sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dicas para emagrecer até o verão


Nada como uma alimentação correta para ficar com o corpo dos sonhos até o verão. Veja algumas dicas!

Falta pouco tempo para a temperatura subir e todo mundo colocar o corpo à mostra. Por isso, mais do que nunca, é momento de escolher os alimentos certos e levar a dieta a sério. Secar a barriga, diminuir a celulite, definir os músculos mais rapidamente, tudo isso é possível com a escolha de um cardápio saudável. Ainda é possível entrar em forma para o verão. Confira as dicas do nutricionista Daniel Chreem para você emagrecer e ficar mais bonita até o verão!

1 – Insira alimentos termogênicos no seu dia a dia
Opções como chá verde, gengibre, canela e pimentas são interessantes para aumentar o metabolismo corporal e ajudar na queima de reservas de gordura. É importante ressaltar que eles devem estar presentes diariamente, em alguns casos mais de uma vez ao dia, no seu cardápio.

2 – Coma mais devagar para atingir a saciedade sem excessos
Uma das dicas mais preciosas de alimentação consiste em realizar as grandes refeições no período de 20 a 25 minutos, para que os hormônios ligados à saciedade, principalmente a leptina, tenham tempo de “processar” a informação de saciedade no cérebro. A reeducação sensorial é parte importantíssima para controle do volume de alimentos.
Realizar a refeição entre família ou amigos sem distrações (como televisão, computador e etc) e dividir os alimentos em porções maiores são sugestões interessantes para atingir o tempo necessário.

3 – Coma alimentos estimulantes antes da academia
Antes de malhar é interessante ingerir alimentos que contenham cafeína (cafés, mates naturais, chás, chocolates amargos com baixo teor de gordura saturada...) para que o desempenho físico, durante o treinamento, melhore e ajude a oxidar mais gorduras.

4 – Proteínas são importantes, mas não em excesso
Evite dietas hiperprotéicas para que a sua perda de peso não se restrinja a perda de líquidos e de massa magra (o que afetaria diretamente a estética corporal). Pessoas que consomem excesso de carnes para perda de peso perdem massa gorda em uma proporção bem menor (ou, às vezes, nem perdem), quando comparado com a quantidade de água e musculatura. Além de intensificarem negativamente o trabalho renal e hepático.

5 – Evite acúmulo calórico nas refeições noturnas
Quando dormimos, naturalmente nossa atividade corporal (batimentos cardíacos, respiração, metabolismo e etc.) se reduz. Por isso, ao consumirmos uma quantidade elevada de alimentos antes do sono, a tendência é que a digestão e a absorção dos nutrientes sejam prejudicadas, enquanto o acúmulo energético adiposo e a liberação de radicais livres se tornam mais prováveis.

6 – Coma mais e perca peso. Trabalhe com o volume dos alimentos
Quem busca saciedade e perda de peso deve optar por alimentos que preencham o estômago, sem excessos calóricos. A ideia é comer mais alimentos saudáveis e com volume de água e fibras elevados, ao invés de junk foods, que não possuem tanto volume e qualidade nutricional.
Por exemplo: trocar batatas fritas por batata assada com salsinha e alho (a porção de consumo será maior e a quantidade de calorias menor). Frutas como melão, melancia e ameixa também possuem bastante água e podem levar a saciedade por preenchimento volumétrico estomacal. Existem vários bons exemplos como queijos brancos pastosos, palmito, aspargos, champignons, brócolis, gelatinas, lentilhas, etc.

7 – Não deixe o olho ser maior que a barriga
Tente não realizar suas refeições no mesmo ambiente em que as preparações foram realizadas ou mesmo servidas. Monte seu prato e coma em um local em que o acesso visual ao restante das preparações não seja possível. Naturalmente, sua vontade de repetir a refeição será reduzida.

8 – Quanto maior a motivação, maiores os resultados
Não tente emagrecer subitamente de maneira equivocada. Estipule metas palpáveis para que os resultados sejam atingidos e agreguem valor.

Fonte: UOL

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cuidados para quem quer praticar esportes


Quer praticar exercícios? Então, dê uma atenção especial para o preparo físico

Praticar exercícios físicos é um hábito recomendado, não só para quem quer emagrecer, como também para quem quer ter uma vida saudável. Porém, muitas pessoas preferem optar por modalidades esportivas a ter que se matricular em uma academia. A troca não teria problema, desde que os mesmos cuidados cobrados pelas academias fossem seguidos por estes esportistas, o que normalmente não acontece.

De acordo com o ortopedista Agnaldo de Oliveira Júnior, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, a prática de cada modalidade esportiva requer um preparo físico específico, para evitar lesões. O especialista ressalta que as articulações e os grupos musculares mais exigidos no esporte escolhido devem ser os mais trabalhados.

“Como cada atividade esportiva demanda mais de determinada parte do corpo, o risco de desenvolver problemas sérios nestes locais é maior”, completa. De modo geral, alongamento, fortalecimento muscular e exames médicos periódicos devem fazer parte da rotina de quem começa a praticar esportes.

