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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Qual é a origem do Carnaval no Brasil?


Podemos dizer que o Carnaval é comemorado no Brasil desde a chegada dos portugueses.

 

O Carnaval é uma festa muito popular no Brasil há centenas de anos, mas, você sabe qual é a origem do Carnaval? Não foi no Brasil, com certeza!

 

Então, hoje, além de começar a pesquisar sobre as melhores ideias de fantasias para o Carnaval, você pode aproveitar e conhecer um pouco sobre a origem desta data.

 

É interessante perceber o quanto as festividades se transformam com o passar dos anos, e como o Carnaval no Brasil é diferente do que era antigamente, quando chegou ao país no Período Colonial.

 

Qual é a origem do Carnaval?

O Carnaval tem origem lá na Idade Média, só que não há uma única teoria para sua “criação” e como funcionava há tantos anos.

O que se tem ideia é que alguns dos elementos que ainda fazem parte da festa foram herdados de celebrações de povos mesopotâmicos, gregos e romanos, e que a festa era muito diferente do que é agora.

O que podemos ter mais certeza, de acordo com registros históricos, é que o Carnaval chegou ao Brasil trazido pelos portugueses, na época em que essa comemoração era marcada pelos bailes de máscaras, que eram festas elegantes da elite, junto com brincadeiras.

 

O Carnaval no Brasil de antigamente

Segundo os historiadores, a origem do Carnaval no Brasil remonta à chegada dos portugueses e se estabeleceu nos séculos 16 e 17 (a partir do ano 1501).

A brincadeira que se fazia para marcar a festa era chamada de entrudo, e começava alguns dias antes do início da Quaresma.

A manifestação mais tradicional do entrudo era conhecida como “molhadelas”, em que as pessoas jogavam líquidos malcheirosos umas nas outras, como urina e água suja.

Dá para imaginar que as pessoas foram se cansando de serem atacadas com líquidos fedorentos e, com o passar dos anos, as brincadeiras foram mudando.

 

Carnaval com samba e desfile

Foi aí, por volta do século 19, que os bailes de máscaras foram se popularizando no Brasil, principalmente entre os ricos.

Por essa mesma época, os bailes de máscaras foram se transformando em desfiles nas ruas, se aproximando mais do Carnaval que conhecemos atualmente.

A partir do século 20, o envolvimento popular com a festa contribuiu para que os ritmos da cultura africana passassem a ser mais importantes na capital carioca.

Assim, na década de 1930, o samba e os desfiles das escolas de samba tornaram-se elemento fundamental do Carnaval no Brasil.

Foi pelo sucesso das escolas de samba que começou a construção, e depois foi feita a inauguração, em 1984, do Sambódromo, o local no qual os desfiles acontecem na cidade do Rio de Janeiro.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/qual-e-a-origem-do-carnaval-no-brasil/ - por Priscilla Riscarolli

terça-feira, 14 de julho de 2020

Qual destas modalidades de dança é a ideal para você?


Desafiar o corpo e a mente no seu ritmo preferido é bom demais. Escolha entre forró, samba, balé, dança de salão e outras

Música tem tudo a ver com exercício: além de determinar a intensidade do treino, o som certo aumenta a motivação, distrai do esforço e da dor e te faz render mais. Um estudo da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que praticar atividades físicas ouvindo música acelera o metabolismo dos lipídeos e a remoção do ácido lático (responsável pelas dores musculares), mais do que em silêncio. Mas ela não precisa ser coadjuvante na prática de exercícios. A melhor maneira de aproveitar o embalo da música e seus efeitos positivos é… testar diferentes modalidades de dança!

Benefícios das modalidades de dança

Boas para a cabeça
De que dançar faz bem para o corpo, ninguém duvida. Flexibilidade, tônus muscular, força e condicionamento físico extras são só algumas vantagens. Quer mais motivos para praticar? A atividade estimula o hipocampo, área do cérebro responsável pela memória. “Dançar ainda requer concentração para o processamento e a coordenação dos movimentos”, explica a treinadora da Body Systems Márcia Angely. “Pesquisas já mostraram que dançar regularmente aumenta em 15% o número de células no hipocampo e reduz o risco de demência, doença comum do envelhecimento”, completa. A prática ainda melhora a oxigenação do cérebro e a conexão entre os neurônios, fala o médico Jomar de Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício (SMBEE).

