sábado, 19 de maio de 2012

Como conquistar um corpo firme e torneado

Tudo molinho? Flacidez, nunca mais

OK, você fechou a boca e conseguiu eliminar os quilinhos extras que tanto incomodavam. Mas aquela sensação de missão cumprida, após ter seguido à risca a dieta, pode sumir no minuto seguinte quando você se deparar com uma vilã tão terrível quanto o sobrepeso: a flacidez.

Segundo Úrsula Metelmann, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Regional São Paulo, o problema faz parte do processo natural de envelhecimento das estruturas de colágeno e elastina (que sustentam a pele) e do desgaste das fibras musculares.

A má notícia é que começamos a envelhecer após completar 19 anos e, a partir daí, o corpo vai se tornando mais preguiçoso e os mecanismos de restauração das células diminuem. Mas é por volta dos 30 anos que os primeiros sinais dessa perda de elasticidade começam a aparecer, principalmente nas coxas e no bumbum.

Mas, calma, isso não significa que somos obrigadas a conviver com a flacidez. De acordo com a dermatologista, o importante é combater seus causadores. E a lista não é mole: maus hábitos alimentares, sedentarismo, estresse, poucas horas de sono, consumo de álcool e fumo – “tudo isso gera um desgaste maior do organismo, dificultando a reposição do colágeno na pele”, diz a especialista.

Dieta eclética

Para manter a saúde e a elasticidade da pele, nada de adotar uma dieta restritiva. Muito pelo contrário, o que dá “firmeza” é investir em uma alimentação equilibrada e variada. “Nutrientes como zinco, ômega-3 e vitaminas A, C, E e do complexo B, encontradas em frutas, verduras, leguminosas e também nos cereais integrais, além de aves e peixes, são essenciais para a manutenção da pele, por isso é importante o consumo de todos os grupos alimentares”, afirma a nutricionista Andrea Andrade, da RG Nutri.

Quem pratica atividades físicas tem motivos em dobro para incluir as proteínas no cardápio. Consumidos após os exercícios, leite, queijo, ovos, carnes magras e soja, entre outros, “auxiliam na recuperação muscular e garantem a construção adequada dos tecidos”, conta Andrea. E não se esqueça de beber água. Além de hidratar, o líquido ajuda a eliminar as toxinas nocivas à pele.

Já os refrigerantes, alimentos embutidos (salame, mortadela, salsicha) e aqueles excessivamente doces ou gordurosos, principalmente os que contêm gordura saturada, são inimigos da tonicidade da pele e devem ser evitados. “Tais alimentos favorecem a formação de radicais livres, que se acumulam no corpo, causando alterações nas células e prejudicando a saúde”, explica a nutricionista.

Malhar é preciso

Abandonar de vez o sedentarismo e investir pesado na malhação também devem fazer parte da rotina de quem quer tonificar e delinear o corpo. Como explica o personal trainer Carlos Klein, a equação é simples: atividade física e uma alimentação balanceada promovem o aumento de massa magra e a perda de massa gorda, o que torna o corpo mais enrijecido.

Musculação, treinamento funcional, corrida, natação e exercícios feitos em circuito estão entre as melhores atividades, já que promovem maior gasto calórico e fortalecem a musculatura, além de ampliar a capacidade para realizar atividades diárias.

Tratamentos pró-firmeza

Para manter o corpo durinho, vale ainda lançar mão de tratamentos estéticos que promovam a hipertrofia muscular e estimulem a produção de colágeno. A corrente russa, por exemplo, utiliza estímulos elétricos para aumentar o tônus muscular.

Resultado: maior rigidez e contornos mais definidos. Além disso, também auxilia na redução de gordura corporal e na melhora da circulação linfática. Segundo Thaís Baldusco, fisioterapeuta especializada em dermatologia funcional da Clínica Dr. Alan Landecker, em São Paulo, outro procedimento com grande eficácia é a radiofrequência.

O equipamento é capaz de aquecer a derme (segunda camada da pele) até 40ºC. Quando essas estruturas são aquecidas, acabam sendo destruídas parcialmente, gerando o impulso para que o colágeno seja produzido novamente e se reorganize sob a pele. “A partir de oito sessões já é possível notar os resultados de uma pele mais firme”, comenta a especialista.