Em modalidades que exijam mais dos membros inferiores - como o futebol e a corrida – é recomendado que a musculatura do quadril, coxa e perna e, ainda, as articulações do joelho e tornozelo sejam as mais desenvolvidas. No caso dos adeptos de esportes em que o movimento é maior com membros superiores, como vôlei, tênis e natação, o foco do condicionamento são os músculos e articulações dos ombros, punhos e quadril.

“Alongar e fortalecer os músculos mais exigidos melhora também a movimentação e a flexibilidade das articulações ligadas a estes músculos, o que ajuda a evitar o desenvolvimento de lesões como entorse de joelho ou tendinite no ombro, por exemplo. Mas é importante ressaltar que como atleta, deve-se trabalhar o corpo inteiro”, finaliza o ortopedista.

Fonte: UOL

Alimentos que te ajudam a ficar mais bonita


Beleza começa na alimentação. Confira as dicas da nutricionita Lílian Assis!

Ficar bonita se transformou em uma questão de honra. Não que devamos seguir padrões, mas se sentir bem consigo mesma é fundamental. Além de alguns cuidados básicos com a pele, cabelo e corpo, não podemos ignorar o poder da alimentação nesta empreitada. Confira uma lista, preparada pela nutricionista Lílian Assis, com oito alimentos que te ajudam a ficar mais bonita.

Água
A hidratação é importante em todos os aspectos, afinal, nosso corpo é constituído por 70% de água. Além disso, ajuda na eliminação de toxinas. Os benefícios da água são muitos. Pele macia e menos rugas, cabelos brilhantes e melhora do aspecto da celulite são alguns ganhos de quem leva a sério a ingestão de água. Para quem não tem o hábito, fica a dica: comece devagar, aumentando progressivamente. A meta vai de 2 a 3 litros por dia.

Aveia
Cereais integrais melhoram a função intestinal por serem ricos em fibras. Com um intestino funcionando bem, evitamos distensão abdominal e acúmulo de toxinas. Outros cereais integrais: quinoa, arroz integral, trigo integral.

Abacate
Rico em gorduras boas que farão parte das membranas celulares que formam a pele, protegendo-a e dando mais vitalidade. Outras fontes de gorduras boas: azeite, gergelim, nozes, castanha do Pará.

Mamão
A vitamina A é a mais usada em produtos cosméticos por sua função regeneradora da pele. Outras fontes: abóbora, leite, cenoura.

Salmão
A proteína presente no peixe garante a formação dos músculos que sustentam e dão tônus a nossa pele. O zinco é um potente antioxidante que reduz o aparecimento precoce de rugas. O ômega 3 melhora inflamações cutâneas como acne, psoríase ou regiões avermelhadas. Outras fontes: linhaça, arenque, sardinha.

Quinoa
Cereal integral, rico em fibras, mas que se diferencia dos outros por conter um maior teor de proteína, o que garante o tônus muscular. Dá uma mãozinha na definição dos músculos.

Frutas vermelhas (morango, amora, framboesa)
Ricas em antioxidantes que retardam o envelhecimento da pele. Devem ser consumidas desde cedo, até porque são ricas em vitamina C.

Frutas cítricas (laranja, acerola, abacaxi, tangerina)
Ricas em vitamina C, estimulam a produção de colágeno, que é responsável pela elasticidade da pele.

Fonte: UOL

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Chocolate pode ser um aliado na prática de exercícios físicos


Substância do cacau pode ter relação com a disposição para malhar

Epicatequina. Esta palavra que pode ser estranha aos seus ouvidos é uma substância presente em um dos alimentos mais conhecidos e desejados do mundo: o chocolate. Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, estão investigando a relação do chocolate com as atividades físicas. Segundo eles, a guloseima pode ser, sim, uma aliada forte na malhação diária.

De acordo com o jornal norte-americano, The New York Times, os cientistas testaram o potencial da epicatequina em ratos. Os animais ingeriam, duas vezes por dia, doses desta substância. Os ratos foram submetidos a caminhadas diárias numa esteira. Quinze dias depois, eles fizeram uma forte e intensa caminhada.

Enquanto isso, um outro grupo bebeu apenas água. De acordo com os pesquisadores, os ratos mais aptos e que apresentaram mais disposição, estavam no grupo que receberam a substância. Foi constatado que a substância aliada à malhação fez com que o grupo percorresse uma distância 50% maior do que a dos ratos que consumiram apenas a água.

Chocolate amargo

Um dos responsáveis pela pesquisa explicou que, apesar da boa notícia, quando o cacau é processado a substância perde parte do seu efeito. Para driblar essa queda de epicatequina, uma dica é consumir o chocolate amargo que tem uma concentração maior dessa substância. Mas, nada de muita animação, chocólatras. Um quadrado do chocolate amargo já é o suficiente.

Além de ajudar no pique da malhação, estudos mostram que quem consome chocolate amargo de forma moderada está menos propenso a desenvolver doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Vale à pena lembrar que, apesar de ser um bom indicativo, os testes são iniciais e ainda não foram realizados em humanos.

Fonte: Suadieta.UOL

terça-feira, 20 de setembro de 2011

7 Dicas para ter qualidade de vida


Especialistas mostram como você pode viver bem.