Mais músculos, menos calorias
A boa notícia é que ninguém precisa ser pé de valsa ou bailarino profissional para sair dançando. Diversas modalidades de dança são destinadas a alunos de todos os perfis, idades e níveis de condicionamento. A fisiologista Luciana Mankel, da academia Curves, em São Paulo, dá uma sugestão: as aulas como zumba e sh’bam têm coreografias que misturam ritmos. Nelas, você pode experimentar de tudo um pouco e descobrir o que mais gosta. “Como a movimentação é constante, você queima calorias, fortalece os músculos e trabalha a mobilidade das articulações”, diz Luciana. Um estudo da Universidade Sheffield Hallam, na Inglaterra, confirma: exercícios sincronizados com a música têm maior consumo de oxigênio – e, consequentemente, de calorias.

Força e consciência corporal
Dançar deixa o corpo mais solto, os movimentos fluidos e a postura ereta — e isso tudo dá para perceber também no dia a dia fora dos treinos! Ao mesmo tempo que você garante uma estrutura forte e músculos resistentes, ganha mais alongamento. “Isso porque as coreografias exigem bastante da musculatura para a sustentação do próprio corpo nos saltos, giros e deslocamentos”, fala Luciana Mankel. Com tantas vantagens, o melhor negócio é mexer o corpo no ritmo da sua música preferida. Dançar em casa despretensiosamente também vale muito desde que com uma condição: beba muita água para hidratar o organismo e deixe a vergonha de lado. Quanto mais transpiração, melhor!

Entre no ritmo com as modalidades de dança
Conheça um pouco e veja quantas calorias você vai queimar em 30 minutos mexendo o corpo em algumas modalidades de dança.

1 – Sh’bam/zumba
O que é: Mescla movimentos de danças latinas como o samba, salsa, merengue, mambo e reggaeton. Ou mesmo outros estilos, como hip hop e dança do ventre, com exercícios próprios do treino cardiovascular.
Calorias em 30 minutos: 250 cal.

2 – Samba rock
O que é: Surgiu da criatividade dos frequentadores dos bailes — em casas de família e salões da periferia de São Paulo — no final da década de 1950 e começo da década de 1960. Mescla os movimentos do rockabilly com o gingado brasileiro de se dançar samba.
Calorias em 30 minutos: 255 cal.

3 – Forró universitário
O que é: É um subgênero musical do forró surgido no Ceará. Foi exportado para todo o país durante o terceiro movimento da diáspora cearense. Este ritmo revive o estilo pé-de-serra de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.
Calorias em 30 minutos: 236 cal.

4 – Samba de gafieira
O que é: O samba de gafieira é um estilo de dança de salão derivado do maxixe dançado no início do século XX.
Calorias em 30 minutos: 236 cal.

5 – Street dance
O que é: Ou dança de rua, é um estilo que se desenvolveu a partir do dance studio. Consiste em uma forma de dança em um contexto urbano.
Calorias em 30 minutos: 175 cal.

6 – Dança do ventre
O que é: É uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional.
Calorias em 30 minutos: 175 cal.

7 – Balé
O que é: Originou-se nas cortes da Itália renascentista durante o século XV, e se desenvolveu ainda mais na Inglaterra, Rússia e França como uma forma de dança de concerto.
Calorias em 30 minutos: 173 cal.

8 – Dança de salão
O que é: A expressão dança de salão refere-se a diversos tipos de danças em casal, que são executadas com práticas técnicas e artísticas.
Calorias em 30 minutos: 144 cal.

9 – Dançar em casa despretensiosamente
Calorias em 30 minutos: 100 cal.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/escolha-sua-modalidade-de-danca-para-queimar-calorias/ - Por Redação Boa Forma - Laura Fuhrman, Unsplash/Reprodução

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O carnaval brasileiro e seus ritmos

A diversidade cultural do Brasil é enorme e isso pode ser notado, com mais intensidade, nas festas populares, como é o caso do carnaval. Mesmo sendo unanimidade nacional, o carnaval é comemorado de diversas formas e é por esta razão que se pode afirmar que esta festa é multicultural, pois agrega vários ritmos, danças e tradições. Entretanto, isto não foi sempre assim pois, de acordo com historiadores, durante a época do império não havia um tipo específico de música para o carnaval, ou seja, as músicas cantadas durante este período eram trechos de operetas, polcas, lundus e valsas.