No prato se você deseja manter sempre a forma, anote os alimentos que não podem faltar em sua dieta.

Arroz integral - Possui zinco e vitaminas do complexo B. A deficiência da B3, por exemplo, causa erupções na pele. Já o zinco participa da formação do colágeno da pele, auxiliando no tônus muscular.
Soja - Além de conter vitaminas do complexo B e zinco, o alimento é rico em isoflavona, antioxidante que previne o envelhecimento precoce da pele.
Cenoura - A vitamina C auxilia na formação do colágeno e também participa do metabolismo da pele e dos processos de cicatrização. Possui ainda betacaroteno, precursor da vitamina A, que protege tecidos e mucosas.
Salmão - É rico em ômega-3, gordura que ajuda na regeneração dos tecidos e na manutenção do sistema imunológico.
Queijos magros - Estimulam a regeneração celular e a produção de colágeno e elastina, proteínas responsáveis pela firmeza da pele.
Ovo - Boa fonte de proteína, o alimento é importante para a manutenção do colágeno e elastina. Também reforça a parede das células, impedindo que percam nutrientes ou desidratem.

Postado por REDAÇÃO LUNNA
Texto: Denise Fernandes
Foto: Thinkstock/Getty Images

Fonte: http://revistalunna.uol.com.br/bem-estar/como-conquistar-um-corpo-firme-e-torneado/

sexta-feira, 18 de maio de 2012

8 fatores que podem interferir no risco de diabetes

De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, pelo menos 14,67% da população com mais de 40 anos pode ser diabética, totalizando mais de 3 milhões de pessoas por todo o país.

E o quadro piora quando observadas as estimativas da Organização Mundial da Saúde de que, nos próximos 25 anos, o número de diabéticos pode duplicar em todo o mundo.

Hoje, no total, são 346 milhões de pacientes por todo o globo, número equivalente à soma estimada das populações da França, Alemanha e Brasil, segundo os números fornecidos pelo FactBook da Agência Central de Inteligência ianque (CIA, na sigla em inglês). Desse total, 80% dos que tem a doença vivem em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.

Por isso, não custa tomar precauções para evitar essa doença sem cura. Confira 8 fatores que podem diminuir ou aumentar o risco de desenvolver a diabetes:

1 – TESTOSTERONA
Em homens, baixos níveis de testosterona estão intimamente ligados a um aumento no risco de desenvolver diabetes. Em pesquisa feita com camundongos, na Universidade de Edimburgo, na Escócia, descobriu-se que baixos níveis desse hormônio sexual levam a uma resistência à insulina, hormônio que controla o nível de açúcar no sangue. Essa deficiência no nível de testosterona pode, então, aumentar o risco de desenvolver diabetes do tipo 2. Além disso, esses baixos níveis hormonais também estão relacionados à obesidade.

2 – PERDA DE PESO
Estudo da Universidade de Gothenburg, na Suécia, e do Instituto Nacional para Saúde e Bem-estar, na Finlândia, afirma que diminuir cinco unidades do seu índice de massa corporal pode reduzir drasticamente o risco de desenvolver diabetes. Os resultados recolhidos em 10 anos mostram que mesmo pacientes obesos com diabetes podem se livrar da doença.

3 – CAFÉ DA MANHÃ
Estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition descobriu que aqueles que não tomam café da manhã regularmente têm um risco 21% maior de desenvolver diabetes, mesmo levando em conta fatores como índice de massa corporal e a qualidade da alimentação. Por isso, embora não possa ser curada, a diabetes pode ser evitada, e ter um bom estilo de vida, aliado à alimentação, parece ser chave.

4 – POUCA OU NENHUMA BEBIDA ALCÓOLICA
Se você parar de consumir álcool, suas chances de ter diabetes diminuem em até 39%. Essa foi a descoberta de pesquisa conduzida na Universidade da Califórnia, em San Diego, Estados Unidos, e publicada nos Anais de Medicina Interna.

5 – REFRIGERANTE
É amplamente conhecido no mundo acadêmico o fato de que refrigerantes levam à diabetes. Em pesquisa conduzida na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, 40 mil pessoas foram acompanhadas por 10 anos pelos cientistas. Os que consumiam frequente refrigerantes, 7% tinham desenvolvido diabetes.

