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sábado, 7 de julho de 2018

9 descobertas feitas por acaso que mudaram o mundo


Nós costumamos acreditar que por trás de todas as invenções e descobertas científicas há um trabalho árduo e objetivo – e, na maioria das vezes, é isso mesmo que acontece. Mas, durante o processo de pesquisa, algumas descobertas paralelas e totalmente sem querer acabam acontecendo. E o acaso, muitas vezes, nos dá coisas muito úteis, às vezes até mais úteis do que aquelas que estávamos buscando.

Muitos dos dispositivos que usamos no dia a dia foram inventados completamente por engano. Abaixo, estão nove das invenções mais importantes e úteis que foram descobertas ou inventadas por acaso.

9. Raios X
Em 8 de novembro de 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen estava trabalhando em seu laboratório com testes de raios catódicos quando viu um brilho estranho em uma tela que havia sido tratada anteriormente com produtos químicos. Wilhelm foi a primeira pessoa na história a observar os raios X, ondas de energia eletromagnética similares à luz, mas que correm em comprimentos de onda cerca de 1.000 vezes menores. Isso permite que elas passem por substâncias moles como pele e músculo, mas não por aquelas mais duras, como ossos ou metais.
Os raios-X revolucionaram a medicina diagnóstica, proporcionando aos médicos um meio não intrusivo de enxergar dentro do corpo humano. Essa importante ferramenta de diagnóstico se tornou manchete em todo o mundo quando foi usada no campo de batalha durante a Guerra dos Bálcãs, que aconteceu entre 1912 e 1913, para localizar balas e diagnosticar membros quebrados.
Infelizmente, demorou para que os cientistas descobrissem as qualidades nocivas desses raios mágicos. Acreditava-se que os raios X passavam pelo corpo humano inofensivamente, assim como a luz, mas depois de vários anos, relatos de danos estranhos na pele e queimaduras começaram a se acumular. Em 1904, Clarence Dally, um cientista que trabalhava com raios-X para Thomas Edison, morreu de câncer de pele devido à superexposição aos raios. Isso fez com que alguns cientistas que trabalhavam no campo passassem a ser mais cuidadosos, mas demoraria algumas décadas até que os efeitos nocivos da radiação fossem completamente esclarecidos.
Por exemplo, a partir de 1930, as lojas de calçados nos Estados Unidos usavam fluoroscópios para atrair as pessoas. As máquinas encantavam os clientes, permitindo que eles vissem os ossos de seus pés. Somente na década de 1950 que o perigo disso foi percebido, e eles foram proibidos de uso completamente. Hoje, os raios X ainda são amplamente utilizados nos campos da medicina, segurança e análise de materiais.

8. Gás do riso (óxido nitroso)
Em 1799, Humphry Davy, um jovem inventor e químico inglês, decidiu usar a si mesmo como cobaia para descobrir os efeitos da inalação de gases produzidos artificialmente. Junto com um assistente, ele descobriu que os cristais de nitrato de amônio tratados termicamente produziam um gás que eles podiam coletar em sacos especiais de seda tratados com óleo. Eles então poderiam passar o gás através dos vapores de água, o que o purificaria.
Depois de prender um bocal improvisado, Humphry inalou uma bolsa de gás. Ele havia acabado de descobrir o óxido nitroso, ou gás do riso. Humphry relatou que sentiu “tontura, suas bochechas coradas, prazer intenso e uma emoção sublime ligada a ideias muito vivas”. Em pouco tempo, depois de começar a fazer experimentos com o gás, ele estava o inalando longe do laboratório, té mesmo depois de consumir álcool quando estava em casa.
Davy passou então a permitir que seus pacientes e colegas experimentassem o gás, contanto que eles também registrassem suas experiências para a ciência. Humphry foi tão longe a ponto de construir uma caixa hermética em que os sujeitos entrariam e respirariam puro óxido nitroso. Em 1800, Davy escreveu Researches, Chemical and Philosophical, 80 páginas muito divertidas sobre suas experiências enquanto experimentava o gás do riso.

7. Sacarina
A sacarina foi um dos primeiros adoçantes artificiais a substituir de forma barata o açúcar, e foi descoberta completamente por acidente. O professor Ira Remsen dirigia um pequeno laboratório na Universidade John Hopkins, nos EUA. Em algum momento no final de 1878 ou início de 1879, uma firma de importação, a H.W. Perot, entrou em contato com ele para pedir seu laboratório emprestado. A firma queria que Constantin Fahlberg, um especialista em doces, usasse o laboratório de Remsen para testar a pureza de um carregamento deles.
Depois de concluir com sucesso os testes, Fahlberg continuou trabalhando para o professor em vários projetos. Um dia, enquanto jantava, Fahlberg descobriu que seu pão estava excepcionalmente doce e decidiu descobrir por quê. Depois de deduzir que o pão não tinha sido adoçado pelo padeiro, ele supôs que deveria ter algum produto químico em suas mãos enquanto trabalhava no laboratório, e que a substância havia sido transferida para seu alimento, fazendo com que ele ficasse doce. Como não sentiu reações adversas a esse químico desconhecido, decidiu descobrir o que era.
Fahlberg não conseguia se lembrar exatamente de qual substância ele levara para casa em suas mãos, então ele testou todos os produtos químicos que ele tinha em sua estação de trabalho no dia anterior e descobriu que tinha enchido um béquer com cloreto de fósforo, amônia e ácido sulfobenzóico, que, por sua vez, criava sulfimida benzóica, um composto que ele conhecia, mas que nunca teve nenhum motivo para comer. Ele descobriu a sacarina, um produto que se tornaria extremamente popular devido à escassez de açúcar durante a Primeira Guerra Mundial.

