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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Infarto dá 4 sinais 1 mês antes de acontecer. Entenda como isso pode salvar sua vida

Ao contrário do que se pensa, um infarto nem sempre é súbito e inevitável. Manter-se atenta aos sinais que o problema dá é uma atitude eficiente para evitar que a alteração cardíaca seja fatal. Quem diz é um recente estudo, que também lista os sintomas que você não pode ignorar.

Sintomas de infarto: quando aparecem?
Um estudo norte-americano, publicado no periódico Annals of Internal Medicine, se propôs a estudar os sintomas do infarto em mais de 800 adultos com idade entre 35 e 65 anos.

Os pesquisadores descobriram que os sintomas aparecem muito antes de ocorrer o ataque cardíaco e chamam atenção para a necessidade de as pessoas não os ignorarem ou considerarem "procurar um serviço médico apenas se o problema piorar". O recomendado é procurar um serviço médico assim que aparecerem os sintomas descritos a seguir.

Sinais que antecedem
1 mês antes
Para surpresa dos responsáveis pelo estudo, os sintomas surgiram até 1 mês antes de ocorrer o infarto em metade dos participantes do estudo.
O principal sintoma identificado nesse período foi dor no peito. A ocorrência de dispneia, uma alteração do ritmo respiratório que causa falta de ar, também foi alta principalmente entre as mulheres.

24 horas antes
Quase todos os participantes (93%) tiveram sintomas recorrentes durante as 24 horas que precederam o infarto. Além de dispneia e dor no peito, os outros dois sinais identificados nesse período foram palpitação e desmaio.


sábado, 19 de agosto de 2017

Muito além da cárie: 9 doenças que se manifestam pela boca

Ficar atento a alterações na língua, na gengiva e nos dentes pode ser o primeiro passo para diagnosticar algo que acomete o corpo inteiro

Consultar o dentista a cada semestre ou a cada ano é essencial para identificar problemas bucais como a cárie, a periodontite e o acúmulo de biofilme. Além de detectar e reverter as condições, esse profissional de saúde tem um papel fundamental para flagrar outras doenças que ultrapassam as fronteiras da boca. O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo listou nove enfermidades que dão sinais por ali:

1. Sífilis
Um dos primeiros sintomas dessa infecção bacteriana é uma ferida na gengiva que demora a cicatrizar. Ela também pode causar placas vermelhas e úlceras nessa região. O Brasil, aliás, vive um surto da doença: só no estado de São Paulo houve um crescimento de 603% no número de casos em seis anos. O problema é ainda maior para gestantes e bebês: a elevação foi de 1001% nesse grupo. E pensar que um simples antibiótico é capaz de tratar o quadro e evitar muitas de suas complicações…

2. Leucemia
Esse tipo de câncer que se inicia na medula óssea e afeta as células do sangue é marcado por um inchaço da gengiva e uma maior propensão a sangramentos espontâneos sem nenhuma razão aparente. O aparecimento dessas características exige muita atenção.

3. Anemia
A ausência de glóbulos vermelhos saudáveis causa fadiga, palidez, falta de ar e tonturas. Outra manifestação é uma língua mais lisa — parece que ela fica “careca”, como um pneu velho que rodou muito por avenidas e estradas. O ideal é que esse músculo esteja sempre áspero e brilhante.

4. Bulimia
Esse transtorno psiquiátrico é marcado por abusos de laxantes e pela indução de vômito. O paciente ainda alterna episódios de compulsão seguidos por momentos compensação. O hábito de regurgitar com frequência faz com que muitos ácidos do estômago cheguem à boca. Isso destrói as camadas superficiais dos dentes e machuca toda a mucosa.

5. Câncer bucal
O vírus HPV, transmitido durante o sexo, está por trás da maioria dos casos de câncer do colo do útero. Ele também é um dos principais vilões dos tumores de cabeça e pescoço. Na boca, ele forma verrugas que podem evoluir para uma encrenca mais séria. Se você perceber alguma afta ou lesão que não desaparece após duas semanas, é bom verificar logo com o dentista o que está acontecendo.

6. Doenças Autoimunes
Enfermidades como o lúpus eritematoso sistêmico e o pênfigo vulgar, em que o próprio sistema imune ataca estruturas do corpo, podem dar sinais como úlceras nas mucosas da boca. Essas feridas doem bastante e não costumam se fechar facilmente.

