Nova onda de Covid-19 está associada com o surgimento de subvariantes da ômicron. SP emitiu um alerta para alta do número de internações
A alta nos casos de Covid-19 tem causado preocupação
no Brasil e no mundo. São Paulo registrou a primeira morte por conta da
variante BQ.1.1 da ômicron. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da
cidade, a vítima é uma mulher, de 72 anos, que morreu no dia 17 de outubro. E,
nesta quinta-feira (10), o estado paulista emitiu alerta para alta de
internações em UTI Covid. O número de internações aumentou 56% nas duas últimas
semanas.
Nova onda
Uma nova onda já estava sendo prevista com o aumento
na taxa de positividade de testes realizados em laboratórios particulares.
Entre 8 e 29 de outubro, o Brasil saltou de 3% para 17% de novos diagnósticos
confirmados para o vírus em relação ao total, segundo levantamento do Instituto
Todos pela Saúde.
De acordo com o Coronavírus Brasil, o país registrou
4.042 novos casos e 47 óbitos nas últimas 24 horas. Com a atualização, 34.855.492
pessoas já se contaminaram no Brasil, e outras 688.395 perderam suas vidas para
o coronavírus.
Com a identificação da subvariante B.Q.1, os
cientistas estão buscando identificar possíveis impactos da linhagem para as
vacinas em uso e para os testes de diagnóstico, além das características
clínicas como transmissibilidade e gravidade da doença. Pelo menos cinco
estados já registram casos da subvariante no país: São Paulo, Espírito Santo,
Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Amazonas.
Segundo o Dr. Bernardo Almeida, mestre em doenças
infecciosas pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e Diretor Médico da
Hilab, a tendência de elevação ou queda de casos é o resultado de uma equação
complexa. Tudo depende da cobertura vacinal, da queda da proteção e do
surgimento de novas variantes capazes de escapar da proteção imunológica. “Há
outros fatores que influenciam, como a intensidade de circulação prévia do
vírus, padrão de interação social da população e de viagens, entre outros”,
afirma.
Ainda é possível prevenir a Covid-19
Conforme o infectologista, a imunização das vacinas é
a principal medida preventiva. “Para quem quiser minimizar ainda mais a
possibilidade de infecção, pode ser incluído o uso de máscaras de qualidade,
especialmente em ambientes fechados, pouco ventilados e com aglomeração. Além
disso, reduzir o número de interações”, acrescenta o médico.
“É fundamental que pessoas sintomáticas usem máscaras
e realizem testes para afastar a possibilidade de Covid-19. Idealmente, testem
para o influenza, que está também circulando mais intensamente”, destaca.
Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/covid-19-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-nova-onda.phtml
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