Já no começo do século XX predominavam nas ruas, as cantigas de cordões e ranchos e durante os bailes, os chorinhos, polcas, marchas, fados, toadas e canções. Alguns anos depois, com a ajuda dos teatros de revista apareceram marchinhas, maxixes, marchas-chulas, cateretês e batucadas. Apareceu também o samba que, entre 1930 e 1960, apesar de ser absoluto nos salões e na rua, dividiu a fama com a marchinha.

Segundo os historiadores, o frevo e o samba surgiram quase ao mesmo tempo, também no começo do século XX, sendo ambos uma produção musical característica de um país mestiço, com influências europeias e africanas e uma boa pitada de ritmos latino-americanos. Mas o carnaval não está restrito a estes dois tipos de música. Vamos conhecer um pouco mais os ritmos carnavalescos?

O afoxé: De origem iorubá, afoxé significa a fala que faz , sendo ainda considerado uma forma diversa do maracatu. É um folguedo típico baiano que acontece geralmente na época do carnaval.. Seus integrantes se reúnem nos terreiros de candomblé e depois de evocarem os orixás nos rituais religiosos, saem pelas ruas cantando músicas em línguas africanas tocando vários instrumentos musicais para marcar o ritmo, sendo que três instrumentos são básicos: o afoxé (ou agbê), uma cabaça coberta por uma rede formada de sementes ou contas, os atabaques e o agogô, formado por duas campânulas de metal. O grupo mais popular é o Filhos de Gandhi, cujos integrantes costumam vestir roupas nas cores azul e branca e usar um turbante na cabeça.

O axé: É um ritmo genuinamente brasileiro, onde uma mistura de frevo, forró, maracatu, reggae e outros gêneros tornou-se a marca registrada do carnaval baiano. A palavra axé na língua iorubá, significa poder, energia, força presentes em todo universo e dentro ou fora do contexto religioso, é uma saudação utilizada para desejar votos de felicidade e boas energias. Surgiu como ritmo musical em Salvador por volta dos anos 1980, sendo que, junto com as músicas sempre há uma coreografia, em geral muito agitadae que requer bastante pique de quem a pratica, o que garante mais ritmo, agilidade, flexibilidade e coordenação motora. O axé conquistou o Brasil e consagrou grandes nomes no panorama musical brasileiro como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Margareth Menezes e outros.

O samba: O mais famoso dos ritmos brasileiros é originário de diversos ritmos africanos, sendo que ao longo dos anos passou por varias evoluções , ganhando várias formas e gêneros. É tão grande sua importância que é considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, e se transformou em símbolo de identidade nacional. Os movimentos executados nessa dança bem rápida e ritmada, com passos bem marcados e muito rebolado, trabalha todo corpo. Um dos gêneros do samba, o samba enredo é com certeza a maior expressão do ritmo que ocorre durante o carnaval, com as apresentações das escolas de samba paulistas e cariocas. Surgiu na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1930 como uma vertente do samba para dar mais vida ao desfile das escolas de samba e na mesma década já se popularizou nas quadras das agremiações . Como o próprio termo sugere, é aquele que narra a história que a escola de samba vai apresentar na avenida, sendo que geralmente aborda temas sociais, históricos e culturais. Hoje, esse estilo musical é uma peça fundamental de qualquer desfile e caiu no gosto de todos.

O frevo: A palavra frevo vem de ferver, que passou a designar efervescência, agitação, confusão ou rebuliço. O frevo surgiu em Recife no final do século 19 e é um ritmo derivado da marcha, do maxixe e da capoeira. Dizem que durante o carnaval, eram comuns os conflitos entre os blocos de frevos, onde os capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para por medo nos blocos rivais e proteger seu estandarte. Da união da capoeira (espécie de luta marcial brasileira) com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo. Além do mais, as sombrinhas coloridas tão comuns nas mãos dos passistas de frevo seriam uma estilização das armas utilizadas pelos capoeiristas de antigamente. Os instrumentos mais usados no frevo são os típicos de orquestra de metais (trombones, trompetes, tubas, flautas, entre outros) e de percussão, mas outros instrumentos podem ser utilizados, principalmente nos grupos mais atuais de frevo com guitarras, teclados, etc. Para saber mais sobre o frevo, clique aqui!

