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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Flamengo é bicampeão brasileiro de futebol 2021


São Paulo vence Flamengo, mas Rogério Ceni é campeão no Morumbi

 

O São Paulo, enfim, garantiu vaga direta na fase de grupos da Libertadores. Recebendo o Flamengo nesta quinta-feira, no Morumbi, em jogo que valia o título para os visitantes, o Tricolor entrou em campo apostando no esquema 3-5-2, com uma postura muito mais defensiva, e a estratégia deu certo, conquistando o triunfo por 2 a 1. Luciano e Pablo balançaram as redes para os donos da casa. Bruno Henrique marcou o tento rubro-negro. Apesar do revés, o time comandado por Rogério Ceni acabou faturando o bicampeonato brasileiro.

 

Esse foi o primeiro título brasileiro de Rogério Ceni como treinador. Coincidentemente, o ex-goleiro se sagrou campeão justamente no palco onde se acostumou a erguer troféus e se tornou ídolo, mas agora vestindo outras cores.

 

O São Paulo, por sua vez, se despede do Brasileirão em quarto lugar. Depois de chegar a liderar a competição com sete pontos de vantagem para o segundo colocado, o Tricolor perdeu fôlego na reta final, trocou de treinador, mas, ao menos, manteve sua invencibilidade enfrentando Rogério Ceni. Agora são oito jogos, com seis vitórias são-paulinas e dois empates.

 

O jogo – O Flamengo começou o jogo dominando as ações ofensivas. Com o São Paulo retraído na defesa, o time comandado por Rogério Ceni não perdeu tempo e logo aos seis minutos quase abriu o placar. Arrascaeta cobrou escanteio, a zaga tricolor desviou de cabeça, e a bola sobrou nos pés de Gabigol, que pegou de primeira, mandando por cima da meta de Tiago Volpi, à queima-roupa. Depois, aos 12, Gustavo Henrique cabeceou cruzado, em direção ao chão, forçando o goleiro são-paulino a fazer grande defesa, mas o árbitro marcou falta do zagueiro rubro-negro, que se apoiou na marcação ao saltar.

 

O São Paulo só foi responder aos 18 minutos, em jogada de contra-ataque. Igor Vinícius recebeu lançamento, matou no peito já adiantando, invadindo a área, e sendo derrubado por Isla. O pênalti existiu, mas a arbitragem não deu pelo fato de Daniel Alves ter dominado a bola com o braço na origem do lance.

 

O Flamengo continuou com mais posse de bola, mas enfrentando dificuldades para furar o forte sistema defensivo do São Paulo, que apostou no esquema 3-5-2. Aos 33 minutos, Arrascaeta teve a chance de abrir o placar em cobrança de falta, mas bateu na barreira. No rebote, Everton Ribeiro arriscou de fora da área, mas mandou longe do gol defendido por Volpi. Antes do intervalo, os visitantes ainda tiveram mais uma chance de balançar as redes com Gabigol. Bruno Henrique desviou de cabeça após cobrança de escanteio, e o camisa 9 apareceu no segundo pau para completar, mas mandou para fora.

 

Quis o destino que o São Paulo, que pouco ameaçou no primeiro tempo, abrisse o placar já nos acréscimos. Tchê Tchê sofreu falta de Everton Ribeiro na entrada da área, dentro da meia-lua. Luciano foi para a cobrança e não desperdiçou, batendo forte, no cantinho, surpreendendo o goleiro Hugo Moura.

 

Segundo tempo

 

Precisando da vitória a qualquer custo, o Flamengo voltou para o segundo tempo pilhado e não demorou muito para empatar a partida. Aos cinco minutos, Gustavo Henrique completou de cabeça o escanteio de Arrascaeta, e Bruno Henrique apareceu no meio do caminho para mandar para o fundo das redes, deixando tudo igual no Morumbi.

 

O Flamengo mal teve tempo para comemorar o empate. Aos 13, Hugo Souza rebateu a bola no peito de Daniel Alves, que deu passe açucarado para Pablo. O camisa 9 saiu frente a frente com o goleiro rubro-negro e tocou por baixo das pernas do adversário, recolocando o São Paulo em vantagem.

 

Aos 20 minutos, Rogério Ceni teve de tirar Gabigol, que sentiu um desconforto muscular, e acionar Pedro. E com pouco tempo o centroavante já criou uma chance de perigo. Em disputa com Bruno Alves, ele levou a melhor e cruzou na cabeça de Bruno Henrique, que completou no segundo pau, mas mandou para fora, assustando a defesa tricolor.

 

Nos minutos finais, o Flamengo ainda tentou de tudo para comemorar o título sem uma derrota, até porque se o Internacional marcasse um gol contra o Corinthians, o título ia por água abaixo. Mas, o Colorado não balançou as redes no Beira-Rio, e, mesmo não conseguindo evitar o revés, Rogério Ceni e seus comandados acabaram faturando o Campeonato Brasileiro.

 

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 2 X 1 FLAMENGO 

 

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)

Data: 25 de fevereiro de 2021, quinta-feira

Horário: 21h30 (de Brasília)

Árbitro: Rodolpho Toski Marques (Fifa-PR)

Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Victor Hugo dos Santos (PR)

VAR: Wagner Reway (PB)

 

Gols: Luciano, aos 49 do 1ºT, e Pablo, aos 13 do 2ºT (São Paulo); Bruno Henrique, aos 5 do 2ºT (Flamengo)

Cartões amarelos: Tchê Tchê, Arboleda, Daniel Alves, Igor Vinícius, Welington, Luciano (São Paulo); Everton Ribeiro, Gabigol (Flamengo)

Cartão vermelho: Charles Hembert (Flamengo)

 

SÃO PAULO: Tiago Volpi; Arboleda, Diego Costa e Bruno Alves; Igor Vinícius (Galeano), Luan (Hernanes), Daniel Alves, Tchê Tchê e Welington (Gabriel Sara); Luciano (Igor Gomes) e Pablo (Tréllez).

Técnico: Marcos Vizolli.

 

FLAMENGO: Hugo; Isla (Matheuzinho), Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luis; Gerson, Diego (João Gomes), Arrascaeta e Everton Ribeiro; Bruno Henrique e Gabigol (Pedro).

Técnico: Rogério Ceni

 

Fonte: https://www.gazetaesportiva.com/campeonatos/brasileiro-serie-a/sao-paulo-vence-flamengo-mas-rogerio-ceni-e-campeao-no-morumbi/

domingo, 9 de junho de 2019

Qual é a origem das festas juninas no Brasil?


Uma das comemorações mais tradicionais do Brasil, as festas juninas tiveram seu início lá no período da colonização e perpetuam até hoje.

Junho chegou e todo mundo já está preparado para as festas juninas que nós tanto amamos. Vai ter muita comida, muita música, preparações e festança durante as próximas semanas. A comemoração é bem popular aqui no Brasil e sua origem se dá lá atrás, a partir da colonização do nosso país por Portugal. Quer saber como tudo começou? Vem com a gente!

