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sexta-feira, 23 de junho de 2023

9 dicas para deixar as comidas de festa junina mais saudáveis


Nutricionista explica como substituir ingredientes calóricos por opções mais leves e nutritivas

 

É possível desfrutar das delícias juninas sem se preocupar tanto com as calorias extras, mantendo uma alimentação equilibrada mesmo durante as festividades. Isso porque algumas alternativas proporcionam opções mais saudáveis àqueles que desejam aproveitar os pratos tradicionais sem comprometer a dieta.

 

Pensando nisso, a nutricionista Monica Symphoroso, que atende pelo GetNinjas, aplicativo para contratação de serviços do Brasil, oferece opções de ingredientes de baixas calorias para a preparação de delícias típicas das festas juninas.

 

“Um ingrediente que não pode faltar nesta época do ano é o pinhão, que é altamente energético e proteico, garante a saciedade e pode ser usado para fazer várias preparações, como sopa, bolinho, farofa, entre outras guloseimas”, explica.

 

9 substituições para quitutes juninos

A nutricionista compartilha diversas alterações possíveis para manter o clima e o sabor das comidas típicas da festa, de maneira mais saudável. Confira!

 

Curau: use água, leite de coco e adoçantes naturais para deixar a receita mais leve;

Bolo de fubá: utilize leite vegetal, óleo de coco, adoçantes naturais;

Bolo de mandioca: substitua a farinha de trigo na preparação pela farinha de amêndoa e utilize adoçante natural;

Canjica e arroz-doce: utilize os leites vegetais (amêndoa, amendoim, coco) e adoçantes naturais. Não esquecer da canela, do cravo-da-índia e da baunilha natural;

Doce de abóbora: pode ser feito com adoçantes naturais, cravo-da-índia e canela;

Cuscuz: pode ter legumes para ficar mais nutritivo ;

Maçã-do-amor: pode ser feita com uma calda de chocolate cacau 70%;

Doce de batata-doce: pode ser feito com coco ralado e adoçantes naturais;

Vinho quente: o vinho pode ser substituído por suco de uva integral.

 

Opções de ingredientes menos calóricos

Você também pode substituir ingredientes calóricos por opções mais leves e saudáveis. Veja!

 

Farinha de trigo: pode ser substituída por farinha de arroz, de amêndoa, de aveia, de milho, de mandioca e de coco e fubá;

Açúcar refinado: troque pelo açúcar mascavo, demerara, açúcar de coco e tâmaras;

Adoçante aspartame, sucralose, acessulfame-K, ciclamato de sódio: mude para ingredientes como stevia, xilitol, eritritol e açúcar de maçã;

Óleo vegetal: substitua por óleo de coco ou azeite;

Leite de vaca: pode ser substituído por leite de coco, de amêndoas, de castanhas, de aveia e de arroz.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-06-20/9-dicas-para-deixar-as-comidas-de-festa-junina-mais-saudaveis.html - Por Bruna Loureiro Magalhães Zanin - Imagem: irinagutyryak | Shutterstock


Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Zacarias 4:6


domingo, 9 de junho de 2019

Qual é a origem das festas juninas no Brasil?


Uma das comemorações mais tradicionais do Brasil, as festas juninas tiveram seu início lá no período da colonização e perpetuam até hoje.

Junho chegou e todo mundo já está preparado para as festas juninas que nós tanto amamos. Vai ter muita comida, muita música, preparações e festança durante as próximas semanas. A comemoração é bem popular aqui no Brasil e sua origem se dá lá atrás, a partir da colonização do nosso país por Portugal. Quer saber como tudo começou? Vem com a gente!

Contexto geral
Os historiadores apontam que o início das festas típicas ocorreu na Europa, devido ao solstício de verão – que refere-se, no caso do Hemisfério Norte, à passagem da estação da primavera para o verão. Este fenômeno acontece no mês de junho para os europeus.
Além disso, o objetivo de prática de festas era totalmente relacionado às causas pagãs. Acreditava-se que essas festas afastariam espíritos mal-intencionados e protegeriam as colheitas da população.
Mais tarde, quando o cristianismo se espalhou no continente como a principal religião cultuada por lá, a tradição festiva foi adaptada para o calendário do catolicismo e figuras como Santo Antônio, São João e São Pedro foram incluídas nas comemorações juninas.
A Igreja Católica costumava fazer isso. Converter práticas de diferentes povos, adaptando elementos de sua crença e inserindo-as em sua própria cultura. Um bom exemplo disso é o Natal, que também tem origem pagã.
Incluídos os santos, três dias do mês junino foram designados para celebrações em seus nomes e ao que eles representam para os cristãos. Santo Antônio, o santo “casamenteiro”, no dia 13 de junho; São João, o homem que anunciou a vinda de Cristo para a Terra, no dia 24 de junho; e São Pedro, um dos apóstolos e seguidores de Jesus, no dia 29 de junho.
Uma outra questão interessante é a popularidade de São João nesse período de festas. Em sua origem, as festividades da Europa tinham como característica principal o culto a deuses da natureza. Eles assimilavam a passagem do solstício de verão com as colheitas.
Um deles era Adônis. No mito antigo, o rapaz charmoso recebia atenção mútua de Afrodite (deusa do amor) e Perséfone (deusa do submundo), e consequentemente essas mulheres passaram a disputá-lo arduamente. Zeus, o soberano, determinou que Afrodite ficasse com Adônis metade do ano, sob o sol, e Perséfone a outra metade, sob as trevas.
É daí que sai a questão de tempo e plantações, pois costumava-se pensar que isso influenciava no ciclo natural da colheita. São João entra aqui, com base no que dissemos anteriormente: a adaptação da cultura antiga para o cristianismo. O culto de Adônis era realizado no dia 24 de junho e a Igreja assimilou esse dia para celebrar a atuação do mensageiro de Cristo.
Por isso, o dia de São João é sinônimo de festa junina. Foi a partir dessa data que o catolicismo incluiu os outros santos no calendário junino e, a partir disso, se consolidou entre a população.

