quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Como controlar a vontade de comer doces?


Sabe aquela vontade incontrolável de comer doces? Quase todo mundo já passou por essa experiência, mas, quando ela é muito frequente, pode caracterizar um vício, chamado cientificamente de craving. Geralmente, o problema é motivado por mudanças hormonais e alimentares, e atinge, em sua maioria, mulheres.

Segundo a nutricionista funcional Luciana Harfenist, as “dietas da moda”, as muito restritivas e com baixa contagem de calorias afetam a produção de vários neuroreguladores, provocando a vontade de comer doce. Outros fatores como a deficiência em vitaminas, dieta rica em alimentos de alto índice glicêmico e jejum prolongado também desregulam o controle da ansiedade e podem desencadear o desejo.

O tratamento do problema consiste em uma reprogramação alimentar; avaliação da dieta, dos níveis de serotonina e dos nutrientes em baixa; reposição através de suplementos individualizados e, em muitos casos, acompanhamento psicológico.

Confira dicas para controlar a vontade de comer doces:

• Comer de três em três horas, pois ficar em jejum prolongado pode desregular a área do controle da saciedade no cérebro;
• Beber dois litros de água por dia;
• Praticar exercícios regularmente;
• Investir em atividades prazerosas, como passeios, aulas de dança, canto e artes;
• Dar atenção especial à dieta, procurando consumir diariamente alimentos ricos em fibras e vitaminas, especialmente B12, cálcio, ácido fólico, magnésio, triptofano e ômega-3;
• Em casos mais extremos, é recomendado o acompanhamento do um profissional de psicologia.

Fonte: Blog de Boa Saúde – por Natália Barbosa

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Jovens do mundo todo estão fazendo mais sexo desprotegido


Segundo um novo estudo, por todo mundo, os jovens estão fazendo mais sexo desprotegido e sabendo menos sobre as opções de contracepção eficazes.

Um estudo preparado para o Dia Mundial da Contracepção (DMC) informou que o número de jovens tendo relações sexuais sem proteção com um novo parceiro aumentou 111% na França, 39% nos EUA e 19% na Grã-Bretanha nos últimos três anos.

“Não importa onde você esteja no mundo, existem barreiras que impedem os adolescentes de receber informações confiáveis sobre sexo e contracepção, que é provavelmente o motivo de mitos e equívocos permanecerem tão difundidos ainda hoje”, disse um membro da força-tarefa do DMC, Denise Keller.

“Quando os jovens têm acesso a informações e serviços de contracepção, eles podem fazer escolhas que afetam cada aspecto de suas vidas, e é por isso que é tão importante que as informações precisas e imparciais estejam facilmente disponíveis para os jovens”, completou.

A pesquisa, encomendada pela empresa farmacêutica Bayer e endossada por 11 organizações não governamentais, questionou mais de 6.000 jovens em 26 países, incluindo Chile, Polônia e China, sobre as suas atitudes em relação ao sexo e contracepção.

Na Europa, apenas metade dos entrevistados disse receber educação sexual na escola, em comparação com três quartos de toda a América Latina, Ásia Pacífica e EUA. Muitos entrevistados também disseram que sentiam vergonha de perguntar a um profissional de saúde sobre contracepção.

“O que os jovens estão nos dizendo é que eles não estão recebendo educação sexual suficiente, ou o tipo errado de informações sobre sexo e sexualidade”, afirmou Jennifer Woodside, da Federação Internacional de Paternidade Planejada.

Mais de um terço dos entrevistados no Egito acreditam que tomar banho depois das relações sexuais evita a gravidez, e mais de um quarto das pessoas na Tailândia e na Índia acreditam que ter relações sexuais durante a menstruação é uma forma eficaz de contracepção.

No entanto, Woodside diz que o fato de que muitos jovens se envolvem em relações sexuais desprotegidas e a prevalência de mitos prejudiciais não deve vir como uma surpresa.

“Os resultados mostram que muitos jovens ou não têm bom conhecimento sobre saúde sexual, ou não se sentem com poder suficiente para pedir a contracepção, ou não aprenderam as habilidades para negociar o uso de contraceptivos com seus parceiros para se proteger de gravidezes indesejadas ou doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)”, disse ela.

“Mas como os jovens podem tomar decisões que são direitos deles e para protegê-los de gravidezes indesejadas e das DSTs, se nós não os capacitarmos a adquirir as habilidades que eles precisam para fazer essas escolhas?”, argumentou.[MSN]

Fonte: http://hypescience.com/jovens-do-mundo-todo-estao-fazendo-mais-sexo-desprotegido/ - Por Natasha Romanzoti

Atividades físicas diminuem comportamento agressivo de crianças


Sabemos que a educação física melhora a coordenação das crianças, promove a sociabilidade e as encoraja a um estilo de vida saudável. Praticar esportes também é benéfico para o desenvolvimento cognitivo, emocional e comportamental das crianças.

Agora, uma nova pesquisa comprovou que, além disso, os sentimentos de agressividade diminuem com a prática de atividades físicas e promovem um maior autocontrole e disciplina.

A pesquisa, realizado em Tel Aviv, Israel, acompanhou 649 crianças de baixo nível socioeconômico que participaram de um programa contínuo com variados esportes. O resultado foi positivo, pois a agressividade das crianças que participaram do projeto diminuiu, em geral.

25 escolas participaram do estudo, que durou 24 semanas. Metade das crianças não tinha nenhuma ligação com esportes e a outra metade praticava atividades físicas cinco horas por semana. Os resultados das crianças que praticaram esportes demonstraram uma melhora nas características relacionadas com o autocontrole, auto-observação e capacidade de resolver problemas – o que levou a uma diminuição na incidência de agressão.