7. Diabetes
O descontrole nas taxas de açúcar pode vir junto com um hálito ruim. Há quem diga que o cheiro se assemelhe ao de frutas envelhecidas. Esses pacientes usualmente apresentam gengivite, a inflamação das gengivas.

8. Cirrose hepática
Lesões no fígado têm inúmeras causas, como o álcool, a gordura e alguns tipos de vírus. Se não tratadas a tempo, elas podem se tornar crônicas e comprometer de vez a saúde. Nesses indivíduos, as partes moles da boca mudam de cor e chegam a ficar até amarelas ou esverdeadas.

9. AIDS
A doença provocada pelo vírus HIV pode aparecer aqui por meio de gengiva inflamada, placas esbranquiçadas, linhas verticais brancas na região lateral da língua e aftas de grande extensão. O sistema imune enfraquecido pela infecção possibilita que outros micro-organismos tomem conta do espaço e levem a todas essas chateações.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Conheça os principais problemas de pele que surgem no verão e com tratá-los

Curtir o verão é tudo de bom, porém é superimportante ficar atenta aos problemas de pele que surgem nesta época do ano. Descubra com quais deles é preciso se preocupar e como tratá-los!

Se você ama o verão, deve saber que essa é uma estação em que devemos ter cuidado redobrado com a nossa pele. Isso porque, devido às altas temperaturas da temporada, é comum algumas doenças serem transmitidas ou descobertas. É o caso da acne solar, micose e foliculite, por exemplo.

Para esclarecer algumas dúvidas e poder curtir a temporada sem preocupações, a dermatologista e especialista em tricologia Anna Cecília Andriolo, de São Paulo, explica quais são os principais problemas de pele que surgem no verão e com tratá-los.

Queimaduras na pele por frutas ou perfume
Quando a nossa pele entra em contato com ácidos presentes nas frutas cítricas e em alguns cosméticos ou perfumes, podemos notar o surgimento de manchas escuras se há exposição solar. O sol reage com esses ácidos produzindo uma queimadura na pele e escurecimento local. Esse problema é chamado de fitofodermatose, e pode acontecer quando passamos perfume para ir à praia ou quando tomamos uma caipirinha ou suco de frutas no sol. A prevenção é simples: basta evitar o contato com estas substâncias ou, caso ele ocorra, lavar imediatamente a região antes de se expor ao sol. Se as manchas já apareceram, não há com o que se preocupar, elas vão sair espontaneamente. “Para acelerar o processo existem alguns clareadores”, explica a dermatologista. Em alguns casos a queimadura pode ser mais profunda e uma visita ao dermatologista se faz necessária.

Melanose e melasma
São  lesões diferentes, mas que surgem no corpo após o banho de sol. As melanoses (ou sardas) têmformato arredondado e cor acastanhada. Elas costumam aparecer no rosto, colo, braços e mãos. Já o melasma não possui um formato exato, apresenta cor acastanhada ou acinzentada. Seu aparecimento é comum nas maçãs do rosto, embaixo dos olhos, em cima dos lábios e na testa. Tem relação com hormônios femininos e outros fatores. Nos dois casos, o tratamento estético deve ser feito com um dermatologista e a prevenção inclui o uso de protetor solar com base, que oferece uma dupla camada de proteção contra a luz visível.

Acne solar
Por vezes, surgem algumas bolinhas, principalmente nas costas, ombros e colo. Isso acontece porque, no calor, transpiramos mais e o uso de protetor solar pode tornar a pele mais oleosa. As acnes solares podem ser minimizadas com higiene constante dos lugares afetados, o que diminui a oleosidade e a obstrução dos poros. Essas espinhas não devem ser espremidas, pois pode haver infecção local e surgimento de manchas se houver exposição solar.

Insolação e queimadura de sol
Com a exposição excessiva ou inadequada ao sol, podem ocorrer queimaduras na pele e até mesmo insolação. Nesta última, os sintomas são: desidratação, ardor na pele, sede, tonturas, mal-estar, dor de cabeça e até vômitos. Ao perceber os sintomas, é necessário levar a pessoa até a sombra, mantê-la hidratada e se necessário procurar ajuda em um pronto-socorro. “Compressas frias, corticóides tópicos e muita reposição hídrica são medidas indicadas. Alguns casos podem ser extremamente graves", indica Anna Cecília.

