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domingo, 9 de junho de 2019

Flamengo vence em Franca e conquista hexacampeonato do NBB


Pela sexta vez na história, o Flamengo é campeão do Novo Basquete Brasil. Na tarde deste sábado, o Rubro-Negro carioca visitou o Franca e saiu do Ginásio Pedrocão com a vitória por 81 a 72, fechando a série em 3 a 2 e ampliando seu domínio no basquete brasileiro.

Com seu sexto título do NBB em 11 edições, o primeiro desde 2016, o Flamengo soma mais conquistas que todos os outros times somados. O Brasília é o segundo maior campeão com três títulos, enquanto Bauru e Paulistano ostentam um título cada.

Porém o Franca continua sendo o maior campeão brasileiro de basquete, com 11 títulos nacionais, sendo o último em 1999. Com o título de 2018-19, o Flamengo é o segundo maior campeão com sete conquistas, mesmo número do Sírio, que conquistou seus sete títulos entre 1968 e 1989.

Para vencer o quinto jogo da série, o Flamengo contou com grande atuação de seus titulares. Balbi (15 pontos, 6 rebotes, 6 assistências) e Marquinhos (18 pontos, 4 rebotes) foram os maiores pontuadores do time, enquanto Olivinha anotou o único duplo-duplo do jogo (12 pontos, 10 rebotes).

Do outro lado, David Jackson fez o que pôde para evitar a derrota. O norte-americano foi cestinha do time com 18 pontos, dividindo a liderança com o flamenguista Marquinhos, e ainda pegou oito rebotes. Didi saiu do banco e também foi bem, anotando 12 pontos em apenas 12 minutos em quadra.

O Flamengo construiu a vitória ainda no primeiro tempo. No primeiro quarto, Franca não entrou em quadra e o Flamengo aproveitou, abrindo 24 a 10 de vantagem. No segundo, o time da casa melhorou, mas ainda assim o Rubro-Negro acrescentou dois pontos à liderança e foi para o intervalo vencendo por 45 a 29.

No terceiro quarto, o Franca esboçou uma reação. Em parcial de baixa pontuação, o time do interior paulista conseguiu descontar quatro pontos da desvantagem, mas chegou ao último quarto perdendo por 56 a 44, precisando tirar 12 pontos de diferença.

Neutralizado no terceiro quarto, o ataque do Flamengo foi responsável por garantir a vitória e o título do NBB. O time carioca cedeu 28 pontos, a maior marca do jogo em uma única parcial, mas marcou 25 pontos, a segunda melhor marca, e confirmou a vitória por 81 a 72, garantindo a festa da torcida flamenguista.


sábado, 11 de junho de 2016

Flamengo é pentacampeão de basquete do NBB 2016

Fla domina Bauru e é penta com maior diferença de pontos em final de NBB

Com Marcelinho, Rafa Luz e Olivinha inspirados, time vence por 100 a 66 e mantém hegemonia com quinta taça do NBB, a quarta seguida. Torcida provoca o Vasco

Um é pouco, dois é bom, três é demais e quatro é Flamengo. Flamengo de José Neto, de Marquinhos, de Olivinha, de Gegê, de Jerome Meyinsse. Flamengo sem os argentinos Laprovittola e Herrmann, mas de Rafa Luz e Jason Robinson. Flamengo sem Benite e Cristiano Felício, mas de JP Batista, Ronald Ramon e Rafael Mineiro. Um Flamengo desacreditado depois da traumática eliminação para o mesmo Bauru no Final Four da Liga das Américas, mas jamais abandonado pelos rubro-negros. Flamengo que foi Flamengo neste sábado e levou 6.248 pagantes ao delírio na ensurdecedora Arena Carioca 2, no Rio de Janeiro. Flamengo que derrotou de forma incontestável Bauru por 100 a 66 (39 a 32) na quinta partida das finais do NBB 8 - maior diferença de pontos em uma final da competição. Flamengo cinco vezes campeão da principal competição nacional do país, quatro delas de maneira consecutiva. Flamengo de Marcelinho Machado, o dono do jogo com 26 pontos, o símbolo de um time que não se cansa de ganhar e o cara que mudou a história do basquete rubro-negro.
- Eu me sinto um privilegiado de poder estar vestindo essa camisa e aos 41 anos estar ajudando o Flamengo a conquistar um título mais uma vez. Eu falei antes do jogo: precisávamos ter intensidade de final e inteligência. Tivemos - comentou um emocionado Marcelinho, que conquistou seu quinto título pelo clube e disse que pretende continuar defendendo as cores rubro-negras. 

