Mostrando postagens com marcador Não devem fazer. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Não devem fazer. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

10 coisas que as mulheres não devem fazer na cama


Ok, todo mundo já sabe que sexo é bom e que deve ser livre, divertido e espontâneo. Mas isso não significa que a gente às vezes não tenha dúvidas sobre como se comportar na hora H. Pensando em te ajudar a ter uma experiência bem prazerosa, preparamos esta lista com 10 coisas que nós, mulheres, não devemos fazer na cama na hora do sexo.

Dentro do espaço de consentimento entre parceiros, a principal regra do sexo é não ter regras. Seguem então nossas dicas do que não fazer se você quer acordar no dia seguinte com gostinho de “quero mais”:

1. Não aproveitar o momento por inseguranças com o corpo
Sexo deve ser sempre um momento de liberdade – e isso também inclui liberdade com o próprio corpo. Às vezes a gente se preocupa muito com detalhes mínimos (e a depilação? e o cheiro? e a celulite? e aquela mancha? e aquela dobrinha?), mas essas preocupações, além de serem impostas pela sociedade (e não fazerem sentido!), só servem para podar nosso prazer na hora do sexo. Guarde isso: se a pessoa com quem você está se relacionando não curtir seu corpo do jeitinho que ele é, não era nem pra essa pessoa estar aí.

2. Não ter iniciativa
Desde pequenininha, a gente ouve que mulher tem que ser doce, bem-comportada e “se dar respeito” (oi? mulher deve ser respeitada sempre, não tem essa de se dar respeito). Isso faz com que muitas mulheres não se sintam à vontade para tomar a iniciativa, tanto para mostrar que estão a fim de sexo quanto para propor coisas diferentes. Mais uma vez: o sexo deve ser um espaço de liberdade. A melhor pessoa para se ter como parceiro(a) é aquela com quem você tem liberdade de mostrar o que e quando tem vontade. O importante é não ter medo de mostrar que está a fim. E se a outra pessoa não quiser naquela hora, tudo bem, fica para depois – afinal, quando um não quer, dois não… transam.

3. Ignorar as próprias vontades
Pelo mesmo motivo do tópico acima, muitas vezes a mulher esconde as próprias vontades por medo do que o parceiro vai pensar. Vamos fazer um cartaz? O SEXO DEVE SER UM ESPAÇO DE LIBERDADE. Então, permita-se. Seja criativa, aceite e assuma suas vontades. E, na hora do sexo, divida com o(a) parceiro(a).
Aliás, se você não se sente livre para falar sobre suas vontades com a pessoa com quem está transando, talvez essa pessoa não seja tão legal assim, já pensou nisso? Por outro lado, pode ser que seu(sua) parceiro(a) esteja querendo a mesma coisa que você, mas, por vergonha, nenhum dos dois fala nada. Só que se você não diz, a outra pessoa não consegue adivinhar, então é importante sempre falar o que você quer, o que você gosta. Tudo o que é conversadinho é mais gostoso.

4. Não conversar
Aproveitando o gancho do tópico anterior, vamos enfatizar: diálogo é MUITO importante no sexo. Seja para deixar claras as vontades e limites, seja para ensinar ao(à) parceiro(a) como te dar prazer. Isso mesmo: é importante mostrar como funciona o seu corpo, o seu prazer, para que a pessoa com quem você está se relacionando entenda melhor como agir. Nossos corpos são diferentes, nossas formas de prazer também. Não existe um manual que sirva para todas as mulheres (nem para todos os homens, claro), então conversar sobre isso é fundamental – além de ajudar a apimentar a relação.