Herpes
É uma infecção causada pelo vírus Herpes Simplex. Uma vez ocorrido o contágio, o vírus fica incubado e pode reaparecer em algumas situações como no verão, por conta da baixa imunidade. Desidratação, ingestão de maior quantidade de álcool, exposição prolongada ao sol e piora na qualidade da alimentação e do sono são alguns fatores desencadeantes. Surgem áreas avermelhadas, com alteração da sensibilidade e pequenas vesículas nos lábios ou no corpo. Os sintomas desaparecem após uma ou duas semanas. Para diminuir o incômodo e acelerar a cicatrização das lesões, um dermatologista pode indicar o tratamento adequado. 

Foliculite
É uma inflamação causada por bactérias, que aparece como pequenas espinhas de ponta branca na base dos pelos e a região pode ficar avermelhada. É comum que essas pequenas bolinhas surjam na virilha e nos glúteos. Elas costumam melhorar sozinhas, mas em casos graves e de muita coceira é necessário consultar um dermatologista.

Câncer de pele
É um grave problema de saúde que pode ser evitado com medidas simples e acessíveis. A doença é causada pela exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10h e 16h. Para diminuir a possibilidade de desenvolvimento do câncer, deve-se usar sempre filtro solar, inclusive nos dias nublados, e evitar a exposição solar nos horários inadequados. “Existem basicamente dois grandes grupos de câncer de pele: o grupo dos basocelulares e espinocelulares (mais comuns e de agressividade local) e os melanomas (mais raros porém letais)”, cita a dermatologista. Consulte um médico para um diagnóstico preciso.

Bicho geográfico
A doença é causada por parasitas de animais que, ao defecarem na areia, deixam ovos que se transformam em larvas e penetram na pele de humanos que pisam, sentam ou se deitam no local. Por esse motivo, a contaminação ocorre principalmente nas praias. O nome é dado, pois quando a larva caminha na parte interna da pele, se forma um desenho que se assemelha ao mapa geográfico. Para que as larvas não tenham acesso ao corpo, é sempre bom utilizar toalhas, esteiras ou cangas e evitar praias frequentadas por animais. "O tratamento é simples, com medicações tópicas e orais, dependendo da gravidade da infestação", finaliza a especialista.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

7 doenças que atingem mais as mulheres que os homens

Lúpus, depressão, doença celíaca, esclerose múltipla e outras doenças acometem mais a parcela feminina da população que a masculina

Existem alguns problemas de saúde que atingem muito mais facilmente as mulheres do que os homens. No topo da lista estão as doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico do corpo ataca a si mesmo. Veja algumas doenças – autoimunes ou não – que afetam mais as mulheres:

Esclerose Múltipla
É uma doença do sistema nervoso central. Os primeiros sintomas, como dormência a paralisia muscular ou perda de visão, aparecem entre 20 e 40 anos. Há tratamentos para ajudar a diminuir os sintomas, mas ainda não há cura.

Lúpus
Ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca equivocadamente tecidos saudáveis, causando dano da pele, articulações e vários órgãos. Os sintomas variam, mas os mais comuns são cansaço extremo, dores de cabeça, inchaço nos pés, mãos e olhos, e perda de cabelo. Não se sabe a causa da doença.

Síndrome da Fadiga Crônica
A doença é definida como devastadora e complexa. Tarefas básicas como se vestir ou tomar banho deixam a pessoa sobrecarregada. Há também outros sintomas como dor muscular, perda de memória e insônia.

Depressão
É duas vezes mais comum em mulheres do que homens, embora não se saiba a razão. Pode ser algo ligado às questões biológicas, como menstruação, parto e menopausa, que causam flutuações hormonais.

Doença Celíaca
O problema acontece quando há uma reação imunológica negativa ao comer glúten, proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. Além de problemas gastrointestinais, como perda de peso, inchaço, dor de estômago e diarréia, pode afetar também a capacidade reprodutiva.

Síndrome do Intestino Irritável
Uma doença comum, que afeta o intestino grosso, provocando cólicas, dor, inchaço, diarréia e prisão de ventre de forma consistente por pelo menos três meses. As causas são desconhecidas. Os sintomas são mais fortes no período menstrual.

Doenças Sexualmente Transmissíveis
Podem acontecer mais nas mulheres porque o revestimento da vagina é mais delicado que o do pênis, o que torna mais fácil a entrada de bactérias e vírus.