6 – CHÁ VERDE OU VINHO (A EXCEÇÃO)
Cientistas austríacos descobriram que o vinho tinto é uma poderosa fonte de compostos antidiabéticos. Eles testaram 10 vinhos tintos e dois brancos para descobrir como os vinhos se ligavam a uma proteína chamada PPAR-gama, que regula a absorção de glicose nas células adiposas. Resultado: os tintos se ligavam facilmente à proteína. A tendência visualizada é de que 100 mililitros de vinho tinto se vincule com a PPAR-gama até quatro vezes mais que uma dose diária do remédio Rosiglitazona, utilizado como tratamento para a diabetes tipo 2. O responsável por esse efeito é o flavonóide epicatequina galato, que também está presente no chá verde.

7 – ÁGUA MINERAL
Quem já viveu na Europa sabe que comprar água mineral é mania de americanos. Lá, eles confiam na água que sai da torneira, e parecem estar redondamente certos, de acordo com pesquisa da Escola Bloomberg Johns Hopkins de Saúde Pública, nos Estados Unidos. Por quê? Segundo os cientistas, não é raro encontrar arsênico – um elemento químico venenoso e carcinogênico – na água mineral ou em outras fontes subterrâneas. O pior é que o composto é altamente solúvel e não tem sabor, cor ou odor característico. Sem falar que também pode aumentar as chances de desenvolver cânceres. O arsênico eleva 3,5 vezes sua chance de desenvolver diabetes. No Brasil, até 5 microgramas de arsênico por litro são permitidos na água potável, de acordo com a legislação, como contou o geólogo Eduardo Hinvi, que trabalha no Laboratório de Pesquisas Hidrológicas da Universidade Federal do Paraná. Segundo ele, a água mineral não é necessariamente mais saudável do que a água tratada da sua torneira. A legislação obriga que cada poço tenha um químico responsável que certifique que a água esteja dentro dos níveis seguros para ingestão humana. “O problema é que ninguém faz isso”, disse o geólogo, adicionando que o custo do procedimento pode ultrapassar R$ 2 mil.

8 – POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
De acordo com artigo do The New York Times, um estudo aponta uma forte ligação entre a diabetes e a poluição atmosférica. A pesquisa, que durou anos, baseou-se em estudos anteriores que ligaram a poluição do ar a um aumento da resistência à insulina, um precursor da diabetes. Os ianques não têm dados sobre a exposição individual de cada participante do estudo, por isso não podem provar a causalidade dessa relação, mas destacam que a poluição surgiu como um fator significativo em todos os modelos adotados pela pesquisa. Os cientistas norte-americanos descobriram que, para cada 10 microgramas por metro cúbico de partículas finas, há um aumento de 1% nas taxas de diabetes. Eles asseguram que existe um fator ambiental na causa da doença.[ScienceDaily, LiveScience, HypeScience, CNN, Reuters, Telegraph, NewScientist, AFP,NewYorkTimes]

Fonte: http://hypescience.com/8-fatores-que-podem-interferir-no-risco-de-diabetes/ - Luan Galani

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Você é o que você lê

Além do que você come e do que pensa, agora você também é o que você lê. Pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, EUA, descobriram que conforme você se envolve em alguma obra de ficção, de acordo com suas preferências por determinados personagens, você vai ficando cada vez mais e mais influenciado e sofrendo uma metamorfose mental para pensar e se comportar como o “ídolo”.

Apesar de eu pessoalmente pensar que não deve ser muito bom se confundir com o Harry Potter, os autores Geoff Kaufman e Lisa Libby afirmam que esse tipo de comportamento pode nos mudar em um bom sentido.

E a conexão só tende a aumentar. “Se você tem uma conexão forte com os personagens, pode ter um impacto duradouro. Pode inspirar você a reler algo. E então o impacto será reforçado com o tempo”, afirma Kaufman.

Mas vamos os fatos. Os pesquisadores fizeram uma série de experimentos com os voluntários para comprovar a hipótese. Em um deles, alguns participantes leram uma história na qual o protagonista se esforça muito para votar (lembre-se que nos EUA o voto é facultativo), enquanto outros não. Aqueles que leram se mostraram muito mais animados para votar do que os outros.