O maracatu: É um ritmo com forte tradição africana, caracterizado principalmente pela batida forte, que teve origem nas congadas ,cerimônias de coroação dos reis e rainhas da nação negra. Existem dois tipos de maracatu, o de Baque Virado, também conhecido como Maracatu Nação, e o de Baque Solto, também chamado de Maracatu Rural. O de Baque Virado tem o ritmo marcado por instrumentos de percussão e a dança se desenvolve num cortejo que conta com rei, rainha e toda uma corte simbólica; esta manifestação tem relação com o candomblé (religião de matriz africana) e com a coroação de escravos negros, antiga estratégia de dominação desse povo pelos colonizadores. O de Baque Solto tem como personagens principais os caboclos de lança, representados por trabalhadores rurais que com as mesmas mãos que cortam cana, lavram a terra e carregam peso, bordam suas fantasias e tocam o ritmo acelerado da música. Ele não tem vínculo religioso e se associa ao folclore pernambucano.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Pular carnaval pode queimar até 800 calorias por hora

Saiba quais músculos são mais trabalhados em cada tipo de folia e os cuidados necessários ao cair na farra

Pular carnaval pode queimar até 800 calorias por hora
Pular carnaval é uma delícia e ainda pode ajudar a emagrecer! Isto porque cair na folia proporciona um gasto energético que varia de 300 a 800 calorias por hora. Alguns músculos também são trabalhados, especialmente aqueles das pernas, dos glúteos e do abdômen. 

Porém, são necessários alguns cuidados antes de praticar as atividades. Não abuse do álcool e procure hidratar-se constantemente com água. Coma refeições leves antes da farra. Além disso, vista roupas confortáveis, especialmente os calçados. O tênis é a melhor opção porque possui amortecimento. 

Conversamos com educadores físicos e listamos quais os benefícios e cuidados ao sambar, dançar axé e frevo, participar da micareta, do baile de carnaval e do bloco de rua, ir atrás do trio elétrico e desfilar na avenida.  

Sambar
Sambar queima até 600 calorias por hora
Sambar durante uma hora pode queimar até 600 calorias. "A prática da dança neste ritmo além de aprimorar a resistência aeróbica também melhora as capacidades coordenativas como o ritmo e o equilíbrio", afirma o educador físico Níkolas Chaves. 
A atividade também trabalha as panturrilhas, os glúteos, coxas e o abdômen e desenvolve a flexibilidade, porém alguns cuidados são necessários. Como o tornozelo passa a maior parte do tempo em flexão plantar, como os pés de bailarinas, é importante observar se as articulações desta parte estão boas e fortalecer a panturrilha com musculação. "Também opte por calçados adequados para a prática, como o tênis e roupas leves", orienta a educadora física Fernanda Andrade. 

Dançar axé
Dançar axé queima até 600 calorias por hora
Dançar o axé por uma hora queima entre 450 e 600 calorias. Esta atividade exercita as coxas, pernas, glúteos, braços e abdômen. Ela também irá melhorar a capacidade de resistência aeróbica e, claro, o humor de quem a pratica. Para fazer esta atividade também é importante vestir um calçado confortável, o tênis continua como a melhor alternativa, e roupas leves. 
Frevo
O frevo é a atividade do carnaval que mais gasta energia, uma hora dançando queima de 600 a 900 calorias. Todos os membros inferiores são fortalecidos com esta dança e os ombros também, devido à grande exigência de movimentos com os braços. 
A dança ainda melhora a resistência aeróbia e as capacidades coordenativas de equilíbrio e ritmo. Porém, são necessários alguns cuidados ao praticar esta atividade. "Fique atento aos movimentos de agachamentos profundos que podem lesionar os ligamentos dos joelhos. Faça musculação para fortalecer bem as pernas e poder dançar sem riscos", orienta Chaves. É importante que o calçado seja confortável. 

