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sábado, 15 de abril de 2023

10 razões para continuar comendo chocolate amargo após a Páscoa


Quanto maior a concentração de cacau, melhor. Por isso, o chocolate amargo é o tipo com mais benefícios à saúde

 

Você provavelmente aproveitou essa Páscoa para saborear seus chocolates preferidos. A depender do tipo, o impacto na saúde pode ser positivo ou negativo. No caso do chocolate branco, por exemplo, o valor nutricional do alimento é quase nulo. Já o chocolate amargo, por outro lado, promove incríveis benefícios ao organismo.

 

A explicação para isso é a presença do cacau. Quanto maior o percentual dele no chocolate, mais saudável, mais escuro e mais amargo é o alimento. Uma revisão publicada no final de 2019 no International Journal of Environmental Research and Public Health apontou que esse tipo de chocolate tem benefícios relacionados às ações anti-inflamatória, antioxidante e vasculotônica, aponta a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Seria ótimo se o nosso paladar fosse educado ao cacau 100%. No entanto, a amargura causada pelos polifenóis torna os grãos de cacau não processados bastante desagradáveis. “Os fabricantes, portanto, desenvolveram técnicas de processamento para eliminar o amargor. Eles criaram chocolates com menor teor de cacau (ao leite, com oleaginosas, meio amargo e o branco)”, comenta Marcella.

 

Segundo ela, tais processos reduzem o conteúdo de polifenóis em até 10 vezes. “Os polifenóis estão associados aos efeitos benéficos. Portanto, o cacau e o chocolate amargo (aquele que traz o cacau como primeiro item da lista de ingredientes no verso da embalagem) assumiram importância significativa e podem ser adicionados ao hábito alimentar com efeitos nutritivos e funcionais”, diz a Dra. Marcella.

 

10 razões para continuar comendo chocolate amargo

 

Com a ajuda de especialistas, listamos 10 motivos relacionados à saúde para consumir o chocolate amargo. Confira:

 

Efeitos cardiovasculares

O cacau pode promover uma série de benefícios para o sistema cardiovascular. “Os chocolates com maior concentração de cacau têm ação vasodilatadora, melhoram a função vascular e contam com atividades antiplaquetárias, prevenindo a formação de placa de gordura dentro das artérias”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da diretoria (comissão de marketing) da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

 

“Esses benefícios têm forte relação com a presença dos flavonoides, que são anti-inflamatórios e antioxidantes. Em adultos jovens e saudáveis, uma ingestão diária de 20g de chocolate de cacau mais alto (90%) por um período de 30 dias melhorou a função vascular, reduzindo as pressões da artéria braquial central e promovendo o relaxamento vascular. Além disso, um estudo prospectivo sueco relacionou o consumo de chocolate com menor risco de infarto do miocárdio e doença cardíaca isquêmica”, afirma a Dra. Marcella.

 

Antidiabético

Os componentes do cacau oferecem importante ação como agentes antidiabéticos, especialmente com a diabetes mellitus tipo 2 (T2D). “Esse aspecto é de particular relevância devido à emergente epidemia mundial de síndrome metabólica, que inclui obesidade, diabetes e dislipidemia. O cacau e seus flavonóides melhoram a homeostase da glicose, retardando a digestão e absorção de carboidratos no intestino”, afirma a médica nutróloga.

 

Contra obesidade

Recentemente, estudos investigaram os efeitos preventivos ou terapêuticos do cacau e de seus constituintes contra a obesidade e a síndrome metabólica. Na revisão desses relatos, os autores citam estudos que observaram uma redução na expressão de vários genes associados ao metabolismo e armazenamento de gorduras, além de aumentar a expressão de genes associados à termogênese.

“Em um estudo clínico, o cheiro de chocolate amargo foi avaliado para avaliar a resposta do apetite. O chocolate produziu uma resposta de saciedade, reduzindo o apetite; portanto, poderia ser útil na prevenção do ganho de peso. Além disso, os flavonoides podem produzir eventos metabólicos que induzem a lipólise (quebra de gordura); tais eventos reduzem a deposição lipídica e a resistência à insulina”, afirma a médica.

 

Melhora da microbiota intestinal

Nos últimos anos, há um interesse crescente nos estudos da microbiota intestinal e suas alterações como resultado dos hábitos alimentares. O intestino humano hospeda a microbiota intestinal, uma enorme coleção de microrganismos com papel fundamental no armazenamento de energia e distúrbios metabólicos.

