Uma maneira simples e agradável de manter a saúde da cabeça e do coração: segundo um novo estudo, a alegria no cotidiano faz bem e diminui os riscos de doenças cardíacas.
Participantes do estudo deram notas em um escala de 1 (muito insatisfeito) a 7 (muito satisfeito) para o nível de satisfação que sentiam com seu emprego, família, vida sexual e com eles mesmos. Os pesquisadores relacionaram esses elementos com os riscos de problemas de coração que as pessoas apresentaram, e chegaram ao resultado de que quanto maior a satisfação com a vida, menor o risco de problemas cardíacos.
Os pesquisadores acompanharam 8 mil servidores do governo britânico que participaram do estudo por seis anos, analisando os registros dos participantes para mortes relacionadas com o problemas no coração, ataques cardíacos não fatais, angina ou dor no peito.
Maiores níveis de satisfação com a vida foram associados com 13% de redução de risco de doenças cardíacas. Mesmo quando os pesquisadores levaram em consideração outros fatores de risco, como pressão arterial alta e índice de massa corporal (IMC) os resultados se mantiveram.
Estados psicológicos positivos podem ser relevantes para indivíduos com alto risco de problemas cardíacos. A satisfação com o emprego, família, sexo e com a auto-estima é uma importante forma de proteger o coração.
Se sentir satisfeito com a vida nem sempre é fácil, mas com esforço para não se estressar com os problemas e levando tudo de maneira mais light, podemos ter uma melhoria na qualidade de vida.[LiveScience]
Fonte: http://hypescience.com/satisfacao-faz-bem-pro-coracao-mesmo/ - Stephanie D’Ornelas
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terça-feira, 24 de julho de 2012
sábado, 3 de setembro de 2011
Casamento é bom para o coração. Principalmente das mulheres.
Vida feliz e longa
Dar ao seu coração uma esposa ou um marido compreensivos pode ser uma excelente forma de mantê-lo bem e saudável.
Pessoas felizes no casamento, e que passaram por uma cirurgia de ponte de safena, têm mais de três vezes mais chances de estarem vivas 15 anos depois da cirurgia do que os solteiros nas mesmas condições ou aqueles em casamentos infelizes.
A descoberta, feita por médicos da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, foi publicada no último exemplar da revista médica American Psychological Association.
"Há algo em um bom relacionamento que ajuda as pessoas a se manterem vivas," diz a Dra. Kathleen King, coordenadora da pesquisa.
Na verdade, o efeito da satisfação conjugal é "tão importante para a sobrevivência após a cirurgia de ponte de safena quanto os fatores de risco mais tradicionais, como o uso do tabaco, obesidade e pressão alta," complementa o Dr. Harry Reis, coautor do estudo.
Melhor para o coração feminino
Mas as diferenças e os benefícios do casamento não são os mesmos para homens e mulheres.
Para os homens, o casamento em geral está ligado a taxas mais elevadas de sobrevivência e, quanto mais satisfatório o casamento, maior a taxa de sobrevivência.
Para as mulheres, a qualidade da relação é ainda mais importante. Enquanto casamentos infelizes praticamente não fornecem nenhum bônus de sobrevivência para as mulheres, uniões satisfatórias aumentam a taxa de sobrevivência de uma mulher em quase quatro vezes, segundo o estudo.
"As mulheres precisam se sentir satisfeitas em seus relacionamentos para colher um dividendo de saúde," explica Reis. "Mas a recompensa para a felicidade conjugal é ainda maior para as mulheres do que para os homens."
Alguns estudos sugerem que o casamento não é benéfico para as mulheres, comenta Reis. Mas levando em conta o nível de satisfação, esta pesquisa oferece uma visão mais sutil. "Um bom casamento afeta você interiormente, seja você homem ou mulher," diz ele.
Mais tempo de vida
Quinze anos após a cirurgia, 83% das esposas felizes ainda estavam vivas, contra 28% das mulheres em casamentos infelizes e 27 por cento das mulheres solteiras.
A taxa de sobrevivência para os maridos contentes com o casamento também foi de 83%, mas mesmo os não-tão-felizes no casamento se saíram bem.
Homens em casamentos menos do que satisfatórios desfrutaram de uma taxa de sobrevivência de 60%, significativamente melhor do que a taxa de 36% para os homens solteiros.
Casais compreensivos
Mas os cientistas mostram-se céticos de que esses dados possam alterar o comportamento das pessoas depois de uma cirurgia de ponte de safena: "Os dados mostram que muitas pessoas voltam ao mesmo estilo de vida que tinham antes [da cirurgia]."
Mas a Dra. King diz que este estudo destaca a importância dos relacionamentos, tanto para homens quanto para mulheres.
"Cônjuges compreensivos são mais propensos a incentivar comportamentos saudáveis, como aumentar os exercícios ou parar de fumar, que são essenciais para a sobrevivência a longo prazo após as doenças cardíacas," afirma ela.
Fonte: Diário da Saúde
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