Cientistas afirmam que descobriram o mix certo de
substâncias para elas se darem melhor nos exercícios
Completar certos exercícios pode ficar mais fácil
para a mulherada logo mais. É que pesquisadores da Universidade do Estado de
Ohio, nos Estados Unidos, criaram uma combinação nutritiva que turbinou a
performance esportiva de voluntárias. Elas tinham de 18 a 30 anos e praticavam,
em média, de duas a três horas de atividades físicas por semana, em especial
corrida.
Para ter ideia, a parcela que tomou o novo
suplemento por um mês (elas misturavam o pó a uma bebida de sua preferência)
conseguiu reduzir em cerca de um minuto o tempo necessário para correr cinco
quilômetros. Além disso, cobriu maiores distâncias ao pedalar por 25 minutos e
exibiu melhores resultados em um teste de subir e descer de um banco.
De acordo com os autores da investigação, todas as mudanças
foram estatisticamente significativas e não ocorreram no grupo placebo – ou
seja, que recebeu um suplemento sem o mix de nutrientes.
Tá, mas o que tem nesse suplemento?
O produto é composto por uma mistura dos minerais
ferro, cobre e zinco, além de carnitina (derivada de um aminoácido) e
fosfatidilserina (obtida a partir de ácidos graxos e aminoácidos).
“Eu decidi começar com minerais que normalmente
estão em falta no corpo e trouxe um elenco de apoio. Esses outros dois
nutrientes, necessários para as células, são feitos pelo nosso corpo, mas
também vêm de alimentos que consumimos”, explicou Robert DiSilvestro, principal
autor da experiência, ao site da universidade.
“Nós sabemos que principalmente as mulheres jovens
apresentam, em geral, micro-deficiências de nutrientes e que esses elementos
fazem a diferença no funcionamento das células durante os exercícios”,
acrescentou o cientista.
Para confirmar os préstimos desse blend, o time de
cientistas chegou a realizar um segundo experimento – dessa vez, com doses mais
baixas das substâncias e oferecido na forma de cápsula. Funcionou também. Cabe
lembrar que as concentrações usadas em todos os formatos eram menores do que
poderia ser considerado perigoso, segundo DiSilvestro. Inclusive, nenhum efeito
colateral foi observado.
Com base nessas e em outras pesquisas, o expert está
trabalhando para tornar esse produto uma realidade. Ele espera que a embalagem
para um mês custe entre 35 e 40 doláres (mais ou menos 130 reais). Apesar de o
estudo ter sido financiado pelo Instituto de Ciência do Esporte da Gatorade, a
empresa não está envolvida nos ajustes para a comercialização do suplemento.
Onde achar os minerais do suplemento na alimentação
Ferro: há dois tipos de ferro, o heme e o não-heme.
O primeiro é absorvido com mais facilidade pelo organismo e se encontra
sobretudo em carnes. O segundo está em amêndoas, frutas secas, grãos integrais
e rúcula. Ambos participam do transporte de oxigênio, já que fazem parte da
composição da hemoglobina, proteína que tem essa função. Para melhorar seu
aproveitamento pelo corpo, aposte na vitamina C da laranja, do limão, do kiwi e
da acerola.
Zinco: marca presença em alimentos como camarão,
carne bovina, leguminosas (feijão, ervilha e grão-de-bico fazem parte do
grupo), oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas), ostra e pescados.
Cobre: cereais integrais, frutas secas, nozes,
ostras e mariscos, além de vísceras, são fontes do mineral.
Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/os-nutrientes-que-dao-mais-energia-as-mulheres-segundo-estudo/
- Por Thaís Manarini - Foto:
iStock/SAÚDE é Vital