Campeão da 1ª Copa Profª Mirian Márcia Garangau de Andrade de voleibol feminino, na categoria mirim, até 13 anos, com 06 colégios participantes.
Campeão da 1ª Copa Profº Isócrates Lacerda de voleibol feminino, na categoria infantil, até 14 anos, com 18 colégios participantes. Com este título, o Colégio Dom Bosco representou Sergipe nos Jogos Escolares Brasileiros, em Brasília.
Campeão da 3ª Copa Professor Jorge Leite de voleibol feminino, na categoria juvenil, até 17 anos, com 15 colégios participantes.
Com estes títulos conquistados pelo Colégio Dom Bosco, o Professor José Costa foi considerado o Melhor Técnico do Voleibol feminino na temporada 2003, pela Federação Sergipana de Voleibol.
Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE
quinta-feira, 30 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Frases esportivas
“Estamos em busca de mentes capazes e não de corpos
perfeitos. Em busca de um ser mais entendedor de saúde, e isso só Educação Física
é capaz de propiciar.” Paulo Freire
"No esporte, quem mais perde é quem não o pratica"
Prof° Haroldo Falcão
“O importante não é vencer, mas competir.” Pierre de Coubertin
“O esporte tem a força de mudar o mundo.” Nelson Mandela
“Os Jogos Olímpicos constituem a celebração quadrienal da primavera de humanidade.” Pierre de Coubertin
“Competir?..... Sim. Mas, acima de tudo, a amizade.” Inscrição encontrada nos ginásios da China
“Uma cabeça de sábio num corpo de atleta: eis o ideal a atingir.” Moacyr Daiuto.
"Os esportes são a seção de brinquedos da vida." Howard Cosell
"Esportes não formam o caráter, revelam-no." Heywood Braun
"Para que haja um vencedor, o time deve ter um sentimento de unidade; cada jogador deve colocar o time acima da glória pessoal”. Paul Bear Bryant.
“A melhor herança que um pai pode deixar ao filho ou o educador ao discípulo é a firmeza em aspirar triunfos e a capacidade de assimilar derrotas.” Moacyr Daiuto
“Que o governo ao construir uma escola pública, construa também uma quadra esportiva para a realização das aulas de educação física e a prática de esportes.” Profº José Costa
"Pratique esporte, mesmo que não competitivamente, pois é saudável e você faz boas amizades, que duram para o resto da vida." Fernando Sherer
O esporte é uma das ferramentas mais importantes para afastar os jovens das más companhias, do álcool, das drogas e da violência, mas que infelizmente os governos não dão à devida atenção. Profº José Costa
"O esporte é importante para modernizar nossa visão de mundo, porque socializa a gente, na derrota e na vitória." Roberto da Matta
“O esporte é uma vertente da Educação Física é uma das ferramentas principais da aula. Contribui com a disciplina, com a criação de valores, com a socialização dos alunos e com o desempenho deles em outras áreas.” Daniela Castro
“A competição surge do desejo do homem ser melhor.” Moacyr Daiuto
“A criança pode começar a iniciação
esportiva desde cedo, caso ela não se transforme em um atleta de alto nível,
com certeza vai se tornar um bom cidadão, pela aquisição de valores que são aprendidos
com o esporte.” Profº José Costa
"O esporte é uma guerra sem armas." (George Orwell)
“Um homem praticando o espírito esportivo é melhor do que se tivesse uma centena lhe ensinando.” Knute Rockne
“É o espírito que trazemos para a luta, que decide o resultado.” George Marshall
“Uma equipe sem líder é como um barco sem bússola; vaga ao sabor das ondas e dos ventos descreve círculos e não chega ao seu destino.” John Wooden
“A arte de vencer, aprende-se nas derrotas.” Moacyr Daiuto
“É preferível à lágrima de uma derrota, do que a vergonha de quem não lutou.” Moacyr Daiuto
“Tenha certeza de que exista no seu time alguém muito bom naquilo que você não é bom.” Paulo Roberto Gama
“O homem pode ser destruído, não derrotado.” Ernest Hemingway
“A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis no ambiente escolar e por toda a vida.” Profº José Costa
“O vencedor não é aquele que sempre ganha, mas o que nunca deixa de lutar.” Autor desconhecido
“Apenas as derrotas proporcionaram ao homem a sua plena força de ataque.” Stefan Zweig
“Quem não espera vencer, já está vencido.” José de Alencar
“A vitória tem centenas de pais, enquanto a derrota é órfã.” John Kennedy
“Vencedores não esperam pelas chances, eles as buscam.” Autor desconhecido
“É por meio do esporte que os jovens na companhia de amigos e com a ajuda de um professor qualificado, vão descobrir uma série de valores aplicáveis no dia a dia de suas vidas.” Profº José Costa
“A prática esportiva também ajuda num mundo melhor com tudo de bom que traz para nós: saúde, auto-estima, espírito de equipe, objetivos, entre outros atributos que com certeza, vem junto com o esporte.” Gustavo Borges
"Atividade física não é apenas uma das mais importantes chaves para um corpo saudável -- ela é a base da atividade intelectual criativa e dinâmica." John F. Kennedy
“Moro em um país onde treinador de futebol é chamado de professor e professor é chamado de tio.” Autor desconhecido
“O esporte não é despesa e sim investimento, onde o retorno é certo.” Profº José Costa
“Educação, ambiente e moralidade um trio inseparável e determinante para todos os fins e, sobretudo para o esporte.” Moacyr Daiuto
“O esporte aliado à educação serve como ferramenta de inclusão social garantindo um futuro melhor para crianças e adolescentes.” Profº José Costa
“Os esportes não proporcionam apenas benefícios físicos, mas constituem também importante fator de nivelamento e de aproximação entre grupos sociais diversos. A camaradagem esportiva é incompatível com preconceitos de qualquer natureza, seja racial, religiosa ou social.” Autor desconhecido
"No esporte, existem campeões e existem heróis. Campeões vencem porque são bons no que fazem e tiram proveito particular de suas vitórias. Heróis vencem quando menos se espera, superam seus próprios limites, e quando recebem os louros dividem suas vitórias com uma nação inteira." Augusto Branco
“O esporte é por excelência um campo de conhecimento e de objetivação da vida e do homem.” Alberto Carlos Amadio
“Que ninguém despreze o valor moral e social do esporte na educação de uma criança ou do adolescente, porque se assim o fizer, estará prejudicando sua formação integral como ser humano para o resto da vida.” Profº José Costa
“Os exercícios ginásticos e desportivos, a música, a declamação, o teatro, os passeios são meios eficacíssimos para se alcançar a disciplina, favorecer a moralidade e conservar a saúde.” Dom Bosco
"O esporte é a ferramenta de inserção social mais eficaz, pois o resultado é imediato e as transformações são surpreendentes." Leandro Flores
“O esporte perdeu espaço na vida dos jovens para o bate-papo na internet, whatsapp, shopping, videogames, shows e baladas.” Profº José Costa
"Você não é derrotado quando perde. Você é derrotado quando desiste." Autor desconhecido
"Antes de formar campeões no esporte, formei cidadãos." Profº José Costa
“Esporte e educação física formam o aluno para a faculdade da vida.” Profº José Costa
Frases selecionadas por: Professor José Costa
Os jovens e o desinteresse pelo esporte
Toda a sociedade sabe do valor que o esporte tem na formação integral de crianças e adolescentes, seja na aquisição de saúde, desenvolvimento físico e intelectual, como também de valores que serão úteis por toda a vida como: responsabilidade, respeito, disciplina, amizade, equilíbrio emocional, saber ganhar e perder, liderança, trabalho em equipe, honestidade e perseverança que ajudam a afastá-los das más companhias, do álcool, das drogas e da violência.