Na correria do dia a dia, pouco tempo sobra para cuidarmos de nós mesmos. Trabalho, casa, família, como se não bastasse tudo isso, precisamos encontrar um horário para cuidar do corpo, da alimentação e do bem-estar. Mas, esta não é a prioridade de muitos, o que faz com que a tão sonhada qualidade de vida se transforme em um objetivo inatingível.

O problema é que tanta dispersão com este assunto pode trazer diversos prejuízos à saúde, sendo alguns irreversíveis. Pressão alta e arritmia cardíaca são alguns exemplos de distúrbios decorrentes do estresse. O que fazer, então? Muito simples! Mudar alguns hábitos e seguir algumas regras. Para te ajudar, confira 7 dicas de especialistas de diferentes áreas para que você conquiste de vez Qualidade de Vida!

1 - Alimente-se bem: De acordo com a nutricionista Lílian Assis, é preciso beber, no mínimo, 2 litros de água; comer diariamente alimentos que contenham vitaminas e minerais (estes estão principalmente nos alimentos verdes, laranjas, vermelhos); e alimentos ricos em fibras como cereais integrais, verduras e frutas.
Já as gorduras saturadas e trans precisam ser banidas da alimentação. Além de serem ricas em calorias, irão se acumular no sangue, favorecendo a formação de placas ateroscleróticas que entopem as veias e artérias sanguíneas. Estas gorduras são encontradas nas carnes gordurosas, peles de aves, biscoitos e sorvetes. O Sódio é um componente do sal e de diversos conservantes de alimentos industrializados que eleva a pressão e leva à retenção de líquidos. Portanto, corte-o também!

2 – Exercite-se sempre: A preguiça é um dos maiores vilões da qualidade de vida. Quem quer viver bem e, principalmente, chegar bem à melhor idade, precisa se exercitar. A Personal Trainer e professora da A! BodyTech de Goiânia, Aline Mírian, destaca que para viver bem não é preciso um esforço tão grande.
“Caminhar de 30 a 40 minutos, de 3 a 5 vezes por semana já é o suficiente. Para quem prefere a academia, basta manter a rotina de 2 a 3 vezes por semana, em treinos alternadas de exercícios aeróbicos e atividades de força, com duração de 30 a 40 minutos por dia”, ressalta ela.

3 – Tome cuidado com a obesidade: A endocrinologista Maria Paula Pillar destaca que para ter qualidade de vida é fundamental manter uma alimentação balanceada e uma rotina de exercícios físicos regular. Segundo a especialista, estes simples hábitos são o suficiente para prevenir um dos maiores problemas de saúde na atualidade: a obesidade.
“Apenas 5% dos casos de obesidade são em consequência de problemas genéticos, como o distúrbio da tireóide e as doenças suprarrenais. A maioria dos obesos ganha peso por uma falta de controle alimentar e pelo sedentarismo, que causam problemas como a diabete, que pode evoluir para a obesidade”, disse ela.

4 - Espante o estresse: Para uma vida mais saudável, o primeiro e mais importante passo é diminuir o ritmo! A tensão e a exaustão são dois potenciais fatores de enfraquecimento do nosso sistema imunológico, trazendo grandes riscos à saúde, como, pressão alta e depressão.
Para a psicóloga Mariana Plaisant, pequenos ajustes no nosso dia podem fazer uma grande diferença. Ao invés de fazer um almoço rápido na empresa ou escolher o restaurante mais perto, escolha boas companhias e vá caminhando até um local mais distante, que tenha um cardápio mais saudável. Todos farão uma caminhada leve, dando boas risadas e se alimentando bem. Além disso, praticar exercícios é determinante e muito indicado para uma vida saudável, mas se possível, escolha exercícios ao ar livre.

5 – Busque a tranquilidade: Reservar um tempo para buscar a paz de espírito é fundamental. Para a massoterapeuta Paula Barros, praticar a técnica de respiração é uma ótima dica. Primeiro, escolha um local, sem barulho. Depois coloque as duas mãos sobre o umbigo (chácara principal, porta de entrada de energias boas e ruins) e respire fundo, de 5 a 10 vezes. Esse exercício pode ser feito ao acordar, deitado na cama, no meio do dia e antes de dormir.
Colocar os pés numa bacia com água morna contendo sal grosso e bolinhas de gude também é uma excelente opção para o fim do dia. As bolinhas de gude servem para estimular os pontos reflexos dos pés.

6 – Saiba tudo sobre a saúde da mulher: De acordo com a ginecologista Josenice Gomes, do Hospital Anchieta, no Distrito Federal, os principais exames que devem ser feitos para manter a saúde e a qualidade de vida são: Citologia Oncótica, mais conhecido como Papanicolau; a Ecografia Transvaginal e a Mamografia. Estes exames são sugeridos para serem feitos anualmente, mas podem necessitar outros prazos, dependendo de casos isolados. No dia a dia, para manter a qualidade de vida, deve-se ter uma alimentação balanceada, a prática de atividade física, um bom sono noturno e momentos de lazer.