Contexto geral
Os historiadores apontam que o início das festas típicas ocorreu na Europa, devido ao solstício de verão – que refere-se, no caso do Hemisfério Norte, à passagem da estação da primavera para o verão. Este fenômeno acontece no mês de junho para os europeus.
Além disso, o objetivo de prática de festas era totalmente relacionado às causas pagãs. Acreditava-se que essas festas afastariam espíritos mal-intencionados e protegeriam as colheitas da população.
Mais tarde, quando o cristianismo se espalhou no continente como a principal religião cultuada por lá, a tradição festiva foi adaptada para o calendário do catolicismo e figuras como Santo Antônio, São João e São Pedro foram incluídas nas comemorações juninas.
A Igreja Católica costumava fazer isso. Converter práticas de diferentes povos, adaptando elementos de sua crença e inserindo-as em sua própria cultura. Um bom exemplo disso é o Natal, que também tem origem pagã.
Incluídos os santos, três dias do mês junino foram designados para celebrações em seus nomes e ao que eles representam para os cristãos. Santo Antônio, o santo “casamenteiro”, no dia 13 de junho; São João, o homem que anunciou a vinda de Cristo para a Terra, no dia 24 de junho; e São Pedro, um dos apóstolos e seguidores de Jesus, no dia 29 de junho.
Uma outra questão interessante é a popularidade de São João nesse período de festas. Em sua origem, as festividades da Europa tinham como característica principal o culto a deuses da natureza. Eles assimilavam a passagem do solstício de verão com as colheitas.
Um deles era Adônis. No mito antigo, o rapaz charmoso recebia atenção mútua de Afrodite (deusa do amor) e Perséfone (deusa do submundo), e consequentemente essas mulheres passaram a disputá-lo arduamente. Zeus, o soberano, determinou que Afrodite ficasse com Adônis metade do ano, sob o sol, e Perséfone a outra metade, sob as trevas.
É daí que sai a questão de tempo e plantações, pois costumava-se pensar que isso influenciava no ciclo natural da colheita. São João entra aqui, com base no que dissemos anteriormente: a adaptação da cultura antiga para o cristianismo. O culto de Adônis era realizado no dia 24 de junho e a Igreja assimilou esse dia para celebrar a atuação do mensageiro de Cristo.
Por isso, o dia de São João é sinônimo de festa junina. Foi a partir dessa data que o catolicismo incluiu os outros santos no calendário junino e, a partir disso, se consolidou entre a população.

A comemoração no Brasil
A festança já era praticada na Península Ibérica (Espanha e Portugal) e, posteriormente, foi trazida para o Brasil pelos portugueses no século XVI durante a colonização. Inicialmente, o nome que se popularizou foi ‘festa joanina’ (referente a São João, o principal santo padroeiro), mas ao longo do tempo foi alterado para ‘junina’ por conta do mês em que acontecia.
Assim como na Europa, o intuito festivo era fundamentado em um viés religioso, só que isso foi se perdendo com o passar do tempo com a visão tradicionalista e popular a que as festas foram submetidas. Isso também está ligado à criação de símbolos característicos da nossa cultura – que veremos mais adiante.
A região brasileira que mais foi influenciada por essa comemoração foi o Nordeste. Até hoje, a festança por lá é reconhecida por todos como a maior e a mais repercutida dentre as outras. Em Campina Grande, município da Paraíba, acontece o Maior São João do Mundo, que recebe mais de 2 milhões de pessoas durante um mês de festividades. Neste ano, artistas como Ivete Sangalo e Elba Ramalho integram a programação de shows.

Símbolos típicos e curiosidades festivas
Existem algumas tradições que sempre estão presentes em qualquer festa junina aqui do Brasil. Muito além do forró, da pamonha e do quentão, ações e curiosidades promovidas dentro dessa festança carregam multidões e os fazem tirar os pés do chão, além de criarem aquela ambientação gostosa de arraial que todos nós amamos.

A quadrilha
A quadrilha é um exemplo nato. Essa dança efervescente traz consigo a coreografia e a flanela nas vestimentas provindas das tradições das cortes francesas. A folia era chamada de “quadrille” e, para os ingleses, “campesine”, devido à prática da mesma entre os camponeses. Os passos ritmizados – como “anarriê” e “tour” – e as roupas rodadas com tecidos mais chamativos e coloridos (como a chita) são heranças que permanecem até hoje em nossas comemorações.

O casamento
O casamento caipira que todos conhecem surgiu como uma versão irônica das cerimônias tradicionais. Quem também é associado a esta tradição é Santo Antônio, o santo conhecido por realizar a união de casais através de uma simpatia e um pedido aclamado por eles. A fama de “casamenteiro” vem de devotos da religião cristã.

A fogueira
As fogueiras são heranças das culturas celta e greco-romanas e representa gratidão aos deuses pela colheita farta. E o fruto dessa colheita é simbolizado pelas comidas e quitutes típicos das festas juninas (a paçoquinha, o curau, a canjica, dentre outros). Os fogos, originários da China, também são uma forma de agradecer o bom retorno das colheitas.

As bandeirinhas
Por fim, as bandeirinhas que enfeitam os ares são relacionadas aos três santos mencionados anteriormente (Antônio, João e Pedro). Uma vez que são considerados padroeiros do mês junino, a população optou tradicionalmente por agradecê-los e dar as boas-vindas a eles mergulhando as bandeiras em água e pregando elas nas alturas. Esse rito é chamado de “lavagem dos santos” e acredita-se que esse procedimento purifica o ambiente em que se dará a festança.

Bandeirinhas de festa junina
Agora que você já sabe como tudo começou, como estão as suas preparações para este mês junino maravilhoso que está por vir?

Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/qual-e-a-origem-das-festas-juninas-no-brasil/ - Por Fernando Gomes - NancyAyumi/iStock/Getty Images

Flamengo vence em Franca e conquista hexacampeonato do NBB


Pela sexta vez na história, o Flamengo é campeão do Novo Basquete Brasil. Na tarde deste sábado, o Rubro-Negro carioca visitou o Franca e saiu do Ginásio Pedrocão com a vitória por 81 a 72, fechando a série em 3 a 2 e ampliando seu domínio no basquete brasileiro.

Com seu sexto título do NBB em 11 edições, o primeiro desde 2016, o Flamengo soma mais conquistas que todos os outros times somados. O Brasília é o segundo maior campeão com três títulos, enquanto Bauru e Paulistano ostentam um título cada.

Porém o Franca continua sendo o maior campeão brasileiro de basquete, com 11 títulos nacionais, sendo o último em 1999. Com o título de 2018-19, o Flamengo é o segundo maior campeão com sete conquistas, mesmo número do Sírio, que conquistou seus sete títulos entre 1968 e 1989.

Para vencer o quinto jogo da série, o Flamengo contou com grande atuação de seus titulares. Balbi (15 pontos, 6 rebotes, 6 assistências) e Marquinhos (18 pontos, 4 rebotes) foram os maiores pontuadores do time, enquanto Olivinha anotou o único duplo-duplo do jogo (12 pontos, 10 rebotes).

Do outro lado, David Jackson fez o que pôde para evitar a derrota. O norte-americano foi cestinha do time com 18 pontos, dividindo a liderança com o flamenguista Marquinhos, e ainda pegou oito rebotes. Didi saiu do banco e também foi bem, anotando 12 pontos em apenas 12 minutos em quadra.

