita del Chiaro, diretora artística do Coral del Chiaro, que realizou o casamento de Scheila Mello e Xuxa (o nadador Fernando Scherer) e da ex-BBB Leka. "Nossa equipe conta com 60 músicos e oito maestros, e só trabalhamos com pacotes a partir de treze músicos para cerimônias em São Paulo. Mas a escolha do 'tamanho' do coral e da orquestra depende muito do tamanho e da acústica do local, da quantidade de convidados e das músicas escolhidas pelos noivos, já que algumas precisam de mais instrumentos e outras de mais vozes", ressalta.

Outro expert no assunto é o maestro Renato Misiuk, do Coral Allegro, que regeu a orquestra de casamentos de famosos, como Luciana Gimenez, Christian Fittipaldi e da atriz Thais Fersoza. "A primeira coisa a ser analisada é o local onde acontecerá a cerimônia. Não adianta colocar trinta músicos em uma capela, onde não haverá espaço suficiente, ou quatro em uma grande catedral. Também não usamos microfones, pois é uma prática que ilude os casais, afinal, dez vozes devem cantar como dez vozes, e não usar microfones para parecerem vinte. Coral com microfones individuais parecem bandas de baile e perdem em credibilidade artística e visual", alerta.

Além da quantidade de músicos, a qualidade da apresentação da orquestra segue a máxima 'a união faz a força'. "Os elementos de uma boa orquestra e coral incluem harmonia entre articulação, pontuação, distribuição equitativa de 'nuances', fraseado, afinação, estilo, timbre vocal, consciência do canto em conjunto e musicalidade de cada componente", enfatiza o maestro Silvio Baccarelli, do Baccarelli Coral & Orquestra.

Instrumentos (e vozes) para emocionar

Violinos, clarins, trompetes, sax, flauta, percussão e campanas são alguns dos instrumentos que podem ser utilizados na escolha das músicas idealizadas. "Cada um tem sua função dentro da orquestra, mas os mais pedidos são violinos e trompetes com clarins, por terem forte efeito visual. Além disso, há a opção de usar só instrumentos, o que ocorre principalmente em cerimônias diurnas ou dentro do ambiente da festa, como em buffets. A música apenas instrumental proporciona um efeito sonoro mais 'clean' e possibilita adaptar músicas modernas sem perder a elegância ou ferir o contexto do ambiente religioso. Já em cerimônias com orquestra e coral juntos, o efeito do som é mais imponente e vibrante. As vozes dos cantores, tenores e sopranos adicionadas à orquestra são perfeitas para enlaces em igrejas e templos religiosos, onde há ainda, o “plus” dos sinos e clarins", explica Rita del Chiaro.

Já o maestro Renato Misiuk, do Coral Allegro, composto por uma equipe de 250 profissionais, avalia os principais instrumentos de uma orquestra. "A harpa é um instrumento lindo, mas não muito apropriado para alguns locais. Já o piano ou órgão é o coração do grupo, e a base de tudo. O 'volume' dele deve estar sempre igualado, para não haver diferença de emoção entre os pianos considerados 'fortes' ou 'leves'. A entrada da noiva e a benção ou comunhão precisam ter a mesma intensidade de som. Outro ponto importante é que cada integrante da orquestra deve exercer apenas uma função. Não existe, por exemplo, pianista que canta e ainda cuida da organização do cortejo na porta da igreja", enfatiza.

Detalhes e cuidados que fazem a diferença

Antes de escolher a orquestra vá assistir a uma apresentação deles ao vivo, e repare na qualidade do som, dos cantores, dos instrumentos, do traje e até da pontualidade dos integrantes. Depois de escolhida a orquestra, contrate a empresa com pelo menos seis meses de antecedência ao casamento ou um ano antes, se a cerimônia for num sábado, o dia mais concorrido na agenda. Já a escolha do repertório deve estar pronta três meses antes do grande dia, para que os músicos ensaiem e preparem os arranjos em tempo hábil. O ideal é escolher mais de uma música para cada momento, afinal, imprevistos podem acontecer.

Verifique também se a orquestra já tocou no local escolhido. Em caso negativo, peça para que façam um teste de som antes do grande dia, para evitar surpresas desagradáveis. Verifique se o local tem toda a aparelhagem de som necessária, o que pode não acontecer em sítios ou buffets. Nesse caso, veja se este item está incluso no orçamento da orquestra. Se a cerimônia for na igreja, que costumam ter normas mais rígidas, informe-se sobre possíveis restrições a determinados estilos musicais e quanto à quantidade de entradas permitidas durante a cerimônia.

O local na igreja destinado à orquestra costuma variar bastante - pode ser um mezanino, uma saleta ou na lateral do altar. Por isso, tenha certeza de que a quantidade de músicos escolhidos cabe no espaço. E, tudo bem que nada supera a tensão dos noivos no dia do casamento, mas os convidados também ficam ansiosos esperando pelo início da cerimônia. Para distraí-los antes do início dos cortejos, selecione músicas suaves e em baixo volume. Mas nada de silêncio.

Fonte: UOL - MILENE SPINELLI

Aulas de educação física melhoram rendimento escolar

Para o corpo e para a mente

Diminuir as atividades físicas e recreativas para que os estudantes fiquem mais tempo na sala de aula, em vez de melhorar as notas, tem um impacto negativo sobre o aprendizado.

A revelação foi feita durante a reunião anual das Sociedades Acadêmicas Pediátricas, que está se realizando em Denver, nos Estados Unidos.

O estudo reforça as evidências de que as atividades físicas são benéficas não apenas para o corpo, mas também para a mente.

Atividades físicas criativas

Kathryn King e Carly Scahill, pediatras do Hospital Infantil da Universidade da Carolina do Norte, testaram um programa de atividades físicas entre crianças do primeiro ao sexto ano, todas apresentando notas abaixo da média.

Antes do programa, as crianças tinham uma única sessão de atividades físicas de 40 minutos, uma vez por semana. As aulas de educação física foram estendidas para toda a semana - 40 minutos por dia, cinco dias por semana.

Mas não se trata apenas de correr, saltar ou fazer polichinelos. O programa envolve atividade de treinamento de movimentos, como traçar formatos no chão com giz ou dar nomes às cores de cada degrau enquanto saltam para baixo ou para cima por uma escada colorida.

Crianças maiores também participaram de exercícios monitorados em aparelhos, como uma esteira que mostrava noções de geografia enquanto a criança corria ou uma parede de alpinismo cujos números vão mudando conforme a criança ascende na escalada.

Mente sã em corpo são

As pesquisadoras compararam as notas dos estudantes em testes padronizados antes e depois do programa de atividades físicas.

Os resultados mostraram que o tempo investido nas atividades físicas e lúdicas tem bom retorno.

O percentual de estudantes que atingiu a nota mínima passou de 55% antes, para 68,5% depois da participação no programa.

Fonte: Diário da Saúde