O JOGO

Sem o clima de guerra que foi criado depois da confusão envolvendo o fisioterapeuta do Flamengo no jogo quatro da série, a decisão começou tranquila. As provocações se limitavam apenas aos torcedores. Na quadra, o Flamengo entrou determinado e rapidamente abriu 5 a 0, com uma bola de três de Olivinha e uma enterrada de Meyinsse. Era a senha para incendiar a torcida da casa. Mas Bauru não deixou que isso acontecesse. Antes que os rubro-negros gostassem do jogo, a equipe paulista virou o placar e esfriou a empolgação vinda das arquibancadas depois de uma cravada de Alex que calou a Arena Carioca 2. Se Marquinhos e Ramon erraram seus primeiros arremessos e pareciam não estar numa tarde tão inspirada, Olivinha estava com as mãos quentes. Com 10 pontos, o ala-pivô foi o o dono do quarto vencido pelo Flamengo por 21 a 17.

Se o começo do primeiro quarto do Flamengo foi bom, o do segundo então nem se fala. Liderado por Marcelinho, que anotou uma bola de três na cara de Alex, os donos da casa fizeram 9 a 3 e abriram uma diferença de 10 pontos. Demétrius parou o jogo, e pedido de tempo quebrou o ritmo dos rubro-negros. Para piorar, os torcedores à beira da quadra provocaram o camisa 10 do Bauru, após o ala reclamar de uma falta não marcada. O Brabo não é de levar desaforos para casa e, com sete pontos seguidos, cortou o prejuízo para dois pontos e recolocou a equipe paulista no jogo. Só que do outro lado um velho conhecido dele também sempre aparece nas horas difíceis. Com outra bola de três, Marcelinho tirou os donos da casa do sufoco. Bauru reagiu novamente com Murilo e voltou a colocar pressão. O jogo, que até então transcorria em banho maria, ficou tenso. Destaque dos 10 minutos iniciais, Olivinha demorou para voltar, mas quando voltou, resolveu de novo. Com outra bola de três, sua terceira em cinco tentativas, o camisa 16 colocou os rubro-negros novamente sete pontos à frente (39 a 32) antes do intervalo. 

Não era à toa que Marcelinho Machado era a principal preocupação de Demétrius. Com três bolas de três, o capitão do Flamengo começou o segundo tempo arrasador. Se a diferença de sete pontos no intervalo já era confortável, quando pulou para 15, com apenas três minutos jogados no segundo tempo, deixou o tetra bem mais perto. Mas os donos da casa queriam mais. Com uma corrida de 16 a 4 até a metade do terceiro quarto, a diferença pulou para 19, e a Arena Carioca 2 explodiu de vez. Bauru era valente e não desistia, mas as bolas de três do Flamengo não paravam de cair. Com duas seguidas de Rala Luz, a vantagem chegou a 20. Para complicar ainda mais a vida do time paulista, Alex deixou a quadra reclamando de dores na perna direita. O Flamengo não tinha nada com isso, e passeava em quadra. Principalmente o armador convocado por Rubén Magnano para a seleção brasileira. Com uma jogada de cesta e falta, Rafa Luz fez mais três e aumentou a diferença para 22.  Alex ainda conseguiu voltar no finzinho do terceiro quarto, mas mal teve tempo de impedir que o Flamengo mantivesse a larga vantagem.

Assim como no terceiro jogo da série, quando o Flamengo terminou o terceiro quarto vencendo por 17 pontos, Bauru foi para o tudo ou nada e desandou a chutar bolas de três. O problema é que o raio não costuma cair duas vezes no mesmo lugar. Sem o mesmo aproveitamento daquele sábado, a caldo entornou de vez. Para piorar, do lado rubro-negro as bolas não paravam de cair, e a diferença só aumentava. Com 27 pontos de frente, a 5'36 para terminar o campeonato, a festa teve início na Arena Carioca 2 e não tem hora e nem data para terminar. De quebra, a torcida do Flamengo ainda provocou o rival e futuro adversário no NBB 9, Vasco da Gama, com a mesma música cantada tantas vezes nas arquibancadas do Maracanã: "Ô Bacalhau, pode esperar, a sua hora vai chegar!".

