sexta-feira, 2 de março de 2012

Saiba como organizar o tempo de estudo para concurso público


Para muita gente, agora que o carnaval acabou é que o ano começou de verdade e com esse início de ano, começam também novos desafios, novos concursos, novas etapas da vida e as tradicionais resoluções de ano novo. Para ajudar esses que só estão engrenando agora e muitos outros concurseiros a começar o ano e os estudos com o pé direito, falarei na coluna de hoje sobre a montagem e a importância do quadro horário.

Uma das perguntas mais recorrentes em minhas palestras e pelo contato do meu site é, sem dúvida alguma, qual deve ser a quantidade de horas recomendada e ideal para assegurar um estudo de qualidade e a aprovação? A resposta que sempre dou é: “a quantidade de horas que você tiver disponível para o estudo”, porque não existe fórmula mágica para ser aprovado em um concurso, o que existe é muito trabalho, muito esforço, muita dedicação e motivação para transformar sua vida e servir ao público.

Dois dos principais valores para a boa administração do tempo são a flexibilidade e a responsabilidade e estes estão relacionados, diretamente, à criação de seu quadro horário. As duas dimensões especificadas se remetem, respectivamente, a conseguir adaptar-se às disponibilidades de horário e poder montar, livremente, o horário de estudo (modificando e substituindo as tarefas conforme a necessidade) e cumprir e respeitar os horários, de saber que sem esforço e algum sacrifício não é possível obter resultados.

Mas, afinal, o que é um quadro horário?

Todos sabem o que é um quadro horário, mas poucos se dedicam a sua montagem. Ele é uma das mais eficientes formas de organização de tempo por conseguir deixar visível as horas disponíveis para realizar suas atividades. Objetivamente trata-se de uma tabela com linhas e colunas – sendo as colunas os dias da semana e as linhas as horas do dia – nas quais você preencherá as atividades que realiza levando em consideração as horas livres. Essas horas livres podem ser convertidas, futuramente, em horários de estudo. Por exemplo, você vai para o trabalho/curso/faculdade/escola de ônibus? Quanto tempo dura a viagem? Se for de 30 minutos, você acaba de descobrir 1h de estudo, por dia, que não pode passar despercebida.

Como sei se estou dividindo certo o meu horário?

Preocupo-me bastante com respostas de certo ou errado, porque em preparação para concursos não existe certo ou errado e sim adequado ou inadequado para cada concurseiro. O melhor quadro é aquele com o qual você se sente mais confortável e aquele que você realmente irá respeitar. Mas existem alguns padrões que devem ser sempre levados em consideração. Vamos a eles.

Na montagem de seu quadro horário, você identificou tempos “quebrados”, nesses horários, você inseriu alguma atividade complementar ao seu estudo? (Leitura de jornais, informativos, rever mapas mentais etc.); Definiu o tempo vago que será convertido em tempo de estudo? Procurou fazer outras otimizações (colocar algumas contas em débito automático ou pagá-las pela internet para evitar ir ao banco, fazer comida para alguns dias, dirigir ou se exercitar ouvindo a matéria ou um áudio livro sobre a matéria etc.) Levou em conta tempo de sono e descanso diário e semanal? O tempo de estudo é compatível com seus objetivos e dedicação? Não adianta ter 12 horas de estudo disponíveis e não se dedicar ao estudo, divagar para o que poderia ou gostaria de estar fazendo. Por vezes, 2 horas é mais do que o suficiente. Mas, de maneira geral, 15 minutos de estudo não são o bastante para garantir sua aprovação tão cedo.

O próximo passo da montagem de seu quadro horário é, justamente, separar as matérias. Ou seja, fazer um quadro horário de estudo.

Como organizar as matérias?

Após definidas quantas horas você tem para estudar, liste as matérias que cairão na prova/concurso e estabeleça uma hierarquia baseada exclusivamente no gosto. Se você gosta dela, se não gosta, se é indiferente. Não vá taxando as matérias, apenas separe. Note que aquelas com as quais se identifica menos, normalmente, são, também, as que você menos sabe e, por isso, merecem mais atenção.