Em um outro momento, foi apresentada aos voluntários uma história na qual o personagem principal era homossexual. Mas eram duas versões: em uma, a verdade era revelada logo no início, na outra apenas no final. Aqueles que souberam apenas no fim acabaram mostrando, em entrevistas posteriores, sentimentos muito mais positivos para com os gays do que os outros.

Os pesquisadores explicam que nesse caso houve o processo de conexão, sem que pressupostos ou opiniões “contaminassem” o julgamento do leitor. Se você já sabe de antemão alguma característica chave do personagem que destoa de você, fica mais complicado a ideia de empatia e similaridade.

Isso poderia ser uma ferramenta interessante para a educação das crianças, não? E você, já foi (muito) influenciado por um personagem de livro, chegando ao ponto de imitá-lo em alguns aspectos ou deixar a influência agir? E só valem personagens de livros! Até porque, explica Kaufman, quando você assiste um filme, está mais para espectador do que realmente envolvido. [MSN]

Fonte: http://hypescience.com/voce-e-o-que-voce-le/ - Bernardo Staut

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Autodiagnóstico: Vem aí seu médico especialista portátil

Analisador de hálito

Os bafômetros já são utilizados internacionalmente para detectar elevadas concentrações de álcool a partir do hálito dos motoristas.

Mas o potencial da tecnologia é muito mais amplo, e agora os pesquisadores começaram a testar os primeiros analisadores de hálito para detectar doenças.

As doenças fazem com que o organismo exale moléculas características do processo patológico. Vários testes já demonstraram, por exemplo, que cães, com seu olfato apurado, conseguem identificar pessoas com câncer de pulmão.

A partir dessa constatação, vários grupos de cientistas ao redor do mundo começaram a desenvolver o chamado "nariz eletrônico", um sensor de cheiros muito sensível, capaz de detectar a presença de moléculas em quantidades ínfimas.

Bafômetro médico

A ideia parecia boa demais, e a Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos resolveu apoiar algumas dessas iniciativas.

Alguns dos primeiros resultados estão saindo das mãos da Dra. Perena Gouma, da Universidade Stony Brook.

Seu "bafômetro médico" consegue detectar traços de acetona que indicam que o diabetes está fugindo do controle, e traços de amônia que indicam quando interromper um tratamento de hemodiálise.

Já a Dra. Fariba Assadi-Porter, da Universidade Wisconsin-Madison, criou um "bafômetro especialista", capaz de detectar sinais da síndrome do ovário policístico em mulheres.

Autodiagnóstico

Tudo que o paciente precisa fazer é soprar no bafômetro médico: se a luz vermelha se acender, o resultado é positivo.

Mas as possibilidades são muito maiores, porque tudo depende do sensor instalado no aparelho: troca-se o sensor, e ele passa a ter a capacidade de diagnosticar outra doença.

Segundo os pesquisadores, o próximo passo será fabricar aparelhos com múltiplos sensores, capazes de detectar uma variedade de doenças correlacionadas.

Assim, para ficar antenado nas possibilidades desses "especialistas portáteis", é bom prestar atenção na descoberta de biomarcadores das diversas doenças, e no desenvolvimento dos sensores capazes de detectá-los.

Já existem mais de 300 sensores especialistas, capazes de detectar compostos químicos específicos.

Inovações recentes mostraram que é possível construir sensores com base nas leis da mecânica quântica, o que permitirá detectar concentrações de moléculas ainda menores - os cientistas falam em detectar até moléculas individuais.

Sensores de doenças

Os sensores são essencialmente uma pastilha de material inerte, como vidro, recoberto com o material ativo, geralmente fios finíssimos - os chamados nanofios - capazes de capturar as moléculas.

Ou seja, são nanossensores, um produto da tão falada nanotecnologia.

Quando as moléculas-alvo tentam passar pela malha de nanofios, elas são capturadas. Isso altera a corrente elétrica que passa pelos nanofios, e a luz vermelha do aparelho se acende.

"Esses nanofios permitem que o sensor detecte apenas umas poucas moléculas do marcador da doença em um mar de bilhões de moléculas de outros compostos que formam o hálito," explica a Dra. Gouma.