“Em um estudo de intervenção humana, projetado para investigar a influência da alta ingestão de flavonoides de cacau no crescimento da microbiota fecal humana, os autores avaliaram que a ingestão de 494 mg de flavonoides de cacau/dia por quatro semanas teve um efeito significativo no desenvolvimento da microbiota intestinal”, explica a Dra. Marcella.

 

Fortalece o sistema imunológico

Estudos in vivo e in vitro mostraram que o cacau possui propriedades regulatórias nas células imunes implicadas na imunidade inata e adquirida. “Os efeitos positivos dos flavonoides de cacau no sistema imunológico, por vários mecanismos, são conhecidos como a redução da liberação de mediadores, a restauração do equilíbrio das células e a regulação negativa de produção de imunoglobulinas”, explica a nutróloga.

 

Proporciona benefícios ao Sistema Nervoso Central

Existem evidências de impactos benéficos do chocolate amargo no sistema nervoso central. “Os polifenóis do chocolate preto podem atuar no sistema nervoso central (SNC) e nas funções neurológicas através da liberação de óxido nítrico, responsável pela vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo cerebral que fornece oxigênio e glicose aos neurônios, levando ao aumento na formação e manutenção de vasos sanguíneos no hipocampo. Além disso, o potencial antioxidante dependente do polifenol pode contribuir para a melhora de alguns distúrbios neurodegenerativos”, afirma a médica.

 

Estímulo à felicidade

Segundo estudos, a ingestão de chocolate está ligada também a aspectos emocionais, ao aumentar a síntese cerebral de serotonina, o famoso hormônio da felicidade e que produz uma sensação de energia e prazer. No entanto, é necessário ter cautela no consumo de chocolates com teor maior de açúcar, uma vez que os carboidratos também estão envolvidos nesse processo em um primeiro momento, mas seu excesso também pode causar distúrbios metabólicos e elevar a sensação de culpa.

 

Poder sobre aspectos sexuais

O chocolate exerce vários efeitos sobre a sexualidade humana, atuando principalmente como afrodisíaco. “O cacau em pó e o chocolate contém substâncias que, em conjunto com outros componentes do chocolate (como cafeína e teobromina), produzem uma sensação transitória de bem-estar. O principal componente da excitação sexual é a vasocongestão periférica dos tecidos genitais, pelo aumento dos níveis de óxido nítrico; assim, juntamente com a serotonina, com produção aumentada após o consumo de cacau, pode estar envolvido no processo de estímulo sexual”, esclarece Marcella.

 

Prevenção da anemia

Rico em ferro, o cacau (assim como o chocolate amargo) pode ajudar a prevenir a anemia. “O ferro é essencial para a formação da hemoglobina, que é um componente das hemácias responsável pelo transporte de oxigênio para o organismo e que normalmente está em menores quantidades em caso de anemia”, explica a médica. Enquanto 100g de cacau contam com 13,9 mg de ferro, cada 100g de feijão, geralmente citado como uma boa fonte desse mineral, possui 5,1mg.

 

Efeito anti-idade na pele

De acordo com a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o chocolate amargo não causa espinhas, ao contrário do que muitos acreditam. “Devido à alta concentração de cacau em sua fórmula, o chocolate amargo é, na verdade, um aliado da saúde da pele, pois suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias ajudam a conferir luminosidade e hidratação ao tecido cutâneo, além de auxiliarem na proteção aos danos dos raios UV, prevenir rugas e combater os radicais livres”, destaca a dermatologista.

 

Chocolate amargo é bom, mas nada de excessos

Atenção! Mesmo que você opte pelo chocolate amargo é importante tomar cuidado com o consumo excessivo, pois, independentemente da concentração de cacau, o chocolate ainda tem açúcar e gorduras saturadas. No final das contas, é importante controlar o consumo diário.

 

Para obter os benefícios, o ideal é consumir entre 25 g a 50 g de chocolate ao dia, dando preferência às opções com maior concentração de cacau, como os chocolates mais amargos.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/10-razoes-para-continuar-comendo-chocolate-amargo-apos-a-pascoa.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.

Salmos 23:4


quinta-feira, 24 de março de 2016

Desvende 8 mitos e verdades sobre o chocolate amargo

Você sabia que o chocolate amargo ajuda a emagrecer? Será que ele dá espinhas? Desvende oito mitos e verdades sobre o chocolate amargo
Para quem ama chocolate, todo dia é dia de se deleitar com aquele pedacinho derretendo na boca. Porém, se você faz parte do grupo das que comem e depois morrem de culpa, temos uma sugestão: troque a versão branca e ao leite pela amarga. Para fazer isso sem medo, desmistifique oito mitos e verdades sobre o chocolate amargo.