O Flamengo construiu a vitória ainda no primeiro tempo. No primeiro quarto, Franca não entrou em quadra e o Flamengo aproveitou, abrindo 24 a 10 de vantagem. No segundo, o time da casa melhorou, mas ainda assim o Rubro-Negro acrescentou dois pontos à liderança e foi para o intervalo vencendo por 45 a 29.

No terceiro quarto, o Franca esboçou uma reação. Em parcial de baixa pontuação, o time do interior paulista conseguiu descontar quatro pontos da desvantagem, mas chegou ao último quarto perdendo por 56 a 44, precisando tirar 12 pontos de diferença.

Neutralizado no terceiro quarto, o ataque do Flamengo foi responsável por garantir a vitória e o título do NBB. O time carioca cedeu 28 pontos, a maior marca do jogo em uma única parcial, mas marcou 25 pontos, a segunda melhor marca, e confirmou a vitória por 81 a 72, garantindo a festa da torcida flamenguista.


terça-feira, 8 de agosto de 2017

Anderson Marinho, campeão brasileiro wbpf na categoria até 100 kg

Mais uma vez o itabaianense Anderson Marinho, atleta da Academia Power Gym e campeão sergipano overall wbpf, voltou a subir aos palcos.  Dessa vez foi em um campeonato nacional na cidade de Maracanaú/CE, no ultimo sábado, dia 05 de agosto, sendo um dos representantes de Sergipe no campeonato. Anderson Marinho se destacou entre os demais atletas e ficou com o titulo de CAMPEÃO brasileiro wbpf na categoria até 100 kg, conquistando a vaga para representar o Brasil no mundial que será realizado de 02 a 08 de outubro na Mongólia.


Por Professor José Costa

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O carnaval brasileiro e seus ritmos

A diversidade cultural do Brasil é enorme e isso pode ser notado, com mais intensidade, nas festas populares, como é o caso do carnaval. Mesmo sendo unanimidade nacional, o carnaval é comemorado de diversas formas e é por esta razão que se pode afirmar que esta festa é multicultural, pois agrega vários ritmos, danças e tradições. Entretanto, isto não foi sempre assim pois, de acordo com historiadores, durante a época do império não havia um tipo específico de música para o carnaval, ou seja, as músicas cantadas durante este período eram trechos de operetas, polcas, lundus e valsas.

Já no começo do século XX predominavam nas ruas, as cantigas de cordões e ranchos e durante os bailes, os chorinhos, polcas, marchas, fados, toadas e canções. Alguns anos depois, com a ajuda dos teatros de revista apareceram marchinhas, maxixes, marchas-chulas, cateretês e batucadas. Apareceu também o samba que, entre 1930 e 1960, apesar de ser absoluto nos salões e na rua, dividiu a fama com a marchinha.

Segundo os historiadores, o frevo e o samba surgiram quase ao mesmo tempo, também no começo do século XX, sendo ambos uma produção musical característica de um país mestiço, com influências europeias e africanas e uma boa pitada de ritmos latino-americanos. Mas o carnaval não está restrito a estes dois tipos de música. Vamos conhecer um pouco mais os ritmos carnavalescos?

O afoxé: De origem iorubá, afoxé significa a fala que faz , sendo ainda considerado uma forma diversa do maracatu. É um folguedo típico baiano que acontece geralmente na época do carnaval.. Seus integrantes se reúnem nos terreiros de candomblé e depois de evocarem os orixás nos rituais religiosos, saem pelas ruas cantando músicas em línguas africanas tocando vários instrumentos musicais para marcar o ritmo, sendo que três instrumentos são básicos: o afoxé (ou agbê), uma cabaça coberta por uma rede formada de sementes ou contas, os atabaques e o agogô, formado por duas campânulas de metal. O grupo mais popular é o Filhos de Gandhi, cujos integrantes costumam vestir roupas nas cores azul e branca e usar um turbante na cabeça.

O axé: É um ritmo genuinamente brasileiro, onde uma mistura de frevo, forró, maracatu, reggae e outros gêneros tornou-se a marca registrada do carnaval baiano. A palavra axé na língua iorubá, significa poder, energia, força presentes em todo universo e dentro ou fora do contexto religioso, é uma saudação utilizada para desejar votos de felicidade e boas energias. Surgiu como ritmo musical em Salvador por volta dos anos 1980, sendo que, junto com as músicas sempre há uma coreografia, em geral muito agitadae que requer bastante pique de quem a pratica, o que garante mais ritmo, agilidade, flexibilidade e coordenação motora. O axé conquistou o Brasil e consagrou grandes nomes no panorama musical brasileiro como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Margareth Menezes e outros.

O samba: O mais famoso dos ritmos brasileiros é originário de diversos ritmos africanos, sendo que ao longo dos anos passou por varias evoluções , ganhando várias formas e gêneros. É tão grande sua importância que é considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, e se transformou em símbolo de identidade nacional. Os movimentos executados nessa dança bem rápida e ritmada, com passos bem marcados e muito rebolado, trabalha todo corpo. Um dos gêneros do samba, o samba enredo é com certeza a maior expressão do ritmo que ocorre durante o carnaval, com as apresentações das escolas de samba paulistas e cariocas. Surgiu na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1930 como uma vertente do samba para dar mais vida ao desfile das escolas de samba e na mesma década já se popularizou nas quadras das agremiações . Como o próprio termo sugere, é aquele que narra a história que a escola de samba vai apresentar na avenida, sendo que geralmente aborda temas sociais, históricos e culturais. Hoje, esse estilo musical é uma peça fundamental de qualquer desfile e caiu no gosto de todos.

O frevo: A palavra frevo vem de ferver, que passou a designar efervescência, agitação, confusão ou rebuliço. O frevo surgiu em Recife no final do século 19 e é um ritmo derivado da marcha, do maxixe e da capoeira. Dizem que durante o carnaval, eram comuns os conflitos entre os blocos de frevos, onde os capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para por medo nos blocos rivais e proteger seu estandarte. Da união da capoeira (espécie de luta marcial brasileira) com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo. Além do mais, as sombrinhas coloridas tão comuns nas mãos dos passistas de frevo seriam uma estilização das armas utilizadas pelos capoeiristas de antigamente. Os instrumentos mais usados no frevo são os típicos de orquestra de metais (trombones, trompetes, tubas, flautas, entre outros) e de percussão, mas outros instrumentos podem ser utilizados, principalmente nos grupos mais atuais de frevo com guitarras, teclados, etc. Para saber mais sobre o frevo, clique aqui!