Algumas matérias são essenciais em todos os concursos, como língua portuguesa. Quase todos os concursos, hoje em dia cobram direito e Constituição Federal é uma matéria essencial. O ideal é dividir as matérias por blocos de uma hora e revê-las o maior número possível de vezes em uma semana. Se você ainda não sabe quais são as matérias mais importantes, confira no edital que você deseja, se há algum tipo de peso distinto para as matérias e em quais você deve investir um pouco mais de blocos de tempo.

Em meu site você terá acesso a outras instruções e exemplos de como montar o seu quadro horário e de como distribuir as matérias. Fique a vontade para montar e explorar as possibilidades que esse ano reserva para você. Não se esqueça que você é senhor do seu tempo e saber aproveitar isso é vital para uma boa preparação. Portanto, mãos à obra e bons estudos!

Fonte: UOL - Por Willian Douglas

William Douglas é juiz federal, professor universitário, escritor e conferencista.
Foi primeiro colocado em diversas seleções.

As 10 profissões que mais tiram o sono


Se sente cansado? Poderia ser pior. Você poderia ser um ajudante profissional trabalhando na casa de um paciente ou um advogado.

Isso porque essas duas profissões foram classificadas como as ocupações mais privadas de sono recentemente, com uma média em torno de sete horas de sono por noite – que é uma hora a menos de sono por noite do que os médicos recomendam.

Policiais, médicos e economistas também formam as primeiras cinco carreiras mais privadas de sono.
No outro extremo do espectro, trabalhadores florestais e de exploração madeireira são os mais bem descansados, com uma média de sete horas e vinte minutos de sono por noite.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção e Pesquisa Nacional de Saúde americanos, nenhuma profissão analisada chegou às oito horas de sono recomendadas por noite. As informações contidas no estudo são baseadas nas respostas de 27.000 adultos que foram entrevistados sobre hábitos de sono.

Veja a lista completa de profissões mais privadas de sono:
1. Profissionais de saúde que trabalham em casa
2. Advogados
3. Policiais
4. Médicos
5. Economistas
6. Assistentes sociais
7. Programadores de computador
8. Analistas financeiros
9. Operadores de construção
10. Secretários

As profissões mais descansadas não se saíram muito melhor, com média de apenas alguns minutos preciosos de sono a mais do que as profissões mais privadas de sono. Os mais descansados são os:
1. Trabalhadores florestais e madeireiros
2. Cabeleireiros
3. Representantes de vendas
4. Barmans
5. Trabalhadores de construção
6. Atletas
7. Paisagistas
8. Engenheiros
9. Pilotos de aeronaves
10. Professores

Os especialistas afirmam que, não importa sua profissão, nível de estresse ou se você trabalha ao ar livre ou em uma mesa, a qualidade do sono pode ter efeitos sobre a força de trabalho. Sendo assim, as pessoas devem fazer um balanço dos seus hábitos de sono e fazer melhorias sempre que possível.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/as-10-profissoes-que-mais-tiram-o-sono/ - Por Natasha Romanzoti

quinta-feira, 1 de março de 2012

Alerta! Muitos ataques cardíacos não causam dores no peito


Dores súbitas no peito é o marco clássico de um ataque cardíaco. Mas um grande estudo mostra que muitas pessoas que são levadas para hospitais devido a ataques cardíacos nunca tiveram tais dores, e, como resultado, acabam não tratando o evento de maneira rápida.

As consequências podem ser especialmente mortais no caso de mulheres jovens ou de meia idade. Em um novo estudo, com 1,1 milhões de pessoas, surpreendentes 42% das mulheres admitidas em hospitais por ataques cardíacos nunca tiveram uma dor no peito. Elas também têm mais chance de morrer após um ataque; a taxa de mortalidade entre as mulheres, no estudo, foi de quase 15%, comparado a 10% entre os homens.