1. O chocolate amargo é mais saudável do que os demais.
Verdade. O cacau, matéria-prima do chocolate, é cheio de nutrientes que melhoram a circulação sanguínea no cérebro, turbinando a memória. Além disso, o fruto é fonte de potássio e magnésio, minerais envolvidos na força muscular, de cromo, que regula a quantidade de açúcar no sangue e dá um basta à gula, e de ferro, protegendo contra anemia.
Por isso, quanto mais cacau, mais benefícios essa delícia traz. Isso deixa o chocolate amargo em primeiro lugar no pódio de amigos da saúde. “Lembrando que o chocolate branco não contém cacau em sua composição, e sim manteiga e gordura, portanto são isentos desses benefícios”, alerta a nutricionista Débora Werneck, da Nação Verde, de São Paulo. Segundo a especialista, os chocolates extra-amargo (75 a 85% de cacau), amargo (50 a 75%) e meio amargo (35 a 50%) são tiros certos.

2. Chocolate amargo engorda.
Depende. Obviamente, se você devorar uma barra inteira as consequências aparecerão na cintura, mas, com moderação, ele ajuda a emagrecer. “O cacau tem 2-feniletilamina e a N-aciletanolamina, duas substâncias que agem no cérebro fechando os receptores que estimulam a vontade de comer doces”, explica a médica nutróloga Ana Luísa Vilela, de São Paulo. Além disso, o fruto libera leptina, hormônio que controla a saciedade. A quantidade recomendada é de dois tabletinhos (30) g ao dia, de preferência antes de praticar alguma atividade física ou no inicio do dia.

3. Chocolate amargo faz bem ao coração.
Verdade. E não estamos falando do efeito emocional. Ele é fonte de teobromina, substância que dilata os vasos sanguíneos, ajudando a baixar a pressão arterial. Como se não bastasse, ochocolate amargo diminui a tendência de coagulação.

4. O chocolate amargo aumenta o colesterol ruim.
Depende. A guloseima leva gordura em sua fórmula para dar brilho e aquela sensação de derretido na boca, e aqui entra a pegadinha. Se o fabricante usar gordura vegetal hidrogenada, sinal vermelho, pois ela coloca a perder os benefícios que o cacau oferece, eleva o mau colesterol LDL e diminui o bom colesterol HDL. Já o chocolate amargo de qualidade leva manteiga de cacau e outras gorduras nobres – essas, sim, que diminuem o mau colesterol e aumentam o bom colesterol. “A dica é sempre observar no rótulo se há gordura trans na composição. Se houver, ele contém gordura hidrogenada”, ensina Débora Werneck.

5. Chocolate amargo causa espinhas e cravos.
Mito. A acne é diretamente relacionada à oleosidade da pele, então, alimentos com gorduras já foram apontados como causadores ou agravantes do problema. “No entanto, não há nenhuma evidência científica de que o chocolate em si possa agravar ou ser responsável pela condição”, ressalta a nutróloga Ana Luísa Vilela. Os estudos que indicam que chocolate amargo causa espinhas usaram poucas pessoas para provar a tese, o que faz deles inconclusivos.

6. O chocolate amargo protege o corpo dos efeitos do sol.
Verdade. Um estudo publicado no jornal científico National Institute of Health sugeriu que pessoas que comem diariamente 20 gramas de chocolate amargo durante três meses estão mais protegidos dos raios UV do que aqueles que não consumiram. Os responsáveis são os flavonoides, compostos presentes no cacau que, por serem antioxidantes, repararam as células e previnem o envelhecimento precoce.

7. Chocolate amargo não alivia a TPM, ansiedade e estresse, apenas a versão ao leite faz isso.
Mito. Aliás, a primeira opção é melhor por conter mais cacau. O fruto contém duas substâncias que deixam você felizinha, a feniletilamina e a anandamida. A primeira cria no cérebro a mesma química de quando você se apaixona. Já o segunda, encontrada apenas nessa planta, é um tipo de endorfina que o corpo fabrica naturalmente depois da atividade física. A felicidade tem gostinho de chocolate!

8. Chocolate amargo tira o sono.
Mito. Ele é, sim, um estimulante por aumentar os níveis de serotonina e feniletilamina (que falamos acima), substâncias que dão disposição e ânimo. Entretanto, o estímulo não é suficiente para deixá-la acordada a noite inteira, ainda mais respeitando a quantidade de ingestão recomendada. Por via das dúvidas, evite comer essa delícia antes de dormir.