O maracatu: É um ritmo com forte tradição africana, caracterizado principalmente pela batida forte, que teve origem nas congadas ,cerimônias de coroação dos reis e rainhas da nação negra. Existem dois tipos de maracatu, o de Baque Virado, também conhecido como Maracatu Nação, e o de Baque Solto, também chamado de Maracatu Rural. O de Baque Virado tem o ritmo marcado por instrumentos de percussão e a dança se desenvolve num cortejo que conta com rei, rainha e toda uma corte simbólica; esta manifestação tem relação com o candomblé (religião de matriz africana) e com a coroação de escravos negros, antiga estratégia de dominação desse povo pelos colonizadores. O de Baque Solto tem como personagens principais os caboclos de lança, representados por trabalhadores rurais que com as mesmas mãos que cortam cana, lavram a terra e carregam peso, bordam suas fantasias e tocam o ritmo acelerado da música. Ele não tem vínculo religioso e se associa ao folclore pernambucano.


sábado, 11 de junho de 2016

Flamengo é pentacampeão de basquete do NBB 2016

Fla domina Bauru e é penta com maior diferença de pontos em final de NBB

Com Marcelinho, Rafa Luz e Olivinha inspirados, time vence por 100 a 66 e mantém hegemonia com quinta taça do NBB, a quarta seguida. Torcida provoca o Vasco

Um é pouco, dois é bom, três é demais e quatro é Flamengo. Flamengo de José Neto, de Marquinhos, de Olivinha, de Gegê, de Jerome Meyinsse. Flamengo sem os argentinos Laprovittola e Herrmann, mas de Rafa Luz e Jason Robinson. Flamengo sem Benite e Cristiano Felício, mas de JP Batista, Ronald Ramon e Rafael Mineiro. Um Flamengo desacreditado depois da traumática eliminação para o mesmo Bauru no Final Four da Liga das Américas, mas jamais abandonado pelos rubro-negros. Flamengo que foi Flamengo neste sábado e levou 6.248 pagantes ao delírio na ensurdecedora Arena Carioca 2, no Rio de Janeiro. Flamengo que derrotou de forma incontestável Bauru por 100 a 66 (39 a 32) na quinta partida das finais do NBB 8 - maior diferença de pontos em uma final da competição. Flamengo cinco vezes campeão da principal competição nacional do país, quatro delas de maneira consecutiva. Flamengo de Marcelinho Machado, o dono do jogo com 26 pontos, o símbolo de um time que não se cansa de ganhar e o cara que mudou a história do basquete rubro-negro.
- Eu me sinto um privilegiado de poder estar vestindo essa camisa e aos 41 anos estar ajudando o Flamengo a conquistar um título mais uma vez. Eu falei antes do jogo: precisávamos ter intensidade de final e inteligência. Tivemos - comentou um emocionado Marcelinho, que conquistou seu quinto título pelo clube e disse que pretende continuar defendendo as cores rubro-negras. 

O JOGO

Sem o clima de guerra que foi criado depois da confusão envolvendo o fisioterapeuta do Flamengo no jogo quatro da série, a decisão começou tranquila. As provocações se limitavam apenas aos torcedores. Na quadra, o Flamengo entrou determinado e rapidamente abriu 5 a 0, com uma bola de três de Olivinha e uma enterrada de Meyinsse. Era a senha para incendiar a torcida da casa. Mas Bauru não deixou que isso acontecesse. Antes que os rubro-negros gostassem do jogo, a equipe paulista virou o placar e esfriou a empolgação vinda das arquibancadas depois de uma cravada de Alex que calou a Arena Carioca 2. Se Marquinhos e Ramon erraram seus primeiros arremessos e pareciam não estar numa tarde tão inspirada, Olivinha estava com as mãos quentes. Com 10 pontos, o ala-pivô foi o o dono do quarto vencido pelo Flamengo por 21 a 17.

Se o começo do primeiro quarto do Flamengo foi bom, o do segundo então nem se fala. Liderado por Marcelinho, que anotou uma bola de três na cara de Alex, os donos da casa fizeram 9 a 3 e abriram uma diferença de 10 pontos. Demétrius parou o jogo, e pedido de tempo quebrou o ritmo dos rubro-negros. Para piorar, os torcedores à beira da quadra provocaram o camisa 10 do Bauru, após o ala reclamar de uma falta não marcada. O Brabo não é de levar desaforos para casa e, com sete pontos seguidos, cortou o prejuízo para dois pontos e recolocou a equipe paulista no jogo. Só que do outro lado um velho conhecido dele também sempre aparece nas horas difíceis. Com outra bola de três, Marcelinho tirou os donos da casa do sufoco. Bauru reagiu novamente com Murilo e voltou a colocar pressão. O jogo, que até então transcorria em banho maria, ficou tenso. Destaque dos 10 minutos iniciais, Olivinha demorou para voltar, mas quando voltou, resolveu de novo. Com outra bola de três, sua terceira em cinco tentativas, o camisa 16 colocou os rubro-negros novamente sete pontos à frente (39 a 32) antes do intervalo. 

Não era à toa que Marcelinho Machado era a principal preocupação de Demétrius. Com três bolas de três, o capitão do Flamengo começou o segundo tempo arrasador. Se a diferença de sete pontos no intervalo já era confortável, quando pulou para 15, com apenas três minutos jogados no segundo tempo, deixou o tetra bem mais perto. Mas os donos da casa queriam mais. Com uma corrida de 16 a 4 até a metade do terceiro quarto, a diferença pulou para 19, e a Arena Carioca 2 explodiu de vez. Bauru era valente e não desistia, mas as bolas de três do Flamengo não paravam de cair. Com duas seguidas de Rala Luz, a vantagem chegou a 20. Para complicar ainda mais a vida do time paulista, Alex deixou a quadra reclamando de dores na perna direita. O Flamengo não tinha nada com isso, e passeava em quadra. Principalmente o armador convocado por Rubén Magnano para a seleção brasileira. Com uma jogada de cesta e falta, Rafa Luz fez mais três e aumentou a diferença para 22.  Alex ainda conseguiu voltar no finzinho do terceiro quarto, mas mal teve tempo de impedir que o Flamengo mantivesse a larga vantagem.

Assim como no terceiro jogo da série, quando o Flamengo terminou o terceiro quarto vencendo por 17 pontos, Bauru foi para o tudo ou nada e desandou a chutar bolas de três. O problema é que o raio não costuma cair duas vezes no mesmo lugar. Sem o mesmo aproveitamento daquele sábado, a caldo entornou de vez. Para piorar, do lado rubro-negro as bolas não paravam de cair, e a diferença só aumentava. Com 27 pontos de frente, a 5'36 para terminar o campeonato, a festa teve início na Arena Carioca 2 e não tem hora e nem data para terminar. De quebra, a torcida do Flamengo ainda provocou o rival e futuro adversário no NBB 9, Vasco da Gama, com a mesma música cantada tantas vezes nas arquibancadas do Maracanã: "Ô Bacalhau, pode esperar, a sua hora vai chegar!".

FLAMENGO: Rafa Luz (11), Ronald Ramon (3), Marquinhos (2), Olivinha (22) e Jerome Meyinsse (8): Entraram: Marcelinho (26), Gegê (5), Rafael Mineiro (2), JP Batista (20) e Jason Robinson (1). Técnico: José Neto

BAURU: Paulinho Boracini (14), Alex (11), Robert Day (5), Jefferson (11) e Rafael Hettesheimeir (8). Entraram: Wesley (0), Léo Meindl (7), Murilo (8) e Gui Santos (2). Técnico: Demétrius Ferraciú 


domingo, 28 de junho de 2015

Pobre futebol brasileiro

Pela segunda vez consecutiva, o Brasil foi eliminando pelo Paraguai nas cobranças de pênaltis das quartas de final da Copa América. A desculpa desta vez foi uma virose que acometeu alguns jogadores durante a semana. E com este resultado, a seleção brasileira ficará de fora pela primeira vez da Copa das Confederações, competição a qual  o Brasil já venceu 4 vezes,  e que em 2017 será realizada na Rússia, servindo de preparação para a Copa do Mundo de 2018.