Micareta
Micareta queima até 650 calorias por hora
Participar de uma micareta leva a queima de 325 a 650 calorias em uma hora. Esta atividade proporciona um trabalho aeróbico intenso e também pode contribuir para o fortalecimento de coxas, glúteos e pernas. 
O melhor calçado para a micareta é o tênis. "As pessoas costumam pular muito nestes ambientes e este calçado tem um amortecimento bom. Evite rasteirinhas, pois elas não contam com nenhum amortecimento. Saltos também não são bons porque além de não ter amortecimento, eles ainda sobrecarrega as panturrilhas e a parte anterior das pernas", explica Andrade. 

Atrás do trio elétrico
Acompanhar o trio elétrico queima até 800 calorias por hora
Acompanhar o trio elétrico pode queimar entre 200 e 800 calorias, tudo irá depender da intensidade em que a atividade é praticada. Trata-se de um forte exercício aeróbico e como envolve saltos e palmas constantes exige braços e pernas. Ir atrás do trio elétrico também proporciona o bem-estar. 
Durante a caminhada atrás do trio elétrico observe o seu ritmo cardíaco e procure ter uma refeição leve antes de cair na folia. "Hidratar-se a cada 20 minutos para evitar problemas de estresse térmico como câimbras e exaustão", orienta Chaves. 

Desfilar na avenida
Desfilar na avenida queima até 800 calorias por hora
Desfilar na avenida durante uma hora pode queimar entre 650 e 800 calorias. "O gasto de energia é alto porque a pessoa desfila carregando uma fantasia. Esta vestimenta também exige atenção, pois pode dificultar a evaporação do seu suor e o resfriamento do corpo, induzindo ao cansaço. Por isso, hidrate-se bem", observa Chaves. 
Também são necessários outros cuidados ao vestir a fantasia. "Para lidar melhor com o peso que as peças podem fazer nos ombros, uma dica é alongar antes e depois do desfile", orienta Andrade. As coxas, pernas, glúteos e o abdômen são trabalhados durante o desfile na avenida. 

Pular em bloco de rua
Pular em bloco de rua queima até 600 calorias por hora
Pular carnaval em um bloco de rua pode queimar entre 450 e 600 calorias durante uma hora. Nesta atividade são trabalhados os músculos das pernas e coxas e é importante calçar o tênis que possui amortecimento e ainda é fechado, evitando que os pisões, tão frequentes em locais lotados como os blocos, machuquem os pés. 



Baile de carnaval
Pular carnaval no baile pode queimar até 500 calorias
Participar de um baile de carnaval pode queimar de 300 a 500 calorias por hora. "O trabalho maior desta atividade é o aeróbio, mas pensando em musculatura o que é mais trabalhado é a parte interior das coxas, glúteos, coxas, pernas e um pouco de abdômen", observa Andrade. Beba água com frequência, preferencialmente a cada 20 minutos e vista calçados confortáveis. 


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Entre em forma com esses sete tipos de dança

Além de emagrecer e tornear os músculos, você se diverte!

Entrar em forma dançando é tão simples quanto "dois pra cá, dois pra lá". Nas escolas de dança de salão, o aluno escolhe as modalidades que vai aprender. Geralmente, bolero, rock e samba fazem parte do mesmo grupo e são ensinados em sequência. Tango, salsa, forró e samba-rock exigem aulas específicas.A maioria dos cursos é composta por aulas de uma hora e meia, uma vez por semana. Três meses são suficientes para aprender os passos básicos. Já o aperfeiçoamento leva, em média, um ano.

Quem se animou para enxugar a silhueta e trabalhar os músculos dançando, mas não tem parceria garantida, pode ficar tranqüilo. Companhia não é requisito para a matrícula. "Na nossa academia, por exemplo, as vagas são abertas de acordo com o número de homens e mulheres inscritos, que podem se conhecer ou não", afirma a professora de dança de salão da Academia Jaime Arôxa de São Paulo, Karina Saba.  O Minha Vida preparou uma lista com os tipos de dança mais comuns nas academias. Escolha o que mais se encaixa ao seu perfil.

Samba de gafieira

Graças à ginga pulada típica do ritmo, as pernas são os músculos mais trabalhados de quem pratica samba de gafieira. O abdômen também desempenha papel fundamental na hora do remelexo - a barriguinha firme garante o equilíbrio necessário para os movimentos mais rápidos. A maior dificuldade do estilo, diz a professora, é adquirir o gingado certo e entrar no compasso.
Calorias gastas por hora: 470 kcal 

Rock

Também conhecido como "soltinho", o rock dançado envolve movimentos rápidos de braços e pernas que garantem bom condicionamento físico ao praticante. O soltinho é bem rápido e os passos, bem marcados. Por ser mais coreografado, é um estilo que requer certa técnica. 