7 – Saiba tudo sobre a saúde do homem: No campo da saúde do homem, o principal cuidado deve ser com os que têm acima de 45 anos. De acordo com o urologista, Silvio de Moraes Júnior, do Hospital Anchieta, no Distrito Federal, é nesta idade que se deve realizar o exame de sangue PSA e o de toque retal. Manter bons hábitos de vida, sem dúvida, ajuda também para a saúde da próstata.

Fonte: Suadieta-UOL

Toda ciência e arte do Pilates


Indicada para tratar várias patologias e lesões, essa prática é também reconhecida como um tipo de condicionamento que beneficia mente e corpo

Imagine um enfermeiro preocupado em reabilitar pacientes feridos em um hospital para combatentes da I Guerra Mundial. Usando a imaginação, e com o auxílio de camas hospitalares, Joseph Pilates, idealizou um programa de exercícios capazes de alongar e flexibilizar o corpo. Passado quase um século desse evento, o método Pilates hoje é considerado uma prática corporal capaz de promover equilíbrio físico e mental, pois tem como base a respiração, o controle, a concentração, a precisão e a fluidez. Os benefícios são o alinhamento da postura, maior equilíbrio e coordenação, redução do estresse, alívio de dores crônicas, fortalecimento e flexibilidade dos músculos, entre outros. A fisioterapeuta Solaine Perini, presidente da Associação Brasileira de Pilates (ABP), afirma que a técnica pode ser praticada por todos, incluídos idosos e crianças, porque uma de suas características é o impacto zero. Embora não existam contra indicações, há casos que exigem avaliação do instrutor, que deve ser qualificado. O técnico precisa ser criterioso e muitas vezes trabalhar em conjunto com um médico, especialmente quando as pessoas estão em fase pós operatória ou nos primeiros meses de uma gestação. Essas são contra indicações relativas que não devem ser desprezadas. “A saúde do paciente deve ser a prioridade de ambos”, diz a especialista. “Como dizia Pilates, não existe exercício errado nessa prática. Existe a pessoa errada para um determinado exercício”, conclui.

Os diferentes tipos de Pilates

Método Pilates original, clássico ou ortodoxo
Aplica todos os ensinamentos transmitidos pelo idealizador da técnica. Nos exercícios de solo (Mat) e em certos equipamentos, as sequências devem repetir as respectivas fases de transições, interligando um exercício ao outro, sem mudar a postura, trabalhando o corpo como um todo. Nos equipamentos em que não são exigidas sequências, aplicamse exercícios em séries, que se caracterizam pelo uso de determinado grupo muscular, de acordo com o objetivo primário do praticante, que pode necessitar de reabilitação ou condicionamento físico.

Método Pilates evolution ou moderno
Nessa modalidade, se agregam ao método clássico outras técnicas. Por isso o uso de diversos meios é admitido, e eles podem ser aplicados durante uma mesma sessão, sem sequências pré determinadas, assim como de forma aleatória ou até fragmentada.

“O método original se baseia em um sistema de condicionamento físico que consiste em um número exato de exercícios, com uma ordem específica e um número de repetições. Nada é aleatório”, Joseph Pilates, idealizador da técnica

5 motivos para começar a fazer Pilates

1. Maior conhecimento do próprio corpo: os exercícios requerem atenção em cada movimento, e região corporal. A consequência é a percepção de si.
2. Aprimoramento da qualidade respiratória: respiração correta, controlada e coordenada estimulam a resistência pulmonar. Para quem vive em meio a poluição, essas práticas ajudam a previnir doenças respiratórias em geral.
3. Fortalecimento e alongamento simultâneo: o método fortalece os músculos, o que promove a melhora dos desalinhamentos físicos. O corpo se torna funcional e passa a realizar as tarefas diárias com menor gasto energético.
4. Diminuição do estresse e aumento da atenção: a concentração na execução de cada movimento, aos comandos do instrutor e ao tempo de cada prática, leva à chamada automatização - a série de exercícios passa a ser feita de forma natural e sem compensações, garantia de relaxamento. O todo passa a integrar a vida do praticante, que alcança perfeito equilíbrio entre mente, corpo e espírito.
5. Prática variada: o método tem mais de 500 exercícios em sete aparelhos diferentes, além das práticas de solo (Mat), o que permite execuções diferenciadas para cada nível existente na prática.

Pilates é uma forma de alongamento?
Sim. Segundo a fisioterapeuta Solaine Perini, o alongamento se caracteriza pela prática de exercícios físicos com o fim de manter e/ou desenvolver a flexibilidade. Essa, por sua vez, é a máxima amplitude voluntária de uma ou mais articulações, sem risco de lesão. A todo o momento o alongamento é priorizado no Pilates, direta ou indiretamente. E a flexibilidade, aqui, é sempre a do tipo ativa: “busca-se dar condições de obtenção da maior extensão possível de movimento que um determinado indivíduo seja capaz de realizar. Por isso, para cada praticante, deve ser adaptado o melhor tipo de exercício”, explica Perini.

Fonte: Revista Viva Saúde - Por Cristina Almeida

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O que não pode faltar na dieta de um estudante

Quais alimentos podem e não podem fazer parte do "cardápio dos estudos"? Descubra

A água é fundamental para o bom funcionamento de nosso corpo, porque dissolve as substâncias ingeridas nas refeições e facilita a absorção pelo organismo.