     O futebol brasileiro está em decadência já faz algum tempo, a prova disso, foi a derrota da seleção brasileira por 7 a 1 frente à Alemanha na Copa do Mundo de 2014, o maior vexame que o Brasil já passou nos gramados. Alguns dias atrás, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi detido na Suíça, juntamente com outros membros da FIFA pela acusação de corrupção, e com isto, surgiram boatos nas redes sociais da venda do jogo final da copa pelo Brasil a Alemanha. Pessoalmente não acredito nesta versão, o Brasil perdeu o jogo foi por incompetência e falta de amor dos jogadores pela camisa da seleção brasileira. Além de que a Alemanha era uma equipe com melhor nível técnico.

     Atualmente, os melhores jogadores de futebol do país jogam em clubes da Europa e recebem milhões em salários e patrocínios, com isto, vestir a camisa verde amarela e representar o país em uma competição e só mais um compromisso profissional.  Enquanto isto, a maioria dos atletas que jogam no Brasil recebem até dois salários mínimos por mês, às vezes com salários atrasados pelos clubes e jamais serão convocados para a seleção brasileira.

     Não sou contra a convocação de jogadores que jogam na Europa, pois se eles estão jogando lá é porque são bons, mas o técnico da seleção deveria priorizar jogadores que estão disputando os nossos campeonatos regionais e nacionais para valorizá-los, e com isto, melhorar o nível técnico dos atletas e das competições e consequentemente da seleção brasileira.

     Atualmente, o Brasil está em 5º lugar no ranking da FIFA, mas provavelmente após a derrota na Copa América, cairá algumas posições. Enquanto o futebol brasileiro está ficando pobre de títulos e de nível técnico, os torcedores desiludidos com os resultados da seleção; alguns jogadores, dirigentes e clubes estão cada vez mais enriquecendo com o esporte. Cabe aos torcedores cobrarem dos dirigentes, técnicos e jogadores mais responsabilidade, compromisso e amor pela grande paixão dos brasileiros, o futebol. E quem sabe no futuro, o Brasil volte a ter o verdadeiro futebol, ser campeão e o número 1 no mundo.

Por Professor José Costa

domingo, 31 de maio de 2015

Flamengo é tetracampeão de basquete do NBB

Flamengo bate Bauru de novo, fatura tetra e vira maior campeão da história do NBB

O Flamengo estava engasgado com o Bauru. Afinal, perdeu os dois jogos da temporada regular do NBB e viu o adversário ser campeão da Liga das Américas em pleno Rio de Janeiro. No entanto, a vingança veio neste sábado, e bem em frente à torcida rival.

Dominando novamente a partida na final do torneio nacional, depois do 91 a 69 no jogo 1, o time carioca fez 77 a 67, em duelo disputado em Marília, e sagrou-se tricampeão seguido.

Com mais esse título, o Fla é agora o maior vencedor da história do NBB, com quatro títulos (2008/09, 2012/13, 2013/14 e 2014/15), superando os três do Brasília. Desde que o campeonato foi criado, aliás, nunca a taça saiu da mão destas duas equipes.

O destaque deste sábado foi o armador argentino Laprovittola, cestinha do Fla no duelo, com 19 pontos. Além disso, ele apanhou sete rebotes e deu quatro assistências, sendo eleito o melhor jogador da partida. Além do gringo, o pivô Olivinha também desequilibrou: 17 pontos e oito rebotes.

Pelo time paulista, quem mais lutou foi o armador Ricardo Fischer, com 14 pontos, cinco rebotes e duas assistências. O norte-americano naturalizado brasileiro Larry Taylor contribuiu com 11 pontos, sete rebotes e seis assistências.

Vale lembrar que, na temporada regular, Bauru foi o líder disparado, com 93,3% de aproveitamento, enquanto o Fla terminou na 3ª colocação. No entanto, a equipe da Gávea cresceu nos playoffs e contou com duas exibições de gala na final para ficar com o título, sem nem precisar disputar o último jogo da melhor de três.

Na partida em Marília, os cariocas tiveram um ótimo início, fazendo 25 a 11 no primeiro quarto. Na sequência, controlaram a vantagem com um 15 a 14. Na terceira parcial, nova vantagem flamenguista: 22 a 14. Os paulistas só reagiram perto do fim do jogo e venceram o último quarto por 28 a 15, mas a vantagem rubro-negra não chegou perto de ser ameaçada. Zerado o cronômetro, Flamengo campeão com méritos.

"Pegamos o melhor time do Brasil e ganhamos o título em duas partidas incontestáveis. Isso mostra a força desse elenco, que está fazendo história. Eles tentaram dar um susto na gente no final, mas construímos o jogo todo. Fomos superiores em três quartos e conquistamos mais esse título", celebrou o ala-armador Benite, ao Sportv.

"Crescemos no momento certo. Esses dois jogos não deixaram dúvidas de quem mereceu o título. Vencemos Bauru, que ganhou tudo esse ano, e ganhamos mais esse título com méritos. É uma alegria muito grande para a gente", acrescentou o armador Marcelinho Machado.

"Não desistimos, não baixamos a guarda, e agora os jogadores festejam de forma merecida. Construímos essa vitória. Sabíamos do pode deles, parabéns ao Bauru que fez uma brilhante temporada, mas o mérito do título é nosso, pois trabalhamos muito bem", festejou o técnico campeão, José Neto.

Fonte: http://espn.uol.com.br/noticia/514216_flamengo-bate-bauru-de-novo-fatura-tetra-e-vira-maior-campeao-da-historia-do-nbb - por JOÃO PIRES/LNB - ESPN

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O voleibol sergipano é destaque no campeonato brasileiro de seleções

A Seleção Sergipana Infanto Masculina de Voleibol, participou de 20 a 26 de julho, do Campeonato Brasileiro de Seleções, na 2º divisão. A edição contou com a participação de 14 seleções, onde as três primeiras colocadas teriam acesso no ano seguinte a 1ª divisão. Nosso trabalho com as seleções iniciou em 2012, quando reassumimos o comando das seleções masculinas do nosso estado. No primeiro ano, lutamos pelo direito de participar da edição do ano seguinte, nesse grupo já faziam parte 4 atletas de 2014. Terminamos o CBS 2012 em nono lugar. A partir daí, tínhamos certeza que poderíamos montar um trabalho visando melhores resultados. Em 2013, fomos pra Manaus em busca da vaga, agora com mais experiência e jogo. Perdemos apenas uma partida e acabamos com o quinto lugar, vale a pena ressaltar que mesmo com essa colocação, tivemos a melhor campanha do campeonato.

2014, chegamos em Lauro de Freitas/BA focados e determinados, não deu outra, nossos meninos mostraram que estavam prontos e partimos em busca desse tão sonhado prêmio para o voleibol sergipano, a vaga na primeira divisão a elite do voleibol nacional. Em 6 jogos, perdemos apenas a semi final, mas sabíamos que a decisão de terceiro lugar nos dava a chance de acesso a série de ouro. E mais do que um bronze, trouxemos a vaga para Sergipe, algo inédito nas últimas 3 décadas.

