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sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Felicidade = vida melhor e vida maior
Ser feliz não significa apenas viver melhor, como também viver mais.
De acordo com um novo estudo, pessoas felizes têm expectativa de vida maior. Pessoas mais velhas tinham até 35% menos chances de morrer durante o estudo de cinco anos se elas relataram sentirem-se felizes e animadas em um dia típico.
E isso não dependia de saúde ou dinheiro: as chances de viver mais continuaram as mesmas mesmo quando os pesquisadores levaram em conta fatores como problemas crônicos de saúde, depressão, e segurança financeira. A felicidade por si só era um fator para viver mais.
Estudos anteriores sobre felicidade e longevidade dependeram principalmente da capacidade dos participantes de lembrar como se sentiram durante um determinado período de tempo no passado.
Essas lembranças nem sempre são precisas. Sendo assim, no novo estudo, os pesquisadores pediram que mais de 3.800 pessoas registrassem os seus níveis de ansiedade, felicidade, e outras emoções em quatro momentos específicos ao longo de um único dia (típico na vida dela).
Os participantes, que estavam entre as idades de 52 e 79 anos quando o estudo começou, foram divididos em três grupos de acordo com o quão felizes e positivos se sentiam.
Embora os grupos diferissem ligeiramente em algumas medidas (como idade, riqueza, e tabagismo), foram comparáveis em termos de composição étnica, educação, status, emprego e saúde em geral.
Cinco anos depois, 7% das pessoas no grupo menos feliz haviam morrido, comparado com apenas 4% no grupo mais feliz e 5% no grupo do meio.
Quando os pesquisadores controlaram para a idade, depressão, doenças crônicas, comportamentos de saúde (tais como exercício físico e consumo de álcool), e fatores socioeconômicos, eles descobriram que as pessoas mais felizes ou média felizes eram 35% e 20% menos propensas a morrer, respectivamente, do que suas contrapartes mais infelizes.
Pode parecer absurdo que os sentimentos de uma pessoa em um determinado dia sejam capazes de prever a probabilidade de morrer em um futuro próximo, mas esses instantâneos emocionais têm provado ser uma boa indicação de temperamento geral em estudos anteriores.
Ao contrário das medidas de felicidade, os sintomas de depressão não foram associados com taxas de mortalidade, uma vez que os pesquisadores os ajustaram para a saúde global. Segundo o estudo, isso sugere que a ausência de felicidade pode ser uma medida mais importante de saúde em pessoas mais velhas do que a presença de emoções negativas.
Emoções positivas podem contribuir para uma melhor saúde física em uma série de maneiras.
Regiões do cérebro envolvidas na felicidade também estão envolvidas na função dos vasos sanguíneos e inflamação, por exemplo, e estudos têm mostrado que níveis de cortisol, o hormônio do estresse, tendem a aumentar e diminuir com a emoção.
O estudo não prova que a felicidade (ou a infelicidade) afeta diretamente a expectativa de vida de uma pessoa, mas as descobertas significam que os médicos devem prestar muita atenção ao bem-estar emocional de pacientes mais velhos.[CNN]
Fonte: http://hypescience.com/felicidade-vida-melhor-e-vida-maior/ - Por Natasha Romanzoti
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