Azeite de oliva é rico em ácidos graxos monoinsaturados, que são componentes da membrana das células nervosas. Fornece também antioxidantes, os polifenóis e a vitamina E, que tem efeito neuroprotetor - ou seja, ajuda a proteger os nervos.

Peixes, carnes e leite possuem aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que o corpo não consegue sintetizar. Com esse material, o corpo consegue fazer a manutenção de nossos órgãos e tecidos. A carne também é fonte de ferro, nutriente fundamental para manter níveis normais de hemoglobina no sangue (e é a hemoglobina que permite o transporte de oxigênio no sistema circulatório).

Cereais integrais são ricos em vitaminas do complexo B, em ácido fólico e em vitamina B6. São importantes para a memória - ou seja, ajudam a evitar aquele ''branco'' .

Chocolate amargo pode ser um bom estímulo na hora de se concentrar para um longo estudo.

Frutas cítricas são fontes de vitamina C. Por isso, auxiliam o organismo a reagir bem a infecções e ao estresse, além de ter papel importante na utilização eficiente de ferro.

Frutas vermelhas têm flavonóides, com propriedades antioxidantes - isto é, protegem as células de efeitos negativos dos radicais livres.

Massas são boas fontes de energia para aulas longas ou provas. Elas ajudam a resistir ao cansaço durante essas atividades.

Nozes e castanhas são fontes de ômegas, importantes para o sistema imunológico - ou seja, ajudam o estudante a não contrair doenças facilmente (como ficar constantemente resfriado).

Ovos são boa fonte de proteína e de colina, um composto químico presente nas membranas celulares. Também contêm ácido fólico, ferro, zinco entre outros nutrientes.

Vegetais folhosos escuros são boa fonte de ferro, cálcio e fibras.

Leite e derivados são fonte de cálcio, vitamina A, B1, B2, D e fósforo.

Cardápio do estudante deve incluir massa e até chocolate

Às vésperas da Páscoa, fica difícil não pensar em chocolate, ainda mais durante uma longa tarde de estudos. Mas, segundo a nutricionista Vanderlí Marchiori, beliscar essa iguaria não é nenhum pecado e pode até ser um estímulo para permanecer com foco nos livros. "Peixes magros, linhaça, frutas amarelas e cítricas, muita água e chocolate amargo são alimentos que ajudam a manter a concentração", diz ela, que também é secretária-geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva.

É claro que o consumo de chocolate deve ser moderado e compor apenas uma pequena parte de uma dieta equilibrada: "Evitar o consumo de balas, refrigerantes, frituras, guloseimas, doces em excesso e alimentos muitos condimentados faz parte de hábitos saudáveis", pondera Patricia Prado Dias Peres, nutricionista do Cepeusp (Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo).

No entanto, ela enfatiza que alimentos com carboidrato são fundamentais para qualquer aluno – por isso, dietas que cortam esse nutriente podem resultar em queda de desempenho acadêmico. “O carboidrato, que está presente em pães integrais, em cereais, é importantíssimo na alimentação, já que é fonte de energia para o cérebro e para as hemácias”, afirma. As massas também são fonte de carboidrato e, quando ingeridas com moderação, podem ser uma fonte de energia.

Mas, como consumir carboidrato de forma adequada? A maneira é fracionar as porções ao longo do dia, nas principais refeições e lanches, diz Patricia. “O carboidrato é fundamental para a concentração, para a disposição e para a energia do aluno. Fontes desse nutriente ajudam nas aulas mais longas e no desempenho das provas.”

Antes da prova

Na opinião de Vanderlí, a dieta do estudante deve ter menos gorduras e mais verduras e frutas do que a de uma pessoa qualquer. E, antes das provas, a ingestão dos alimentos corretos pode fazer toda a diferença: “Comida pesada antes dos exames, como uma feijoada, faz com que a circulação passe a ser preferencial na região digestória. Com isso, o fluxo cerebral acaba diminuindo, e há mais cansaço físico e mental. E muito sono”, alerta.

Se o estudante não deve comer muito antes das provas e aulas, é importante, por outro lado, se alimentar com regularidade. “Ele nunca deve ficar mais de três ou quatro horas sem comer porque o jejum prolongado provoca gasto de massa muscular e posterior estoque de energia”, afirma a nutricionista do Cepeusp.

Alimentação balanceada

Patricia explica que a alimentação balanceada é essencial para que o corpo receba todos os nutrientes para a saúde e o bem estar. Uma forma de checar se o cardápio está balanceado é compará-lo com a “Pirâmide Alimentar”. “Ela é o guia para a ingestão de todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do corpo e é aprovada pela Organização Mundial da Saúde”, diz.


No Brasil, a professora Sonia Tucunduva Philippi, da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), junto de seus colaboradores, adaptou as orientações da OMS ao hábito dos brasileiros. A base da pirâmide é composta pelos carboidratos complexos, que são fonte de energia, como pães, cereais, tubérculos e raízes. “Devemos consumir 60% de alimentos deste grupo”, explica Patricia.