Campanha:

Fase de grupos
SE 3 X 1 PI
SE 3 X 0 AL
SE 3 X 2 RN

QUARTAS DE FINAL
SE 3 X 0 MA

SEMI FINAL
SE 2 X 3 MS

TERCEIRO LUGAR
SE 3 X 0 AL

Os 10 atletas:
  
LEVANTADORES: SÉRVULO E ALYSSON;
MEIOS: THALES; JULIO E FELLIPE;
PONTAS: RAUL E VICTOR LUCAS;
OPOSTOS: RENATO E CLEISSON;
LÍBERO: JHORDAN
COMISSÃO: HELDER OLIVEIRA (TÉCNICO)
JOÃO DE ANDRADE (ASSISTENTE)

Helder Oliveira de Santana - Diretor técnico da FSV 

sábado, 31 de maio de 2014

Flamengo: tricampeão de basquete do NBB 2014

Flamengo bate Paulistano, leva o tri do NBB e provoca: "Aqui não é Vasco"

Com terceira conquista em seis edições, equipe carioca iguala títulos do Brasília como maior vencedor do torneio. Jogadores entoam grito da torcida, que lotou Arena no Rio

Foi muito mais emocionante e difícil do que o Flamengo esperava. Mas em tempos que o futebol figura na zona de rebaixamento do Brasileirão, como a própria torcida gritou em alto e bom som, o basquete é o orgulho da nação. O Rubro-Negro, mais na garra e no coração do que na técnica, venceu o Paulistano por 78 a 73, neste sábado, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, e faturou o tricampeonato do NBB. Para completar a festa, a provocação não poderia faltar. E ela veio na comemoração dos jogadores no meio da quadra: "Isso aqui não é Vasco, isso aqui é Flamengo". 

Aos 39 anos, Marcelinho foi o cestinha da partida com 16 pontos ao lado do pivô americano Jerome Meyinsse, eleito o MVP da decisão. Marquinhos, que neste sábado completou 30 anos, também viveu um dia especial. Foi um dos mais abraçados pelos companheiros e escutou um caloroso "parabéns pra você" da arquibancada. Nico Laprovittola, um dos mais queridos da torcida, parecia uma criança pulando e correndo de um lado para o outro durante a festa. O título coroa a bela temporada dos cariocas, que, além de igualar a marca do Brasília com três títulos do NBB em seis edições, venceram o Campeonato Estadual e a Liga das Américas. O Flamengo ainda vai disputar, em setembro, o Mundial de Clubes contra o Maccabi Tel Aviv, de Israel.
- Tem que ser assim. Jogamos contra uma equipe lutadora, que chegou por méritos. Título com a camisa do Flamengo tem que ter essa cara, raça, entrega. Para vestir essa camisa tem que ter coração. É sempre uma satisfação muito grande. Ser campeão é muito bom, pelo Flamengo, então... - comemorou Marcelinho. 
Ao Paulistano, restou o orgulho de ter lutado bravamente até o fim. A equipe paulista, que pela primeira vez chegou à decisão do NBB, teve em Holloway e Dawkins seus principais jogadores. Mas mostrou ser muito mais do que a dupla americana. Pilar, Renato e César podem não ser tão habilidosos, mas têm muita garra. E valorizaram ainda mais a vitória rubro-negra. E proporcionou ainda uma cena bonita e esportiva após a partida. Apesar de ter reclamado muito da arbitragem durante a decisão, todos os jogadores foram até o trio cumprimentá-los sem qualquer tipo de confusão enquanto o Flamengo comemorava o título. 

EQUILÍBRIO E BOLA ENTRE AS PERNAS

Foi um início nervoso. Sozinho, Marcelinho errou um arremesso de três pontos para o Flamengo. Mineiro desperdiçou dois lances livres para o Paulistano. O primeiro ponto só veio com Olivinha, com quase dois minutos de jogo. Mas o Rubro-Negro dominava o garrafão e deixava o técnico Gustavinho irritado à beira da quadra.
- Quer sair? Quantos rebotes você já pegou? - gritou para Renato.

Quando o Flamengo abriu 15 a 4, Gustavinho pediu tempo. E resolveu trocar. Tirou Mineiro e colocou Labbate. Não adiantou muito. Olivinha e Meyinsse seguiam dominando os rebotes. A diferença é que Holloway começou a jogar. O americano fez 11 dos 17 pontos dos paulistas no primeiro quarto, que terminou 22 a 17 para o Flamengo, embalado pelos cerca de 15 mil torcedores presentes na Arena da Barra.

Antes do início do segundo quarto, Oscar Schmidt entrou em quadra para entregar o troféu, que leva o seu nome, ao cestinha da sexta temporada do NBB, o americano Shamell, do Pinheiros, que teve uma média de 20,77 pontos por jogo. O maior jogador brasileiro de todos os tempos, que por muitos anos defendeu o Flamengo, foi ovacionado pelos torcedores.

Mas veio o segundo quarto, e o jogo mudou. Os “barbudos” do Paulistano começaram a ajudar mais Holloway. Pedro, Pilar, Pedro, Labbate e Renato, os jogadores que deixaram de fazer a barba no início dos playoffs como uma promessa pelo título, cresceram na defesa e no ataque. Gegê tentou usar a velha catimba para desconcentrar Pilar, mas o camisa 11 do Paulistano não caiu na armadilha. Tudo isso depois de um dos poucos lances de habilidade, e não força, do segundo quarto, quando Laprovittola jogou a bola entre as pernas de Labbate. A torcida, lógico, vibrou. Assista ao vídeo! 
Faltando seis minutos, a equipe paulista passou pela primeira vez à frente: 27 a 25. Isso sem Holloway em quadra, já que o americano descansou boa parte do período. Mas vibrava a cada ponto dos companheiros. 

José Neto resolveu promover a volta de Benite, que se recuperou de uma séria lesão no joelho esquerdo e retornou depois de seis meses longe das quadras. O ala só tinha disputado três jogos neste NBB. Sem ritmo não conseguiu fazer muita diferença nos primeiros minutos. A torcida rubro-negra, que cantava animada antes, se calou por alguns instantes. Era o sinal de que o jogo, até então com um início tranquilo para o Flamengo, estava mais equilibrado e tenso.

Os donos da casa falhavam muito nos lances livres. No primeiro tempo, tiveram aproveitamento de apenas 55,8%, acertando 10 em 18. E foram superados também nos rebotes. O Fla pegou 15 contra 20 do Paulistano. Com isso, a equipe paulista foi para o vestiário dois pontos na frente: 40 a 38. 