Mas, infelizmente os jovens estão perdendo o interesse pela prática esportiva, esta é a opinião e preocupação em comum dos professores que trabalham com o esporte nas escolas públicas e particulares. Quem é o culpado pela falta de interesse dos jovens pelo esporte? O governo, escolas, pais, professores, clubes ou os próprios adolescentes? Acredito que todos têm uma parcela de culpa. Tentaremos dentro da nossa concepção, abordar alguns fatores que contribuíram ou estão contribuindo para a falta de interesse dos jovens à prática esportiva, apesar do crescimento populacional, do aumento do número de escolas, da maior quantidade de ginásios esportivos nas escolas e de mais professores de educação física entrando no mercado de trabalho, comparando duas ou três décadas atrás com os dias atuais.
Há 10 ou 20 anos, o jovem usava o tempo livre fora dos estudos para a prática esportiva. Atualmente ele prefere usar este tempo para ficar ligado no orkut, msn e salas de papo-papo através da internet, jogando vídeo game em casa ou nas lan house, passear nos shopping, ir para shows que quase são semanais, namorar prematuramente, etc.
A cobrança dos pais e da escola nos estudos pelo resultado bom no vestibular a partir do 1º ano do ensino médio faz com que os alunos tenham menos tempo para o esporte, já que eles têm que se preparar mais cedo para esta importante etapa de suas vidas o ingresso na universidade; antes o vestibular só acontecia no 3º ano.
Talvez o que mais contribuiu para o afastamento dos jovens no esporte foi a falta da realização por 10 anos da maior competição estudantil de Sergipe de todos os tempos os jogos da primavera, porque a juventude atual não presenciou e nem viveu a grandiosidade desta competição que tinha mais de dez mil atletas participantes por ano e que atraia milhares de pessoas para assistir os desfiles na Avenida Barão de Maruim ou no Batistão e aos ginásios que ficavam cheios de pessoas para torcer por qualquer esporte. Nos últimos anos, foi preciso contratar banda de forró para ter público e chamar a atenção até dos atletas para participar do encerramento dos jogos no ginásio Constâncio Vieira, e durante as partidas apenas as presenças dos atletas e alguns familiares. É o reflexo da falta de compromisso dos governos anteriores com o esporte e a juventude sergipana.
Atualmente, além da realização dos Jogos da Primavera acontecem também a Olimpíada Escolar Tv Sergipe e dos Jeps, mas que infelizmente não estão conseguindo atrair os jovens para o esporte como deveria ser. Tem que haver um debate sério entre professores, dirigentes, escolas, alunos, imprensa e o governo para encontrar soluções para motivar a juventude a pratica esportiva.
Os clubes deixaram de oportunizar escolinhas esportivas como antes, que serviam de base para a formação de equipes que disputavam os campeonatos sergipanos das federações. Atualmente quase não existem escolinhas esportivas nos clubes, salvo raras exceções.
Os novos professores quase não trabalham o esporte nas aulas de educação física por ter recebido na sua formação acadêmica do curso de educação física a tendência humanista, que enfatiza a teoria mais do que a pratica esportiva, o que leva estes profissionais quando formados a dá mais aulas teóricas em salas de aulas do que prática, não incentivando o aluno de praticar o esporte.
A partir de 1996, o DEF realizou várias reuniões com os diretores e professores de educação física impondo aulas teóricas nas salas de aula igualmente as outras disciplinas e a diminuição dos dias de treinamento esportivo, contribuindo desta maneira com a redução de atletas nas escolas públicas. Os professores mais velhos que gostavam de trabalhar o esporte foram desmotivados e desvalorizados.
As prefeituras, em sua maioria, só promovem campeonatos de futebol e futsal com adultos, esquecendo das crianças e dos jovens. Elas precisam incentivar a prática esportiva nas escolas municipais, construir quadras e principalmente, realizar competições com os estudantes do ensino fundamental.
Este ano, apareceu uma luz no fim do túnel com algumas decisões tomadas pelo Governo do Estado que teve a responsabilidade de enviar todos os atletas sergipanos para participar dos JEB’s, fato que não aconteceu em 2005 e 2006, quando centenas de atletas foram excluídos da competição pelos dirigentes do DEF da SEED, e que serviu para desmotivar centenas de alunos para a prática esportiva. Outro fato importante que está servindo de exemplo e motivação para a juventude é a realização dos Jogos Abertos do Interior em várias modalidades pela SEEL. Em 2008, o DEF aumentará os dias de treinamento esportivo nas escolas públicas fazendo com que milhares de jovens voltem a motivar-se pela prática esportiva.
A iniciação esportiva deve começar nas aulas de educação física já nas primeiras séries, por profissionais qualificados e não por professores de sala de aula como ocorre em várias escolas; de maneira lúdica, passando por escolinhas até chegar às equipes de treinamento.
Os jovens precisam entender que o esporte só tem a ajudá-los na sua formação integral. Que é melhor fazer amigos reais no dia-a-dia nas quadras do que pela internet em salas de bate-papo; que é melhor jogar uma partida de futebol ou basquete com pessoas de verdade, correndo, suando, aprendendo a ganhar e a perder do que com jogadores fictícios no videogame, sentados em uma cadeira, ficando sedentários e obesos; que dá para conciliar estudo e esporte porque um complementa o outro. Os jovens precisam organizar seu tempo ocioso, pois dá para namorar, ver televisão, passear, ir para os shows e também praticar esporte.
Os jovens devem ser motivados, estimulados e incentivados a praticar esporte pelos pais, professores, clubes e escolas, e com projetos, compromisso e ações por parte dos governos, porque o esporte é vida, saúde, educação, cultura e cidadania.
Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE
Mas, infelizmente os jovens estão perdendo o interesse pela prática esportiva, esta é a opinião e preocupação em comum dos professores que trabalham com o esporte nas escolas públicas e particulares. Quem é o culpado pela falta de interesse dos jovens pelo esporte? O governo, escolas, pais, professores, clubes ou os próprios adolescentes? Acredito que todos têm uma parcela de culpa. Tentaremos dentro da nossa concepção, abordar alguns fatores que contribuíram ou estão contribuindo para a falta de interesse dos jovens à prática esportiva, apesar do crescimento populacional, do aumento do número de escolas, da maior quantidade de ginásios esportivos nas escolas e de mais professores de educação física entrando no mercado de trabalho, comparando duas ou três décadas atrás com os dias atuais.