Logo acima, estão as hortaliças e frutas, que fornecem vitaminas, sais minerais e fibras. Em seguida, há o grupo das proteínas (carnes, leite, ovos e leguminosas). Esses são os alimentos construtores e devem representar de 10 a 15% da dieta.
No topo da pirâmide ficam os doces, açúcares e gorduras, que também são fontes de energia, mas que devem estar limitados a uma ou duas porções por dia.

“A pirâmide funciona bem, no geral, mas é claro, temos que levar em consideração que cada indivíduo tem características diferentes, como: sexo, idade, metabolismo, prática de atividades físicas, situações fisiológicas. Assim, algumas pessoas terão necessidades específicas”, orienta Patricia.

Exercício físico

A prática de algum tipo de esporte pode ter impacto favorável no rendimento acadêmico, quando associada a uma dieta equilibrada. As duas nutricionistas alertam que a atividade física é um dos fatores que colaboram para diminuir a ansiedade, porque produz a chamada serotonina, uma molécula que ajuda na comunicação dos neurônios e pode auxiliar na regulação do sono e do apetite. “Sem dúvida a atividade física melhora a concentração, ajuda na resistência, além de distrair”, opina Vanderlí.

Quando procurar um nutricionista

Se a família notar que o aluno está se alimentando mal ou se o estudante apresentar sintomas decorrentes da falta de nutrientes, pode ser a hora de procurar um profissional especializado. O nutricionista vai trabalhar a reeducação alimentar e orientar o estudante a modificar seus hábitos diários.

Fonte: UOL Vestibular – por Simone Harnik

domingo, 18 de setembro de 2011

Saiba quais as profissões promissoras para os próximos anos


Pesquisas feitas no Brasil e no exterior apontam as profissões mais promissoras no futuro próximo. Mesmo com critérios e cenários diferenciados, as apostas não são totalmente desacordadas, o que possibilita prever algumas carreiras que estarão dando o que falar daqui a quatro, sete ou nove anos. Veja quais são as ocupações que prometem no futuro:


A engenharia biomédica é apontada pela Bureau of Labor Statistics como uma das profissões que vão estar em alta nos próximos anos, já que a demanda por inovações tecnológicas e medicamentos faz a indústria farmacêutica ter um crescimento explosivo.

Outra área que deve crescer ainda mais nos próximos anos é a do serviço de atendimento ao consumidor.

Profisionais formados em carreiras diretamente ligadas à construção civil também serão bastante requisitados, segundo estudos da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).

Cientistas, bioquímicos e biofísicos também são apontados como profissionais que realizarão as grandes conquistas para a humanidade, por proporcionarem cura de doenças, descobertas genéticas e tudo mais que possa levar o homem a viver mais tempo.

Consultores financeiros e conselheiros de aposentadoria se farão cada vez mais necessários a fim de se evitar, ainda no presente, problemas econômicos e escândalos (empresas, bancos) no futuro.

Com a longevidade em alta, inclusive no Brasil, profissões que visam o atendimento ao mercado de idosos serão de grande valia: enfermeiros, profissionais que cuidam da saúde e também de lares de idosos. Nessa categoria, incluem-se também os dermatologistas, que são cada vez mais acessados para resolver as questões estéticas relacionadas ao envelhecimento, e os técnicos em farmacêutica.

A carreira de treinador de atletas também promete. Não se trata apenas de um ''personal trainer'', mas sim de um profissional que trabalha sob orientações de médicos e que deve possuir uma formação qualificada em medicina esportiva.

Estudos da Firjan revelam também um mercado promissor para os técnicos em produção, conservação e qualidade de alimentos.

Profissionais técnicos de produção de indústrias químicas e petroquímicas também são cada vez mais requisitados, segundo a Firjan.

O setor de análise de sistemas de rede (internet) e comunicações (softwares, hardwares) seguirá em desenvolvimento, por ser uma área em constante transformação, cada vez mais inovadora e com boa perspectiva de empregabilidade.

Escolha da carreira deve estar baseada na vontade do estudante; veja mais dicas:

Optar por uma carreira profissional pode ser uma das escolhas mais angustiantes da vida, principalmente para quem é “obrigado” a viver esta definição pela primeira vez.

Como diz Yvette Piha Llehman, coordenadora do Serviço de Orientação Profissional do Instituto de Psicologia da USP (universidade de São Paulo), escolher é difícil, é conflitante, envolve riscos e não tem nada a ver com maturidade ou imaturidade. “É a hora de crescer, de se responsabilizar pela primeira decisão importante da vida. Passar para a vida adulta, buscar uma identidade social, escolher uma profissão é como nascer de novo . E toda novidade dá medo e envolve angústias”, esclarece a psicóloga.

A decisão é do estudante

Portanto, não há nada a fazer senão encarar os fatos. Com mais ou menos ansiedade, o que importa mesmo é ter consciência de que esta possibilidade de escolha corresponde a um momento novo e que pertence muito mais a quem escolhe do que a qualquer outra variável influente neste processo. “Não adianta considerar apenas as expectativas externas. O mercado, a sobrevivência, o status ou o que os pais gostariam que os filhos fossem. Uma escolha sem afeto e sem sentido não é feita em defesa da profissão. O ponto central deve ser o gosto por determinada carreira, a satisfação, o respeito e o orgulho que virá das conquistas dessa escolha. Só sobrevive bem o profissional que gosta daquilo que faz”, alerta a coordenadora.