5. Não se tocar
Me diz, amiga, como está a sua relação com sua PPK (sua xenin, sua bacurinha, sua cleide)? Uma das coisas mais importantes para ter prazer com outra pessoa é saber como ter prazer sozinha – até para poder ensinar como fazer. E isso não vale só para quando não estiver acompanhada: também na hora do sexo é legal você aproveitar o que você conhece do seu corpo com as suas mãos ou mesmo guiando o(a) parceiro(a) nos caminhos da felicidade.
E, falando nisso, você já pensou em experimentar alguns brinquedos, óleos e outras coisas do tipo? Às vezes não pensamos neles por algum bloqueio social, mas, já que estamos falando de liberdade, vale pensar a respeito. Sozinha ou acompanhada, esses recursos podem fazer toda a diferença na hora de buscar o prazer.

6. Fingir orgasmo
Quem nunca fingiu orgasmo, que atire a primeira pedra. Seja para agradar a outra pessoa, seja para terminar logo uma transa que não está assim tão boa, praticamente todas as mulheres já fingiram que chegaram lá… quando ainda estavam muito longe do pódium. O maior problema disso é que o sexo deve ser bom para todos os envolvidos e, se você precisa fingir, talvez esteja faltando alguma coisa para ser legal: diálogo, tesão, conforto, empenho, ou qualquer outra coisa. Independentemente do que seja, é importante analisar e mudar isso.
Não significa que o orgasmo precise ser o objetivo de toda relação sexual e que toda vez ele precise ser atingido – mas fingir indica que alguma coisa não está se conectando na relação, e indica que está na hora de ter uma conversinha com o(a) parceiro(a). De novo: tudo o que é conversado funciona melhor e, mesmo que uma pessoa ou a outra não chegue ao clímax em uma transa, se o diálogo entre parceiros é franco, isso não vai ser um problema.

7. Esquecer (ou deixar o(a) parceiro(a) esquecer) que o corpo tem muitas zonas erógenas fora dos órgãos sexuais
Muitos sexólogos já defenderam: nosso maior órgão sexual é a pele. E a pele cobre nosso corpo todinho, não apenas os órgãos genitais (e seios, nádegas e boca). É importante explorar outras partes do seu próprio corpo e do corpo da outra pessoa, e incentivar o(a) parceiro(a) a fazer o mesmo. Com certeza isso vai multiplicar – e muito! – o prazer da relação.

8. Aceitar posições ou atitudes que não foram combinadas
Lembra da história do consentimento? Então, ela não vale só para definir se o sexo vai ou não acontecer, mas também para definir o que pode ou não acontecer no momento da relação. O seu corpo é seu, é seu domínio, seu território. Então, nunca aceite que ninguém faça com ele nada que não tenha sido combinado, nada que você não curta. Não faça isso “para agradar”, nem por achar que tem obrigação, por ser namorada ou esposa da pessoa com quem você está transando. Ninguém é dono do seu corpo: a única pessoa que manda no seu corpo é você.

9. Sexo sem proteção
Mais ou menos na linha do tópico acima, não aceite sexo sem proteção – especialmente se você não quer isso. No sexo heterossexual, muitos homens insistem em não usar preservativo dizendo que é desconfortável ou qualquer coisa assim, mas, mais uma vez, você não está aqui para agradar homem nenhum.É importante você se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis (elas nem sempre são visíveis no corpo da outra pessoa) e também dar ao homem a parte dele de responsabilidade na contracepção. Para se ter uma relação sexual prazerosa, também é importante garantir que ela não ocasione uma gravidez indesejada – e isso não é só responsabilidade da mulher.
Lembrando também que coito interrompido não é uma forma eficiente de evitar a gravidez.

10. Qualquer coisa que te deixe desconfortável
Nada que te crie qualquer desconforto é aceitável na hora do sexo. Nadinha. E isso inclui lugares, situações, posições, fetiches e qualquer outra proposta. Não é porque a outra pessoa diz que quer que você tem que aceitar. Além disso, é sempre bom lembrar que, ainda que você tenha aceitado, você sempre pode voltar atrás e negar. Ainda que você já tenha feito sexo de jeito x ou y, você pode não querer repetir. Seu corpo é seu, e você é sempre soberana nas decisões em relação a ele. Repetindo, para decorar: quem manda no seu corpo é você.