A comemoração no Brasil
A festança já era praticada na Península Ibérica (Espanha e Portugal) e, posteriormente, foi trazida para o Brasil pelos portugueses no século XVI durante a colonização. Inicialmente, o nome que se popularizou foi ‘festa joanina’ (referente a São João, o principal santo padroeiro), mas ao longo do tempo foi alterado para ‘junina’ por conta do mês em que acontecia.
Assim como na Europa, o intuito festivo era fundamentado em um viés religioso, só que isso foi se perdendo com o passar do tempo com a visão tradicionalista e popular a que as festas foram submetidas. Isso também está ligado à criação de símbolos característicos da nossa cultura – que veremos mais adiante.
A região brasileira que mais foi influenciada por essa comemoração foi o Nordeste. Até hoje, a festança por lá é reconhecida por todos como a maior e a mais repercutida dentre as outras. Em Campina Grande, município da Paraíba, acontece o Maior São João do Mundo, que recebe mais de 2 milhões de pessoas durante um mês de festividades. Neste ano, artistas como Ivete Sangalo e Elba Ramalho integram a programação de shows.

Símbolos típicos e curiosidades festivas
Existem algumas tradições que sempre estão presentes em qualquer festa junina aqui do Brasil. Muito além do forró, da pamonha e do quentão, ações e curiosidades promovidas dentro dessa festança carregam multidões e os fazem tirar os pés do chão, além de criarem aquela ambientação gostosa de arraial que todos nós amamos.

A quadrilha
A quadrilha é um exemplo nato. Essa dança efervescente traz consigo a coreografia e a flanela nas vestimentas provindas das tradições das cortes francesas. A folia era chamada de “quadrille” e, para os ingleses, “campesine”, devido à prática da mesma entre os camponeses. Os passos ritmizados – como “anarriê” e “tour” – e as roupas rodadas com tecidos mais chamativos e coloridos (como a chita) são heranças que permanecem até hoje em nossas comemorações.

O casamento
O casamento caipira que todos conhecem surgiu como uma versão irônica das cerimônias tradicionais. Quem também é associado a esta tradição é Santo Antônio, o santo conhecido por realizar a união de casais através de uma simpatia e um pedido aclamado por eles. A fama de “casamenteiro” vem de devotos da religião cristã.

A fogueira
As fogueiras são heranças das culturas celta e greco-romanas e representa gratidão aos deuses pela colheita farta. E o fruto dessa colheita é simbolizado pelas comidas e quitutes típicos das festas juninas (a paçoquinha, o curau, a canjica, dentre outros). Os fogos, originários da China, também são uma forma de agradecer o bom retorno das colheitas.

As bandeirinhas
Por fim, as bandeirinhas que enfeitam os ares são relacionadas aos três santos mencionados anteriormente (Antônio, João e Pedro). Uma vez que são considerados padroeiros do mês junino, a população optou tradicionalmente por agradecê-los e dar as boas-vindas a eles mergulhando as bandeiras em água e pregando elas nas alturas. Esse rito é chamado de “lavagem dos santos” e acredita-se que esse procedimento purifica o ambiente em que se dará a festança.

Bandeirinhas de festa junina
Agora que você já sabe como tudo começou, como estão as suas preparações para este mês junino maravilhoso que está por vir?

Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/qual-e-a-origem-das-festas-juninas-no-brasil/ - Por Fernando Gomes - NancyAyumi/iStock/Getty Images

terça-feira, 4 de junho de 2019

Cardápio Junino: veja quais comidas típicas da época estão liberadas


Milho, pamonha, pipoca, paçoca… Tudo isso faz bem? Fomos perguntar para especialistas

Tem gente que já começa o ano ansiosa por um mês específico: junho. O período, aqui no Brasil, é recheado de festas juninas — celebrações que reúnem tradições como as fogueiras, quadrilhas, correio elegante… E, claro, as comidas típicas!