Mas em meio a tantas pressões (social, familiar, a aprovação no vestibular, realização pessoal versus mercado de trabalho) características desta fase, algumas dicas práticas e menos filosóficas certamente são valiosas. Segundo Silvio Bock, orientador vocacional e vice-presidente da Abop (Associação Brasileira de Orientação Vocacional), três grandes aspectos devem ser refletidos e ponderados neste momento:
• o conhecimento das profissões, através da busca de informações em sites, conselhos profissionais, guias de carreiras, conversas com profissionais visando uma abordagem mais aprofundada,
• a auto-reflexão, baseando-se na própria personalidade,
• a reflexão sobre o que anda acontecendo no mercado de trabalho, questionar profissões em alta, em baixa, estatísticas,conhecer o cenário do país em que se dará essa profissionalização.

“É comum ouvir algo do tipo: vou cursar engenharia porque gosto de química e matemática, por exemplo. Ou que eu gosto muito de tal profissão mas o mercado não está bom. Argumentos como esses são muito frágeis, representam apenas um ponto de vista, uma impressão. É preciso de armar de muitos argumentos porque é muito fácil cair em contradição. Por isso exige tanta reflexão e busca de conhecimento”, reitera o orientador.

O amplo leque de opções profissionais e também a alta rotatividade dos empregados no mercado de trabalho são duas realidades que muitas vezes estimulam as incertezas, tornando o processo de escolha ainda mais complexo. Decidir por uma carreira mais generalista para depois se especializar ou ser especialista e depois se graduar? E de que maneira a acessibilidade ao mercado é mais garantida e possibilita melhores transições?

Considere um curso técnico

Nem mesmo os especialistas entram em consenso para responder a essas questões. Para Carla Virmond Mello, diretora da empresa ACTA – Carreira, Transição e Talento, deve-se questionar a necessidade de se cursar uma graduação, já que os cursos técnicos oferecem hoje uma empregabilidade com rápida absorção pelo mercado de trabalho e salários muitas vezes superiores. “Vale ressaltar que nem todo mundo tem perfil para ocupar cargos de liderança. A ânsia de comandar, inspirar, sem operacionalizar acabou imperando ao longo desses 10,15 anos. Muitas lacunas foram criadas por conta desse pensamento. Por isso, acho essa reflexão fundamental pois existe uma demanda por profissionais técnicos, correspondendo a uma alternativa viável para quem realmente necessita de um emprego”, argumenta Carla.

Já segundo o professor James Wright, da FEA (Faculdade de Economia e Admisnistração) da USP e coordenador do programa Profuturo (Programa de Estudos do Futuro) da FIA(Fundação de Instituto de Administração), nem sempre os cursos de nível técnico correspondem a uma opção economicamente mais acessível, já que muitos têm preços elevados. “Dados mostram que quanto maior o tempo de estudo, maior é a renda. Na minha opinião, estudar ainda é a melhor garantia de sucesso”, defende o professor.

Mas em um ponto, psicólogos, orientadores profissionais, consultores de carreira e professores concordam: a escolha profissional, principalmente hoje, é mais um ponto de partida do que uma definição para a vida toda. Uma ressalva, no entanto, é essencial para que o comprometimento não se perca e a importância da escolha seja diminuída: o sucesso ou frustração dependem do esforço, do trabalho, da realização, da responsabilidade sobre a escolha feita. “O mundo adulto pode ser monótono, complicado, competitivo. Ou seja, está cheio de dificuldades que precisam ser enfrentadas como parte fundamental do crescimento”, alerta o orientador profissional Silvio Bock.

Fonte: UOL Vestibular – por Carla Hosoi

sábado, 17 de setembro de 2011

Como escolher produtos mais sustentáveis


Cada vez mais o consumidor procura produtos sustentáveis, mas encontra dificuldades na identificação de produtos verdes e, muitas vezes se depara com o fantasma do greewashing, ou seja, produtos que adotam uma “cara” verde, mas não necessariamente são fabricados de forma sustentável. Newton Figueiredo, presidente do Grupo SustentaX, selo sustentável de qualidade, dá algumas dicas sobre como o consumidor pode analisar quão verde é o produto que pretende comprar e não se deixar enganar por marcas suspeitas.

1. Prefira produtos produzidos em sua região: de forma prática, primeiramente, o consumidor deve-se colocar na posição de São Tomé: ver para crer. Comece pela etiqueta que informa a origem do produto e verifique sua procedência. Prefira os produzidos em sua região. Evite comprar similares fabricados em outros países. Ao comprar produtos de outros países, reduz-se o recolhimento de impostos municipais e estimula-se o desemprego e a falta de serviços e infraestrutura pública.

2. Confira a composição do produto: verifique se o que está sendo dito na frente do produto realmente consta em sua composição e você poderá ter interessantes surpresas. Se, por exemplo, estiver comprando um pão-de-queijo, confira na sua composição se ele realmente tem queijo.