Há 10 ou 20 anos, o jovem usava o tempo livre fora dos estudos para a prática esportiva. Atualmente ele prefere usar este tempo para ficar ligado no orkut, msn e salas de papo-papo através da internet, jogando vídeo game em casa ou nas lan house, passear nos shopping, ir para shows que quase são semanais, namorar prematuramente, etc.
A cobrança dos pais e da escola nos estudos pelo resultado bom no vestibular a partir do 1º ano do ensino médio faz com que os alunos tenham menos tempo para o esporte, já que eles têm que se preparar mais cedo para esta importante etapa de suas vidas o ingresso na universidade; antes o vestibular só acontecia no 3º ano.
Talvez o que mais contribuiu para o afastamento dos jovens no esporte foi a falta da realização por 10 anos da maior competição estudantil de Sergipe de todos os tempos os jogos da primavera, porque a juventude atual não presenciou e nem viveu a grandiosidade desta competição que tinha mais de dez mil atletas participantes por ano e que atraia milhares de pessoas para assistir os desfiles na Avenida Barão de Maruim ou no Batistão e aos ginásios que ficavam cheios de pessoas para torcer por qualquer esporte. Nos últimos anos, foi preciso contratar banda de forró para ter público e chamar a atenção até dos atletas para participar do encerramento dos jogos no ginásio Constâncio Vieira, e durante as partidas apenas as presenças dos atletas e alguns familiares. É o reflexo da falta de compromisso dos governos anteriores com o esporte e a juventude sergipana.
Atualmente, além da realização dos Jogos da Primavera acontecem também a Olimpíada Escolar Tv Sergipe e dos Jeps, mas que infelizmente não estão conseguindo atrair os jovens para o esporte como deveria ser. Tem que haver um debate sério entre professores, dirigentes, escolas, alunos, imprensa e o governo para encontrar soluções para motivar a juventude a pratica esportiva.
Os clubes deixaram de oportunizar escolinhas esportivas como antes, que serviam de base para a formação de equipes que disputavam os campeonatos sergipanos das federações. Atualmente quase não existem escolinhas esportivas nos clubes, salvo raras exceções.
Os novos professores quase não trabalham o esporte nas aulas de educação física por ter recebido na sua formação acadêmica do curso de educação física a tendência humanista, que enfatiza a teoria mais do que a pratica esportiva, o que leva estes profissionais quando formados a dá mais aulas teóricas em salas de aulas do que prática, não incentivando o aluno de praticar o esporte.
A partir de 1996, o DEF realizou várias reuniões com os diretores e professores de educação física impondo aulas teóricas nas salas de aula igualmente as outras disciplinas e a diminuição dos dias de treinamento esportivo, contribuindo desta maneira com a redução de atletas nas escolas públicas. Os professores mais velhos que gostavam de trabalhar o esporte foram desmotivados e desvalorizados.
As prefeituras, em sua maioria, só promovem campeonatos de futebol e futsal com adultos, esquecendo das crianças e dos jovens. Elas precisam incentivar a prática esportiva nas escolas municipais, construir quadras e principalmente, realizar competições com os estudantes do ensino fundamental.
Este ano, apareceu uma luz no fim do túnel com algumas decisões tomadas pelo Governo do Estado que teve a responsabilidade de enviar todos os atletas sergipanos para participar dos JEB’s, fato que não aconteceu em 2005 e 2006, quando centenas de atletas foram excluídos da competição pelos dirigentes do DEF da SEED, e que serviu para desmotivar centenas de alunos para a prática esportiva. Outro fato importante que está servindo de exemplo e motivação para a juventude é a realização dos Jogos Abertos do Interior em várias modalidades pela SEEL. Em 2008, o DEF aumentará os dias de treinamento esportivo nas escolas públicas fazendo com que milhares de jovens voltem a motivar-se pela prática esportiva.
A iniciação esportiva deve começar nas aulas de educação física já nas primeiras séries, por profissionais qualificados e não por professores de sala de aula como ocorre em várias escolas; de maneira lúdica, passando por escolinhas até chegar às equipes de treinamento.
Os jovens precisam entender que o esporte só tem a ajudá-los na sua formação integral. Que é melhor fazer amigos reais no dia-a-dia nas quadras do que pela internet em salas de bate-papo; que é melhor jogar uma partida de futebol ou basquete com pessoas de verdade, correndo, suando, aprendendo a ganhar e a perder do que com jogadores fictícios no videogame, sentados em uma cadeira, ficando sedentários e obesos; que dá para conciliar estudo e esporte porque um complementa o outro. Os jovens precisam organizar seu tempo ocioso, pois dá para namorar, ver televisão, passear, ir para os shows e também praticar esporte.
Os jovens devem ser motivados, estimulados e incentivados a praticar esporte pelos pais, professores, clubes e escolas, e com projetos, compromisso e ações por parte dos governos, porque o esporte é vida, saúde, educação, cultura e cidadania.
Por José Costa
Professor de Educação Física
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As bolsas de estudo e a falta de ética
O ano letivo está sendo iniciado e neste momento é que percebemos os alunos que foram transferidos da escola seja por uma escolha de mudar de colégio ou por ter ganho uma bolsa de estudo, principalmente os alunos do ensino médio que estarão prestando vestibular no final do ano ou os atletas que se destacaram em um determinado esporte no ano passado.
A escola prepara o aluno do maternal até o 1º ou 2º ano do ensino médio quando este recebe uma bolsa para estudar o 3º ano ou assistente em outra escola e quando este aluno é aprovado no vestibular os créditos ficam para a escola que ensinou um ou dois anos. Algumas escolas ficam esperando a pré-classificação dos alunos de outras escolas no PSS do 1º e 2º ano para depois oferecer bolsas aos melhores classificados. Por que as escolas não oferecem bolsas para os alunos que não são destaques nas notas ou não foram bem classificados no PSS?
Algumas escolas estão se consagrando campeãs em aprovação no vestibular, mas com os alunos de outras escolas, pois não têm capacidade de montar uma estrutura com a finalidade de dá uma formação integral ao aluno desde os primeiros anos de escolaridade, porque é mais fácil, cômodo e bom financeiramente, pegar o aluno já preparado por outra escola e conseguir os resultados sem muitos investimentos e responsabilidades. Algumas escolas divulgam a aprovação de uma quantidade de alunos neste ou naquele curso, mas não divulgam a grande quantidade de alunos que não conseguiram a aprovação. Em 2007, dos 22.802 inscritos no vestibular da UFS apenas 4.112 foram aprovados, ou seja, 18.690 não alcançaram a aprovação. Os que não foram aprovados estão preparados para enfrentar a faculdade da vida, com seus problemas no dia-a-dia?