6. Fogos de artifício
Uma das descobertas acidentais mais antigas foi feita cerca de 2.000 anos atrás, na China. Ela aconteceu quando um cozinheiro misturou enxofre, salitre (nitrato de potássio, um produto parecido com o sal de cozinha) e carvão em fogo. Não se sabe onde o cozinheiro estava tentando chegar, mas ele acabou fazendo uma descoberta que seria conhecida em todo o mundo. Os antigos chineses o chamavam de “fogo químico” e rapidamente aprenderam que quando comprimiam a mistura, geralmente em pedaços de bambu, ela explodia. Através da experimentação, eles descobriram que podiam produzir impulso que faria o bambu voar pelo ar, em vez de explodir instantaneamente no chão, e assim nasceram os fogos de artifício.
Os novos artefatos tornaram-se muito comuns e passaram a ser usados ​​durante eventos importantes, como casamentos e funerais, em todo o país. Os chineses acreditavam que o barulho dos fogos de artifício mantinham os maus espíritos longe da cerimônia.
Historiadores dizem que Marco Polo levou os fogos de artifício da China para o Oriente Médio. De lá, eles chegaram à Europa. Embora os fogos de artifício tenham chegado primeiro à Inglaterra, foram os italianos que transformaram a sua fabricação, com o uso de várias cores e formas.

5. Fornos de microondas
O microondas se tornou um ítem quase tão importante nas nossas cozinhas quanto uma geladeira ou um fogão. A praticidade e rapidez dos fornos microondas combinam perfeitamente com o estilo de vida veloz da sociedade nas últimas décadas. É bastante curioso pensar que esta, uma das máquinas mais úteis já inventadas na história, foi descoberta por acaso.
Em 1946, um engenheiro que trabalhava para a Raytheon, um conglomerado norte-americano que atua na área de armamentos e equipamentos eletrônicos para uso militar e comercial, chamado Percy Spencer estava trabalhando com um magnetron, o principal componente de um sistema de radar, quando descobriu que uma barra de chocolate que ele carregava no bolso da camisa tinha derretido enquanto ele estava perto do dispositivo. Isso despertou seu interesse. Seu próximo passo foi colocar um ovo no caminho dos raios do magnetron, que obviamente explodiu em sua cara. Então ele teve a ideia de colocar alguns grãos de milho em um prato e fez com que eles pulassem como pipoca por todo o laboratório. O resto, como dizem, é história.

4. Impermeabilizante de tecidos
Uma jovem química chamada Patsy Sherman aceitou o desafio de criar produtos úteis usando produtos fluoroquímicos quando foi contratada pelo grupo de tecnologia 3M em 1952. Sherman recebeu a tarefa de criar um material semelhante a borracha que resistisse ao combustível de aviação e, como acontece muitas vezes, descobriu algo totalmente diferente.
Tudo aconteceu por causa de um acidente. Uma das assistentes de Sherman derramou um composto experimental em seus novos tênis. Ela estava realmente irritada pelo fato de não conseguir tirar o composto deles, independentemente de que tipo de solvente ela tentasse. A tenacidade do produto experimental intrigou Sherman, então ela juntou forças com Sam Smith, outro químico da 3M, em um esforço para desenvolver um agente de impermeabilização fluoroquímico útil e barato para roupas, algo inimaginável na época.
Depois de alguns anos refinando seu composto, a equipe de Sherman e Smith revelou seu novo produto para o mundo e, em 1956, a marca “Scotchgard” nasceu. Sem querer, a 3M havia conseguido seu primeiro campeão de vendas.

3. Marca-passos
O inventor Wilson Greatbatch estava trabalhando em um dispositivo para monitorar e gravar as batidas do coração humano quando cometeu um erro. Ele inseriu um transistor em seu dispositivo 100 vezes mais poderoso do que ele normalmente usaria. Seu erro fez com que o instrumento criasse impulsos elétricos que emulavam perfeitamente a batida do coração. Em vez de arruinar tudo, o equívoco fez com que o dispositivo não monitorasse o batimento cardíaco, mas sim o criasse. Ele ficou surpreso quando percebeu que sua invenção poderia ser usada como um marca-passo interno.
Os primeiros marcapassos pareciam uma televisão à qual o paciente deveria permanecer conectado, já que as baterias eram insuficientes na época. Um paciente que precisava de um marcapasso era muito parecido com uma pessoa em diálise, não podendo deixar a máquina nem carregá-la. Um marca-passo interno permitiria que milhões dessas pessoas vivessem vidas completamente normais. Um pouco maior que um disco de hóquei, o primeiro protótipo de Greatbatch foi implantado em um cão em 1958 e controlou seus batimentos cardíacos com sucesso e sem dificuldade. O primeiro paciente humano a receber um foi um homem de 77 anos que viveu 18 meses, enquanto um jovem receptor viveu 30 anos com o seu.
Eles tiveram seus problemas, no entanto. Os fluidos corporais permeavam o dispositivo, arruinando os circuitos, e as baterias duravam apenas dois anos, então Greatbatch começou a procurar maneiras melhores de alimentá-los. Em 1970, ele fundou sua própria empresa, a Greatbatch Inc., e desenvolveu baterias de lítio que duravam dez anos e seriam eventualmente usadas em mais de 90% dos marca-passos do planeta. O brilhante inventor, falecido em 2011, tem 350 patentes em seu nome e foi introduzido no Hall da Fama do Inventor Nacional dos EUA em 1986. Cerca de 600 mil de seus marcapassos são implantados a cada ano.