3. O que importa é o conteúdo, não a embalagem: não se deixe levar pela embalagem, se é reciclada ou não. Isso, neste momento de análise, não é importante. O que é importante é saber se o produto é agressivo à sua saúde e à de sua família. Uma prática que está se tornando comum é reduzir embalagens e aumentar o porcentual reciclado para estimular a venda desses produtos como “mais sustentáveis”. Cuidado! Nessa lista existem produtos nada ecologicamente amigáveis e outros agressivos à saúde humana.

4. Selos Verdes são uma boa indicação: uma maneira de ajudar a identificação de produtos sustentáveis é por meio dos chamados Selos Verdes, como o selo Procel para eletrodomésticos e eletrônicos, o FSC e CERFLOR para madeiras e papéis e o SustentaX para produtos e serviços sustentáveis. Na área de orgânicos existem o IBD e EcoCert, dentre outros. Os selos são uma forma de mostrar ao mercado que passaram por análises rigorosas para a sua obtenção.

5. Fique atento à “picaretagem verde”: identifique as estratégias usadas para passar por sustentáveis, produtos que não são:
a) Selos emitidos pelos próprios fabricantes;
b) Termos genéricos também são muito usados como 100% natural, 100% ecológico, eco, amigo da natureza (eco-friendly) e variações do tipo;
c) Informações sem comprovação imediata ou termos científicos. Como, por exemplo, informar que um produto, como sabão em pó, pode reduzir o consumo de água; ou então um amaciante economizar energia;
d) Informações redundantes, como testes e dados obrigatórios, como detergentes que colocam “testados dermatologicamente” ou azeites com zero de colesterol;
e) Excesso de imagens da natureza: reparem se há muito verde ou imagens de animais;
f) Falar que o produto é “neutralizado” em carbono. Desconfie da simples neutralização que não torna o produto sustentável. A neutralização é válida após a revisão e efetiva redução dos impactos ambientais da cadeia produtiva. É o final e não o começo;
g) Produtos concentrados. Só porque foi retirada a água do produto não o torna “verde”. É importante que ele não faça mal à saúde;
h) “Sem cheiro”. O importante é o fabricante demonstrar que o produto apresenta baixa toxidade, por critério reconhecido.

De acordo com Figueiredo, quando produtos não apresentam selos de sustentabilidade, o consumidor pode procurar pelos cinco atributos essenciais de sustentabilidade:

1. Salubridade: evite produtos com odores (normalmente esses odores decorrem de componentes orgânicos voláteis que podem fazer mal à saúde).
2. Qualidade: procure por produtos com qualidade comprovada. Nem todas as tintas são iguais, por exemplo. Várias não têm teste de aderência e, a primeira vez que você for fazer uma limpeza, pode sair na esponja.
3. Responsabilidade social: questione a procedência. Por exemplo, se for comprar uma areia em uma loja de construção pergunte se vem de uma empresa confiável, sem trabalho infantil, escravo.
4. Responsabilidade ambiental: questione a procedência. Por exemplo, ao comprar objetos de madeira pergunte sobre a legalidade.
5. Comunicação responsável: Procure por marcas nas quais você identifique ética e genuinidade na comunicação.

Fonte: UOL – por PAULA FURLAN

Aulas de teatro e circo evitam recaídas de dependentes químicos


Atividades lúdicas aumentam recuperação em 40%; psiquiatras, pacientes, palhaços e atores sobem juntos ao palco

Montar espetáculos teatrais e fazer visitas lúdicas a outros dependentes em recuperação pode evitar que usuários de drogas abandonem o tratamento convencional, com base na combinação entre psicoterapia e medicamentos. Essa é a proposta da companhia AmarGen, formada por profissionais da área de saúde mental, palhaços, dançarinos e atores. “Não há levantamento oficial, mas, pelas nossas estimativas, adesão ao processo de reabilitação de 'pacientes artistas' é aproximadamente 40% maior em comparação com tratamento sem intervenções circenses e cênicas”, diz o psiquiatra, bailarino e palhaço Flávio Falcone, criador do projeto, desenvolvido na organização não-governamental (ONG) Núcleo de Arte e Saúde Corpo Consciente, em São Paulo.

As peças teatrais são inspiradas em depoimentos dos próprios pacientes, “para que o dependente se identifique com a situação e seus parentes ou acompanhantes adquiram consciência das reais dificuldades de enfrentar um processo de reabilitação”, explica Falcone, que trabalha no Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) de São Bernardo do Campo. A companhia aposta também em palestras inusitadas: interlocutores vestidos de palhaço esclarecem as dúvidas dos pacientes e informam, de maneira descontraída, sobre os desafios do tratamento e a necessidade sobre manter a abstinência.

Para ser voluntário não é necessário ter formação específica. “É possível ajudar costurando roupas para as apresentações ou colaborando na montagem de cenários, por exemplo. Não exigimos especializações, apenas boa vontade”, diz o criador do projeto. Saiba mais no site da companhia AmarGen: http://www.amargen.org.br.

Fonte: Revista Mente e Cérebro