quinta-feira, 15 de setembro de 2016

No dia 2 de outubro, não esqueça o principal

“Conta à lenda que certa mulher com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:
- Entre e apanhe tudo que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém de uma coisa; depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite da oportunidade, mas não se esqueça do principal.
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas joias, colocou a criança no chão e começou a juntar ansiosamente tudo o que podia no seu avental.
A voz misteriosa falou novamente:
- Você só tem oito minutos. Esgotando os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou. Lembrou-se, então da criança que ficara lá dentro e a porta estava fechada para sempre.
A riqueza durou pouco e o desespero para sempre.”

     No dia 2 de outubro, você será chamado para votar nas eleições municipais e terá alguns minutos para decidir o seu futuro e de todos os munícipes. Vote com consciência e cidadania, escolhendo os futuros representantes no poder executivo e legislativo, mas antes de votar não esqueça o principal, pense em primeiro lugar no seu bem-estar e de sua família, porque o destino de todos está em suas mãos na hora de digitar o voto.

    Procure antes conhecer os candidatos e suas propostas para o desenvolvimento do seu município, a história de vida e o comportamento ético de cada um.

     A sua decisão será uma tarefa difícil, já que a classe política está desacreditada e desgastada, mas é possível fazer uma escolha criteriosa e acertada dentre os candidatos, pois ainda existem alguns bons políticos compromissados com o bem-estar do povo.

     Não vote em candidato que: corrompe o eleitor através da compra de votos; trabalha para o seu próprio proveito em prejuízo do bem comum; seja corrupto com o dinheiro público; faz promessas e não as cumpre depois de eleito; gasta os recursos públicos para a sua autopromoção; está comprometido com os grandes grupos econômicos; não tem propostas; somente lembra do povo na época das eleições; não tem a Educação como prioridade; que não faz a defesa da vida, da família e da dignidade humana.

     O voto, exercido de forma cidadã e consciente, tem o poder de mudar o que estar de errado na política, banindo os maus políticos e elegendo os poucos que ainda tem compromisso com o desenvolvimento do município.

     No dia 2 de outubro, não esqueça o mais importante, que através do seu voto, a felicidade e o bem-estar de sua família pode durar por muito tempo, porque se você tomar a decisão errada sofrerá para sempre, como aquela mulher, que esqueceu a sua maior riqueza, o seu filho, e o desespero foi por toda a vida.

Pense e reflita!


Por Professor José Costa

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Se há 1,5 bilhões km³ de água na Terra, por que podemos ficar sem?

Embora seja uma substância abundante em nosso planeta, especialistas alertam para um possível colapso das reservas de água doce, que vêm se tornando uma raridade em vários países. A quantidade de água no mundo permanece constante, produzida pelo seu ciclo natural, é hoje basicamente a mesma que em 1950 e que deverá permanecer inalterada até 2050. Ou seja, ela é finita.

Só um terço dos 3% de água doce é acessível

Apesar de 75% da superfície do planeta ser recoberta por massas líquidas, que somam um total que cerca de 1,5 bilhões km³, água doce não representa mais do que 3% desse total. Desse percentual, apenas um terço da água doce - presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera - é acessível. O restante está concentrado em geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos.

Ou seja, a água potável mesmo disponível na natureza é bastante restrita. Cerca de 97,61% da água total do planeta é proveniente dos oceanos; calotas polares e geleiras representam 2,08%, a água subterrânea 0,29%, água doce de lagos 0,009%, água salgada de lagos 0,008%, água misturada no solo 0,005%, água dos rios 0,00009% e vapor d’água na atmosfera 0,0009%.

Desse restrito percentual, uma grande parcela encontra-se poluída, diminuindo ainda mais as reservas disponíveis. Nessa perspectiva, a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou uma nota com uma previsão de que até 2050, aproximadamente 45% da população não terá a quantidade mínima de água.

Por isso, o alerta de conscientização precisa ser não apenas no sentido de economizar e racionalizar o seu uso, como também não poluir, desmatar, passar a investir em reflorestamento, reconstituição de matas ciliares e em ações básicas de saúde pública como saneamento básico e tratamento de lixo e esgoto.