2. Post-its
Assim como o impermeabilizante de tecidos, essa descoberta acidental também envolve a Minnesota Mining and Manufacturing Corporation, também conhecida como 3M. Um cientista que trabalhava para a companhia chamado Spencer Silver recebeu a tarefa de inventar um super adesivo projetado exclusivamente para ser usado na indústria aeroespacial. Sua tentativa inicial foi um fracasso. Ele estava procurando por algo forte, mas só conseguiu algo forte o suficiente para talvez segurar uma folha de papel em um quadro de avisos. Isso deu a eles a ideia de criar alguns protótipos de bloco de notas, mesmo que eles não tivessem muita fé no conceito. Art Fry, outro funcionário da 3M, teve a ideia de usar um desses protótipos em seu livro de hinos de coral porque ele continuava se perdendo durante o canto. Com este uso prático, ele percebeu que o protótipo funcionava perfeitamente, aderindo muito bem sem deixar cola e não danificando as páginas.
Silver, Fry e vários outros que trabalharam no aperfeiçoamento das notas inventaram erroneamente toda uma linha de produtos totalmente nova. O Post-It só decolou anos mais tarde, depois de quatro tentativas fracassadas de marketing, mas hoje se encontra presente em praticamente todos os escritórios do mundo.

1. Fósforo auto-inflamável
Embora nós tenhamos descoberto o fogo há muito tempo, criar fogo de forma prática na vida moderna não é uma descoberta tão antiga assim. Os fósforos transformaram nosso mundo e nosso modo de vida de maneiras que seus inventores nunca poderiam imaginar. Os primeiros fósforos, porém, não eram auto-inflamáveis ​​e precisavam de alguns outros meios para que fossem acesos. Por exemplo, os primeiros fósforos chineses eram revestidos com enxofre que ardia muito brilhante e eram usados ​​para aumentar rapidamente um fogo já existente, mas eles nunca evoluíram além dessa capacidade.
Um parisiense chamado Jean Chancel abriu a porta para os fósforos auto-inflamáveis ​​em 1805, quando misturou açúcar, borracha, clorato de potássio e enxofre e revestiu varas de madeira com a mistura. Ele mergulhava os bastões em uma solução de ácido sulfúrico para acendê-los. Esta invenção tinha apenas um pequeno problema: as nuvens tóxicas, voláteis e explosivas do gás de dióxido de cloro que ela produzia.
 O verdadeiro avanço veio em 1826, quando um químico inglês chamado John Walker inventou o primeiro fósforo de fricção por acidente. Enquanto trabalhava em seu laboratório, Walker notou que um grupo de produtos químicos com os quais ele trabalhara havia secado e formado um caroço no final do instrumento que ele utilizada para mexer e misturar os componentes. Não querendo misturar as substâncias químicas com o experimento no qual ele estava trabalhando, ele começou a raspar o material e ficou surpreso quando ele explodiu em chamas.
Walker usou um composto à base de enxofre nas cabeças dos fósforos e papel áspero revestido com fósforo para acendê-los. Era só dobrar o papel sobre o fósforo e puxar enquanto aplicava-se um pouco de pressão para acendê-lo. Ele vendeu alguns desses bastões de fogo, mas eles tinham um problema: o enxofre queimava tão violentamente que consumia todo o bastão, e a cabeça flamejante se soltava, muitas vezes com resultados indesejáveis. Os fósforos atuais são feitos de uma mistura de fósforo vermelho, empregada pela primeira vez por Johan Edvard Lundstrom. [Listverse]

Fonte: https://hypescience.com/descobertas-acaso/ - Por Jéssica Maes

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

10 grandes manchetes da ciência em 2015

É, 2015 está chegando ao fim. Como sempre, a ciência teve um grande ano. Foram muitas descobertas e desenvolvimentos importantes, e abaixo você confere os que geraram mais atenção da mídia.

10. Água em Marte
A existência de água em Marte tem sido um tema de debate constante há décadas. Já sabíamos que o planeta tinha gelo e vapor, mas a presença de água líquida, enquanto provável, não tinha sido ainda estabelecida.
Isso mudou em outubro, quando a NASA anunciou que o rover Curiosity encontrou evidências de fluxos de água líquida em Marte. Os cientistas não têm certeza da fonte, mas sabem que a água passa por cânions e paredes da cratera durante os meses de verão.
O processo de análise desta água, no entanto, será lento e metódico. Existe a preocupação de que micróbios da Terra infectem o local, razão pela qual o rover atual não vai analisar os fluxos de água mesmo que os encontre. O novo desafio dos pesquisadores será desenvolver uma nave espacial realmente “limpa” e esterilizada para futuros estudos.