É compreensível que os pais queiram aproveitar a oportunidade do seu filho estudar gratuitamente, mas não reconhecer que a aprovação dele foi consolidada pela escola que o preparou durante mais de dez anos é uma injustiça, creditando à fama a escola que ensinou pouco tempo ao seu filho. Vale ressaltar que o mérito pela aprovação no vestibular é do aluno pela sua dedicação aos estudos e sua inteligência, pelos esforços da família para oferecer um bom estudo ao seu filho e em terceiro aparecem a escola e os professores.
No esporte, não é diferente, o aluno é treinado por vários anos por um professor, torna-se um atleta qualificado, depois vem outro técnico e oferece bolsa a este aluno para reforçar sua equipe, com o objetivo de ser campeão e ganhar os créditos de bom técnico em cima do trabalho do outro.
A bolsa para atleta foi iniciada no auge dos Jogos da Primavera nas décadas de 70 e 80, quando as escolas particulares, para reforçar suas equipes, ofereciam bolsas para os alunos que se destacavam principalmente nas escolas públicas, que na época tinham um excelente nível técnico, o contrário do que acontece atualmente.
Nos diais atuais, as escolas particulares oferecem bolsas aos atletas da própria rede. Durante as competições realizadas no Estado, alguns técnicos assistem aos jogos dos adversários e começam a cortejar os melhores atletas, chegam a fazer visitas às famílias para convencê-las a transferir seu filho para sua escola através da bolsa de estudo. Uma total falta de respeito com o colega professor que trabalhou durante anos o aluno, e quando ele está com um excelente nível técnico é convidado a abandonar sua equipe, seu professor e sua escola para dá título, nome e fama a outro técnico e a outra escola.
Os técnicos que defendem as bolsas de estudo para atletas afirmam que estão “oportunizando” para os alunos, melhores condições de estudo e treinamento. Então por que não oportunizam para os atletas mais fracos? Porque só querem os bons, os que já estão preparados.
Atualmente, algumas equipes estão quase se profissionalizando, com o objetivo de ser campeãs e representar o Estado nos JEB’s. Este ano, aconteceu um fato inusitado, um aluno de uma determinada escola aceitou ser transferido para outra, por ser bom nos estudos e no esporte, ganhando uma bolsa de 100%, farda, material escolar e um emprego para o pai.
A que ponto estão chegando algumas escolas para aparecer no cenário educacional frente à sociedade, oferecendo bolsas de estudos sem escrúpulos e sem ética aos alunos de outras escolas que se destacam no estudo e no esporte, com total desrespeito a todos.
E natural que os pais queiram a aprovação do seu filho no vestibular, tenham um filho campeão esportivo, mas eles devem se preocupar principalmente, que o mesmo receba na escola uma formação integral, preparando-o para enfrentar todas as provas da vida, que são muitas e difíceis.
Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE
A escola prepara o aluno do maternal até o 1º ou 2º ano do ensino médio quando este recebe uma bolsa para estudar o 3º ano ou assistente em outra escola e quando este aluno é aprovado no vestibular os créditos ficam para a escola que ensinou um ou dois anos. Algumas escolas ficam esperando a pré-classificação dos alunos de outras escolas no PSS do 1º e 2º ano para depois oferecer bolsas aos melhores classificados. Por que as escolas não oferecem bolsas para os alunos que não são destaques nas notas ou não foram bem classificados no PSS?
Algumas escolas estão se consagrando campeãs em aprovação no vestibular, mas com os alunos de outras escolas, pois não têm capacidade de montar uma estrutura com a finalidade de dá uma formação integral ao aluno desde os primeiros anos de escolaridade, porque é mais fácil, cômodo e bom financeiramente, pegar o aluno já preparado por outra escola e conseguir os resultados sem muitos investimentos e responsabilidades. Algumas escolas divulgam a aprovação de uma quantidade de alunos neste ou naquele curso, mas não divulgam a grande quantidade de alunos que não conseguiram a aprovação. Em 2007, dos 22.802 inscritos no vestibular da UFS apenas 4.112 foram aprovados, ou seja, 18.690 não alcançaram a aprovação. Os que não foram aprovados estão preparados para enfrentar a faculdade da vida, com seus problemas no dia-a-dia?
É compreensível que os pais queiram aproveitar a oportunidade do seu filho estudar gratuitamente, mas não reconhecer que a aprovação dele foi consolidada pela escola que o preparou durante mais de dez anos é uma injustiça, creditando à fama a escola que ensinou pouco tempo ao seu filho. Vale ressaltar que o mérito pela aprovação no vestibular é do aluno pela sua dedicação aos estudos e sua inteligência, pelos esforços da família para oferecer um bom estudo ao seu filho e em terceiro aparecem a escola e os professores.
No esporte, não é diferente, o aluno é treinado por vários anos por um professor, torna-se um atleta qualificado, depois vem outro técnico e oferece bolsa a este aluno para reforçar sua equipe, com o objetivo de ser campeão e ganhar os créditos de bom técnico em cima do trabalho do outro.
A bolsa para atleta foi iniciada no auge dos Jogos da Primavera nas décadas de 70 e 80, quando as escolas particulares, para reforçar suas equipes, ofereciam bolsas para os alunos que se destacavam principalmente nas escolas públicas, que na época tinham um excelente nível técnico, o contrário do que acontece atualmente.
Nos diais atuais, as escolas particulares oferecem bolsas aos atletas da própria rede. Durante as competições realizadas no Estado, alguns técnicos assistem aos jogos dos adversários e começam a cortejar os melhores atletas, chegam a fazer visitas às famílias para convencê-las a transferir seu filho para sua escola através da bolsa de estudo. Uma total falta de respeito com o colega professor que trabalhou durante anos o aluno, e quando ele está com um excelente nível técnico é convidado a abandonar sua equipe, seu professor e sua escola para dá título, nome e fama a outro técnico e a outra escola.
Os técnicos que defendem as bolsas de estudo para atletas afirmam que estão “oportunizando” para os alunos, melhores condições de estudo e treinamento. Então por que não oportunizam para os atletas mais fracos? Porque só querem os bons, os que já estão preparados.
Atualmente, algumas equipes estão quase se profissionalizando, com o objetivo de ser campeãs e representar o Estado nos JEB’s. Este ano, aconteceu um fato inusitado, um aluno de uma determinada escola aceitou ser transferido para outra, por ser bom nos estudos e no esporte, ganhando uma bolsa de 100%, farda, material escolar e um emprego para o pai.
A que ponto estão chegando algumas escolas para aparecer no cenário educacional frente à sociedade, oferecendo bolsas de estudos sem escrúpulos e sem ética aos alunos de outras escolas que se destacam no estudo e no esporte, com total desrespeito a todos.
E natural que os pais queiram a aprovação do seu filho no vestibular, tenham um filho campeão esportivo, mas eles devem se preocupar principalmente, que o mesmo receba na escola uma formação integral, preparando-o para enfrentar todas as provas da vida, que são muitas e difíceis.