Fonte: http://www.vix.com/pt/ciencia/537011/se-ha-1-5-bilhoes-km3-de-agua-na-terra-por-que-podemos-ficar-sem - ESCRITO POR JAQUELINE RODRIGUES - BARDOCZ PETER/SHUTTERSTOCK

terça-feira, 13 de setembro de 2016

10 mentiras que você não deve contar ao seu médico

Todo mundo já passou por isso: chegou no médico para uma consulta de rotina, ouviu algumas perguntas desconfortáveis, e teve aquele impulso gigantesco de não responder sinceramente.

Confira dez mentiras típicas que os pacientes dizem aos seus médicos, e por que elas não são inocentes, mas sim muito perigosas para a saúde:

1. Sim, eu estou tomando meus medicamentos corretamente
Não, você não está. Claro, é difícil tomar medicamentos regularmente. É estranho confessar que você não é capaz disso. Mas, ao responder com uma mentira, não só você não está seguindo corretamente um tratamento prescrito, como você pode acabar tendo mais efeitos adversos.
“Eu preciso saber se o paciente está tomando os remédios. Se eles não estão, e eu assumo que é a droga que não está funcionando, isso pode fazer com que eu mude para uma segunda escolha de remédio”, explicou o Dr. David B. Agus, diretor do Instituto J. Ellison Lawrence para Medicina Transformativa, ao portal Gizmodo.
Um médico pode também desnecessariamente ajustar a dose, uma vez que ele pode pensar que a dose atual (aquela que você não está realmente tomando) não gerou o efeito pretendido. Aumentar a dosagem vem com seu próprio conjunto de consequências, tais como aumento da frequência cardíaca, tonturas e fadiga.
Muitas vezes, um médico pode perceber se você não está tomando medicamentos específicos. Por exemplo, se você estiver com pressão arterial elevada, ou se seus exames de sangue indicarem níveis elevados de colesterol. Em última análise, no entanto, depende de você – e de sua sinceridade.

2. Não, eu não estou tomando quaisquer outros medicamentos ou suplementos
Esta omissão aparentemente inócua pode atrapalhar seriamente a sua saúde. Conforme nota o Dr. Agus, ao receitar um remédio para seus pacientes, se eles não contam sobre todos os outros medicamentos que já estão tomando, um efeito colateral potencial da interação entre duas drogas pode passar batido.
Isto inclui remédios como antibióticos, antidepressivos e medicamentos para o coração, bem como suplementos e drogas que não exigem prescrição, como aspirina, minerais, aminoácidos, botânicos e vitamínicos.
“Os suplementos são drogas e precisam ser tratados como tal”, disse. “Eles devem ser listados no registo das medicações de um paciente”.
Reações dependem da mistura específica e da fisiologia do paciente, mas algumas drogas são piores que outras. “Estas podem ser analgésicos, benzodiazepinas e assim por diante”, afirma a Dra. Gail Saltz, professora de psiquiatria do New York Presbyterian Hospital, ao Gizmodo. “Estes medicamentos interagem com outros e podem ter um efeito aditivo, que pode ser perigoso”.
Interações problemáticas podem levar a uma queda perigosa da pressão arterial, batimento cardíaco irregular, acúmulo de toxinas que danificam o fígado e sintomas menos graves, como náuseas, dor de estômago e dor de cabeça.
Os pacientes podem mentir porque querem mais desses medicamentos, ou porque sentem vergonha.
“Um diagnóstico de depressão ou ansiedade também é importante saber, porque alguns medicamentos podem, como efeito colateral, causar depressão ou ansiedade, particularmente em alguém que já tem experimentado isso”, fala a Dra. Saltz.

3. Eu não comi ou bebi nada antes desta cirurgia
Muitas cirurgias exigem jejum. Quando o paciente chega e o anestesiologista pergunta: “Quando foi a última vez que você comeu ou bebeu alguma coisa?”, você deve responder sinceramente. Mentir sobre isso, de acordo com M. Fahad Khan, professor de anestesiologia da Universidade de Nova York, poderia resultar em um desastre.
“É muito importante ser honesto sobre a última ingestão de alimentos ou de bebidas, uma vez que isso pode ter consequências significativas com relação ao seu plano de anestesia”, disse ao Gizmodo.
O problema é que, quando um paciente é colocado para dormir através de anestesia, o esfíncter esofágico inferior (a válvula que liga o esôfago ao estômago) relaxa. Durante este período de relaxamento, o conteúdo do estômago pode perigosamente regurgitar-se na boca do paciente, e seguir seu caminho pela traqueia até os pulmões. Uma vez nos pulmões, este material regurgitado ácido pode começar a causar inflamação e até mesmo conduzir ao desenvolvimento de uma pneumonia.
Na pior das hipóteses, você pode ir parar na UTI.

