Alguns estereótipos modernos podem lamentar as
armadilhas da maternidade, começando com explosões de fralda e passando por
filhos adultos que nunca retornam seus telefonemas.
Mas, na verdade, estudos científicos apoiam o que
mulheres do mundo todo já sabem: ser mãe pode ser excelente, tanto do ponto de
vista psicológico quanto de saúde de uma forma geral.
Ser mãe é bom para você
Os benefícios são muito grandes: vão desde um menor
risco de ter câncer até um senso de significado e propósito na vida. E o mais
legal de tudo é que a gente não sabe disso por meio de “mães de Facebook” –
aquelas que publicam mensagens lindas, mas na hora da verdade não estão lá para
seus filhos. A base de todas as coisas que você vai ler aqui é científica.
A pesquisa sobre se as crianças trazem felicidade
tem abrangido uma gama de estudos que sugerem que aqueles que têm filhos são
mais felizes do que as pessoas que não têm. Outros estudos descobriram que
realmente não faz diferença se você tem filhos ou não (do ponto de vista da
felicidade).
No geral, de acordo com Katherine S. Nelson,
candidata a doutorado em psicologia na Universidade da Califórnia, nos Estados
Unidos, quem é pai consegue um salário melhor em relação aos homens sem filhos,
enquanto que as mulheres relatam mais dificuldades diárias.
Mas nem tudo é má notícia para as mamães.
Mas nem tudo é má notícia para as mamães.
5. Mães são mulheres mais felizes
Ainda de acordo com Katherine, embora as mulheres
com crianças não relatem estar mais felizes do que as mulheres sem filhos, elas
se sentem menos pensativas sobre o significado da vida. É como se vissem um
propósito natural, sem ter que ficar matutando muito sobre isso.
Novas mães também podem experimentar uma sensação
dramática de interconexão e realização, de acordo com um estudo de 2014. Embora
os bebês se tornem o foco emocional para sensação de felicidade nas semanas e
meses após o nascimento de uma mulher, mães também relatam um sentimento íntimo
de ligação a outras pessoas de suas famílias.
4. Mães têm uma visão mais positiva sobre as coisas
A amamentação está associada com um aumento da
oxitocina e níveis mais elevados de prolactina. Ambos promovem e podem
contribuir para o “êxtase” que muitas mulheres experimentam durante a
amamentação. Esses hormônios fazem com que elas se sintam bem, mais em sintonia
com as emoções positivas e menos focadas em qualquer raiva. Essa conclusão foi
tirada por um estudo de 2014.
Mulheres que amamentam também são mais rápidas em
reconhecer expressões faciais positivas e mais lentas para perceber sinais
negativos ou ameaçadores, segundo o mesmo estudo.
3. Mães têm uma saúde melhor
Gravidez e amamentação podem ter outros benefícios
colaterais de longo prazo. Mães que amamentam apresentam um menor risco de ter
câncer de mama, com uma queda de 4,3% por cada ano de amamentação, de acordo
com um estudo de 2010. As mulheres que têm filhos também tendem a ter menores
taxas de câncer de ovário.
Embora os pesquisadores não saibam exatamente por
que amamentar proporciona proteção contra o câncer, uma possibilidade bastante
considerada é a de que estar grávida e amamentar suprimem a ovulação. Ter menos
menstruações ao longo da vida, por sua vez, pode reduzir o número de surtos
hormonais aos quais as mulheres estão expostas, o que reduz o risco de câncer
de ovário, dizem os pesquisadores.
Outra pesquisa também relacionou a duração da
amamentação com a diminuição do risco de acidente vascular cerebral e melhora
da saúde do coração. E os pais, especialmente as mães, tendem a viver mais tempo
do que pessoas sem filhos, de acordo com um estudo de 2012.
2. Mães têm cérebros zumbis
As mulheres não apenas mantêm seus filhos em seus
corações; elas também podem levá-los em seus cérebros. O que a ciência quer
dizer com isso é que células fetais podem migrar para a corrente sanguínea de
uma mulher e ir parar em seu cérebro enquanto ela está grávida. As mulheres
retêm por toda a vida pelo menos algumas células de suas crianças depois que
elas nascem, de acordo com um estudo de 2012.
Embora isso possa parecer mais assustador do que
impressionante, considere o seguinte: alguns cientistas acreditam que estas
células fetais podem proteger os cérebros das mulheres.
As mulheres com a doença de Alzheimer, por exemplo,
são menos susceptíveis de ter células fetais no cérebro. Outro estudo de 2012
também descobriu que, em ratos, estas células fetais poderiam se abrigar em
células do coração danificados e reparar o tecido.
Células fetais são, em alguns aspectos, como as
células-tronco em sua capacidade de reproduzir e diferenciar em diferentes
tipos de células.
1. Felicidade que não para de aumentar
Cansada das mamadas de fim de noite e birras de
criança? Anime-se, as coisas vão ficar melhores… Quando você ficar mais velha.
Embora a felicidade conjugal dos pais sofra inicialmente uma queda quando um
novo bebê entra em cena, essa “infelicidade” se derrete conforme as crianças
ficam mais velhas, de acordo com um estudo de 2011.
Pode ser que mães e pais estejam idealizando a
paternidade, mas, de qualquer forma, cada criança adicional faz com que eles
fiquem mais felizes (se tiverem mais de 40 anos de idade).
Após as crianças terem crescido, muitas mães podem
ver suas filhas adultas como suas melhores amigas.
Maridos são substituídos por filhas adultas conforme
as mulheres envelhecem, de acordo com um estudo de 2012. Tudo o que você
precisa fazer para suprir as suas carências é dar um smartphone para seus
filhos e ensiná-los direitinho a atender o telefone qualquer hora que você
ligar.
Uma análise de 3,2 milhões de mensagens de texto
descobriu que as mulheres mais velhas ligam para uma outra mulher de uma
geração mais jovem – provavelmente uma filha – mais frequentemente do que
qualquer outra pessoa.
Parece natural, não? [livescience]
Fonte: http://hypescience.com/5-razoes-cientificas-para-amar-a-maternidade/
- Autor: Gabriela Mateos