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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

22 invenções que mudaram nossas vidas


Você conhece a origem do celular? Lembra quando surgiu a internet? O forno elétrico? Confira essas e outras invenções que mudaram o mundo

Dia 9 de novembro comemora-se o Dia dos Inventores. Para comemorar a data, Casa e Jardim fez um compilado das principais invenções que mudaram as nossas vidas. Confira!

1. Micro-ondas
Quem inventou o aparelho foi o engenheiro eletrônico Percy LeBaron Spencer em 1946. Contudo, por ser muito caro e pesado, ele era usado apenas por estabelecimentos comerciais. Nos anos 1960 surgiu a versão doméstica, que apareceu no Brasil apenas nos anos 1970.

2. Forno elétrico
Em 1890, o coronel ingês Rookes Evelyn Bell Crompton eletrificou uma placa de ferro e criou uma rudimentar chapa de aquecimento. Surgia aí um dos ancestrais do forno elétrico atual. Em 1941, a Layr Eletrodomésticos começou a comercializar o produto no Brasil.

3. Torneira com sensor
O modelo com sensor de presença para acionamento foi lançado em 1991 pela Docol, batizada como Docolmatic. Ela economiza o consumo de água em até 70%.

4. Lava-Louças
Em 1977 a Brastemp teve a brilhante ideia de criar a primeira lava-louças que comportava pratos, copos e diversos recipientes sujos.

5. Celular
Nem sempre existiu o smartphone... 1983 foi quando tudo começou e, nesse ano, a Motorola lançou o primeiro celular apelidado como DynaTAC 8000X. Pesava 800 g, funcionava por botões e sua bateria permitia conversar por 1 hora ou ficar até 8 horas em stand by. Na época, telas touch eram inimagináveis.

6. Válvula hidráulica
Para resolver o problema das casas térreas que sofriam com a falta de pressão, Antonio Ferraresi e Attilio Ricotti inventaram a válvula Hydra em 1932. Inicialmente, ela ganhou o apelido de Liss. Com o passar do tempo, a válvula foi se modernizando, assim como outros objetos do banheiro.

7. Cafeteira elétrica
A Melitta foi a primeira empresa a introduzir o eletrodoméstico no Brasil, em 1978. Hoje, as cafeteiras contam com mais recursos do que apenas preparar café.

8. Filtro de café
Quem criou foi a alemã Melitta Bentz após coar a bebida em um papel do tipo mata-borrão ao invés de usar pano. Ali, em 1908, foi criado o filtro de papel! Mas a invenção só chegou no Brasil por volta de 1968.

9. Câmera digital
O Brasil recebeu a primeira câmera digital em 1996, através da Casio. Apesar de inicialmente ter memória baixa e funcionar por pilha, o primeiro modelo (QV-10) fez grande sucesso por ser a pioneira a tirar fotografia e mostrá-la no visor.
O Brasil teve a primeira transmissão em cores em 1972, durante a Festa da Uva de Caxias do Sul. A marca brasileira Semp começou meses mais tarde a fabricar os primeiros modelos no Brasil.

11. Ar-condicionado
Quem mora em regiões mais quentes agradece muito essa invenção! O sitema mecânico de condicionamento de ar foi criado em 1902 pelo engenheiro nova-iorquino Willis Carrier. A produção em massa, por outro lado, começou apenas nos anos 1950.

12. Batedeira
As primeiras batedeiras domésticas apareceram em 1918. Mas foi só nos anos 1950 que o eletrodoméstico passou a ficar mais fácil de manusear. A Arno foi a primeira a produzí-la no Brasil, em 1958.

13. Computador
1978 é o ano que o primeiro computador pessoal chegou às lojas. Os norte-americanos Steve Jobs e Steve Wozniak foram os desenvolvedores do aparelho que ganhou o nome de Apple II.

14. Internet
Nascida nos Estados Unidos em 1969, a internet era liberada apenas para fins de defesa do país. Passaram-se 18 anos até que ela fosse liberada para uso comercial, em 1987. No Brasil, a rede chegou somente em 1995.

15. Aspirador de pó
Você acredita que o aspirador de pó foi criado em 1908? Há mais de 100 anos! A partir de 1926, a marca sueca Electrolux passou a trazer seus modelos para cá. Somente em 1947 teve início a fabricação no Brasil, com a Walita.