4. Na verdade, eu não bebo muito álcool
Especialistas em saúde dizem que você não deve beber mais do que dois ou três drinques por dia (10 a 15 por semana). Problemas de saúde podem surgir quando você ultrapassa esses limites, incluindo pressão elevada do sangue, resultados de testes de sangue anormais e problemas digestivos.
Se você mente ao seu médico sobre sua ingestão de álcool, e apresenta esses sintomas, você está potencialmente levando-o para um diagnóstico errôneo. Além do mais, álcool, como qualquer outra droga, pode influenciar na eficácia dos medicamentos que você está tomando, e seu médico precisa saber.
Para aqueles com um problema mais grave de álcool, este é o tipo de mentira que poderia levar a morte. “Eu estou me referindo especificamente a pacientes que são admitidos em um hospital, e posteriormente desenvolvem abstinência alcoólica”, explica o Dr. David Juurlink, do Sunnybrook Health Sciences Centre em Toronto, no Canadá. “É uma condição potencialmente letal e, por vezes, difícil de diagnosticar”.
Em um hospital, se os médicos sabem sobre o histórico de bebida de um paciente, podem tratá-lo em conformidade. Mas se não sabem ou se são enganados, muitas vezes procuram por outras doenças que podem causar sintomas semelhantes (por exemplo, febre, agitação, confusão) e podem não gerenciar um tratamento que de fato salvaria a vida da pessoa.
“As pessoas não devem se preocupar em ser julgadas por seus médicos”, diz Juurlink. “Muitos bebem mais álcool do que deveriam”.

5. Não, não fumo
Cerca de 13% dos fumantes escondem seu hábito de seus médicos. Nos EUA, isso significa que cerca de seis milhões de fumantes não informam aos seus médicos sobre seu vício.
As pessoas têm medo de dizer aos seus médicos a verdade por causa do estigma social em torno do cigarro, e porque têm medo de admitir para si mesmas que estão se envolvendo em um hábito de saúde extremamente arriscado. Além do mais, os pacientes podem estar escondendo o vício de suas famílias ou de seus empregadores.
No entanto, é importante dizer a verdade. Se o seu médico sabe que você fuma, ele pode recomendar outros exames e avaliações, a fim de diagnosticar doenças relacionadas ao tabagismo, como câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica e doenças cardíacas. Também é importante lembrar que o seu médico pode ajudá-lo a largar o vício antes que seja tarde demais.

6. Não, não uso drogas
A maioria das drogas recreativas são ilegais, então as pessoas obviamente se sentem desconfortáveis em admitir que as usam.
A não divulgação de seu consumo de drogas pode dificultar seriamente a capacidade de um médico de diagnosticar uma condição de saúde. Maconha, uma droga de lazer cada vez mais socialmente e legalmente aceitável, pode interferir com outros medicamentos, como antidepressivos, aspirina, diluentes de sangue (por exemplo, varfarina e heparina), medicamentos anti-inflamatórios (por exemplo, ibuprofeno) etc. Também pode afetar os níveis de açúcar no sangue e causar pressão arterial baixa.
Se você está sendo levado para o hospital por uma razão relacionada com uma droga que usou, ou se você estiver drogado quando uma emergência de saúde acontece, você deve informar o seu médico ou pronto-socorro para que eles saibam exatamente como tratá-lo. Isso pode salvá-lo de algo potencialmente muito pior.
“É muito importante divulgar o seu uso de drogas a seus médicos, especialmente se você está tendo um ataque cardíaco”, destaca o Dr. Ramin Manshadi, da Universidade da Califórnia em Davis. “Se um paciente está tendo um ataque cardíaco e usou cocaína, por exemplo, não podemos dar-lhes alguns remédios benéficos que normalmente damos a pacientes nesse caso, pois a combinação pode provocar um agravamento do ataque cardíaco e, possivelmente, morte”.