9. Projeto Arca de Noé
Apesar do nome, o Projeto Arca de Noé não vai reunir exemplares de todos os animais na Terra – apenas seu DNA.
Pesquisadores da Universidade Estadual de Moscou, na Rússia, querem construir o maior repositório genético da história. O projeto foi anunciado no final de 2014 e iniciou sua primeira fase em 2015, com a esperança de ser concluído em 2018.
Embora o projeto russo seja o maior de seu tipo, existem outros parecidos. O Banco de Sementes do Milênio é o maior programa de conservação de plantas, e o Projeto Arca Congelada na Grã-Bretanha armazena o DNA de espécies ameaçadas de extinção. Em Washington, nos EUA, o Museu Nacional de História Natural atualmente abriga o maior biorrepositório no mundo, com mais de 4,2 milhões de amostras.
A instalação do Projeto Arca de Noé vai medir quase 430 quilômetros quadrados quando terminada. Material celular será criogenicamente congelado e armazenado, para talvez ser usado no futuro para trazer espécies extintas de volta à vida.

8. Fotos inéditas de Plutão
Até recentemente, tínhamos uma visão limitada de Plutão; os cientistas tinham mais perguntas do que respostas. Finalmente conseguimos tirar algumas dúvidas em julho desse ano, quando a sonda espacial New Horizons fez um sobrevoo pelo ex-planeta, enviando à Terra incríveis imagens de alta resolução de Plutão.
As fotos forneceram com um tesouro de informações sobre as características geográficas do planeta-anão: cadeias de montanhas, uma planície em forma de coração chamada Sputnik Planum, gelo fluindo por vales, e muito mais. Também vimos de perto a maior lua de Plutão, Caronte.
New Horizons foi lançada em 2006 e fez um sobrevoo em torno de Júpiter em 2007. Depois de passar por Plutão, a sonda agora está a caminho de nos oferecer um olhar igualmente sem precedentes do Cinturão de Kuiper, em algum momento de 2019.

7. Descoberta do Homo naledi
A árvore genealógica hominídea muda toda hora. Este ano, por exemplo, teve uma adição: Homo naledi, espécie extinta que alguns cientistas acreditam ser um membro do gênero Homo.
Descoberta na rede de cavernas calcárias da África do Sul conhecida como o “Berço da Humanidade” em 2013, uma extensa pesquisa das 1.550 peças esqueletais recuperadas de pelo menos 15 indivíduos demorou muito tempo para ser completada, e por isso a espécie só foi formalmente anunciada em setembro de 2015.
Outras evidências precisam confirmar os resultados do estudo, mas, com base em características anatômicas, especialistas acreditam que o Homo naledi pode ter vivido na mesma época que o Homo erectus e Homo habilis,cerca de dois milhões de anos atrás.
Os antropólogos estão intrigados com o posicionamento dos ossos encontrados, pois os esqueletos parecem ter sido levados para dentro da caverna, o que tornaria o local um “cemitério”. Práticas de enterro para uma espécie tão primitiva seriam sem precedentes e certamente levantariam novas questões sobre a evolução humana.

6. Mapa do epigenoma
Em 2003, os cientistas completaram um dos projetos mais ambiciosos da história da biologia: o Projeto Genoma Humano. Enquanto o genoma pode ser visto como um mapa que mostra todos os genes que compõem o nosso DNA, é nosso epigenoma que mantém o controle de todas as mudanças na estrutura e função dos genes.
Mapeá-lo é muito mais difícil, mas também mais útil do que mapear o genoma. Entender as funções de vários tipos de células e, mais importante, ser capaz de “ligá-las ou desligá-las” tem vastas implicações médicas. Tais mudanças podem desencadear o aparecimento de várias doenças, como câncer, diabetes e Alzheimer.
Esse ano, os cientistas revelaram a primeira “versão” de um mapa do epigenoma, uma coleção detalhada de 111 tipos diferentes de células humanas. Logo, dezenas de artigos foram publicados sobre as potenciais ramificações dessas descobertas.
O projeto de mapeamento é conhecido como “Roadmap Epigenomics Program” e ainda vai levar anos para ser concluído.

5. Descoberta do Kimbetopsalis simmonsae
Kimbetopsalis simmonsae é um dos primeiros mamíferos já descobertos. Ele passeava pela Terra cerca de 65 milhões de anos atrás, e acredita-se que sobreviveu à extinção que matou os dinossauros.
A anatomia e dieta desta espécie recém-descoberta nos fornecem pistas sobre como os grandes mamíferos se tornaram dominantes após o desaparecimento dos dinossauros. O tamanho deste animal é estimado em um metro de comprimento e seu peso 10 kg.
Kimbetopsalis simmonsae fazia parte das multituberculados, um grupo inicial de mamíferos que se originou durante o período jurássico e evoluiu juntamente com dinossauros. Após a extinção dos dinossauros, multituberculados prosperaram durante 100 milhões de anos antes de ser trucidados por roedores e desaparecerem totalmente.
Kimbetopsalis simmonsae era encontrado em toda a América do Norte e Ásia e, em comparação com os outros que vieram antes dele, era muito maior. A falta de predadores perigosos e os dentes fortes do animal permitiram que o animal prosperasse por tanto tempo, se alimentando da vegetação exuberante do planeta.

