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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Qual é o melhor óleo para baixar o colesterol?


O óleo de canola murcha o "pneuzinho" da cintura, o óleo de peixe previne prejuízos de uma dieta rica em gordura, o óleo de pequi previne e faz regredir o câncer, enquanto o óleo de aveia aumenta a saciedade.

Óleo para baixar o LDL

Se você deseja diminuir seu colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade), ainda rotineiramente chamado de "colesterol ruim", a pesquisa é clara sobre uma coisa: você precisa trocar as gorduras saturadas por gorduras insaturadas.

Mas se você quiser saber qual gordura - ou óleo, ou azeite, como queira - deve usar para refogar seu jantar ou temperar sua salada, essa já é uma pergunta mais difícil de responder.

Muitos dos estudos científicos que estabelecem que as gorduras mono e poli-insaturadas são melhores para os lipídios sanguíneos do que as gorduras saturadas avaliam uma fonte de alimento de cada vez, tornando difícil dizer qual de uma infinidade de óleos vegetais pode ser mais benéfica.

Lukas Schwingshackl, pesquisador do Instituto Alemão de Nutrição Humana, decidiu então deixar a culinária de lado e usar ferramentas estatísticas sofisticadas para reduzir a incerteza sobre o que a montanha de dados na literatura nutricional pode nos dizer.

Ele e seus colegas usaram uma técnica emergente chamada "meta-análise de rede" para extrair informações de estudos científicos já publicados sobre o efeito de vários óleos sobre os lipídios do sangue - sobretudo em relação do LDL e ao HDL.

Os resultados mostraram que os óleos extraídos de sementes são a melhor escolha para pessoas que querem melhorar seu colesterol.

Óleos de sementes

Para contornar o fato de que nunca houve um estudo comparando todos os óleos disponíveis - isso seria virtualmente impraticável e caríssimo -, a equipe de Schwingshackl usou a estatística para combinar óleos e gorduras sólidas umas contras as outras, mesmo que cada uma tenha sido analisada em um estudo diferente.

Por exemplo, suponha que um estudo tenha comparado a manteiga com o azeite de oliva, e outro tenha comparado o óleo de girassol com o azeite de oliva. As abordagens estatísticas da meta-análise permitiram inferir uma comparação quantitativa entre a manteiga e o óleo de girassol. "A beleza deste método é que você pode comparar muitas intervenções diferentes simultaneamente e, no final, você consegue um ranking. Você pode dizer: 'Este é o melhor óleo para este resultado específico'," explicou Schwingshackl.

A classificação final indicou que as gorduras sólidas, como manteiga e banha, são a pior escolha para o LDL. As melhores alternativas são os óleos extraídos de sementes.

"Óleo de girassol, óleo de linhaça, óleo de colza e óleo de cártamo tiveram o melhor desempenho," disse Schwingshackl. "Algumas pessoas dos países do Mediterrâneo provavelmente não ficarão muito contentes com este resultado, porque prefeririam ver o azeite de oliva no topo. Mas não é este o caso."

Estudo difícil

Existe ao menos uma ressalva importante para a pesquisa: Os cientistas avaliaram apenas os lipídios no sangue. "Este não é um problema clínico muito sério," reconhece Schwingshackl. "O LDL é um fator de risco causal para doença coronariana, mas ele não é uma doença coronariana."

No entanto, pode ser difícil conduzir um estudo desses comparando resultados clínicos - para começar, alguém precisaria encontrar voluntários dispostos a comer apenas um tipo de gordura por anos a fio, até que eventualmente os problemas reais de saúde surgissem.


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Qual é o melhor óleo de cozinha para a dieta?

Pode soar estranho, mas todos precisamos de um pouco de gordura para manter o organismo funcionando corretamente. A escolha do óleo de cozinha, portanto, pode fazer toda a diferença entre adquirir e comprometer a saúde.

Por conterem valores muito próximos de calorias e depender bastante do modo como é consumido, é preciso levar em conta os valores nutricionais e benefícios de cada óleo na hora de preparar seus pratos. Confira as principais diferenças entre eles e saiba qual combina mais com sua dieta:

Óleo de canola: é considerado um dos óleos mais saudáveis por conter grande quantidade de ômega 3, gordura boa por proteger o coração, ser anti-inflamatória e ajudar no controle dos níveis de colesterol, triglicerídeos e pressão arterial. É ainda a opção com o menor teor de gordura saturada.

Óleo de girassol: além do ômega 3, ele é rico em vitaminas A, D, E e do complexo B, zinco e magnésio, além de ácidos graxos insaturados. É boa opção para quem precisa reduzir os níveis de colesterol, pressão arterial e prevenir doenças do coração.

Óleo de milho: boa fonte de ômega 3 e ômega 6, ajuda a reduzir o colesterol e prevenir alterações metabólicas. Porém, é considerado o mais calórico entre os demais.

Óleo de soja: rico em ômega 3, ômega 6 e vitamina E, ele também é mais calórico, mas bom na atuação como antioxidante natural e como combatente dos altos níveis de colesterol no organismo.

Óleo de coco: bastante popular atualmente no cardápio de quem faz dieta, apesar de ter origem vegetal, é composto por gordura saturada. Ainda não existem estudos suficientes que comprovam sua eficácia na perda de peso.

Óleo de linhaça: outra excelente fonte de ômega-3, ele previne doenças inflamatórias e cardíacas e ainda é rico em minerais poderosos como magnésio e potássio, essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Azeite de oliva: bastante comum nos preparos de pratos, é considerada a melhor opção para o consumo frio. Isso porque, quando aquecido, ele perde suas propriedades antioxidantes. O alimento ajuda na diminuição do colesterol, protege contra o câncer e problemas no coração. Boa fonte de ômega 9, vitaminas A, D, E K, retarda o processo de envelhecimento celular, acelera o metabolismo, facilita a digestão e ainda melhora a absorção de cálcio e minerais dos alimentos.