"Existem inúmeros tipos de nanofios, cada um com um arranjo característico de átomos de metais e oxigênio, que os torna capazes de capturar um composto químico particular.

"Por exemplo, alguns nanofios podem ser capazes de capturar moléculas de amônia, enquanto outros capturam acetona e outros óxido nítrico. Cada um destes biomarcadores sinaliza uma doença ou uma disfunção metabólica específica, permitindo a fabricação de um bafômetro capaz de diagnósticos distintos," conclui a pesquisadora.

Ou seja, cada aparelho será virtualmente um "médico especialista portátil", permitindo o diagnóstico rápido de doenças específicas, sobretudo em regiões sem acesso a médicos especialistas.

Diagnósticos mais precisos

Os primeiros analisadores de hálito para detectar doenças estão sendo analisados clinicamente.

Segundo a Fundação Nacional de Ciências, "dentro de cerca de dois anos você poderá ser capaz de autodetectar uma grande gama de doenças e desordens simplesmente soprando em um analisador de hálito portátil".

A entidade afirma ainda que a previsão é que esse "médico portátil" custe ao redor de US$20,00.
Na verdade, o cenário mais provável parece ser o uso desses aparelhos em hospitais, postos de saúde e, sobretudo, pelos próprios médicos.

Afinal, de nada serve um diagnóstico sem uma receita médica emitida por profissional capacitado para isso.

O grande ganho para a população deverá ser o diagnóstico mais rápido e mais preciso, além da eliminação da necessidade de uma enxurrada de exames.

Com informações da NSF - [Imagem: NSF]

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=autodiagnostico-medico-especialista-portatil&id=7735&nl=nlds

terça-feira, 15 de maio de 2012

Quais são as causas e efeitos da enxaqueca?

Apenas nos Estados Unidos, 30 milhões de pessoas padecem com enxaqueca, um problema de saúde que afeta mulheres três vezes mais do que os homens. A enxaqueca apresenta efeitos variáveis em intensidade e frequência na população. A partir da análise de casos passados, neurologistas do Hospital Geral de Massachussets, em Boston (EUA), elaboraram um catálogo de quem mais sofre com essa condição clínica, e quais as razões.

Um dos principais fatores de influência são os hormônios. As mulheres são mais propensas a desenvolver enxaqueca, conforme explicam os médicos, justamente porque ela está associada às mudanças hormonais relativas ao ciclo menstrual.

Este dado ganhou força quando eles verificaram que as pacientes tendem a sofrer menos com o problema tão logo atingem a menopausa. Além disso, é justamente nos dias mais próximos da menstruação que as mulheres têm os picos mais agudos de incidência de enxaqueca.

Mas há também outros fatores. Quadros médicos como depressão, ansiedade, pressão alta, derrames e epilepsia estão associados à enxaqueca em maior ou menor escala. A faixa etária mais atingida pelo problema está entre 15 e 55 anos, sendo o auge da incidência por volta dos 40 anos. Histórico familiar de enxaqueca também influencia nas chances de ser portador.

Mesmo que você não se encaixe em nenhum destes grupos de risco, é possível contrair enxaqueca. Esta condição é caracterizada por pressão direta de vasos sanguíneos do sistema nervoso no cérebro, mas cientistas ainda debatem as razões por trás disso.

Muitos defendem a ideia de que a enxaqueca pode ser ativada em qualquer pessoa por uma série de perturbações rotineiras. No organismo, incluem-se problemas como insônia, estresse, baixo açúcar no sangue, desidratação e consumo de certos alimentos, além de álcool.

Fatores externos como mudanças no clima, luzes muito fortes e barulhos altos também podem acionar a enxaqueca.

Assim como outras doenças de ordem neurológica, não há uma cura comprovada para quem sofre de enxaqueca. Apesar disso, existem tratamentos eficientes para ajudar a reduzir a dor e o incômodo, alguns dos quais se utilizam de medicamentos como o Botox. Terapias como estas são a maior chance do paciente na luta contra as condições que levaram ao problema. [Science Daily]

Fonte: http://hypescience.com/quais-sao-as-causas-e-efeitos-da-enxaqueca/ - r Dalane Santos