16. Geladeira frost free e sem CFC
As primeiras geladeiras surgiram em 1913. A Brastemp lançou em 1983 o sistema Frost Free que dispensa o degelo de aparelho. Já a preocupação com a liberação do gás CFC (clorofluorcarbono) que prejudica o meio ambiente se consolidou em 1997, quando a Electrolux substituiu-o por outro gás menos poluente.

17. Lavadora
As máquinas de lavar roupas existem desde os anos 1920, contudo, eram manuais. Pensando na facilidade do cliente, a Brastemp cirou a primeira lavadora em 1959, apelidando-a de Super Automática Luxo.

18. Revestimento antiaderente de panela
A francesa T-Fal trouxe essa novidade para o gosto do público em 1959 com a primeira frigideira antiaderente. O Brasil recebeu o modelo apenas em 1980. Cozinhar, hoje, é muito mais fácil com elas, né?

19. Lâmpada
A lâmpada fluorescente foi introduzida no mercado norte-americano em 1938. Após a crise de energia na Europa nos anos 1970, a Philips teve a ideia de criar o modelo fluorescente compacto, sendo 80% mais econômicas que as incandescentes.

20. Ferro a vapor
O primeiro ferro de passar surgiu no século 12 (apesar das pessoas já começarem a dar indícios dessa preocupação no século 4). O americano Henry W. Seely registrou em 1882 o primeiro ferro elétrico, enquanto o de vapor começou a dar as caras em 1926. Mas foi apenas em 1967 que a GE (General Eletric) trouxe a novidade para o Brasil.

21. Videogame
No final dos anos 1970 foi lançado o Atari 2600. Com jogos como Pac Man, Enduro e Alien, o aparelho fez a cabeça de todos!

22. Colchão de molas
Estima-se que os primeiros colchões foram feitos pelos romanos, tendo sido recheados de materiais orgâncios (como palha, lã, ou algodão). Porém o maior problema ainda era o ataque de bichos, bactérias e fungos e por conta disso foi passando por aprimoramentos até chegar a 1871, quando o alemão Heinrich Westphal inventou o modelo de molas.


sábado, 7 de julho de 2018

9 descobertas feitas por acaso que mudaram o mundo


Nós costumamos acreditar que por trás de todas as invenções e descobertas científicas há um trabalho árduo e objetivo – e, na maioria das vezes, é isso mesmo que acontece. Mas, durante o processo de pesquisa, algumas descobertas paralelas e totalmente sem querer acabam acontecendo. E o acaso, muitas vezes, nos dá coisas muito úteis, às vezes até mais úteis do que aquelas que estávamos buscando.

Muitos dos dispositivos que usamos no dia a dia foram inventados completamente por engano. Abaixo, estão nove das invenções mais importantes e úteis que foram descobertas ou inventadas por acaso.

9. Raios X
Em 8 de novembro de 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen estava trabalhando em seu laboratório com testes de raios catódicos quando viu um brilho estranho em uma tela que havia sido tratada anteriormente com produtos químicos. Wilhelm foi a primeira pessoa na história a observar os raios X, ondas de energia eletromagnética similares à luz, mas que correm em comprimentos de onda cerca de 1.000 vezes menores. Isso permite que elas passem por substâncias moles como pele e músculo, mas não por aquelas mais duras, como ossos ou metais.
Os raios-X revolucionaram a medicina diagnóstica, proporcionando aos médicos um meio não intrusivo de enxergar dentro do corpo humano. Essa importante ferramenta de diagnóstico se tornou manchete em todo o mundo quando foi usada no campo de batalha durante a Guerra dos Bálcãs, que aconteceu entre 1912 e 1913, para localizar balas e diagnosticar membros quebrados.
Infelizmente, demorou para que os cientistas descobrissem as qualidades nocivas desses raios mágicos. Acreditava-se que os raios X passavam pelo corpo humano inofensivamente, assim como a luz, mas depois de vários anos, relatos de danos estranhos na pele e queimaduras começaram a se acumular. Em 1904, Clarence Dally, um cientista que trabalhava com raios-X para Thomas Edison, morreu de câncer de pele devido à superexposição aos raios. Isso fez com que alguns cientistas que trabalhavam no campo passassem a ser mais cuidadosos, mas demoraria algumas décadas até que os efeitos nocivos da radiação fossem completamente esclarecidos.
Por exemplo, a partir de 1930, as lojas de calçados nos Estados Unidos usavam fluoroscópios para atrair as pessoas. As máquinas encantavam os clientes, permitindo que eles vissem os ossos de seus pés. Somente na década de 1950 que o perigo disso foi percebido, e eles foram proibidos de uso completamente. Hoje, os raios X ainda são amplamente utilizados nos campos da medicina, segurança e análise de materiais.