Por José Costa
Professor de Educação Física
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Herança maldita no esporte
Um fato inédito ocorreu nos XXIV Jogos da Primavera-Seletiva JEB’s 2007, nenhuma escola pública ganhou a medalha de ouro nos quatro esportes coletivos de quadra: basquete, futsal, handebol e voleibol, das 16 competições disputadas em ambos os sexos, nas categorias ‘A’ e ‘B’. Com este resultado, as 16 equipes que representarão Sergipe nos JEB’s na fase Nacional serão todas das escolas particulares, seis do Arqui, duas do Graccho, duas do Módulo, duas do Dinâmico, uma do Salesiano, uma do COC-São Paulo, uma do coesi e uma do Amadeus. Nos 23 Jogos anteriores sempre houve equipes campeãs das escolas públicas e também representando o Estado nos JEB’s. O governo atual e os professores de educação física não têm culpa por esta situação ridícula do esporte na escola pública, já que o problema foi iniciado nos governos anteriores, por ex-diretores do DEF-SEED incompetentes e sem compromisso com a escola pública cometendo vários equívocos e erros: acabaram com os Jogos Infantis em 1995, que era a base para as outras categorias; em 1996, acabaram os Jogos da Primavera e criaram os fadados Jogos das Escolas Públicas, ainda no mesmo ano, com a implantação da LDB, mudaram as regras da educação física e dos esportes nas escolas públicas como: aulas no mesmo turno de estudo, turmas mistas, diminuição de três para duas as aulas semanais com uma teórica, os professores passaram a dá mais aulas de educação física do que de esporte. Como exemplo, cito o Colégio Murilo Braga de Itabaiana, que dos 4 mil alunos matriculados nos três turnos, mais de 2 mil alunos praticavam esportes, hoje talvez não chegue a cem, imagino que esta situação seja a mesma nos Colégios Atheneu, Costa e Silva, Castelo Branco, Tobias Barreto e tantos outros. Em 2004 retornaram os Jogos da Primavera deixando de fora o basquete, excluindo centenas de alunos e professores da competição. Em 2005 aconteceu uma barbaridade, Sergipe não participou dos JEB’s em Brasília na categoria juvenil porque a SEED e alguns diretores das escolas particulares afirmaram que a viagem dos atletas por ônibus era perigosa, mas nos JEB’s de 2006 na mesma categoria e a viagem sendo também de ônibus, a delegação sergipana participou, que incoerência, os atletas em 2005 foram prejudicados por não participarem e o esporte foi desvalorizado. Outro absurdo aconteceu no ano passado com a viagem para os JEB’s em Poços de Caldas, de 12 a 14 anos, quando dezenas de alunos foram excluídos da competição e impedidos de viajar porque o Governo de Sergipe não viabilizou os 50% do transporte que era de sua responsabilidade, já que o COB mandou os seus 50%.
Se vinte ou trinta anos atrás houvesse a Seletiva para os JEB’s, com certeza a maioria das equipes que representariam o Estado seriam das escolas públicas, porque havia uma valorização do esporte; mas nos últimos anos a educação física passou a ser humanista em detrimento ao esporte, apesar das escolas públicas terem que competir com as particulares, que preparam seus atletas com melhores condições, investem em espaços físicos, materiais e professores e ainda dá bolsas aos atletas que se destacam nas escolas públicas.
A maioria das escolas públicas não tem quadra ou ginásio esportivo. É um absurdo. O governo constrói uma escola e não faz uma quadra para as aulas de educação física e esporte, apesar de que, nos últimos anos o Governo Federal ter mandado recursos para a construção de novas quadras e reformas das antigas. Enquanto isto, quase todas as escolas particulares tem quadra ou ginásio esportivo, piscinas e outros espaços para a prática do esporte.
Os Jogos da Primavera 2007 foram bastante organizados pelo DEF, mas as escolas públicas não tiveram condições de competir com as particulares, é verdade que o problema não é de agora, mas de uma década para cá; elas precisam de quadras, materiais esportivos, professores valorizados, planejamento, projetos e principalmente das correções dos erros, desmandos e irresponsabilidades da herança maldita de ex-diretores incompetentes que estiverem a frente do DEF e do esporte estudantil nos últimos anos.
Os alunos das escolas públicas devem ter as mesmas condições de treinamento das particulares nos esportes coletivos, porque se não tiverem, apenas participarão, sem chances de ser campeões e representar Sergipe nos JEB's; uma triste realidade.
Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE
Se vinte ou trinta anos atrás houvesse a Seletiva para os JEB’s, com certeza a maioria das equipes que representariam o Estado seriam das escolas públicas, porque havia uma valorização do esporte; mas nos últimos anos a educação física passou a ser humanista em detrimento ao esporte, apesar das escolas públicas terem que competir com as particulares, que preparam seus atletas com melhores condições, investem em espaços físicos, materiais e professores e ainda dá bolsas aos atletas que se destacam nas escolas públicas.
A maioria das escolas públicas não tem quadra ou ginásio esportivo. É um absurdo. O governo constrói uma escola e não faz uma quadra para as aulas de educação física e esporte, apesar de que, nos últimos anos o Governo Federal ter mandado recursos para a construção de novas quadras e reformas das antigas. Enquanto isto, quase todas as escolas particulares tem quadra ou ginásio esportivo, piscinas e outros espaços para a prática do esporte.
Os Jogos da Primavera 2007 foram bastante organizados pelo DEF, mas as escolas públicas não tiveram condições de competir com as particulares, é verdade que o problema não é de agora, mas de uma década para cá; elas precisam de quadras, materiais esportivos, professores valorizados, planejamento, projetos e principalmente das correções dos erros, desmandos e irresponsabilidades da herança maldita de ex-diretores incompetentes que estiverem a frente do DEF e do esporte estudantil nos últimos anos.
Os alunos das escolas públicas devem ter as mesmas condições de treinamento das particulares nos esportes coletivos, porque se não tiverem, apenas participarão, sem chances de ser campeões e representar Sergipe nos JEB's; uma triste realidade.
Por José Costa
Professor de Educação Física
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Jovens: passado, presente e futuro
Algum tempo atrás, para ser iniciado um cortejo, o rapaz teria que pedir a moça em namoro; dar o primeiro beijo na boca demorava até um mês; sexo, só após o casamento; hoje, esses procedimentos são ultrapassados e em alguns casos, no primeiro encontro o motel é o destino, é o “ficar”. Por isto que as adolescentes estão ficando grávidas mais prematuramente e algumas vezes tornam-se mães solteiras, porque o rapaz não está preparado para assumir a paternidade. E o pior é quando a adolescente por falta de diálogo, compreensão e informação da família, se desespera e faz o aborto, um crime contra uma vida que está sendo formada.
Nos dias atuais, o fumo, o álcool e a droga aparecem mais cedo e com mais freqüência na vida dos jovens que no passado, ficando cada vez mais dependentes e tendo como conseqüência a violência. De vez em quando, a imprensa noticia que adolescentes assassinaram pessoas no cinema, professores e colegas na escola, pais e avós em casa; incendiaram mendigos e índios na rua; tudo isto porque o jovem não está sendo educado com valores e princípios para viver em sociedade, mas em ser egoísta e pensar apenas nele, como se ele fosse o centro de tudo.