7. Eu me exercito regularmente e como alimentos saudáveis
“Se o seu colesterol está acima, o nível de glicose no sangue alto, a pressão arterial alta, não basta dizer que você está passando por um período ruim”, explica David Jenkins, professor de ciências da nutrição e medicina da Universidade de Toronto. “Você precisa de ajuda. Você precisa de uma mudança de estilo de vida. E, se isso não for suficiente, então você precisa de uma mudança de remédios”.
Muitos pacientes tentam soar saudáveis para seus médicos, mas mentir sobre fazer exercícios só prejudica a eles mesmos. Diabetes e doenças cardíacas são problemas comuns em países desenvolvidos. Exercício e dieta são os melhores métodos de vencer essas doenças, por isso, não é legal não falar a verdade.
A necessidade diária de nutrição e exercício físico é algo que precisa ser bem esclarecido.

8. Eu não tomo muitos medicamentos para dor
Muitos pacientes costumam dizer que tomam remédios como Tylenol apenas de vez em quando, enquanto na realidade tomam direto, em alguns casos, todos os dias.
Os médicos precisam saber quanto analgésico um paciente está realmente tomando a fim de prescrever um plano de tratamento seguro. Vários medicamentos para a dor são pílulas combinadas, que incluem opiáceos além de paracetamol. O fígado de um paciente pode ter muita dificuldade em metabolizar uma quantidade grande desses remédios de modo seguro e eficaz.
Existe um limite diário admissível de paracetamol que uma pessoa pode ingerir. Se o seu médico assume que você não toma muito paracetamol por conta própria, pode, sem saber, prescrever uma combinação de medicação que irá te colocar em risco de desenvolver insuficiência hepática.

9. Não, não está doendo
Enquanto existem os hipocondríacos, muitas pessoas na verdade subestimam seus sintomas na esperança de que os médicos não encontrem nada de errado com elas, ou para alimentar seus egos no que diz respeito à quanta dor ou desconforto podem lidar.
O Dr. Mashadi aponta que, muitas vezes, pacientes que tiveram stents implantados para tratar bloqueios em suas artérias minimizam os seus sintomas, porque não querem acabar recebendo outro stent. “Isto é perigoso, já que quanto mais cedo descobrimos que existem problemas, melhor o resultado”, diz.

10. Entendo totalmente o que você está dizendo, doutor
Muita da informação médica fornecida é esquecida pelos pacientes imediatamente, quando não é lembrada incorretamente.
É melhor anotar as instruções que seu médico passa, e também preparar perguntas para a sua próxima consulta.
A nossa capacidade de compreender e lembrar de instruções e advertências é fundamental para melhorarmos. Quando não entendemos algo que o nosso médico diz, isso pode levar a problemas mais graves – por exemplo, quando não compreendemos de fato as implicações de uma concussão ou um raio-X.
Precisamos parar de fingir e balançar a cabeça em concordância quando nossos médicos estão falando grego para nós. Não há problema em pedir esclarecimentos. Este é o trabalho deles. [Gizmodo]


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Algumas trocas alimentares que fazem bem para saúde

Faça essas trocas e tenha certeza que seu corpo te agradecerá num futuro próximo

Não é preciso abrir mão de alimentos e pratos saborosos para ter uma alimentação equilibrada. O ideal é fazer boas escolhas, dando preferência para o mais saudável. “É importante lembrar que um corpo perfeito nem sempre significa saúde, o foco deve ser adotar hábitos saudáveis e a consequência é um corpo bonito”, destaca a médica geneticista Clara Kubelka. Uma das maneiras de ingerir novos alimentos é substituir os que você já está acostumada por versões mais saudáveis. Veja dicas:

Queijo amarelo > queijo branco
Quanto mais amarelo for o queijo, mais gorduras e substâncias químicas há nele. Por isso, opte pelos brancos, como o queijo de minas e o cottage.

Leite integral > leite desnatado
O leite já é naturalmente fonte de gordura, porém, há uma forma de reduzir essa substância: optando pela versão desnatada. O cálcio, principal nutriente presente na bebida e importante para a saúde do organismo, se mantém na versão sem gordura. A regra também vale para o iogurte.

Sal > ervas
Ele acentua o sabor dos alimentos, mas também pode fazer muito mal à saúde se consumido em excesso. O sal não precisa ser excluído do cardápio, mas com certeza deve ser usado com cautela. A grande concentração de sódio faz dele um agravante para o desenvolvimento de doenças cardíacas, por exemplo. A dica é investir em temperos naturais, como salsinha, cebolinha, gergelim, alho, cebola e pimenta, que ainda agregam nutrientes à dieta. Os pratos continuaram saborosos, porém mais saudáveis.