8. Gás do riso (óxido nitroso)
Em 1799, Humphry Davy, um jovem inventor e químico inglês, decidiu usar a si mesmo como cobaia para descobrir os efeitos da inalação de gases produzidos artificialmente. Junto com um assistente, ele descobriu que os cristais de nitrato de amônio tratados termicamente produziam um gás que eles podiam coletar em sacos especiais de seda tratados com óleo. Eles então poderiam passar o gás através dos vapores de água, o que o purificaria.
Depois de prender um bocal improvisado, Humphry inalou uma bolsa de gás. Ele havia acabado de descobrir o óxido nitroso, ou gás do riso. Humphry relatou que sentiu “tontura, suas bochechas coradas, prazer intenso e uma emoção sublime ligada a ideias muito vivas”. Em pouco tempo, depois de começar a fazer experimentos com o gás, ele estava o inalando longe do laboratório, té mesmo depois de consumir álcool quando estava em casa.
Davy passou então a permitir que seus pacientes e colegas experimentassem o gás, contanto que eles também registrassem suas experiências para a ciência. Humphry foi tão longe a ponto de construir uma caixa hermética em que os sujeitos entrariam e respirariam puro óxido nitroso. Em 1800, Davy escreveu Researches, Chemical and Philosophical, 80 páginas muito divertidas sobre suas experiências enquanto experimentava o gás do riso.

7. Sacarina
A sacarina foi um dos primeiros adoçantes artificiais a substituir de forma barata o açúcar, e foi descoberta completamente por acidente. O professor Ira Remsen dirigia um pequeno laboratório na Universidade John Hopkins, nos EUA. Em algum momento no final de 1878 ou início de 1879, uma firma de importação, a H.W. Perot, entrou em contato com ele para pedir seu laboratório emprestado. A firma queria que Constantin Fahlberg, um especialista em doces, usasse o laboratório de Remsen para testar a pureza de um carregamento deles.
Depois de concluir com sucesso os testes, Fahlberg continuou trabalhando para o professor em vários projetos. Um dia, enquanto jantava, Fahlberg descobriu que seu pão estava excepcionalmente doce e decidiu descobrir por quê. Depois de deduzir que o pão não tinha sido adoçado pelo padeiro, ele supôs que deveria ter algum produto químico em suas mãos enquanto trabalhava no laboratório, e que a substância havia sido transferida para seu alimento, fazendo com que ele ficasse doce. Como não sentiu reações adversas a esse químico desconhecido, decidiu descobrir o que era.
Fahlberg não conseguia se lembrar exatamente de qual substância ele levara para casa em suas mãos, então ele testou todos os produtos químicos que ele tinha em sua estação de trabalho no dia anterior e descobriu que tinha enchido um béquer com cloreto de fósforo, amônia e ácido sulfobenzóico, que, por sua vez, criava sulfimida benzóica, um composto que ele conhecia, mas que nunca teve nenhum motivo para comer. Ele descobriu a sacarina, um produto que se tornaria extremamente popular devido à escassez de açúcar durante a Primeira Guerra Mundial.