Não podemos negar que as comfort foods características das comemorações de São João são muito boas. Mas será que a gente pode atacá-las sem culpa? Fizemos uma lista com as principais e fomos perguntar para duas especialistas. Assim, você pode aproveitar o mês que está chegando sem precisar sair da dieta:

Pipoca
O alimento branquinho é rico em fibras que ajudam a regular o intestino e a controlar o colesterol e a glicemia, sabia? Além de conter vitaminas do complexo B e E. “Porém, como todo cereal, a pipoca pode ter um elevado teor calórico se consumida em excesso. As versões de microondas devem ser evitadas, por conta do excesso de gorduras e sal”, afirma a nutricionista Christiane Bergamasco, da Clínica Cristiane Coelho, em São Paulo.
A dica, então, é optar pelo método mais natural possível: estourando o milho em panelas e aparelhos que não levam óleo. No lugar do sal, você pode colocar cúrcuma, pimenta, páprica ou canela — especiarias termogênicas. Os temperos prontos e a manteiga também devem ser dispensados.
Propriedades nutricionais da pipoca
Porção: 1 xícara (sem manteiga ou óleo);
Calorias: 31 calorias;
Carboidratos: 6,2 g;
Fibras: 1,2 g;
Proteínas: 1,1 g;
Gorduras: 0,35 g.

Pinhão
Nada mais do que uma semente da araucária (árvore da região Sul do país), o pinhão se destaca pelas suas propriedades nutricionais. “Cheio de fibras, vitaminas (C, E e K) e minerais (cálcio, magnésio, fósforo e ferro). Também é fonte de gorduras boas e carboidratos”, explica a nutricionista Maria Clara Pinheiro, do Rio de Janeiro.
O magnésio na sua composição pode ajudar na manutenção da saúde emocional, melhorar a fadiga e proteger o coração. E as gorduras boas garantem saciedade por mais tempo!
A melhor forma de preparo do pinhão é na panela de pressão, com água e pouco sal.

Propriedades nutricionais do pinhão
Porção: 100 g (18 a 20 unidades);
Calorias: 171;
Carboidratos: 33,24 g;
Fibras: 5,5 g;
Proteínas: 3,6 g;
Gorduras: 1,46 g.

Amendoim
Diferente do que muita gente pensa, o amendoim não é uma oleaginosa (família das castanhas). Na verdade, é uma leguminosa da família dos grãos, como o feijão. Mas contém ômega 6 — assim como as nuts — e dá energia. Por ser rico em vitamina E, também tem antioxidantes, que auxiliam no combate de radicais livres.
Mas cuidado, viu? O amendoim costuma carregar consigo muitas calorias. Opte pela versão torrada, sem casca e sem sal. E a paçoca? Só se for sem açúcar!
Propriedades nutricionais do amendoim
Porção: 100g;
Calorias: 600;
Carboidratos: 9,5 g
Fibras: 8 g;
Proteínas: 25,6 g;
Gorduras: 49,6 g.

Milho
Se a gente fosse escolher um ingrediente como o mais importante das festas juninas, o milho com certeza seria um forte candidato. Afinal, ele é usado para preparar a pipoca, a pamonha, a canjica, o curau, o cuzcuz nordestino… Uma variedade grande de pratos.
Mas ele sozinho também é um ótimo lanche pré-treino. “Rico em carboidratos, sua principal função é fornecer energia. Quando cozido, mantém a maioria das suas propriedades (fibras e substâncias antioxidantes)”, explica Christiane.
Seja na espiga ou no pratinho, vale a mesma estratégia da pipoca: prefira a versão sem manteiga e com pouco sal. Os enlatados também não estão com nada — são cheios de conservantes e sódio.
Propriedades nutricionais do milho cozido
Porção: 100 g;
Calorias: 98;
Carboidratos: 17,1 g;
Fibras: 4,6 g;
Proteínas: 3,2 g;
Gorduras: 2,4 g.

Batata-doce
Ela é a queridinha de quem treina, e de quem pula fogueira também! A batata-doce assada é considerada um carboidrato complexo. “Provoca a liberação gradual da glicose no sangue, o que garante energia e saciedade por mais tempo, além de não sobrecarregar o pâncreas”, diz Maria Clara.
Para Christiane, de todas as opções juninas, o tubérculo é a melhor escolha. Isso porque ela também tem vitaminas A e C, importantes para a imunidade, além do betacaroteno, conhecido por trazer benefícios à pele, ao coração e olhos.
Quer preparar a delícia? Prefira cozinhá-la. Dessa forma, seu índice glicêmico fica bem mais baixo do que se fosse assada no forno. Depois, vale acrescentar canela, coco, noz-moscada… O que o seu paladar mandar.
Propriedades nutricionais da batata-doce
Porção: 100 g;
Calorias: 90;
Carboidratos: 21 g;
Fibras: 3,3 g;
Proteínas: 2,0 g;
Gorduras: 0,2 g.