O esporte sempre foi um excelente meio de socialização do indivíduo, mas que atualmente não é o mais procurado pelos jovens, pois eles preferem passar a maior parte do seu tempo disponível na internet em salas de bate-papo, em lan house e jogando videogame, adquirindo hábitos e atitudes egoístas; ficando sedentários, obesos e propensos a doença.
Uma das maiores diferenças entre os jovens de antigamente e os de hoje é em relação à educação. A grande maioria dos estudantes, pobres ou da classe média, estudavam em escola pública que era de boa qualidade e conseguiam ser aprovados nos melhores cursos das faculdades, pois existiam poucas escolas particulares, que eram para os ricos; com o passar dos anos, sucessivos governos diminuíram os investimentos na educação pública e hoje, seus alunos que na maioria são pobres, não conseguem competir de igual com os alunos das escolas particulares, que investem nos professores, na qualidade de ensino e em estrutura física. Uma dura realidade da educação brasileira é que os pais que tem condições financeiras colocam seus filhos para estudar na escola particular e os pobres na escola pública.
Atualmente alguns pais estão deixando os filhos escolherem a escola particular quer querem estudar, sem procurar saber sobre as propostas educativas da escola na formação integral dos seus filhos, diferente do que acontecia tempos atrás, onde à escola era escolhida pelos pais de acordo com suas condições financeiras e pensando no que era melhor para o filho. Com isto, os pais deixam o filho escolher uma escola que o prepara para o vestibular, e pode ser a escola da vez, da mídia, da moda; mas que não o prepara para todas as provas da vida.
Os pais devem orientar e educar o filho com mais responsabilidade censurando-o, dizendo não, basta ou chega quando necessário, para que ele entenda que não se pode fazer tudo que se quer ou se deseja, principalmente quando se tratar de algo tão importante, como a sua educação. O filho pode e deve opinar sobre o seu futuro, mas não de determinar o que quer e na hora que quiser, porque no futuro, o jovem e a família poderão sofrer com as conseqüências desta atitude. Não se educa sem limites, porque dar limites não é ser autoritário, é querer o melhor para o filho.
Os jovens precisam de valores e princípios que devem ser passados todos os dias, principalmente com exemplos daqueles que estão próximos e são referências para eles como os pais, em casa e os professores, na escola; orientando-os para que sejam independentes, mas com limites; e através da educação recebida, transforme o mundo melhor para todos, com atitudes de responsabilidade, respeito, gratidão, honestidade, justiça e solidariedade ao próximo.
Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE
O basquete de Itabaiana tem história
Itabaiana foi o maior celeiro de atletas do basquete sergipano, eram 300 alunos praticantes por ano. Esta história começa em 1976 quando o professor Romilto Mendonça iniciou o basquete com os alunos do Colégio Estadual “Murilo Braga”, e continuada com o professor José Antônio em 1978. Em 1980, comecei a dar aulas de basquete no CEMB e em 1981 ganhamos o primeiro título em nossa carreira, na categoria A feminino dos jogos da primavera. Foi o início de um projeto maior com a juventude itabaianense, que através do esporte conseguimos educar milhares de crianças e adolescentes afastando-os do álcool, droga, más amizades e da violência incentivando-os a estudar para ter um futuro melhor.
Em 1984, tivemos a idéia de criar a Associação Itabaianense de Basquetebol com os alunos e ex-alunos que praticavam o esporte, tendo como objetivos estimular a prática do basquete, organizar e realizar competições no município. Ao longo destes anos, realizamos Campeonatos de basquete em várias categorias, Festivais de Arremessos, Exposições de fotografias do basquete nas escolas, Gincanas Esportivas, Caça ao Tesouro, Concursos de Pesquisas sobre basquete, Calourada, Forró dos basqueteiros e Festa de Confraternização de fim de ano.
Em 1987, fundamos o Jornal do Basquete para divulgar as notícias do nosso basquete e de todo o mundo. O Jornal tinha quatro páginas e além de falar do basquete tinha curiosidades, passatempo, mensagens. Foi impresso até 1989.
Nestes trinta anos do basquete no Murilo Braga participamos dos Jogos Infantis, Jogos da Primavera, Campeonato escolar, Jogos das Escolas Públicas, Jogos Estudantis, Seletiva dos Jebs e Campeonatos Sergipanos em todas as categorias e ambos os sexos, onde conseguimos ganhar 63 troféus, 23 medalhas de ouro, 24 de prata e 16 de bronze, mais do que troféus e medalhas ganhamos o respeito e agradecimento dos alunos, pais e da comunidade por ter contribuído na formação integral de milhares de alunos com responsabilidade, dedicação, entusiasmo e abnegação.
Vários alunos nossos defenderam o Estado em competições nacionais pelas seleções estaduais.
Desde 1976, realizávamos o Campeonato Serrano de basquete com os alunos, ex-alunos e até com equipes convidadas de Aracaju, foram 27 campeonatos e milhares de atletas participantes, quando em 2003 realizamos o último, porque desde 1996 com a implantação da LDB nº 9396, os alunos deixaram de escolher o esporte como prática na aula de educação física; as turmas foram sendo formadas pelas mesmas da sala de aula, no mesmo turno e mistas; as aulas foram reduzidas de três para duas dando ênfase a teoria; os professores passaram dar mais aulas de educação física e menos de treinamento esportivo, com isto o número de atletas foi reduzido drasticamente em todos os esportes; o resultado todos nós conhecemos, as escolas publicas que eram fortes no esporte estudantil como o Atheneu, Castelo Branco, Tobias Barreto, Costa e Silva, Murilo Braga e tantas outras, hoje são meras coadjuvantes das escolas particulares em qualquer competição, salvo poucas exceções.
Os nossos campeonatos sempre tiveram o apoio da imprensa sergipana através de vários jornalistas, verdadeiros incentivadores do esporte, que homenageamos com a medalha “Amigo do Basquete”, a qual criamos alguns anos atrás como reconhecimento a estes profissionais, entre eles: Geraldão, Jurandir Santos, Paulo Roberto, Barroso, George, Rosalvo Nogueira, Wellington Elias, Carlos Magalhães, Roberto Silva, Rivando Góis, Roberto Carioca, Genário Santos, Ronaldo Lima, Alexandre Santos, Gilmar Carvalho, Eugênio Santana através do Jornal da Cidade, Cinform, Diário de Aracaju, Semanário Sportivo, Jornal de Sergipe, Jornal da Manhã, Gazeta de Sergipe e Correio de Sergipe; da Radio Capital do Agreste, Princesa da Serra, Itabaiana FM e Educadora; da TV Sergipe e TV Atalaia. O patrocínio do comércio de Itabaiana foi importante para desenvolvermos todos os projetos ligados ao basquete.