6. Fogos de artifício
Uma das descobertas acidentais mais antigas foi feita cerca de 2.000 anos atrás, na China. Ela aconteceu quando um cozinheiro misturou enxofre, salitre (nitrato de potássio, um produto parecido com o sal de cozinha) e carvão em fogo. Não se sabe onde o cozinheiro estava tentando chegar, mas ele acabou fazendo uma descoberta que seria conhecida em todo o mundo. Os antigos chineses o chamavam de “fogo químico” e rapidamente aprenderam que quando comprimiam a mistura, geralmente em pedaços de bambu, ela explodia. Através da experimentação, eles descobriram que podiam produzir impulso que faria o bambu voar pelo ar, em vez de explodir instantaneamente no chão, e assim nasceram os fogos de artifício.
Os novos artefatos tornaram-se muito comuns e passaram a ser usados ​​durante eventos importantes, como casamentos e funerais, em todo o país. Os chineses acreditavam que o barulho dos fogos de artifício mantinham os maus espíritos longe da cerimônia.
Historiadores dizem que Marco Polo levou os fogos de artifício da China para o Oriente Médio. De lá, eles chegaram à Europa. Embora os fogos de artifício tenham chegado primeiro à Inglaterra, foram os italianos que transformaram a sua fabricação, com o uso de várias cores e formas.

5. Fornos de microondas
O microondas se tornou um ítem quase tão importante nas nossas cozinhas quanto uma geladeira ou um fogão. A praticidade e rapidez dos fornos microondas combinam perfeitamente com o estilo de vida veloz da sociedade nas últimas décadas. É bastante curioso pensar que esta, uma das máquinas mais úteis já inventadas na história, foi descoberta por acaso.
Em 1946, um engenheiro que trabalhava para a Raytheon, um conglomerado norte-americano que atua na área de armamentos e equipamentos eletrônicos para uso militar e comercial, chamado Percy Spencer estava trabalhando com um magnetron, o principal componente de um sistema de radar, quando descobriu que uma barra de chocolate que ele carregava no bolso da camisa tinha derretido enquanto ele estava perto do dispositivo. Isso despertou seu interesse. Seu próximo passo foi colocar um ovo no caminho dos raios do magnetron, que obviamente explodiu em sua cara. Então ele teve a ideia de colocar alguns grãos de milho em um prato e fez com que eles pulassem como pipoca por todo o laboratório. O resto, como dizem, é história.

4. Impermeabilizante de tecidos
Uma jovem química chamada Patsy Sherman aceitou o desafio de criar produtos úteis usando produtos fluoroquímicos quando foi contratada pelo grupo de tecnologia 3M em 1952. Sherman recebeu a tarefa de criar um material semelhante a borracha que resistisse ao combustível de aviação e, como acontece muitas vezes, descobriu algo totalmente diferente.
Tudo aconteceu por causa de um acidente. Uma das assistentes de Sherman derramou um composto experimental em seus novos tênis. Ela estava realmente irritada pelo fato de não conseguir tirar o composto deles, independentemente de que tipo de solvente ela tentasse. A tenacidade do produto experimental intrigou Sherman, então ela juntou forças com Sam Smith, outro químico da 3M, em um esforço para desenvolver um agente de impermeabilização fluoroquímico útil e barato para roupas, algo inimaginável na época.
Depois de alguns anos refinando seu composto, a equipe de Sherman e Smith revelou seu novo produto para o mundo e, em 1956, a marca “Scotchgard” nasceu. Sem querer, a 3M havia conseguido seu primeiro campeão de vendas.

3. Marca-passos
O inventor Wilson Greatbatch estava trabalhando em um dispositivo para monitorar e gravar as batidas do coração humano quando cometeu um erro. Ele inseriu um transistor em seu dispositivo 100 vezes mais poderoso do que ele normalmente usaria. Seu erro fez com que o instrumento criasse impulsos elétricos que emulavam perfeitamente a batida do coração. Em vez de arruinar tudo, o equívoco fez com que o dispositivo não monitorasse o batimento cardíaco, mas sim o criasse. Ele ficou surpreso quando percebeu que sua invenção poderia ser usada como um marca-passo interno.
Os primeiros marcapassos pareciam uma televisão à qual o paciente deveria permanecer conectado, já que as baterias eram insuficientes na época. Um paciente que precisava de um marcapasso era muito parecido com uma pessoa em diálise, não podendo deixar a máquina nem carregá-la. Um marca-passo interno permitiria que milhões dessas pessoas vivessem vidas completamente normais. Um pouco maior que um disco de hóquei, o primeiro protótipo de Greatbatch foi implantado em um cão em 1958 e controlou seus batimentos cardíacos com sucesso e sem dificuldade. O primeiro paciente humano a receber um foi um homem de 77 anos que viveu 18 meses, enquanto um jovem receptor viveu 30 anos com o seu.
Eles tiveram seus problemas, no entanto. Os fluidos corporais permeavam o dispositivo, arruinando os circuitos, e as baterias duravam apenas dois anos, então Greatbatch começou a procurar maneiras melhores de alimentá-los. Em 1970, ele fundou sua própria empresa, a Greatbatch Inc., e desenvolveu baterias de lítio que duravam dez anos e seriam eventualmente usadas em mais de 90% dos marca-passos do planeta. O brilhante inventor, falecido em 2011, tem 350 patentes em seu nome e foi introduzido no Hall da Fama do Inventor Nacional dos EUA em 1986. Cerca de 600 mil de seus marcapassos são implantados a cada ano.