Pamonha
Mais um prato derivado do milho, a pamonha contém todas quase todas as mesmas propriedades de uma espiga. A diferença? Ela é geralmente feita com açúcar, leite e manteiga, ingredientes que a deixam bem mais calórica. Por isso, tente maneirar no consumo caso não queira fugir de uma alimentação equilibrada.
Propriedades nutricionais da pamonha
Porção: 100 g;
Calorias: 171.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

41 receitas deliciosas de festa junina para tornar seu arraiá um sucesso

Aprenda como preparar diversos pratos típicos para surpreender com uma explosão de sabores nas festas típicas de junho, julho e agosto

A festa junina é comemorada em diversos lugares ao redor mundo e foi trazida para o Brasil pelos portugueses. É celebrada em todo país e é composta por muitos elementos, como fogueiras, mastro de São João, quadrilha, bandeirinhas, trajes caipiras e várias brincadeiras, que tornam a festividade muito mais animada.

Com os “arraiás” se aproximando, além da decoração e trajes a caráter, as deliciosas comidas típicas também devem estar presentes para que a diversão fique completa. Cada região pode usar seus ingredientes típicos para o preparo dos pratos, mas o milho normalmente é o alimento mais usado.

A maioria dos pratos são originários da cultura do campo e do interior, os ingredientes costumam ser bem simples e com preço acessível.

Confira abaixo uma lista com diversas com opções de comidas doces e salgadas, e bebidas alcoólicas e não alcoólicas, para que sua festa faça o maior sucesso entre os convidados.

Comes
Salgados
Além das tortas salgadas, salgados assados e fritos, como pastel e espetinhos variados, as comidas típicas de festa junina devem incluir:
1. Pastel de carne moída: o pastel de carne é apreciado em muitas regiões do país e simples de se fazer. A massa você pode encontrar facilmente em supermercados e padarias ou fazê-la como desejar. Uma dica é fritar perto da hora de servir, assim as pessoas podem comê-lo quentinho.
2. Espetinho de carne: se for feito com carne magra, é uma opção saudável e que traz saciedade. Cebola e pimentão são acrescentados ao espeto para dar cor e deixá-lo mais saboroso. Pode ser feito com carne vermelha, frango e até mesmo peixe.
3. Espetinho de frango: como a receita é assada, acaba sendo mais light. Algumas dicas são importantes para acertar no sabor e no ponto, como: não cortar os cubos em pedaços muitos pequenos e o preparo do tempero deve ser cuidadoso, para que o prato fique bem saboroso.
4. Torta salgada: a torta é recheada com queijo e presunto. Como é feita no liquidificador, o preparo é bem simples e rápido. Além disso, é leve e bem aromatizada. Caso deseje, o recheio da torta pode ser alterado conforme seu gosto.
5. Pipoca salgada: a pipoca não pode faltar nas festas juninas. Como esses eventos costumam reunir uma grande quantidade de pessoas, é muito mais econômico e prático fazer a pipoca na panela, já que ela rende mais e é mais barata do que a de microondas. Uma dica é colocar em saquinhos na hora de servir.
6. Cachorro quente: bem rapidinho de fazer, é uma opção que traz mais saciedade do que os petiscos, e é bem aceita por crianças e adultos. Para que o cachorro quente fique mais caracterizado, sirva em um saquinho ou guardanapo xadrez. Uma dica é deixá-los todos montados para que as pessoas já peguem eles prontos.
7. Milho verde na espiga: cozinhar milho parece uma tarefa bem simples, não é mesmo? Mas existem alguns segredinhos, que vão desde a escolha do milho até a hora certa de tirar o milho da panela. Uma das dicas dessa receita é colocar um pouco de açúcar na água de cozimento.
8. Pamonha: mais uma receita com milho! Essa é a pamonha tradicional do nordeste. Para o seu preparo é necessário ter em casa apenas milho, leite de coco, açúcar e sal.
9. Amendoim salgado: Esse petisco é feito bem rapidinho e com muita facilidade. Os amendoins são levados ao forno e torrados. Depois é só acrescentar óleo e sal, e torrar mais um pouquinho.