Bolero

"O bolero é um dos estilos mais fáceis de aprender", diz a professora da Academia Jaime Arôxa. Trata-se de um ritmo lento, de baixo impacto e cheio de idas e vindas - passos que rendem trabalho árduo para os músculos das pernas. Ao mesmo tempo, é um dos estilos que mais exige postura do aluno.
Calorias gastas por hora: 350 kcal 

Tango

Ao contrário do que muitos pensam, os quadris devem ficar imóveis durante o tango. A elegância e a sensualidade que caracterizam o ritmo ficam por conta das trançadas de pernas e, claro, dos olhares sedutores trocados entre os parceiros. "Esse é um dos estilos mais difíceis de ser aprendido", acredita Karina. "Além de não ter o quadril solto, o tango é bem diferente dos outros ritmos a que os brasileiros estão acostumados."
Calorias gastas por hora: 470 kcal 

Salsa

Modalidade bastante aeróbica, a salsa trabalha essencialmente os braços e as pernas. A professora garante que, na maioria das vezes, é o ritmo mais facilmente aprendido.
Calorias gastas por hora: 590 kcal

Forró

A popularização do forró, no final da década de 90, tornou o ritmo mais familiar. Além de ser bem movimentado, os passos são menores e você tem mais liberdade para inventá-los.  O estilo também proporciona músculos definidos para o corpo todo.
Calorias gastas por hora: 470 kcal 

Samba rock

Apesar do gingado familiar, a marcação e a coordenação entre braços e pernas (sempre juntos e em movimento) é uma das principais dificuldades do estilo. O que diferencia esse tipo de samba do tradicional são os passos e os giros, bem mais constantes e velozes.
Calorias gastas por hora: 590 kcal 

segunda-feira, 25 de março de 2013

7 danças para emagrecer

Dançar é uma forma alegre e descontraída de perder calorias. Veja quais são alguns dos ritmos mais praticados por quem quer ficar em forma

Existem várias formas e diferentes técnicas para se exercitar e chacoalhar o esqueleto, mas para quem não gosta de encarar lutas, nem curte chegar perto de aparelhos de musculação e falta disposição para uma caminhada ou corrida, a solução talvez sejam as danças, um jeito descontraído de movimentar o corpo, perder calorias e emagrecer.

Cada tipo de dança possui um grau de dificuldade e uma intensidade diferente, mas as danças mais intensas e coreografadas podem ajudar a eliminar muitas cerca de 500 calorias por hora.

Abaixo, listamos algumas das danças que mais ajudam a emagrecer. Escolha o seu ritmo preferido e se jogue na pista.

1 – Dança de Salão
A dança de salão é uma modalidade muito democrática. Pode ser praticada por jovens, por pessoas de idade mais elevada, por quem está com tudo em cima e também por quem está fora de forma.
Durante a dança, os casais atravessam o salão de um lado para o outro com passos e giros coreografados, o que melhora a flexibilidade, a postura, a força e a coordenação motora de quem pratica.

2 – Street Dance
O street dance mescla elementos de jazz, hip hop e dança de rua, o que faz com que essa modalidade seja mais praticada por jovens tanto do sexo masculino quanto do sexo feminino. A dança movimenta o corpo todo, sobretudo pescoço, ombros, quadris e joelhos e quanto maior for a experiência do praticante, maior o nível de dificuldade das coreografias que podem incluir até movimentos acrobáticos. É uma excelente opção para quem quer queimar caloridas, melhorar o condicionamento físico, a agilidade e a coordenação motora.

3 – Lambaeróbica e Samba
Quem gosta dos ritmos abrasileirados pode preferir praticar danças como o samba e a lambaeróbica, modalidades que, além de ajudar a queimar até 400 calorias por hora de aula, também ajudam a melhorar o gingado do corpo, aliviam o estresse, renovam as energias e ainda ajudam a tonificar pernas e glúteos de uma forma bonita, alegre e muito sensual.