Achocolatado > cacau
Cheios de açúcar, os achocolatados pouco têm de chocolate e acabam deixando as receitas muito doces e com excesso de calorias. Para ter o sabor do chocolate na versão saúde, prefira usar cacau em pó. Bolos, sobremesas e bebidas ficam uma delícia!

Pipoca pronta > pipoca caseira
A dica aqui é fugir do óleo. Tanto pipocas de micro-ondas, quanto as feitas na panela, levam muita gordura e acabam se tornando um veneno. O jeito é fazer no micro-ondas, mas com água. Isso mesmo! Coloque os grãos com uma pitada de sal e um pouco de água em uma tigela. Cubra com plástico filme, faça pequenos furos e leve ao micro-ondas por 5 minutos.

Alimentos refinados > integrais
Pães, bolos, biscoitos e todos os alimentos refinados, são pobres em nutrientes, uma vez que o processo de refinamento faz com que eles percam substâncias importantes, como as fibras. Por isso, sempre que possível, opte pela versão integral.

Alimentos fritos > assados
Gosta de filé à milanesa? Nada de fritá-los! É possível assá-los, fazendo com que fiquem mais nutritivos. Usar aveia para empanar, no lugar de farinha, também é uma opção para deixar a receita ainda mais do bem.

Barrinha de cereal > mix de cereais
É preciso muito cuidado na hora de adquirir uma barrinha de cereal. A maioria contém aditivos que estão longe de colaborar para uma alimentação equilibrada, como glucose de milho, açúcar e conservantes. A alternativa para a hora do lanche é um mix de cereais, igualmente fácil de carregar na bolsa, porém natural.


Eleitor, cidadão consciente?

Em ano eleitoral é comum existir rodas de amigos discutindo sobre política; quem trabalhou ou não pelo povo nos últimos quatro anos; quem é honesto ou não na administração pública; quem ofereceu cidadania ao povo ou quem beneficiou apenas aos amigos e apadrinhados; quem tem propostas de desenvolvimento ou não para o bem-estar de toda a população; quem é o melhor ou pior candidato para legislar ou governar o município.

     Numa dessas rodas, cinco pessoas falavam em quais candidatos votariam na eleição de 2 de outubro e todos tinham opiniões diferentes, do porque e como iriam votar.

     Um deles dizia que não gostava de ouvir, falar e participar de acontecimentos políticos e iria anular o voto ou votar em branco, porque todos os políticos são iguais, nenhum presta; outro, afirmava que iria votar em um político que lhe tinha prestado um favor; o terceiro opinava a favor de um político que lhe prometeu dar um emprego se for eleito; o quarto, afirmava com um tom de voz irônico, que só votaria no candidato que pagasse pelo seu voto com dinheiro ou em troca de algo que necessitasse; a quinta pessoa deixou bem claro que o candidato para ganhar seu voto teria que ter propostas de desenvolvimento social, educacional e econômico para o seu município.

     Depois de escutar aquelas pessoas, pensei e refletir sobre suas opiniões e cheguei a algumas conclusões sobre aqueles eleitores: o que não gosta de política e quer votar nulo, só favorece ao político profissional, que está há muito tempo na política e quase nada faz de concreto para melhorar a vida do povo; o que vota, por favor, talvez não entenda que ele como cidadão tem direito a saúde, educação, segurança e moradia; o que vota por qualquer tipo de promessa, favorece ao político que só lembra do eleitor na época das eleições, de quatro em quatro anos e depois de eleito, esquece o que prometeu; o pior dos eleitores é aquele que vende seu voto e sua dignidade humana ao político corrupto e sem escrúpulo, que explora a miséria dos mais pobres e a ignorância de algumas pessoas para chegar ou manter-se no poder a qualquer custo; o eleitor que vota com responsabilidade, vai poder olhar nos olhos do político e exigir dele os compromissos firmados antes das eleições para melhorar a vida de todos os cidadãos.
     Destes eleitores, qual se pode dizer que é um cidadão consciente? E você, em qual perfil de eleitor se enquadra?

     Exerça a sua cidadania, participe do processo eleitoral, não venda e nem troque seu voto por favores ou promessas, a consciência não se vende; não se deixe enganar, dê seu voto com responsabilidade, porque dele dependerá o seu futuro, da sua família e de todos os cidadãos do município.

     Por Professor José Costa