TORCIDA ACORDA. FLAMENGO TAMBÉM

O jogo seguiu equilibrado no terceiro quarto. Mas a torcida rubro-negra acordou após uma cesta de três de Marcelinho. E começou a gritar sem parar. A Arena da Barra virou um caldeirão. Porém, o Paulistano não sentiu muito a pressão. O jogo ficou lá e cá. Nervoso e com muitas faltas. O que acabou complicando para os visitantes. Faltando seis minutos, Mineiro e Pilar saíram de quadra com quatro faltas. A equipe paulista perdeu força no garrafão. Meyinsse passou a dominar os rebotes. Felício fez seis pontos.
Mas o Flamengo continuou falhando nos lances livres. O baixo aproveitamento (apenas 50% no terceiro quarto) evitou que a equipe abrisse no placar. A partida passou a se concentrar no garrafão. Os dois times tentavam infiltrações em busca de faltas. Gustavinho reclamava a cada falta marcada a favor do Flamengo. E foram muitas. Marcelinho reclamou com um dos árbitros:
- Vai deixar ele falar assim com você? Eu ouvi o que ele disse - gritou.
A arbitragem não deu bola para o rubro-negro. E no jogo pegado, o Flamengo saiu vencendo. Terminou o terceiro quarto na frente: 60 a 57.
Veio o último e decisivo quarto, e o Flamengo conseguiu abrir seis pontos após Dawkins errar uma bandeja fácil. Benite entrou novamente em quadra e fez cinco pontos seguidos, que deram um gás ao Rubro-Negro. O jogo passou a ser mais no coração do que na técnica. E isso o Flamengo tinha. Ainda mais apoiado pela torcida.

O Fla conseguia manter a vantagem. Pilar saiu da partida com cinco faltas. Por outro lado, Olivinha e Meyinsse voltaram para quadra. Nico chamou os dois. Falou para a dupla forçar mais o jogo no garrafão. Mas em um apagão rubro-negro, o Paulistano conseguiu se aproximar com uma bandeja de André.

Faltando 1min40s para o fim, a vantagem rubro-negra era só de um ponto: 72 a 71. Marcelinho sofreu falta e acertou apenas um lance livre. Holloway fez o mesmo em seguida. Partiu para cima e sofreu falta de Shilton. Mas acertou os dois e o jogo ficou empatado: 73 a 73.

O Paulistano tentou apertar a marcação. Dawkins fez falta em Laprovittola. Mais dois lances livres. Que o argentino converteu. Renato arriscou uma bola de três, mas errou. Marcelinho fez o mesmo. Errou, mas o rebote ficou com o Flamengo. E em seguida o próprio Marcelinho cavou uma falta faltando 14 segundos para o final. A torcida começou a gritar “seremos campeões”. E o camisa 4 acertou os dois tiros livres, abrindo quatro pontos de frente.

Tempo para Gustavinho. Ao Paulistano restava arriscar. André tentou de três desequilibrado. Errou. Marcelinho pegou o rebote e sofreu falta. Faltavam oito segundos no cronômetro. E a torcida já gritava sem medo: tricampeão! 

ESCALAÇÕES

Flamengo: Laprovittola (11), Marquinhos (12), Marcelinho (16), Olivinha (9) e Meyinsse (16). Depois: Shilton, Gegê, Washam, Felício (6) e Benite (8). Técnico: José Neto.
Paulistano: Dawkins (14), Holloway (15), Pilar (7), Renato (8) e Mineiro (5). Depois: Gemerson (2), Pedro (2), César (12), Labbate (4) e André (4). Técnico: Gustavo De Conti.

sábado, 24 de maio de 2014

Handebol: história, regras e curiosidades

Handebol

Esporte olímpico, popular em todo o mundo e de fácil aprendizagem.

O handebol é um jogo de equipe cujo objetivo é fazer gol com as mãos. O jogo de handebol combina diversas habilidades motoras, como correr, saltar, desviar, deslocar-se lateralmente, entre outras. Essas habilidades estão presentes em situações de ataque e defesa tornando o esporte um jogo muito dinâmico e interessante.

O Handebol faz muito bem à saúde: melhora a performance cardiorrespiratória e a circulação sanguínea, tonifica a musculatura do corpo inteiro, pois durante as atividades são exigidos e trabalhados grandes variedades de músculos.

A história do  handebol

O handebol foi idealizado na Alemanha por duas versões, uma do alemão Max Heiser, em 1916 e outra do alemão Karl Schellenz, em 1919. No início era praticado por 11 jogadores em cada equipe no campo de futebol. Em 1936, o handebol de campo foi introduzido nas Olimpíadas de Berlim como esporte de demonstração. Em 1972, o handebol de salão foi incluído nos Jogos olímpicos de Munique no masculino e em 1976 em Montreal no feminino.
O handebol chegou ao Brasil em 1930 por imigrantes alemães na região sul e depois a São Paulo onde o esporte difundiu-se.
A International Handball Federation foi fundada em 1927 e a Confederação Brasileira de Handebol foi em 1º de junho de 1979. 

Nomes do handebol no mundo

A palavra handball é oriunda da Alemanha e significa hand-mão e ball-bola. No Brasil é conhecido como handebol, nos Estados Unidos de handball, na Dinamarca de handebold, na Espanha de balonmano e em Portugal de andebol.

 A prática do handebol

O objetivo do jogo de handebol é marcar gol usando as mãos, sendo praticado entre duas equipes com 7 jogadores cada, com 6 na linha e 1 no gol. A equipe é orientada por um técnico e composta por 12 ou 14 jogadores. A arbitragem é formada por quatro profissionais: dois árbitros com igual grau de autoridade, denominados de primeiro e segundo árbitros, um secretário e um cronometrista. O tempo de jogo para homens e mulheres a partir dos 16 anos é de dois tempos de 30 minutos, para os jovens entre 12 e 16 anos serão dois tempos de 25 minutos e para crianças entre 8 e 12 anos, serão dois tempos de 20 minutos, o intervalo será sempre de 10 minutos. A quadra é retangular e mede 40 m de comprimento por 20 m de largura. Os gols têm 3 m de largura por 2 m de altura. Para os homens na categoria adulto, júnior e juvenil, a bola tem entre 58 cm e 60 cm de circunferência e pesa entre 425 e 475 gramas; já as moças do adulto, júnior, juvenil e cadete, além dos meninos das categorias cadete e infantil, utilizam bola com medidas entre 54 cm e 56 cm de circunferência e peso entre 325  e 375 gramas.

Motivos para praticar o Handebol

1 - Em uma hora de atividade, gastam-se em média 750 calorias.
2 - O esporte trabalha diversos grupos musculares, deixando-os mais fortes e firmes.
3 - A prática regular do handebol melhora a condição cardiorrespiratória e a circulação sanguínea.
4 - Durante o jogo é preciso correr, saltar, mudar de direção... Assim, a coordenação motora é aprimorada.
5 - Como é uma modalidade coletiva, favorece a socialização e desenvolve o espírito de equipe.

As posições de ataque do handebol

- Pivô – é o jogador que atua mais avançado, jogando junto á linha de defesa da equipe adversária, procurando abrir espaços para os companheiros penetrarem dentro da defesa adversária ou criar situações que possa arremessar mais próximo ao gol, na linha dos 6 metros.
- Armadores – são em número de três, tendo a função de preparar as jogadas ofensivas da equipe, criando, também, situações de arremesso a gol.
- Pontas – jogam pelas laterais da quadra, um pelo lado direito e o outro pelo lado esquerdo; têm como função abrir as jogadas, dificultando, deste modo, a marcação da equipe adversária.
- Goleiro – tem função de defender o gol e pode atuar como um jogador de linha.
                     
Curiosidades do handebol ...