Doces
Os doces também fazem bastante sucesso nas festas juninas, então eles não devem ser deixados de lado. Existe uma grande diversidade para você escolher qual quer acrescentar à sua mesa. Confira aqui várias opções de doces para agradar todos os gostos:
10. Pipoca caramelada: a pipoca é super simples de se preparar e uma ótima opção para acrescentar aos pratos doces. Para que ela fiquei caramelada, não existe muito segredo. Com o passo a passo da receita fica muito fácil prepará-la.
11. Pipoca de chocolate: para os fãs de chocolate, também existe a opção de pipoca com ele! Para essa delícia ser feita, o único ingrediente que você precisa acrescentar à receita tradicional é o achocolatado.
12. Bolo de milho: esse bolo de milho tradicional fica com uma cremosidade de dar água na boca. Como é feito no liquidificador, fica pronto rapidinho. É delicioso para combinar com uma das bebidas quentes típicas da festa.
13. Curau: o curau é um dos pratos mais comuns feitos com o milho, que são servidos nas festividades juninas. O preparo é muito simples e rápido. Você pode escolher se prefere fazer usando o milho fresco, direto da espiga, ou até mesmo o enlatado.
14. Bolo de fubá: essa receita que tem cheiro de casa de vó também combina com arraiá. O bolo é simples mas a massa fica com a textura cremosa, que é muito atrativa. É é feito no liquidificador, o que o torna muito simples e prático.
15. Canjica: nessa receita a autora seguiu os conselhos da avó, que recomenda o uso do milho branco (a espiga não está completamente madura), ao invés do amarelo (maduro). Uma dica para o milho cozinhar mais rápido é deixá-lo de molho na noite anterior do preparo.
16. Arroz doce: é possível criar uma deliciosa sobremesa com o nosso arroz do dia a dia, e ela é o arroz doce. O preparo dessa receita é bem simples e poucos ingredientes são necessários. Como leva cravo e canela, fica muito aromático. Uma dica é servir quentinho.
17. Amendoim doce: a versão doce do amendoim agrada muitas pessoas. Simples e rápido de fazer, é uma opção interessante para acrescentar ao cardápio. Esse petisco pode ser servido em saquinhos individuais.
18. Pé de moleque: outra opção doce bem comum usando o amendoim é o pé de moleque. Com apenas quatro ingredientes e trinta minutos, você consegue preparar uma sobremesa saborosa.
19. Pé de moça: a autora diz que essa receita é uma variação mais delicada e feminina do pé de moleque. Leva esse nome por ser mais suave e macio, lembrando o pé de mulher. O que o torna mais fofo é o acréscimo do leite condensado.
20. Paçoca: muito rápido e prático o preparo desta paçoca! Para fazer a paçoca só é necessário bater amendoim, bolacha de maisena e leite condensado no liquidificador. Depois é só colocar para descansar em uma forma por alguns minutos e cortar.
21. Pinhão cozido: o pinhão é uma semente bastante comum na região sul do Brasil e tem um grande valor nutricional. A partir dele é possível criar uma grande quantidade de receitas. Mas a principal forma de consumo é cozido. Perfeito para ser comido ao lado da fogueira.
22. Pinhão assado na chapa: essa opção é para quem tem um forno à lenha em casa, pois nessa receita os pinhões devem ser feitos no chapa do forno. Como são consumidos no inverno, o legal é comê-los quentinhos ao lado do forno.
23. Maçã do amor: o romantismo combina com o inverno, não é mesmo? E surpreender alguém que você gosta com uma maçã do amor é um gesto muito fofo. A calda é bem simples, mas a autora diz para tomar cuidado com o ponto.
24. Cocada: o coco também é muito utilizado nas receitas tradicionais de festa junina. Essa cocada de leite condensado leva apenas quatro ingredientes, mas é muito saborosa.
25. Doce de abóbora coração: para o preparo desse doce são acrescentadas especiarias, suco de limão, água e açúcar. Também é uma receita simples. Para o formato de coração você pode usar um molde ou tentar cortar com uma faca.
26. Maria mole: por ser uma receita muito barata e saborosa, se tornou muito comum nas festas de São João. Além disso, fica pronta em 20 minutinhos.
27. Suspiro: o doce que é feito apenas com ovos e açúcar leva um toque especial nessa receita. A autora acrescenta cremor de tartáro, ela diz que é para dar estabilidade ao merengue. Mesmo sendo super simples é muito saboroso.
28. Espetinhos de frutas: esses espetinhos são cobertos com um creme de chocolate. As frutas usadas devem ser as de sua preferência, e os espetinhos podem ser feitos com apenas uma fruta ou com várias sortidas.
29. Queijadinha: essa receita é originária da culinária portuguesa, mas teve uma influência africana. A história conta que um escravo trocou o queijo pelo coco, o que é curioso, é que o nome original permaneceu, mesmo não levando queijo na massa.
30. Rapadura: a rapadura começou a ser fabricada em pequenos engenhos de açúcar, e também é típica do nordeste. Essa receita acrescenta amendoim e outros ingredientes ao açúcar.
31. Quindim: já o quindim com coco é originário do nordeste, modificado da receita portuguesa, que utiliza amêndoa. Pode ser servido em formas pequenas, como empadas e também pode ser servido em uma forma grande de pudim.