“O que vemos é que muitas das mulheres não têm a clássica apresentação de um ataque cardíaco”, afirma o médico John G. Canto, autor do estudo. “Então elas podem não reconhecer um ataque cardíaco, e possivelmente algumas dessas pacientes chegam tarde demais para os procedimentos de salvamento”.

Doenças cardíacas são a causa principal de mortes entre homens e mulheres em todo o mundo, matando cerca de sete milhões por ano. Até a década de 80, o ataque era considerado um problema principalmente masculino, e muitos estudos que focavam apenas em homens formaram um quadro típico, e estreito, dos sinais de um ataque cardíaco: dor no peito, falta de ar e dor radiante no pescoço, costas, mandíbula e braços.

Mas pesquisas melhores, desde então, mostraram que além das mulheres exibirem esses sintomas, elas também têm mais chances de mostrarem outros menos associados com um ataque, como distúrbios de sono e fadiga severa inexplicável nos dias e semanas anteriores, assim como suar frio, fraqueza e tontura durante o ataque.

No novo estudo, Canto e seus colegas usaram dados do registro nacional americano de pessoas admitidas em hospitais por ataques cardíacos, entre 1994 e 2006, para analisar as diferenças nos sintomas e níveis de mortalidade entre homens e mulheres.

As análises mostraram que as dores no peito são de fato o sintoma mais frequente de um ataque cardíaco, tanto em mulheres quanto em homens. Mas uma minoria considerável dos pacientes, cerca de 35% do total, nunca apresentou as dores.

Em mulheres com menos de 55 anos que tiveram ataques cardíacos, mas não apresentaram desconforto no peito, o risco de morte no hospital foi de duas a três vezes maior do que homens com a mesma idade e sintomas clássicos de ataque. Mas “a diferença declinou e quase desapareceu com o aumento de idade”, afirma Canto.

Ninguém sabe exatamente porque os sintomas de ataque cardíaco são diferentes entre homens e mulheres, mas Canto especula que muitos fatores podem estar envolvidos, incluindo hormônios. Muitas mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais, por exemplo, tendem a ter vasos sanguíneos e artérias mais “grudentos” do que homens.

“Nós também sabemos que entre as mulheres, especialmente as mais jovens que tiveram ataques cardíacos, o mecanismo de formação do coágulo sanguíneo no coração pode ser diferente do que entre homens jovens”, afirma.

Canto afirma que aqueles que estão tendo um ataque cardíaco, mas não sentem as dores no peito, podem não se dar conta do que está acontecendo, e quando se apresentam para um tratamento, o médico pode não considerar imediatamente a possibilidade de um ataque, principalmente no caso de mulheres. Como resultado, as chances de ir imediatamente para cirurgia ou outros procedimentos caem.

Para o médico Mario Garcia, da Associação Americana do Coração, a realidade é que muitos médicos tendem a não pensar que mulheres jovens tenham ataques cardíacos, e elas também não procuram tanta atenção médica nesse caso.

“Homens são rápidos para correr até um especialista”, afirma Garcia, que não esteve envolvido no estudo. “As mulheres se preocupam mais com o marido do que com elas mesmas”. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/alerta-muitos-ataques-cardiacos-nao-causam-dores-no-peito/ - Por Bernardo Staut

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Para as mulheres depressão e enxaqueca andam de mãos dadas


Um novo estudo demonstrou que as mulheres que têm enxaquecas são cerca de 40% mais propensas a desenvolver depressão do que as mulheres que nunca tiveram enxaquecas.

Na pesquisa, os cientistas analisaram o risco de depressão entre 36.154 mulheres que participaram do Estudo da Saúde das Mulheres. Nenhuma das mulheres tinha depressão no início do estudo.

As pacientes foram divididas em quatro grupos: aquelas com enxaqueca com aura, as com enxaqueca sem aura, as com histórico de enxaqueca, mas que não tiveram no ano passado, e as sem histórico de enxaqueca. Aura são distúrbios visuais, como luzes piscando, às vezes associados com a enxaqueca.

