Felicidade é a maior busca humana. Todos nós
experimentamos picos emocionais ao longo de nossas vidas – com uma promoção no
trabalho, no dia do nosso casamento, com o nascimento de um filho etc. Mas
esses momentos produzem sentimentos temporários de euforia, e especialistas
dizem que não são suficientes para alcançar a verdadeira felicidade.
A felicidade não é apenas um estado emocional.
Décadas de pesquisa provam que é algo muito mais profundo. Na verdade, a
ciência mostra que as pessoas felizes vivem vidas
mais longas e saudáveis.
A boa notícia é que possível ser feliz tomando
pequenas atitudes, independentemente do nosso meio ambiente ou genética.
Confira sete maneiras de aumentar felicidade e sua
satisfação com a vida:
Seja positivo
Um estudo da Universidade de Harvard (EUA) descobriu
que os
otimistas não só são mais felizes, como são 50% menos propensos a ter
doença cardíaca, um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.
A conclusão é que manter uma perspectiva positiva oferece
proteção contra doenças cardiovasculares. Já os pessimistas têm níveis
mais baixos de felicidade em comparação com os otimistas e têm três vezes mais
chances de desenvolver problemas de saúde à medida que envelhecem.
Aprenda com as pessoas que já são felizes
A Dinamarca
vira e mexe ganha o primeiro lugar em qualquer índice que mede o bem-estar e a
felicidade dos países de todo o mundo. O que faz dessa a nação a mais
feliz do mundo?
Claro, coisas como a expectativa de vida, produto
interno bruto e baixa corrupção ajudam – e muito. Mas o nível geral de
felicidade na Dinamarca tem mais a ver com a generosidade que é comum entre os
cidadãos, a liberdade que eles têm para fazer escolhas de vida e um sistema de
apoio social forte, de acordo com a Organização das Nações Unidas.
Trabalhe menos
Os dinamarqueses parecem ter um grande equilíbrio
entre vida e trabalho, o que aumenta seu nível de felicidade. Simplificando:
eles não trabalham em excesso. Na verdade, a semana de trabalho média na
Dinamarca é de 33 horas – apenas 2% dos dinamarqueses trabalham mais de 40
horas por semana.
Quase 80% das mães na Dinamarca voltam ao trabalho
depois de ter um filho, mas equilibram o seu tempo livre entre a família,
amigos e programas na sua comunidade.
Concentre-se em experiências
Dinamarqueses também dão menos atenção a
dispositivos eletrônicos e coisas, e
mais atenção para a construção de memórias. Estudos mostram que pessoas que
se concentram em experiências ao invés de se focar em “ter coisas” têm níveis
mais elevados de satisfação, mesmo muito tempo depois que a experiência passou.
Comprar muitas vezes leva a dívidas, para não
mencionar o tempo e o estresse associado com a manutenção de todos os
dispositivos, carros, propriedades, roupas, etc.
Os pesquisadores dizem que quando as pessoas se
concentram em experiências, elas sentem uma maior sensação de vitalidade ou “de
estar vivo” tanto durante o momento quanto depois.
As experiências também unem mais as pessoas, o que
pode contribuir para a sua felicidade.
Construa uma rede social
Ao simplesmente ser social, você
poderia viver mais tempo. A pesquisa mostra que um sistema de apoio social
forte pode aumentar nossa expectativa de vida.
Os telômeros são as pequenas tampas em nossos
cromossomos do DNA que indicam a nossa idade celular. De acordo com
especialistas, não ter amigos pode ser igual a telômeros mais curtos e, por sua
vez, uma vida mais curta.
Outros estudos mostraram que a solidão leva a
maiores taxas de depressão, problemas de saúde e estresse. Ou seja, vale a
pena ter pelo menos um
amigo próximo para aumentar seu nível de felicidade e saúde.
Trabalho voluntário
Pessoas que se voluntariam são mais felizes,
concluíram dezenas de estudos. A ONU credita o voluntariado como uma das razões
para a Dinamarca ser o país mais feliz do mundo – 43% dos dinamarqueses
regularmente doam seu tempo para boas ações em sua comunidade.
A alegria de ajudar os outros começa cedo. Um estudo
de 2012 descobriu que crianças preferem dar do que receber. Os pesquisadores
deram a dois grupos de crianças lanches e, em seguida, pediram que um dos
grupos oferecesse esses lanches a outras pessoas. As crianças que entregaram os
seus lanches mostraram maior felicidade sobre a partilha de seus bens, o que
sugere que o ato de sacrifício pessoal é emocionalmente gratificante.
O sacrifício não tem que ser grande – pesquisas já
sugeriram que doar tão pouco quanto US$ 5 gera benefícios emocionais.
Realizar atos de bondade, se voluntariar e doar dinheiro aumentam a felicidade, melhorando o seu senso de comunidade, propósito e autoimagem.
Realizar atos de bondade, se voluntariar e doar dinheiro aumentam a felicidade, melhorando o seu senso de comunidade, propósito e autoimagem.
Comece a rir
Estudos mostram que rir não apenas sinaliza
felicidade, mas sim a produz. Quando rimos, nossos hormônios do estresse
diminuem e nossas endorfinas aumentam. Endorfinas são as mesmas substâncias
químicas que o cérebro associa com aquele “impulso” que as pessoas recebem do
exercício físico.
Rir também faz bem para o coração. Um estudo
descobriu que apenas 8% dos pacientes cardíacos que riram diariamente tiveram
um segundo ataque cardíaco dentro de um ano, em comparação com 42% dos que não
riram.
Estudos ainda mostram que nosso corpo não consegue
diferenciar entre o riso falso e o real – as pessoas recebem benefícios de
saúde de qualquer maneira. Sendo assim, você pode forçar-se a rir mais, pelo
menos um pouco todos os dias, até que você tenha verdadeiros motivos para
sorrir. [CNN]
Fonte: http://hypescience.com/aumentar-felicidade/
- Autor: Natasha Romanzoti
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