Bebes
Não Alcoólico
As bebidas sem álcool são muito importantes em qualquer ocasião. É interessante servir opções para diversos gostos e para que as crianças também possam saborear. Além das bebidas típicas, você pode servir sucos de frutas da estação, refrigerantes e chás quentes variados.
32. Quentão sem álcool: quer preparar a bebida mais tradicional de festa junina, e que todos os convidados, desde crianças até adultos possam tomar? O quentão sem álcool é a sua bebida.
33. Chocolate quente: o chocolate quente é uma bebida muito comum nos dias mais frios. As crianças vão adorar tomar chocolate quente em uma festa junina, e é claro, é uma boa opção para os adultos também.
34. Suco de milho verde: além de ingrediente para várias opções de comidas doces e salgadas, o milho também pode ser usado para o preparo de bebidas, como o suco de milho verde. Ele é gostoso para acompanhar tanto os pratos doces, quanto os salgados.
35. Chocolate quente com coco: para quem deseja preparar um chocolate quente, que tenha com um toque especial, uma boa dica é trocar o leite comum pelo de coco. O sabor fica harmonioso e a textura fica muito cremosa.

Alcoólico
Em uma festa junina para adultos é interessante acrescentar algumas bebidas alcoólicas, que além de combinar com o friozinho, são típicas dos arraiás. Confira abaixo receitas incríveis de drinques para seu arraiá.
36. Quentão: essa é a bebida mais tradicional das festas juninas. A receita leva a mesma quantidade de água e cachaça, combinadas com algumas frutas e especiarias, criando um sabor único.
37. Vinho quente: nessa opção o vinho é fervido com água, cravo, canela, gengibre e maçã. A bebida fica bem aromatizada e lembra o quentão, porém o sabor é mais suave, já que não leva pinga. A quantidade de vinho pode ser mudada conforme sua necessidade.
38. Batida de amendoim: está com pouco tempo e/ou pressa e quer fazer uma bebida gostosa? A batida de amendoim é uma ótima opção. Só leve três ingredientes e é feita no liquidificador. Praticidade na certa!
39. Batida de vinho: batidas são sempre muito práticas, e a de vinho é uma bebida bastante consumida no inverno. Para prepará-la mé só bater vinho, gelo e leite condensado no liquidificador.
40. Batida de maracujá: outra opção de batida é da de maracujá. Além de ser famosa em casamentos e formaturas, também pode ser preparada para a festa junina.
41. Sangria: essa bebida é um clássico espanhol, mas também faz sucesso aqui no Brasil. Mesmo sendo uma bebida mais consumida no verão, combina muito bem com o clima junino. Leva vinho, soda, gim e algumas frutas no preparo.

Agora que você aprendeu diversas receitas de comes e bebes para festa junina, é só colocar o traje caipira, pendurar as bandeirinhas, montar uma fogueira e chamar a família e os amigos para a festança.


sábado, 20 de junho de 2015

Dicas para manter uma alimentação saudável nas festas juninas

Populares no mês de junho, as festas juninas trazem diversas opções de alimentos deliciosos. Consultamos uma especialista que alertou o risco de contaminações e listou 3 dicas para te ajudar a não sair da dieta

As festas juninas reúnem uma série de tentações gastronômicas, como milho verde, pamonha, canjica, pé de moleque e quentão. Em meio a tantas delícias, fica difícil escolher os melhores alimentos e evitar abusos, não é mesmo? 

Segundo Myrna Campagnoli, especialista em endocrinologia que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica, são comuns casos de infecções intestinais e intoxicações provocadas por bactérias que proliferam nos alimentos estragados nesta época do ano.

Para evitar contaminações, é importante observar as condições de higiene e limpeza do local, conservação dos alimentos, temperatura ambiente e o prazo de validade dos quitutes. “Todo cuidado é pouco com as comidas juninas porque os ingredientes, em geral, são perecíveis. A pamonha e a canjica, por exemplo, devem ser consumidas no mesmo dia do preparo”, explica a endocrinologista.

A especialista também recomenda que o consumidor fique atento com os famosos churrasquinhos industrializados de queijo coalho, por exemplo. “Veja bem se o local no qual estes produtos são feitos é limpo. E não consuma maionese e ketchup em bisnagas, apenas em sachês individuais”, reforça. Se você quer manter uma alimentação saudável durante esse período e deseja evitar o ganho de peso, confira 3 dicas da especialista: 

1. Cuidado com a quantidade ingerida
Os alimentos de festa junina geralmente são muito calóricos. Por isso, não vá com muita fome. Faça um lanche antes de sair de casa.

2. Não abuse do quentão e do vinho quente
O álcool também apresenta muitas calorias e deve ser consumido com bastante moderação, especialmente nas receitas que contém açúcar.

3. Compense as calorias extras
Se na festa houver algum exagero, não deixe de retomar o controle alimentar nas refeições seguintes.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/nutricao/dicas-para-manter-uma-alimentacao-saudavel-nas-festas-juninas/8773 - Por Nathália Henrique - Foto: Foto: Fabrizio Pepe/ Estúdio Escala

sábado, 14 de junho de 2014

O que não pode faltar na mesa junina

Com a chegada do frio e do mês de junho, é inevitável não se lembrar da festa junina. Essa celebração, que ocorre em todo o Brasil, tem sua origem nas festas de alguns santos populares em Portugal, como Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo. A origem do nome “junina”, inicialmente chamada de “joanina”, tem a ver com São João. E o que não pode faltar na mesa desta festa se relaciona justamente com o ato de agradecer aos santos pelas chuvas caídas nas lavouras. Veja a seguir algumas das deliciosas iguarias tradicionais desta época do ano.