4. Siliceno
Há alguns anos, um alótropo de carbono chamado grafeno foi anunciado como um material excelente. Formado em escala atômica, é 200 vezes mais forte que o aço, quase invisível e um bom condutor de calor e eletricidade.
Em 2015, no entanto, outro produto se mostrou ainda mais promissor: siliceno. A nova forma de silício vem em camadas com apenas um átomo de espessura. Teoricamente, suas propriedades eléctricas sugerem que pode ser usado para fazer chips de computador extremamente pequenos e poderosos. Mas, na realidade, trabalhar com este material é muito difícil.
Em fevereiro, os cientistas tiveram sucesso em criar o primeiro transistor de siliceno do mundo. O esforço conjunto entre pesquisadores americanos e italianos foi detalhado na revista Nature. De acordo com os testes de desempenho, os transistores demonstraram seu potencial teórico. Mesmo assim, os cientistas ainda não sabem se este método é viável comercialmente, em maior escala. Se for, poderia substituir o grafeno como o “futuro da nanotecnologia”.

3. A planta que tem gosto de bacon
O bacon é amado e ao mesmo condenado nessa nossa sociedade, justamente por não ser lá o alimento mais saudável do mundo. Mas e se houvesse um tipo de bacon bom para você? Seria uma espécie de Santo Graal gastronômico!
Graças a pesquisadores da Universidade Estadual do Oregon, nos EUA, esse sonho pode se tornar realidade. Eles descobriram um tipo de alga chamada dulce, comumente encontrada nas zonas costeiras do Atlântico e do Pacífico. Colhida e comida por séculos, não é uma novidade propriamente dita. Ela é conhecida por ser um “superalimento”, o tipo que é carregado de valor nutricional. Comparada a couve, sua concorrente mais famosa, possui o dobro de nutrientes, por exemplo.
O que os cientistas descobriram enquanto estudavam novas estirpes de dulce foi que, quando frita, ela tem um gosto muito parecido com bacon. Os pesquisadores dizem que há um grande potencial para esta nova cepa de alga marinha, o de se tornar um alimento muito popular que é tão gostoso quanto saudável.

2. Trazer o mamute de volta à vida
A engenharia genética é um dos campos mais controversos da pesquisa científica. Uma de suas técnicas é conhecida como CRISPR, e pode ser usada para modificar um gene, múltiplos genes e, teoricamente, até mesmo um genoma inteiro.
Alguns cientistas acreditam que ela poderia impedir o processo de envelhecimento. Outros pensam que deveria ser usada para modificar espécies inteiras de animais problemáticos, como pragas. CRISPR também pode ser usada para “de-extinção”, ou seja, para trazer espécies extintas de volta à vida.
Os cientistas já estão tentando algo do tipo, através da inserção de DNA do mamute-lanoso em células pertencentes a elefantes asiáticos, seus parentes mais próximos. Até o final de 2015, nós simplesmente temos algumas células de elefantes saudáveis com DNA de mamute. Mas esse já é um passo em frente para reviver um animal desaparecido há 3.300 anos.

1. A megaestrutura misteriosa
Em setembro, os astrônomos anunciaram a descoberta de uma estrela peculiar com o nome KIC 8462852. Ela exibe um comportamento curioso, na forma de flutuações de luz imprevisíveis e erráticas.
A luz de uma estrela pode ser bloqueada por objetos em intervalos regulares, que podem ser previstos, uma vez que você aprende o padrão orbital da estrela. Esse não foi o caso com a KIC 8462852.
Os pesquisadores sabem que não é um planeta que está causando tais flutuações, porque mesmo um planeta gigante como Júpiter só escurece o brilho do sol por 1%. A estrela experimenta uma diminuição de luz de 22%.
Outras teorias para explicar essa bizarrice incluem uma nuvem de poeira e detritos, uma série de cometas, uma estrela de forma irregular e… uma megaestrutura criada por alienígenas.
Para sermos justos, estes tipos de estruturas gigantes foram teorizadas por cientistas há muito tempo. Algo chamado “esfera de Dyson” poderia hipoteticamente ser construído por uma civilização avançada para usar a estrela como fonte de energia.
Estamos quase certos de que aliens não são a explicação mais provável para esse mistério, mas ainda não podemos descartar totalmente essa teoria. [Listverse]


sábado, 3 de outubro de 2015

5 descobertas da ciência que vão arruinar seu dia

A ciência é uma amiga inconstante. Se não fosse por ela, você estaria lendo este texto na parede de alguma caverna, mas, ao mesmo tempo em que ela é responsável pelos milagres do mundo moderno, também se dedica a arruinar todos os melhores vícios da vida. Os cientistas não descansam até que tudo que acreditamos ser bom para nós mostre efeitos bem diferentes. Por exemplo…