FLAMENGO: Rafa Luz (11), Ronald Ramon (3), Marquinhos (2), Olivinha (22) e Jerome Meyinsse (8): Entraram: Marcelinho (26), Gegê (5), Rafael Mineiro (2), JP Batista (20) e Jason Robinson (1). Técnico: José Neto

BAURU: Paulinho Boracini (14), Alex (11), Robert Day (5), Jefferson (11) e Rafael Hettesheimeir (8). Entraram: Wesley (0), Léo Meindl (7), Murilo (8) e Gui Santos (2). Técnico: Demétrius Ferraciú 


sábado, 2 de junho de 2012

Brasília é Campeão Brasileiro de Basquete do NBB 2012

Brasília mantém hegemonia, atropela o São José e conquista o tri do NBB

A primeira final em jogo único da história do Novo Basquete Brasil (NBB) não fez com que a taça mudasse de mãos. Finalista em todas as edições da competição nacional, Brasília fez valer sua experiência para vencer São José por 78 a 62, neste sábado, em Mogi das Cruzes, e conquistou o tricampeonato brasileiro.

Em sua quarta edição, o NBB optou por realizar a decisão em jogo único, na casa da equipe de melhor campanha, em acordo com a Rede Globo para que a partida pudesse ser transmitida ao vivo. Foi a primeira vez em 15 anos que um duelo entre clubes do basquete nacional foi transmitido em TV aberta.

São José, porém, não pôde utilizar sua arena na decisão do torneio, já que o ginásio Lineu de Moura não atendia as exigências do regulamento para receber a final. A partida foi transferida para Mogi das Cruzes, com grande presença dos torcedores do time paulista. A mudança, porém, parece ter feito a diferença para São José, que havia perdido apenas um dos 19 jogos que fez como mandante até então.

Já Brasília confirma sua hegemonia no basquete nacional, com três títulos em quatro edições do NBB. Contando com a experiência de atletas da seleção brasileira como Guilherme Giovannoni, Alex e Nezinho, o time do Distrito Federal soube parar o pivô Murilo, favorito ao prêmio de MVP do torneio, e liderou o placar durante todo o confronto.

Melhor jogador da temporada passada, Guilherme Giovannoni chamou a responsabilidade e terminou como o cestinha da partida com 26 pontos, sendo eleito mais uma vez o MVP da decisão. Arthur marcou 16, enquanto Alex contribuiu contribuiu com 15. Murilo foi o melhor de São José com 20 pontos, mas teve uma atuação abaixo do que vinha apresentando nos playoffs até então.

A experiente equipe de Brasília aproveitou o nervosismo de São José para dominar o início de partida. Com Murilo e Fúlvio bem marcados, o time do interior paulista passou metade do período inicial sem pontuar e viu o adversário abrir 10-0 no placar. Jefferson e Dedé impediram que o estrago fosse maior e fizeram com que o primeiro tempo terminasse com vantagem da equipe do Distrito Federal por 18 a 10.

São José equilibrou as ações a partir do segundo quarto ao acertar a mão nos chutes de três pontos com Murilo, Jefferson e Dedé, reduzindo a diferença para apenas quatro pontos. O período, porém, foi marcado pelo grande número de erros das duas equipes, que foram para o intervalo com um número maior de desperdício de bolas do que de assistências.

A reação do time paulista, porém, parou por aí. A equipe voltou a ser anulada pelo Brasília no terceiro quarto, marcou apenas 10 pontos e viu o adversário abrir 53 a 39. Com a larga vantagem no placar, o time do Distrito Federal soube administrar o resultado com os chutes certeiros de Giovannoni e Alex para comemorar seu tricampeonato nacional.

Fonte: http://esporte.uol.com.br/basquete/ultimas-noticias/2012/06/02/brasilia-mantem-hegemonia-atropela-o-sao-jose-e-conquista-o-tri-do-nbb.htm