Nestes trinta anos ensinaram basquete no Murilo Braga os professores: José Costa, Benjamim Alves, José Antonio, Romilton Mendonça que iniciavam e treinavam as equipes para disputar os diversos campeonatos e os professores Aelson Góis, Leila Camerina e Maria Aparecida que davam a iniciação do esporte. Foi um trabalho árduo, mas gratificante porque conseguimos educar três gerações de estudantes ensinando-os valores como: respeito, disciplina, honestidade, responsabilidade, amizade, justiça, solidariedade e cidadania através do esporte.
Em ano de Pan-americano no Brasil, o esporte pede socorro para não ser acabado nas escolas públicas, por causa da interpretação equivocada da LDB e por dirigentes incompetentes que passaram nos últimos anos a frente do desporto escolar. Precisamos reconhecer e corrigir os erros passados para assumirmos atitudes concretas a melhorarmos a prática esportiva. Professores, alunos, pais e a comunidade sergipana agradecem.
Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE
Em 1984, tivemos a idéia de criar a Associação Itabaianense de Basquetebol com os alunos e ex-alunos que praticavam o esporte, tendo como objetivos estimular a prática do basquete, organizar e realizar competições no município. Ao longo destes anos, realizamos Campeonatos de basquete em várias categorias, Festivais de Arremessos, Exposições de fotografias do basquete nas escolas, Gincanas Esportivas, Caça ao Tesouro, Concursos de Pesquisas sobre basquete, Calourada, Forró dos basqueteiros e Festa de Confraternização de fim de ano.
Em 1987, fundamos o Jornal do Basquete para divulgar as notícias do nosso basquete e de todo o mundo. O Jornal tinha quatro páginas e além de falar do basquete tinha curiosidades, passatempo, mensagens. Foi impresso até 1989.
Nestes trinta anos do basquete no Murilo Braga participamos dos Jogos Infantis, Jogos da Primavera, Campeonato escolar, Jogos das Escolas Públicas, Jogos Estudantis, Seletiva dos Jebs e Campeonatos Sergipanos em todas as categorias e ambos os sexos, onde conseguimos ganhar 63 troféus, 23 medalhas de ouro, 24 de prata e 16 de bronze, mais do que troféus e medalhas ganhamos o respeito e agradecimento dos alunos, pais e da comunidade por ter contribuído na formação integral de milhares de alunos com responsabilidade, dedicação, entusiasmo e abnegação.
Vários alunos nossos defenderam o Estado em competições nacionais pelas seleções estaduais.
Desde 1976, realizávamos o Campeonato Serrano de basquete com os alunos, ex-alunos e até com equipes convidadas de Aracaju, foram 27 campeonatos e milhares de atletas participantes, quando em 2003 realizamos o último, porque desde 1996 com a implantação da LDB nº 9396, os alunos deixaram de escolher o esporte como prática na aula de educação física; as turmas foram sendo formadas pelas mesmas da sala de aula, no mesmo turno e mistas; as aulas foram reduzidas de três para duas dando ênfase a teoria; os professores passaram dar mais aulas de educação física e menos de treinamento esportivo, com isto o número de atletas foi reduzido drasticamente em todos os esportes; o resultado todos nós conhecemos, as escolas publicas que eram fortes no esporte estudantil como o Atheneu, Castelo Branco, Tobias Barreto, Costa e Silva, Murilo Braga e tantas outras, hoje são meras coadjuvantes das escolas particulares em qualquer competição, salvo poucas exceções.
Os nossos campeonatos sempre tiveram o apoio da imprensa sergipana através de vários jornalistas, verdadeiros incentivadores do esporte, que homenageamos com a medalha “Amigo do Basquete”, a qual criamos alguns anos atrás como reconhecimento a estes profissionais, entre eles: Geraldão, Jurandir Santos, Paulo Roberto, Barroso, George, Rosalvo Nogueira, Wellington Elias, Carlos Magalhães, Roberto Silva, Rivando Góis, Roberto Carioca, Genário Santos, Ronaldo Lima, Alexandre Santos, Gilmar Carvalho, Eugênio Santana através do Jornal da Cidade, Cinform, Diário de Aracaju, Semanário Sportivo, Jornal de Sergipe, Jornal da Manhã, Gazeta de Sergipe e Correio de Sergipe; da Radio Capital do Agreste, Princesa da Serra, Itabaiana FM e Educadora; da TV Sergipe e TV Atalaia. O patrocínio do comércio de Itabaiana foi importante para desenvolvermos todos os projetos ligados ao basquete.
Nestes trinta anos ensinaram basquete no Murilo Braga os professores: José Costa, Benjamim Alves, José Antonio, Romilton Mendonça que iniciavam e treinavam as equipes para disputar os diversos campeonatos e os professores Aelson Góis, Leila Camerina e Maria Aparecida que davam a iniciação do esporte. Foi um trabalho árduo, mas gratificante porque conseguimos educar três gerações de estudantes ensinando-os valores como: respeito, disciplina, honestidade, responsabilidade, amizade, justiça, solidariedade e cidadania através do esporte.
Em ano de Pan-americano no Brasil, o esporte pede socorro para não ser acabado nas escolas públicas, por causa da interpretação equivocada da LDB e por dirigentes incompetentes que passaram nos últimos anos a frente do desporto escolar. Precisamos reconhecer e corrigir os erros passados para assumirmos atitudes concretas a melhorarmos a prática esportiva. Professores, alunos, pais e a comunidade sergipana agradecem.
Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE
O esporte na escola pública
Tenho 30 anos de vivência no esporte escolar e sou de uma época que o esporte na escola particular era bom, mas o da escola pública era muito melhor. Nas décadas de 70, 80 e meados de 90, os grandes campeões dos Jogos da Primavera e em diversos esportes foram os colégios públicos como o Atheneu, Castelo Branco, Murilo Braga de Itabaiana, Costa e Silva, Tobias Barreto e tantos outros, com os atletas participando com entusiasmo e motivação e nas aberturas dos jogos na Avenida Barão de Maruim ou no Batistão, milhares de pessoas se aglomeravam para ver o desfile dos atletas e não era necessário levar banda da Bahia para ter público, como acontece nos dias de hoje.
De lá para cá, foram acabados os jogos Infantis, o campeonato escolar de esportes e os jogos da primavera, que foram substituídos pelos fadados jogos das escolas públicas; em 2004, os jogos da primavera foram reativados com outro regulamento, onde no esporte coletivo classifica-se apenas uma escola particular e três públicas para disputar as semifinais e finais; só desta maneira a escola pública tem condições de ganhar mais medalhas que a particular. Antigamente as escolas públicas e particulares se enfrentavam desde o início da competição, com as públicas obtendo os melhores resultados; para se ter um exemplo, neste ano pela disputa da seletiva dos JEB’s nos esportes coletivos, das 16 equipes campeãs classificadas para representar o Estado, treze foram escolas particulares e apenas três escolas públicas, isto graças ao trabalho abnegado de alguns professores; se o regulamento dos JEB’s de 20 anos atrás fosse o de hoje, o Estado seria representado por 80% de escolas públicas, ao contrário dos dias atuais.