2. Post-its
Assim como o impermeabilizante de tecidos, essa descoberta acidental também envolve a Minnesota Mining and Manufacturing Corporation, também conhecida como 3M. Um cientista que trabalhava para a companhia chamado Spencer Silver recebeu a tarefa de inventar um super adesivo projetado exclusivamente para ser usado na indústria aeroespacial. Sua tentativa inicial foi um fracasso. Ele estava procurando por algo forte, mas só conseguiu algo forte o suficiente para talvez segurar uma folha de papel em um quadro de avisos. Isso deu a eles a ideia de criar alguns protótipos de bloco de notas, mesmo que eles não tivessem muita fé no conceito. Art Fry, outro funcionário da 3M, teve a ideia de usar um desses protótipos em seu livro de hinos de coral porque ele continuava se perdendo durante o canto. Com este uso prático, ele percebeu que o protótipo funcionava perfeitamente, aderindo muito bem sem deixar cola e não danificando as páginas.
Silver, Fry e vários outros que trabalharam no aperfeiçoamento das notas inventaram erroneamente toda uma linha de produtos totalmente nova. O Post-It só decolou anos mais tarde, depois de quatro tentativas fracassadas de marketing, mas hoje se encontra presente em praticamente todos os escritórios do mundo.

1. Fósforo auto-inflamável
Embora nós tenhamos descoberto o fogo há muito tempo, criar fogo de forma prática na vida moderna não é uma descoberta tão antiga assim. Os fósforos transformaram nosso mundo e nosso modo de vida de maneiras que seus inventores nunca poderiam imaginar. Os primeiros fósforos, porém, não eram auto-inflamáveis ​​e precisavam de alguns outros meios para que fossem acesos. Por exemplo, os primeiros fósforos chineses eram revestidos com enxofre que ardia muito brilhante e eram usados ​​para aumentar rapidamente um fogo já existente, mas eles nunca evoluíram além dessa capacidade.
Um parisiense chamado Jean Chancel abriu a porta para os fósforos auto-inflamáveis ​​em 1805, quando misturou açúcar, borracha, clorato de potássio e enxofre e revestiu varas de madeira com a mistura. Ele mergulhava os bastões em uma solução de ácido sulfúrico para acendê-los. Esta invenção tinha apenas um pequeno problema: as nuvens tóxicas, voláteis e explosivas do gás de dióxido de cloro que ela produzia.
 O verdadeiro avanço veio em 1826, quando um químico inglês chamado John Walker inventou o primeiro fósforo de fricção por acidente. Enquanto trabalhava em seu laboratório, Walker notou que um grupo de produtos químicos com os quais ele trabalhara havia secado e formado um caroço no final do instrumento que ele utilizada para mexer e misturar os componentes. Não querendo misturar as substâncias químicas com o experimento no qual ele estava trabalhando, ele começou a raspar o material e ficou surpreso quando ele explodiu em chamas.
Walker usou um composto à base de enxofre nas cabeças dos fósforos e papel áspero revestido com fósforo para acendê-los. Era só dobrar o papel sobre o fósforo e puxar enquanto aplicava-se um pouco de pressão para acendê-lo. Ele vendeu alguns desses bastões de fogo, mas eles tinham um problema: o enxofre queimava tão violentamente que consumia todo o bastão, e a cabeça flamejante se soltava, muitas vezes com resultados indesejáveis. Os fósforos atuais são feitos de uma mistura de fósforo vermelho, empregada pela primeira vez por Johan Edvard Lundstrom. [Listverse]

Fonte: https://hypescience.com/descobertas-acaso/ - Por Jéssica Maes