Quentão
Uma das bebidas mais típicas de todas as quermesses, o quentão consiste em uma mistura de vinho, açúcar, gengibre, cravo e canela. Há, ainda, quem adicione cascas de limão e laranja. Em alguns lugares do Brasil, se utiliza cachaça no lugar do vinho. É destinado a adultos, porém se as crianças quiserem provar o quentão, é necessário esperar que o álcool se evapore por completo.

Vinho quente
Bebida tradicional das festas juninas como o quentão, o vinho quente é muito consumido no interior de São Paulo. A diferença consiste em que este não leva gengibre e as quantidades dos ingredientes são diferentes. Ao preparar o vinho quente, sentirá o aroma de especiarias, frutas, caramelos e da própria bebida no ar. Com este cheirinho tentador, sua festa junina vai ficar ainda mais convidativa.

Pé de Moleque
Este doce, típico da culinária brasileira, é feito através da mistura de amendoins torrados e moídos e rapadura. Segundo consta, a origem do nome faz referência à expressão “- Pede moleque!”. As quituteiras, que vendiam doces na rua, eram alvos de furtos por parte da criançada. Uma forma de evitar o abuso dos meninos foi o uso da expressão, que com o tempo transformou o nome do doce que vendiam em “pé de moleque”.
  
Pipoca
Uma refeição muito fácil de preparar, a pipoca ou pororoca, como também é conhecida, foi descrita pelos primeiros europeus quando estes chegaram à América, como um salgado à base de milho. Mais tarde foi descoberto que esse milho é uma variedade especial, com espigas menores. Já no século XIX, era bastante comercializada em feiras e parques. Com o passar do tempo, o salgado se tornou bastante popular e teve presença garantida em muitas quermesses. Mas, não sem antes, se apresentar em sua variedade, a pipoca doce.

Pinhão
O pinhão é a semente da Araucária Angustifolia. Mede, aproximadamente, quatro centímetros, de forma alongada e da cor marfim. Muitos indígenas viviam da caça e da coleta do pinhão, no que hoje é a região de Santa Catarina. Da mesma forma, viviam os descendentes de italianos e alemães que colonizaram esta área. Sem valor reconhecido, o pinhão é tido como um alimento pobre. Hoje em dia, se usa para fazer paçoca de pinhão e para preparar entrevero, um cozido de carnes e verduras acompanhado pela semente.

Canjica
Preparado com farinha de milho branco ou milho verde ralado, a canjica, que contém leite, açúcar, manteiga e canela, também é conhecida como curau ou mingau de milho branco. Pode ser consumida quente ou gelada. O seu nome é de origem africana, de um grupo etnolinguístico conhecido como banto. Muitas pessoas acreditam que o doce é capaz de curar gripes. Recuperando o corpo do mal estar causado pela enfermidade, o doce apresenta células de defesa envolvidas no processo inflamatório.

Arroz-doce
Um doce que não pode faltar na sua quermesse é o arroz-doce. Pode ser cozido diretamente no leite, ou em água com açúcar. Há ainda, quem acrescente amêndoas, frutas, chocolates e condimentos como a canela, algumas folhas de louro ou até mesmo a casca do limão. A expressão “arroz-de-festa” atravessou o oceano, vinda de Portugal. E, justamente, por causa da sua versão em doce, é que esta iguaria não pode faltar na festa junina.

Cocada
Tradicional da Angola e típica no Brasil, a receita da cocada pode variar. Em geral leva gemas, leite e coco ralado, mas também pode conter leite condensado, rapadura e leite-de-coco. Atualmente, para dar sabor à cocada, é usada polpa de fruta. A expressão “rei da cocada preta” se originou quando a família real chegou ao Brasil e adotou a cocada preta como seu quitute favorito. A cocada branca é denominada “Santo Antônio” e é bastante solicitada nas bancas das baianas de Salvador.

Bolo de Fubá
Um dos doces mais procurados nas festas juninas é o bolo de fubá. Consumido pelos quatros cantos do nosso país, o fubá é obtido pela moagem fina do milho cru, seco e debulhado. No século XVIII foi tido como um dos principais alimentos, tendo sido os portugueses responsáveis pela sua popularidade. Acompanhava o feijão, a carne-seca e os cozidos de galinha. Também foi muito importante na alimentação dos escravos. Hoje, também é muito consumido na hora do lanche.

Mexicano
Muito conhecido no estado de São Paulo como buraco quente, o mexicano nada mais é que pão francês recheado com carne moída. Mas vale a criatividade. Queijo, muçarela, batata palha, milho, ervilha, maionese, ketchup, mostarda e o que mais você desejar. Uma sugestão é comprar o pão francês de tamanho menor, também conhecido como mini média ou mini francês. Se puder servir e comer ainda quente, ficará ainda mais gostoso.