Durante cerca de 14 anos de acompanhamento, 3.971 mulheres foram diagnosticadas com depressão. Os resultados mostraram que mulheres com enxaqueca eram 36% mais propensas a desenvolver depressão em comparação com mulheres sem histórico de enxaqueca. Mulheres com histórico de enxaqueca tinham 41% mais chances de sofrer de depressão.
O risco aumentado de depressão associado à enxaqueca era o mesmo com ou sem aura.

“Este é um dos primeiros estudos grandes a examinar a associação entre enxaqueca e o desenvolvimento de depressão ao longo do tempo”, disse o pesquisador Tobias Kurth. “Esperamos que os nossos resultados encorajem os médicos a falar com seus pacientes com enxaqueca sobre o risco de depressão e as potenciais formas de prevenir a doença”. [WebMD, foto de Patrick Denker]

Fonte: http://hypescience.com/enxaqueca-aumenta-risco-de-depressao-em-mulheres/ - Por Natasha Romanzoti

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Os 10 piores erros para cometer em uma entrevista de emprego

Atender o celular ou parecer desinteressado são com certeza ações muito erradas quando se pretende causar uma boa impressão em uma entrevista de emprego. Mas uma nova pesquisa mostra que isso é apenas a ponta do iceberg, quando o assunto é deixar sua marca em uma seleção.

Além dos comportamentos altamente errados – e comuns – que incluem mandar mensagens de texto durante a entrevista, se vestir de maneira inapropriada, mascar chicletes e falar mal de antigos chefes, o novo estudo revela algumas das experiências mais estranhas que já aconteceram nesse tipo de situação. Entre elas:
• O candidato trouxe um livro de “como entrevistar” junto com ele;
• O candidato perguntou, “qual empresa é essa mesmo?”;
• A candidata pediu para o entrevistador esperar durante uma entrevista por telefone. Quando ela voltou para a linha, disse que tinha conseguido um encontro romântico para sexta-feira;
• O candidato apareceu para a entrevista usando uma roupa de escoteiro, e não explicou por que;
• O candidato falou que pontualidade era um dos seus pontos fortes, mas chegou 10 minutos atrasado;
• No caminho para a entrevista, o candidato ultrapassou e mostrou o dedo do meio para uma pessoa em outro carro, que por acaso era a que ia entrevistá-lo;
• O candidato tirou os sapatos durante a entrevista;
• O candidato pediu um gole de café do entrevistador;
• Quando um candidato não conseguiu um trabalho em uma prisão, ele voltou e pixou o muro;
• O candidato foi preso por autoridades federais durante a entrevista porque uma checagem de antecedentes mostrou que ele era um fugitivo;
• A candidata comentou que ela não tinha certeza se o trabalho valia “ligar o carro”.
“Parece impossível que candidatos atendam um celular durante uma entrevista, ou usem bermuda, mas escutamos essas histórias fantásticas toda hora”, afirma Rosemary Haefner, vice-presidente de recursos humanos da CareerBuilder, responsável pelo estudo.

Para sorte dos entrevistados, ela coloca que ser diferente da massa – de uma maneira certa – é tipicamente um ponto positivo para a maior parte das empresas.

Haefner afirma que uma apresentação de sucesso decorre de uma junção da personalidade do candidato, sua experiência profissional e as necessidades da empresa. Ela recomenda as seguintes dicas:
• Faça a sua pesquisa: antes da entrevista, faça uma pesquisa online das novidades da empresa, a seção “quem somos nós”, com informações da companhia, e a lista de produtos e serviços que ela oferece.
• Mantenha a boa apresentação: durante a entrevista, mantenha-se positivo e evite falar mal de antigos empregos.
• Prepare exemplos e ideias: traga um resumo da sua vida, das situações em que você conseguiu se sair bem e vencer desafios. Esteja pronto para dividir ideias que você pode trazer para o posto almejado.

Essa pesquisa se baseou em conversas com mais de 3 mil profissionais de recursos humanos. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/os-10-piores-erros-para-cometer-em-uma-entrevista-de-emprego/ - Por Bernardo Staut