- Há mais de 31 milhões de pessoas praticando o handebol no mundo.
- A International Handball Federation tem 180 países filiados, entre eles o Brasil.
- O Brasil tem 230 mil atletas federados.
- Os atletas que praticam handebol são chamados de handebolistas.
- O sergipano Ronaldo participou das olimpíadas de 1992, 19996 e 2004 como capitão da seleção brasileira.
- O handebol é o esporte mais praticado nas escolas do Brasil

As principais regras do handebol

- O jogo é iniciado no meio da quadra com o tiro de saída.
- O jogador só pode dar três passos com a bola na mão.
- Nenhum jogador pode permanecer dentro das áreas de seis metros que circundam os gols, com exceção dos goleiros.
- O goleiro pode atuar como qualquer outro jogador, desde que não saia da sua área conduzindo a bola.
- O jogador pode segurar a bola por até três segundos.
- Ao cometer falta desleal, o jogador pode ser punido com exclusão por 2 minutos ou até cartão vermelho, que elimina do jogo.
- Só existem escanteios se o último jogador a tocar na bola não tenha sido o goleiro.
- Se um jogador está em posição para fazer um gol e sofre falta por trás ou é agarrado, o infrator é punido com um tiro de 7 metros.
- Quando a bola sai pela linha lateral, é cobrado o arremesso lateral, no qual o jogador deve ter um dos pés em cima da linha e o outro fora da quadra.

“O handebol alia a paixão brasileira por fazer gols, só que com as mãos.”

Por Professor José Costa 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Voleibol: história, regras e curiosidades

Voleibol: 127 anos de vida

O voleibol foi criado em 1895, pelo professor de Educação Física William G. Morgan, diretor da Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de Holyoke, Massachusetts, Estados Unidos.
O voleibol chegou ao Brasil por volta de 1915, pela ACM de São Paulo e depois aos demais estados.
Em 1947, foi criada a Federação Internacional de Volley-Ball (FIVB), atualmente constituída por quase todos os países do mundo. Em 09 de agosto de 1954 foi criada a Confederação Brasileira de Volley-Ball (CBV), formada por 27 federações, entre elas a Federação Sergipana de Volley-Ball, que foi fundada em 15 de agosto de 1956.

A prática do voleibol

O voleibol é jogado por duas equipes de 6 jogadores cada uma, a equipe é orientada por um técnico e composta por 12 jogadores. A arbitragem é composta por 2 árbitros, um anotador e 4 fiscais de linha. As partidas oficiais são disputadas em cinco sets ou 3 set vencedores de 25 pontos, com uma diferença de pontos. A quadra mede 18 metros de comprimento por 9 metros de largura, dividida por uma rede de 9,50 metros de comprimento com largura de 1 metro e suspensa a 2,43 metros para os jogos masculinos e 2,24 metros para os jogos femininos juvenis e adultos. A bola tem de 65 a 67 cm de circunferência e pesa entre 260 a 280 gramas.

Fundamentos do voleibol

- Saque – bola lançada na quadra adversária no início da disputa de ponto.
- Cortada – forte batida na bola com uma das mãos.
- Bloqueio – jogada que um ou mais jogadores interrompem a trajetória da bola próxima da rede após a cortada do adversário.
- Recepção – é considerado um princípio de defesa. É o movimento executado depois do saque adversário.
- Defesa – movimento executado após o ataque adversário, quando a bola passa pelo bloqueio.
- Levantamento – é o passe que antecede o ataque.

Principais regras do voleibol

- O jogo é iniciado após a execução do saque.
- O jogador do saque tem oito segundos, após o apito do árbitro para efetuá-lo.
- Só é permitida uma única tentativa de saque.
- Um rodízio deve acontecer sempre que a equipe adversária sacar e sofrer um ponto.
- Os atletas de defesa não podem atacar na área de ataque e nem bloquear, exceto com a bola abaixo da borda superior da rede.
- Cada equipe pode tocar a bola três vezes seguida. A bola tocada no bloqueio não é contada como toque.
- Não é permitido atacar a bola que está no espaço do campo do adversário.
- No bloqueio, os bloqueadores podem tocar a bola além da rede, sem que sua ação interfira no golpe de ataque do adversário.
- A bola é considerada fora quando toca o solo fora das linhas demarcatórias, as antenas, cabos ou quando cruza o espaço fora das antenas.
- O jogador não pode tocar em qualquer parte da rede.

O voleibol brasileiro em competições internacionais

O Brasil é tricampeão Olímpico masculino (1992, 2004 e 2016) e bicampeão feminino (2008 e 2012); tricampeão mundial masculino (2002, 2006, 2010); duodecacampeão do World Grand Prix feminino (1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2013, 2014, 2016, 2017); eneacampeão da Liga Mundial masculina (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2010); tricampeão da Copa dos Campeões masculino (1997, 2005 e 2009) e bicampeão feminino (2005, 2013); bicampeão da Copa do Mundo masculino (2003, 2007); tetracampeão Pan-Americano feminino (1959, 1963, 1999, 2011) e masculino (1963, 1983, 2007, 2011).

Funções dos jogadores no voleibol

- Levantador – jogador com habilidade específica para a preparação de jogadas de ataque.
- Líbero – é o jogador que tem como principal tarefa recepcionar bem os saques e defender os ataques, passando a bola com perfeição para o levantador.
- Ponta – jogador com alto poder de definição, força, velocidade e habilidade, que ataca pelas pontas ou saltando de trás da linha dos 3 metros.
- Meio de rede – é geralmente o jogador mais alto do time, que deve combinar duas qualidades: ser bom no bloqueio e ter velocidade para atacar.

Glossário do voleibol

- Condução – infração cometida quando um jogador, em vez de tocar a bola, a conduz por um breve espaço de tempo.
- Dois toques – infração em que a bola toca duas vezes nas mãos de um jogador, sem ser simultaneamente.
- Rodízio – movimentação dos jogadores no sentido horário após uma vantagem, mudando cada um sua posição.
- Invasão – infração marcada quando um jogador é flagrado com qualquer parte do corpo além da rede, na outra quadra.
- Cravar – bater com violência, mandando a bola no chão da quadra adversária.
- Deixadinha – jogada em que se dá um leve toque na bola, procurando o espaço vazio na defesa adversária.
- Bola de segunda – ataque feito no segundo toque, com intenção de surpreender a defesa adversária.
- Match point – ponto que pode definir o jogo.
- Set point – ponto que pode fechar o set.
- Tie break – o mesmo que set de desempate. É disputado quando cada uma das equipes vence dois sets.
- Rally – sequência de jogadas que começa no saque e termina no momento em que a bola estiver fora de jogo.
 - Manchete – tocar a bola com os braços esticados e com as mãos unidas.
- Toque – tocar a bola com os dedos, e as duas mãos acima da cabeça.

Curiosidades do voleibol

- O voleibol é o 2º esporte mais praticado no Brasil.
- A cortada de um jogador profissional de vôlei pode atingir velocidades superiores a 180 km/h.
- O saque jornada nas estrelas subia a uma altura de 15 metros. A bola descia a uma velocidade de 72 km/h.
- Durante uma partida de voleibol, um jogador dá de sessenta a oitenta saltos entre saques, ataques e bloqueios.
- O voleibol masculino é o único esporte coletivo do Brasil que já ganhou três medalhas de ouro nas olimpíadas e participou de todas as edições.

Por Professor José Costa