Fonte: http://www.ehow.com.br/faltar-mesa-junina-slide-show_69138/ - Escrito por Marcinho Lc - Foto Getty Images 

terça-feira, 10 de junho de 2014

Conheça Santo Antônio, São João e São Pedro

"Com a filha de João/Antônio ia se casar/mas Pedro fugiu com a noiva/na hora de ir para o altar."

Esta e outras cantigas de roda são característica marcante das Festas Juninas realizadas em todo o país. Especialmente no interior, as homenagens a Santo Antônio, São João Batista e São Pedro mobilizam a população e levam visitantes às pequenas e grandes cidades, nos dias 13, 24 e 29 de junho.

Que tal conhecer o que diz a tradição católica sobre esses santos?

Santo Antônio
Para seguir a ordem cronológica das festas, pode-se começar por Santo Antônio. Ele nasceu em Lisboa, em data incerta, entre 1190 e 1195. Seu nome de batismo era Fernando. Pertencia a uma família de posses, chamada Bulhão ou Bulhões. No entanto, abdicou da riqueza por volta de 1210, ingressando na ordem dos franciscanos.

Seguiu para o atual Marrocos para desenvolver trabalho missionário, mas sua saúde não se adaptou ao clima africano. Adoeceu e regressou à Europa, fixando-se na Itália. Lá, demonstrou grande talento para a oratória, o qual desenvolveu praticando ao máximo durante nove anos.

Possuía grande conhecimento da Bíblia e seus sermões impressionavam tanto os intelectuais quanto as pessoas simples. Alguns de seus escritos foram conservados e são conhecidos ainda hoje. Seu carisma conquistava multidões. A saúde, porém, continuava frágil e ele morreu com cerca de 35 anos, em 13 de junho de 1231, sendo canonizado no ano seguinte. Está enterrado em Pádua (Itália) e sobre seu túmulo ergueu-se uma basílica, que é lugar de grande peregrinação.

São João Batista
Em geral, os dias consagrados aos santos são aqueles em que eles morreram. No caso de São João Batista, acontece o contrário: comemora-se o seu nascimento, que teria sido em 24 de junho de ano desconhecido. João Batista foi profeta e precursor de Jesus Cristo. Era filho de Zacarias, um sacerdote de Jerusalém, e de Isabel, parente da mãe de Jesus.

João apareceu como pregador itinerante em 27 d.C. Aqueles que confessavam seus pecados eram por ele lavados no rio Jordão, na cerimônia do batismo. Atualmente, Israel e a Jordânia disputam a posse do local exato do rio onde São João batizava, já que isso atrai uma imensa quantidade de peregrinos e turistas.

João teve muitos discípulos e batizou o próprio Jesus. Porém, logo depois, foi atirado na prisão por haver censurado o rei Herodes Antipas, quando este se casou com Herodíades, a mulher de seu meio-irmão.

De acordo com a Bíblia, Herodes prometeu à jovem Salomé, filha de Herodíades e execelente dançarina, o que ela lhe pedisse, depois de tê-la visto dançar. Instigada pela mãe, Salomé pediu a cabeça de João Batista, que lhe foi entregue numa bandeja. O episódio teria ocorrido em 29 d.C.

São Pedro
São Pedro também tem parte de sua vida registrada pelo Novo Testamento. Era um pescador no mar da Galiléia, casado, irmão de Santo André. Juntamente com este, foi chamado por Cristo para tornar-se "pescador de homens". Seu nome original era Simão, mas Jesus deu-lhe o título de Kephas, que, em língua aramaica, significa "pedra", e cujo equivalente grego tornou-se Pedro.

O nome se origina quando Simão declarou "Tu és Cristo, o filho de Deus vivo", ao que Jesus respondeu "Tu és Pedro e sobre essa Pedra edificarei minha Igreja", entregando-lhe as "chaves do reino do Céu" e o poder de "ligar e desligar". Os evangelhos dão testemunho da posição de destaque ocupada por Pedro entre os discípulos de Jesus. No entanto, mesmo assegurando que jamais trairia Cristo, negou conhecê-lo por três vezes, quando seu mestre foi preso. Após a ressurreição, Pedro foi o primeiro apóstolo a quem Cristo apareceu e, depois disso, ele se tornou chefe da comunidade cristã.

A tradição, que não está relatada explicitamente no Novo Testamento, conta que Pedro teria sido crucificado em Roma. O fato tem sido muito questionado, mas as pesquisas arqueológicas têm contribuido para confirmar a tradição, deixando claro que Pedro foi martirizado a mando de Nero.

Conta-se que ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, para não igualar-se a Jesus. No local onde foi sepultado, segundo a tradição, ergueu-se a basílica do Vaticano, mas as escavações feitas no local não são conclusivas quanto ao fato de ali ser ou não o túmulo do santo.

Fonte:  www.uol.com.br