4 – Salsa
Além do samba, um outro ritmo latino tem conquistado um grande número de adeptos em solo brasileiro é a salsa, uma dança que ajuda a esculpir pernas e glúteos e contribui com a melhora da postura corporal. Suas coreografias possuem sequências de passos que vão aumentando o grau de dificuldade de acordo com o desenvolvimento do praticante.

5 – Dança do Ventre
A dança do ventre é uma das danças mais completas, pois trabalha o corpo externa e internamente, além de exigir concentração, já que suas coreografias, assim como uma representação, exigem que se mantenha o ritmo e a sedução.
Ela melhora a postura e a coordenação motora, além de trabalhar quadris, peito, ombros, braços, costas e abdômen massageando os órgãos internos e melhorando a respiração. A coreografia é marcada por ondulações do quadril, tronco, braços e mãos e uma hora de prática pode ajudar a queimar até 400 calorias.

6 – Dança Indiana
Também conhecida como Bhangra, seus movimentos consistem em encolher os ombros e levantar o joelho de forma bem elevada, o que favorece o equilíbrio, a coordenação motora e o condicionamento físico, além de ser excelente para amenizar o estresse. Em uma hora de aula é possível queimar até 500 calorias.

7 – Mix de Ritmos
Essa modalidade tem se tornado cada vez mais comuns nas academias e escolas de danças. Trata-se de uma junção de vários ritmos como axé, funk, forró, música eletrônica e outros ritmos latinos. Em uma hora de aula é possível perder até 500 calorias.
Além de fazer bem para o corpo, dançar é um jeito saudável de ocupar a mente, relaxar o estresse do dia a dia, conhecer gente nova e aprender coisas diferentes. Sozinha ou acompanhada, dançando, a diversão está sempre garantida.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/7-dancas-para-emagrecer/ - Por Daniela Azevedo - Foto: Thinkstock.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Como surgiu o Samba?


O samba nasceu na Bahia, no século 19, da mistura de ritmos africanos. Mas foi no Rio de Janeiro que ele criou raízes e se desenvolveu, mesmo sendo perseguido. Durante a década de 1920, por exemplo, quem fosse pego dançando ou cantando samba corria um grande risco de ir batucar atrás das grades. Isso porque o samba era ligado à cultura negra, que era malvista na época. Só mais tarde é que ele passou a ser encarado como um símbolo nacional, principalmente no início dos anos 40, durante o governo de Getúlio Vargas. Nessa música brasileiríssima, a harmonia é feita pelos instrumentos de corda, como o cavaquinho e o violão. Já o ritmo é dado, por exemplo, pelo surdo ou pelo pandeiro. Com o passar do tempo, outros instrumentos, como flauta, piano e saxofone, também foram incorporados, dando origem a novos estilos de samba. "À medida que o samba evoluiu, ele ganhou novos sotaques, novos modos de ser tocado e cantado. É isso que faz dele um dos ritmos mais ricos do mundo", afirma o músico Eduardo Gudin.

DA RODA AO PAGODE
Por volta dos anos 30, diferentes estilos de samba surgiram no Rio de Janeiro

SAMBA-DE-RODA
Muito parecido com a roda de capoeira, é a raiz do samba brasileiro e está registrado na Unesco como patrimônio da humanidade. Surgiu entre os escravos na Bahia por volta de 1860 e logo desembarcou também no Rio de Janeiro. O samba-de-roda, como a dança, começa devagar e se torna cada vez mais forte e cadenciado - sempre acompanhado por um coro para repetir o refrão. Várias canções do estilo têm versos sobre o mar e as tradições africanas.

"AVÔ" DO RECO-RECO
Além de batuques na palma das mãos, os escravos batiam um garfo num prato, obtendo um som semelhante ao do reco-reco - instrumento que dá força ao samba.

SAMBA DE BREQUE
Um dos primeiros estilos nascidos no Rio, foi criado no final dos anos 20 em botecos da cidade. No meio do samba rolavam “paradinhas” onde o cantor falava uma frase ou contava uma história. Um dos mestres foi Moreira da Silva. O ritmo é mais picadinho - ou "sincopado", como dizem os músicos -, mas a marca registrada é mesmo a parada repentina. Daí o nome "samba de breque". Quase sempre conta uma história engraçada, de um tiroteio entre malandros à história de um gago que se apaixonou...