5. Vinho tinto não é nem um pouco bom para o seu coração
Nós já estamos bem conscientes dos benefícios e perigos do consumo de álcool. Afinal, eventualmente você descobre que não dá para encher a cara de cerveja barata em plena terça-feira sem sofrer as consequências – e é aí que vem o vinho tinto.
Durante anos, a mídia tem nos dito que o vinho tinto é basicamente um alimento saudável. A maioria de seus supostos benefícios vêm do resveratrol, que ajuda a prevenir doenças cardíacas, declínio mental, coágulos sanguíneos e derrames. Assim, tirar a rolha daquele cabernet sauvignon não só vai fazer você se sentir elegante, esquecendo completamente da camiseta velha de companha política que você está vestindo, como é praticamente o mesmo que ir para a academia. Então, por que você beberia qualquer coisa além de vinho?
Em uma revelação chocante, o resveratrol não é bem tudo isso que a gente achava que fosse. Em um estudo que durou 16 anos, realizado em uma das regiões vinícolas da Itália, pesquisadores descobriram que os níveis de resveratrol “não mostram qualquer associação protetora aparente com doenças e marcadores de doenças em seres humanos e não está relacionado com a expectativa de vida”. Ou seja, faz tanto sentido tentar prevenir doenças cardíacas com uma taça noturna de vinho tinto quando comer uma tigela de bolacha maria com doce de leite.
Ainda que o vinho tinto em pequenas quantidades tenha alguns benefícios de saúde, ele não é um elixir mágico para o coração que você pode combinar com uma costela assada para eliminar as desvantagens de comer a costela. E “pequenas quantidades” é a frase-chave. Você não pode substituir a sua corrida noturna por duas garrafas de vinho e um prato de queijo e esperar viver até uma idade avançada – ainda que seja grande a tentação de começar a questionar quantidade versus qualidade.

4. Chocolate amargo também é terrível para você
O chocolate amargo é o tipo de junk food que há tempos tentamos defender usando estudos científicos. Além da sensação de superioridade sobre as pessoas que preferem chocolate ao leite como um bando de crianças, os amantes de chocolate amargo também querem superioridade física. Uma matéria do “New York Times”, inclusive, pregava sobre a capacidade deste chocolate em melhorar a sua memória, e ele ainda tem sido apontado como um alimento que é bom para o seu coração, graças à presença dos flavonoides.
Os flavonoides podem ser realmente bons para você – a ciência ainda está estudando este composto. Mas se eles são bons ou não é irrelevante para a sua ingestão de chocolate, porque, se você comesse a tela em que você está lendo isso, provavelmente absorveria tanto flavanol quanto comendo chocolate.
Flavonoides tem um gosto amargo horrível, então eles são praticamente totalmente destruídos durante o processo de fabricação do chocolate e substituídos com deliciosas gorduras e açúcares.
Então como é que todos esses estudos pró-chocolate amargo surgiram? Bem, o estudo de memória foi realizado com um lote de cacau em pó altamente concentrado que foi cuidadosamente selecionado para a pesquisa pela empresa do ramo alimentício Mars Inc., que financiou o estudo, na esperança de angariar uma divulgação favorável ao chocolate – a companhia é dona de marcas como M&M’s, Snickers, Twix, Milky Way e muitos outros. Isso é como dizer que torta de banana faz bem porque você estudou os benefícios das bananas para a saúde.
Este é um problema com muitos estudos que envolvem chocolate, porque, enquanto flavonoides podem ser encontrados em muitos alimentos, o financiamento para a pesquisa do flavanol tende a vir de empresas de doces que Willy Wonka odiaria.
Para ser justo com os pesquisadores, eles ficaram horrorizados que a mídia transformou seus resultados em “Todos devem comer mais chocolate porque é um alimento milagroso!”. Mas, às vezes, a ciência parece ter um ponto cego para o chocolate. Outro estudo muito citado, também financiado pela Mars, descobriu que uma tribo de povos indígenas no Panamá bebia até cinco xícaras de cacau por dia tem pressão arterial consistentemente baixa. Só que é um disparate total, já que outro pesquisador descobriu que o consumo de cacau foi vastamente exagerado – você sabe, como seu colega de faculdade que estava obviamente mentindo sobre suas façanhas sexuais.
Como o vinho tinto, pequenas quantidades de chocolate amargo podem ser saudáveis. Mas a única razão pela qual ele foi declarado uma salvação ao mesmo tempo em que outros alimentos gordurosos e açucarados são criticados é porque o chocolate amargo é um pouco mais caro, valor que, aparentemente, pode ter servido para financiar estudos duvidosos. Ah, ciência… esperávamos mais de você…

3. O sexo não é a malhação que as revistas nos prometem
Em primeiro lugar, não entre em pânico: sexo ainda é ótimo e você pode fazê-lo à vontade. Porém, por mais que tenhamos deixado de acreditar na maioria dos mitos sexuais que aprendemos no colégio, a ideia de que uma noite animada pode ser tão benéfica quanto ir para a academia ainda está aí, firme e forte.
Revistas como a “Fitness Magazine” já fez matérias falando sobre quais posições são o melhor treino, o jornal “Daily Mail” já alegou que o sexo é quase tão bom para você quanto uma corrida de 30 minutos e que deve ser levado em conta na sua agenda fitness, e até um “sexólogo” chegou a afirmar que gemer um pouco mais pode de alguma forma queimar mais 30 calorias por sessão. Então, por que alguém com vida sexual ativa se preocuparia em gastar dinheiro com mensalidade de academia?
Bem, a menos que sua atividade sexual envolva muito mais levantamento de peso e polichinelos do que a minha, a razão pela qual você fica todo ofegante e suado depois, provavelmente, tem mais a ver com o fato de que você estar fora de forma do que com calorias perdidas. O “New England Journal of Medicine” descobriu que, enquanto o número mais conhecido é que queimaríamos de 100 a 300 calorias em cada relação sexual, a média da população queima míseras 21 calorias.
Para efeitos de comparação, você iria queimar cerca de sete calorias ao ficar na frente da TV vendo Netflix. Então, ou você começa a fazer cinco vezes mais sexo (boa sorte com isso), ou você precisa parar de usar essa desculpa para fugir dos exercícios de verdade.