A prática de esportes é mais eficaz do que terapias verbais, pois estas incentivam as crianças a controlarem o seu comportamento, mas não reduz emoções negativas. O esporte, entretanto, consegue fazer as crianças reduzirem esses sentimentos.

A pesquisa demonstrou que resposta dos esportes na vida das meninas foi mais fraca se comparado aos seus colegas do sexo masculino. Estatisticamente, a mudança no comportamento delas foi menor. Uma das explicações é que, frequentemente, as meninas não sofrem do mesmo nível de agressividade dos meninos e algumas são menos propensas a apresentarem paixão pelo esporte.

O importante é que as crianças sejam introduzidas em atividades que elas gostam de fazer. Encontrar algo que as motiva faz com que elas se sintam fortemente ligadas a algo e diminui a probabilidade de terem problemas comportamentais.[ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/atividades-fisicas-diminuem-comportamento-agressivo-de-criancas/ - Por Stephanie D’Ornelas

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O que nossas bocas dizem sobre nós?


Algumas vezes, um palestrante ou uma pessoa que vai falar na frente de muitas outras parece tranquila. Mas, quando realmente vai falar, é um desastre. Uma palavra errada ou uma simples gaguejada faz com que os mais atentos percebam que por dentro a pessoa está pelo menos com um pingo de nervosismo.

O que sai de nossa boca mostra não só como estamos nos sentindo, mas também quem somos. Quando falamos, tendemos a pensar nas palavras que queremos transmitir às pessoas, mas inevitavelmente damos informações sobre como somos, como queremos parecer ser, nossas origens, aspirações, emoções, idade e saúde.

Em um evento dedicado a bocas chamado “Get mouthy”, em Londres, a neurologista Sophie Scott apresentou experiências que fez com ressonâncias magnéticas. No estudo, a maior parte de atores e cantores analisados tinha um atributo específico: uma grande cabeça. Amy Winehouse, por exemplo, tinha um rosto enorme. Pessoas com essa característica têm mais espaço para gerar sons mais precisos a partir da boca.

Mas a maneira como falamos não tem relação apenas com o tamanho de nossa cabeça ou a estrutura de nosso cérebro – as pressões culturais moldam nossa maneira de nos comunicar. Em vários países do Oriente, por exemplo, as mulheres tendem a falar mais baixo, enquanto em países em que as mulheres têm que competir com homens no trabalho, elas falam em um tom mais alto.

Tentamos adaptar a nossa fala a grupos específicos para sermos aceitos. Pistas orais, como um sotaque específico, podem fazer com que pessoas determinem quem faz parte, ou não, de um determinado grupo.

E quando falamos em boca e em comportamento social, logo vem à mente algo que adoramos fazer com nossos lábios: beijar. O beijo é algo fascinante. Afinal, essa é uma prática anti-higiênica, mas é difícil encontrar quem não goste de trocar saliva com outra pessoa.

A boca é um elemento rico de nosso corpo para a ciência. Além de ter diversos conteúdos que podemos tratar sobre ela, é algo divertido de analisar. Algumas pessoas conseguem cantar maravilhosamente, outras imitam sons de animais com perfeição. A boca é muito além do que vemos no espelho, e revela mais sobre nós do que podemos imaginar.

Fonte: [NewScientist] - Por Stephanie D’Ornelas

domingo, 30 de outubro de 2011

Idosos usam seus cérebros com mais eficiência do que jovens


Teorias científicas e crenças populares sugerem que nosso cérebro se deteriora com a idade, tornando-se menos capaz de tomar decisões fundamentadas. Mas, na verdade, a velhice pode ser sinônimo de sabedoria.

Cientistas provaram que as pessoas com mais de 55 anos usam seus cérebros com muito mais eficiência do que as pessoas mais jovens.

Pesquisadores do Canadá descobriram que anos de experiência de vida faz com que cérebros mais velhos sejam tão eficazes quando se trata de tomada de decisão quanto o de seus colegas mais jovens.

As pessoas mais velhas se incomodam menos com cometer um erro, e usam seus cérebros de forma mais seletiva do que as mentes mais jovens, apenas envolvendo certas partes no momento preciso em que são necessárias.

Os cientistas do Instituto de Geriatria da Universidade de Montreal estudaram 24 jovens com idades entre 18 e 35 anos, ao lado de um grupo de 10 idosos com idades entre 55 a 75 anos.
Os participantes completaram uma série de tarefas cada vez mais difíceis, enquanto os pesquisadores monitoravam sua atividade cerebral.

Os resultados de exames de neuroimagem mostraram que os cérebros jovens e idosos reagiam de maneira muito diferente quando ouviam que tinha cometido um erro em um exercício.

Enquanto os jogadores mais jovens instantaneamente ativavam diversas áreas de seus cérebros, os participantes mais velhos “lutavam” contra o erro e mantinham as partes relevantes do seu cérebro dormentes até a próxima tarefa.

O autor do estudo, Oury Monchi, disse que o experimento foi uma prova de que a sabedoria vem com a idade. “Quando se trata de determinadas tarefas, os cérebros de adultos mais velhos podem ter o mesmo desempenho que os de mais jovens”, acrescentou.

Ele disse que as descobertas se assemelham ao conto da lebre e da tartaruga, a fábula em que o concorrente mais lento, mas mais cauteloso, ganha a corrida. “Já se sabia que o envelhecimento não é necessariamente associado a uma perda significativa na função cognitiva. Quanto mais velho, mais experiência tem o cérebro, que sabe que nada se ganha com pressa”, argumentou Monchi.[Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/idosos-usam-seus-cerebros-com-mais-eficiencia-do-que-jovens/ - Por Natasha Romanzoti