Aprendemos, mais do que nunca, que é preciso se adaptar às situações que a vida impõe.
Aprendemos que usar máscara o tempo inteiro não é
fácil. Que se adaptar a uma nova realidade também não. Aprendemos que covid não
é gripe e que, às vezes, ficar longe de quem amamos é mais seguro.
Essas lições aprendemos no dia a dia dos últimos dois
anos, desde quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que o mundo
estava vivendo uma pandemia.
Mas, temos outras lições tão importantes quanto essas
nos foram ensinadas pelos cientistas e trazidas a nós por pesquisadores,
jornalistas, profissionais da saúde e tantos outros. É para refletir.
1. A covid se espalha pelo ar com mais facilidade que
se pensava
Não demoramos para perceber que a doença se espalha
rápido, mas, com o passar dos meses, vimos que essa facilidade é ainda maior do
que se pensava.
Se lá no começo a OMS recomendava que apenas pessoas
doentes usassem máscara, hoje eles mudaram de posição e afirmam que devemos
fazer do uso da máscara uma parte normal da vida ao estar perto de outros
indivíduos.
2. As vacinas de mRNA funcionam e podem ser feitas com
rapidez
A Pfizer-BioNTech e a Moderna foram capazes de
desenvolver vacinas contra a covid mais rápido do que qualquer outro
laboratório porque elas utilizaram o mRNA, um tipo de tecnologia que nunca
havia resultado em uma vacina aprovada para uso humano.
3. Teletrabalho não é mais uma ideia passageira
Quando milhares de funcionários foram designados a
trabalharem em casa para manterem o isolamento e, depois, o distanciamento
social, muitos pensaram que seria algo passageiro, de alguns meses.
Atualmente, parte dessas pessoas se adaptou tão bem ao
modelo de trabalho em casa que prefere continuar assim a voltar para o ambiente
da empresa. Até para as próprias empresas, dependendo do ramo, é mais
vantajoso.
Em uma pesquisa global com mais de 200 mil pessoas em
190 países, a Boston Consulting descobriu que 89% dos entrevistados esperavam
poder trabalhar em casa por algum tempo. Antes da pandemia, essa taxa ficava em
31%.
4. A desigualdade social ficou ainda mais evidente
Para quem achava não ser possível ter mais
desigualdade social, não apenas no Brasil, mas no mundo, se deparou com a
grande realidade na pandemia: a população mais vulnerável, que já sofria,
sofreu ainda mais.
Em Nova York, dados de 2020 mostraram que hispânicos e
negros representavam 34% e 28% das mortes por covid, respectivamente, apesar de
totalizarem 29% e 22% da população.
Já um levantamento feito na Califórnia mostrou que
pacientes negros não hispânicos tinham 2,7 vezes mais risco de hospitalização
em comparação com pacientes brancos.
No Reino Unido, um estudo do UK Biobank descobriu que,
na parte mais carente do país, 11,4% das pessoas tiveram covid. Já nas áreas
mais abastadas, essa taxa ficou em 7,8%.
Fonte: https://www.dicasonline.com/covid-2-anos-pandemia/
- por Priscilla Riscarolli
Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens
é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são
possíveis.
Marcos 10:27