2. Fazer maratonas de séries pode ser um sinal de má saúde
Então, quer dizer que você piorou a sua saúde enquanto se esbaldava em chocolate amargo e vinho tinto e nem todo sexo do mundo pode resolver a sua situação? No auge da depressão, você decide esquecer seus problemas com um dos grandes prazeres da vida moderna – fazer maratona de algum seriado. Oito horas seguidas de “House of Cards” em um domingo preguiçoso é o suficiente para animar qualquer um, certo?
A internet está cheia de testemunhos sobre as alegrias de assistir TV compulsivamente. Você pode ir no seu próprio ritmo e não tem que esperar semanas ou meses para ver um novo episódio. Além disso, você capta muitos pequenos detalhes entre os episódios que você esqueceria. De acordo com a ciência, este também é o momento perfeito para escrever a sua nota de suicídio.
Segundo um estudo da Universidade do Texas em Austin, as pessoas que veem TV compulsivamente (em inglês, o termo usado é binge-watch) são mais provavelmente deprimidas e solitárias, e quanto piores são esses sentimentos, mais provável é que elas continuem com este hábito. Isso não quer dizer que todas as pessoas que passam horas binge-watching estão deprimidas. Entretanto, se você está se sentindo horrível, um dia inteiro de “My Little Pony” é uma boa maneira de reprimir suas emoções.
Os resultados são semelhantes aos encontrados em pessoas que comem ou bebem compulsivamente, duas atividades que não têm exatamente uma reputação maravilhosa (a conotação negativa de “compulsivo” já devia ter nos deixado mais espertos). O ponto de desequilíbrio vem quando você está se sentindo culpado por adiar responsabilidades, mas continua vendo as últimas – e péssimas – temporadas de “Scrubs” mesmo assim, um problema que é exacerbado pelo fato de que serviços como Netflix são projetados para incentivar esse comportamento. O próximo episódio começa 15 segundos após o fim do último e nesses 15 segundos você ainda está, muitas vezes, processando alguma reviravolta ou piada que acabou de ver. A decisão de continuar é basicamente tirada de suas mãos, absolvendo a sua culpa de ficar assistindo a famílias fictícias em vez de cuidar da sua.
Mas não se preocupe: nem tudo são más notícias para a sua saúde mental. Há também uma má notícia para a sua saúde física! Outro estudo descobriu uma correlação entre o número de horas gastas assistindo TV por dia e o risco de morrer de repente por causa de uma embolia pulmonar. Isso não significa que você precisa escrever seu testamento antes da próxima temporada de “Orange Is The New Black”, mas se você tem o hábito de ficar vendo TV compulsivamente com frequência, você está colocando sua saúde em risco. Este problema pode ser combatido se levantando e andando um pouco entre os episódios – só cuidado para não derrubar a pipoca.

1. Sonhar acordado está te tornando infeliz
Agora que todos os vícios preferidos já foram devidamente arruinados, você provavelmente vai querer voltar ao seu estado anterior de felicidade ignorante devaneando por aí. Certamente não há desvantagens em fazer uma pausa do trabalho e imaginar que você é a rainha da Inglaterra, certo?
Se você só sorriu e concordou, claramente não está prestando atenção e a gente não te culpa: um estudo descobriu que as pessoas gastam quase metade de suas horas acordadas pensando em algo diferente do que estão fazendo. E, mais frequentemente do que não, estes pensamentos tendem a ser ruins para o nosso estado emocional.
Deixando a monarquia britânica de lado, tendemos a ficar “viajando” sobre o passado ou o futuro. O primeiro leva à arrependimentos (“Que vacilo foi eu não ter chamado o Jorge para sair antes! Agora ele tá namorando”), enquanto o último produz o medo do desconhecido (“E se eu tiver câncer em 20 anos ou for atacado por uma onça neste fim de semana?”). Assim, ainda que nós pensemos que sonhar acordado é uma poderosa ferramenta que nos ajuda a escapar do tédio de nossas vidas diárias, a ciência diz que tudo o que estamos fazendo é completar esse sundae de tédio com punhado de confeitos de pesar e flocos de medo.
Na verdade, os pesquisadores descobriram que, quanto mais nossas mentes vagam, menos felizes geralmente estamos com a nossa situação atual. Eles descobriram que as pessoas tendem a sonhar mais quando estão trabalhando ou em casa no computador. Por outro lado, sexo, exercício e conversas são as atividades nas quais mais focamos.
O truque para a felicidade, pelo menos no curto prazo, é concentrar-se atentamente naquilo que você deveria estar fazendo naquele momento. Aquela “viagem” constante que você pensou que era a prova de que você é uma pessoa criativa, nada mais é do uma prova que sua situação atual faz você se sentir infeliz e ficar sonhando acordado só a deixa pior. Pelo lado positivo, você pode evitar este pequeno campo minado de emoções negativas com um pouco de foco… embora você também precise ignorar a conclusão dos pesquisadores de que a humanidade está predisposta a pensar sobre as coisas que não estão acontecendo e ficar infeliz por causa disso. Ótimo. Obrigada mais uma vez, ciência! [Cracked]

sábado, 27 de abril de 2013

10 descobertas científicas extremamente óbvias

Frases como “Ah, mas todo mundo sabe isso” não são o suficiente para impedir uma pesquisa científica. Afinal, vai que “todo mundo” estava enganado? A seguir, você conhecerá 10 casos em que a ciência confirmou coisas que, de certa forma, já eram sabidas.