Esta é a real situação do esporte na escola pública agravada com as mudanças que ocorreram nas aulas de educação física e de esportes com a nova LDB, a partir de 1996, onde as aulas foram reduzidas de três para duas e no mesmo turno de aula; as turmas tornaram-se mistas e com mais de quarenta alunos e o esporte se tornou privilégios de poucos, pela diminuição das turmas de esportes e aumento das turmas de educação física para os professores trabalharem. A nova tendência da educação física que enfatiza a teoria mais do que a prática esportiva está tirando a motivação e o prazer do aluno praticar algum esporte. Nas escolas públicas o material esportivo é escasso e em sua maioria não tem quadra esportiva, principalmente as do interior, para os alunos ter aulas de educação física e esporte; impondo aos professores a aula teórica na sala, por não ter o espaço físico necessário para as aulas práticas; é por isto que o Estado não tem um programa de conteúdos para as aulas de educação física; como vai exigir que um professor ensine basquete se na sua escola não tem as tabelas; aula de judô, se não tem tatame; natação, se não tem piscina; atletismo, se não tem pista, etc; enquanto isto, a maioria das escolas particulares tem ginásio de esportes ou quadra, piscina, material esportivo abundante e treinam suas equipes três vezes por semana ou mais. Nos dias de hoje, dá para a escola pública competir de igual com a particular?
Saudades dos tempos áureos do esporte nas escolas públicas, e que nos últimos anos foi desprezado e desmotivado pelos dirigentes escolares. Que a partir de 2007, o esporte através da educação física seja valorizado, os professores da rede pública tenham melhores condições de trabalho e que possam lentamente colocar o esporte em seu devido lugar, como era em tempos atrás.
Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE
De lá para cá, foram acabados os jogos Infantis, o campeonato escolar de esportes e os jogos da primavera, que foram substituídos pelos fadados jogos das escolas públicas; em 2004, os jogos da primavera foram reativados com outro regulamento, onde no esporte coletivo classifica-se apenas uma escola particular e três públicas para disputar as semifinais e finais; só desta maneira a escola pública tem condições de ganhar mais medalhas que a particular. Antigamente as escolas públicas e particulares se enfrentavam desde o início da competição, com as públicas obtendo os melhores resultados; para se ter um exemplo, neste ano pela disputa da seletiva dos JEB’s nos esportes coletivos, das 16 equipes campeãs classificadas para representar o Estado, treze foram escolas particulares e apenas três escolas públicas, isto graças ao trabalho abnegado de alguns professores; se o regulamento dos JEB’s de 20 anos atrás fosse o de hoje, o Estado seria representado por 80% de escolas públicas, ao contrário dos dias atuais.
Esta é a real situação do esporte na escola pública agravada com as mudanças que ocorreram nas aulas de educação física e de esportes com a nova LDB, a partir de 1996, onde as aulas foram reduzidas de três para duas e no mesmo turno de aula; as turmas tornaram-se mistas e com mais de quarenta alunos e o esporte se tornou privilégios de poucos, pela diminuição das turmas de esportes e aumento das turmas de educação física para os professores trabalharem. A nova tendência da educação física que enfatiza a teoria mais do que a prática esportiva está tirando a motivação e o prazer do aluno praticar algum esporte. Nas escolas públicas o material esportivo é escasso e em sua maioria não tem quadra esportiva, principalmente as do interior, para os alunos ter aulas de educação física e esporte; impondo aos professores a aula teórica na sala, por não ter o espaço físico necessário para as aulas práticas; é por isto que o Estado não tem um programa de conteúdos para as aulas de educação física; como vai exigir que um professor ensine basquete se na sua escola não tem as tabelas; aula de judô, se não tem tatame; natação, se não tem piscina; atletismo, se não tem pista, etc; enquanto isto, a maioria das escolas particulares tem ginásio de esportes ou quadra, piscina, material esportivo abundante e treinam suas equipes três vezes por semana ou mais. Nos dias de hoje, dá para a escola pública competir de igual com a particular?
Saudades dos tempos áureos do esporte nas escolas públicas, e que nos últimos anos foi desprezado e desmotivado pelos dirigentes escolares. Que a partir de 2007, o esporte através da educação física seja valorizado, os professores da rede pública tenham melhores condições de trabalho e que possam lentamente colocar o esporte em seu devido lugar, como era em tempos atrás.
Por José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE
Homenagem da SEED ao Professor José Costa
Zé Costa é homenageado pela SEED
O professor e técnico de basquetebol José Costa (Zé Costa) foi um dos três educadores homenageados pela Secretaria de Estado da Educação, durante a solenidade de abertura do IX Encontro Estadual de Educação Física, que acontece desde a última terça-feira, em Aracaju. A cerimônia, que marcou a inauguração do evento, contou com a presença do secretário José Lima e importantes personalidades ligadas à área de educação. A placa de homenagem foi entregue pelo professor Pedro Jorge, Diretor do Departamento de Educação Física da UFS, que, na oportunidade, ressaltou os relevantes serviços prestados pelo discente itabaianense, à área de educação física em nosso Estado. Empolgado, Costa agradeceu o ato de gratidão. “Sinto-me na obrigação de compartilhar esta homenagem com os meus colegas e milhares de alunos e ex-alunos dos colégios Estadual Murilo Braga, Salesiano, Graccho Cardoso e Dom Bosco”, enfatizou ele. Na placa de homenagem a inscrição encontrada é a seguinte: “Ao servidor JOSÉ COSTA os cumprimentos da Secretaria de Estado da Educação de Sergipe de profícuo trabalho, durante os quais mostrou inigualável senso de responsabilidade, determinação, respeito aos colegas e aos alunos.”
Jornal da Cidade - Publicada: 25/10/2008
O professor e técnico de basquetebol José Costa (Zé Costa) foi um dos três educadores homenageados pela Secretaria de Estado da Educação, durante a solenidade de abertura do IX Encontro Estadual de Educação Física, que acontece desde a última terça-feira, em Aracaju. A cerimônia, que marcou a inauguração do evento, contou com a presença do secretário José Lima e importantes personalidades ligadas à área de educação. A placa de homenagem foi entregue pelo professor Pedro Jorge, Diretor do Departamento de Educação Física da UFS, que, na oportunidade, ressaltou os relevantes serviços prestados pelo discente itabaianense, à área de educação física em nosso Estado. Empolgado, Costa agradeceu o ato de gratidão. “Sinto-me na obrigação de compartilhar esta homenagem com os meus colegas e milhares de alunos e ex-alunos dos colégios Estadual Murilo Braga, Salesiano, Graccho Cardoso e Dom Bosco”, enfatizou ele. Na placa de homenagem a inscrição encontrada é a seguinte: “Ao servidor JOSÉ COSTA os cumprimentos da Secretaria de Estado da Educação de Sergipe de profícuo trabalho, durante os quais mostrou inigualável senso de responsabilidade, determinação, respeito aos colegas e aos alunos.”
Jornal da Cidade - Publicada: 25/10/2008
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