FLAUTA
O samba de breque foi o primeiro estilo a incorporar a flauta como instrumento de samba. Ela ajuda a deixar o ritmo mais orquestrado.

PARTIDO-ALTO
Na década de 1930, o partido-alto se popularizou nos morros cariocas. Entre um refrão e outro, os músicos criavam versos na hora, quase como repentistas. As antigas festas de partido-alto chegavam a durar dias! A partir dos anos 70, Martinho da Vila virou um músico marcante do estilo. A principal característica é a improvisação. O partido-alto se mantém, principalmente, pelo jogo de palavras encaixadas no momento certo. O estilo trata de temas do cotidiano, e sempre com o maior bom humor.

SURDO
O surdo entrou de vez na roda com o partido-alto. Tocado com a mão ou com a baqueta, ele define a pulsação da música. É o "coração do samba".

SAMBA-ENREDO
Na década de 1930, quando surgiram os primeiros desfiles de escolas de samba no Carnaval do Rio, nasceu o samba-enredo. No início, os músicos improvisavam dois sambas diferentes: um para a ida e outro para a volta na avenida onde as escolas desfilavam. Com o passar dos anos, o samba-enredo ganhou uma batida mais acelerada que outros sambas - o que ajuda as escolas a desfilarem no tempo previsto. A partir dos anos 80 a coisa mudou, mas, até então, samba-enredo só abordava a história oficial do Brasil.

CUÍCA
Com o som de uma "voz grunhindo", foi uma das novidades das baterias das escolas. A função da cuíca é mais complementar, dando um tempero extra ao samba.

SAMBA-CANÇÃO
Outra cria dos botecos cariocas, o samba-canção apareceu na virada dos anos 30 para os 40. Logo ficou famoso como "samba de fossa", perfeito para ouvir após um pé na bunda... Cartola e Noel Rosa fizeram grandes músicas do estilo. A batida mais lenta e cadenciada do samba-canção lembra bastante o bolero, outro ritmo musical que fazia sucesso nos anos 40. Em geral, as canções falam de desilusão amorosa - de amores não correspondidos às piores traições!

PANDEIRO
Desde a origem do samba o pandeiro estava presente, mas no samba-canção ele ganhou mais importância, marcando o ritmo da música no lugar do surdo.

BOSSA NOVA
Cansados da fossa do samba-canção, alguns compositores decidiram fazer músicas sobre temas mais leves no final dos anos 50. Nascia a bossa nova. Mestres como Tom Jobim e João Gilberto faziam um samba bem diferente, com grande influência do jazz. Com construções musicais mais "complexas", a bossa nova tem o chamado "violão gago", tocado num ritmo diferente do da voz e dos outros instrumentos. O assunto preferido eram as belezas da vida, da praia às mulheres, é claro!

VIOLÃO
O símbolo da bossa nova foi mesmo o violão -além do banquinho... Usado em quase todos os estilos de samba, é um dos responsáveis pela melodia e harmonia da música.

PAGODE
O pagode que hoje faz sucesso pintou como estilo de samba na década de 1980, no Rio, com cantores como Jorge Aragão e Zeca Pagodinho. Nos anos 90, em São Paulo, ficou mais "comercial" - com direito até a coreografia dos músicos - e explodiu nas rádios. O pagode dos anos 80 era muito influenciado pelo partido-alto. Já na década seguinte passou a ter uma pegada mais lenta e romântica. Nos anos 80, o principal era a vida na comunidade; nos 90, as letras românticas.

TECLADO
Nos hits mais modernos, entraram na dança instrumentos eletrônicos, como teclados e sintetizadores - para desgosto dos sambistas mais tradicionais...

COMPLETANDO A BATERIA
Conheça outros instrumentos importantes para um bom batuque

TANTÃ
Mais fino que o surdo, também marca o ritmo. Em geral, é tocado com a palma das mãos, sem que os dedos encostem na membrana.

TAMBORIM
Tocado com uma vareta de bambu, não marca necessariamente o ritmo do samba, mas traz um som agudo para o batuque.

CAVAQUINHO
Tem papel semelhante ao do tamborim: deixa o som mais agudo. Mas faz isso na melodia do samba, e não na batida rítmica.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Gabriela Portilho