10. Salto alto pode causar dor nos pés
Mulheres que preferem sapatilhas ou sandálias sem salto podem se sentir mais seguras: em estudo publicado em 2009 no periódico Arthritis Care & Research, 64% das mulheres mais velhas que disseram ter dor nos pés usavam constantemente calçados de salto alto.




9. Porcos gostam de lama
De acordo com artigo publicado em 2011, porcos realmente gostam de chafurdar na lama, seja para se refrescar (como eles não suam, se sujam com lama, que resfria o corpo quando seca) ou para se divertir (já que fazem isso mesmo em épocas frias). Se você cria porcos e eles não querem deitar e rolar em lama, pode começar a se preocupar.






8. Dormitórios mistos aumentam o consumo de álcool e a probabilidade de sexo
Para o desespero de pais e alegria de estudantes, um estudo confimou que moradores de residências universitárias “mistas” têm 2,5 vezes mais chances de beber semanalmente do que colegas que dividem a casa apenas com pessoas do mesmo sexo. E, por falar em sexo, residentes “mistos” também têm, em geral, mais parceiros sexuais e costumam consumir mais material pornográfico. Os resultados do estudo foram publicados em 2009 no Journal of American College Health.

7. Todos queremos sair com alguém sexy
Você até pode dizer que “aparência é o de menos, quero alguém que me faça rir” ou algo do gênero, mas no fundo deseja uma pessoa sexualmente atraente: um estudo recente, feito com associações de palavras, revelou essa preferência que, em certos casos, pode estar no subconsciente. Os participantes responderam muito mais rapidamente a palavras ligadas a sensualidade, mesmo que alegasse ser “pouco exigente” em termos de aparência.

6. Não é seguro dirigir depois de fumar maconha
Pode parecer chocante para alguns, mas pegar no volante “chapado” não é uma boa ideia: segundo estudo publicado em outubro de 2012 no periódico Epidemiologic Reviews, pessoas que fumaram maconha até três horas antes de dirigir têm duas vezes mais chances de se envolver em acidentes de carro do que aqueles motoristas que não fumaram.



5. Excesso de carne vermelha, processada e/ou salgada demais faz mal
Por melhor que seja seu sabor, aquele X-burger duplo pode acabar te matando se for consumido com frequência. Um estudo divulgado em 2009 no periódico Archives of Internal Medicine acompanhou mais de 500 mil pessoas e revelou que aquelas que abusavam de certos tipos de carne tinham mais chances de morrer de câncer ou ataque cardíaco.
“No quadro de mortalidade geral, 11% das mortes de homens e 16% das mortes de mulheres poderiam ter sido evitadas se as pessoas tivessem diminuído seu consumo de carne vermelha”, escrevem os autores. Talvez embalagens de bifes devessem vir com a frase “aprecie com moderação” estampada, por garantia.

4. Chamar uma ambulância aumenta suas chances de sobreviver a um ataque cardíaco
Segundo um estudo apresentado no Acute Care Cardiac Congress em outubro de 2012, apenas 29% das pessoas que tiveram ataque cardíaco na Turquia e foram atendidas em hospital chegaram lá de ambulância. Os autores também concluíram que ir de táxi ou com o carro da pessoa leva mais tempo – possivelmente por causa da tensão na hora de dirigir ou pela falta de uma sirene no veículo.



3. Exercícios físicos fazem bem à saúde
Se realizados de forma correta, exercícios físicos podem (surpresa!) trazer benefícios à sua saúde física e mental. Em setembro de 2012, um estudo publicado no periódico Clinical Psychological Science mostrou que tanto a melhora na autoimagem como a interação social em exercícios coletivos pode diminuir os riscos de problemas como depressão, ansiedade excessiva e uso de drogas.


2. Valentões de escola preferem brigar e implicar com colegas menos populares
Um estudo focado em alunos do ensino fundamental mostrou que, nessa fase, as crianças e pré-adolescentes dão muita importância para a opinião de colegas do mesmo sexo; alguns, em busca de aprovação, praticam bullying com os menos populares porque, além de se mostrarem “dominadores”, não desagradam os próprios amigos – que não ligam para os alvos.


1. Álcool aumenta suas chances de fazer sexo sem proteção
Não é segredo que beber demais atrapalha o processo de tomada de decisões – entre elas a de usar ou não preservativo na hora de fazer sexo. De acordo com um estudo publicado em janeiro de 2011 no periódico Addiction, cada 0,1 mg/ml de álcool no sangue aumenta em 5% a probabilidade de você deixar o preservativo de lado na hora da relação.[LiveScience]