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sábado, 3 de fevereiro de 2018

Quadra x praia: saiba como adaptar o vôlei e ter todos os benefícios no verão

Quem disse que os dias de folga são desculpas para abandonar o treino? Saiba como é possível adaptar o vôlei de quadra para a praia e aproveite todos os benefícios da modalidade neste verão!

Quem nunca sonhou em conquistar um corpo igual ao de uma jogadora profissional de vôlei, seja de quadra ou de praia? Pernas torneadas, braços sem aquela temível gordurinha, abdome definido e bumbum pra lá de durinho...

 “De um modo geral, o vôlei utiliza quase todos os grupos musculares do corpo humano”, lembra Fábio Correia, preparador físico do time do Sada Cruzeiro de voleibol, de Belo Horizonte (MG). “Durante os saltos, utilizam-se os músculos dos membros inferiores e, nos movimentos de ataque, como saque e cortada, trabalham-se os membros superiores”, completa.

As lesões são minimizadas à beira-mar, pois o solo amortece o impacto. Na quadra, depois de saltar, os seus joelhos chegam a suportar o seu peso multiplicado por dez.

Comparativos

- Gasto energético → Praia
Na quadra, uma pessoa perto de 70 quilos chega a queimar de 350 a 400 calorias por hora. Já na areia, o gasto chega a 550 calorias.

- Maior tonificação muscular → Praia
A agilidade pode ficar mais lenta quando se joga na areia. Para conseguir movimentos mais rápidos e precisos, você acaba exigindo mais da sua musculatura.

- Mais habilidade → Praia
A areia exige atenção redobrada devido ao terreno irregular. Redobre seus cuidados na hora de aterrissar depois de atacar o time adversário, pois o risco de perder o equilíbrio é grande.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-sob-medida/quadra-x-praia-saiba-como-adaptar-o-volei-e-ter-todos-os-beneficios-no-verao/12390 - Por Marjorie Zoppei | Edição Karine César | Foto Getty Images | Adaptação web Ana Paula Ferreira

domingo, 21 de agosto de 2016

Equipe masculina de vôlei Brasileira é campeã no Rio

A terceira medalha de ouro do Brasil na história do vôlei masculino foi a mais difícil.  Depois dos tropeços ainda na fase de grupos que deixou o time entre a “vida e a morte”, a equipe de Bernardinho conseguiu chegar ao lugar mais alto do pódio. A conquista veio contra a Itália, mesma adversária da final de Atenas-2004. Dessa vez, a vitória veio por 3 a 0 (25-22, 28-26 e 26-24).
O elenco de 12 jogadores mesclou atletas inexperientes, como Douglas e Lucarelli, e os mais rodados, como Serginho, Lucão e Bruninho. Sidão e Murilo foram deixados de fora.
O Brasil perdeu para Estados Unidos e Itália na fase de grupos e ficou contra a parede. Foi hora de reunir o grupo e conversar.  Para passar em quarto e avançar no limite às quartas de final, Bernardinho fez o grupo assistir a um filme Um Domingo Qualquer, do Oliver Stone, com Al Pacino e Dennis Quaid. O roteiro de Hollywood que mostra brigas internas entre um time de futebol americano ajudou a seleção a renascer. Foi a volta por cima. Os rivais não podiam se arrepender mais por isso.

Fonte: UOL

Imagem: AP Photo/Jeff Roberson

domingo, 10 de abril de 2016

Cruzeiro é tetracampeão da superliga de vôlei 2016

Cruzeiro passa sufoco, mas leva o tetra da Superliga e é "campeão de tudo"

Com a força de Leal, time sai perdendo para o Campinas na decisão, vê estreante dar trabalho no último set, mas conquista quarto título nacional e fecha temporada perfeita

A missão não era fácil. Faltava derrubar um gigante. O maior de todos, aquele que já havia erguido cinco troféus nos cinco campeonatos que disputou na temporada (Mineiro, Copa Brasil, Supercopa, Sul-Americano e Mundial). Aquele que foi campeão do mundo e só precisava de mais uma vitória para ter um ano perfeito. O Campinas não se intimidou. Saiu na frente com a vontade de quem disputava sua primeira final de Superliga, mas não conseguiu conter o ímpeto de Leal. Quando o Cruzeiro mais precisou, quando se viu sob forte pressão, o cubano naturalizado brasileiro fez o time respirar. E o caminho que parecia complicado se abriu. Neste domingo, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o time mineiro escreveu uma nova página em sua história, vencendo a partida por 3 sets a 1 (23/25, 25/23, 25/15 e 30/28) e faturando o terceiro título seguido na competição (o quarto no total) e o sexto no ano. O terceiro colocado foi o Taubaté.  

O JOGO

Wallace subia e o duplo estava montado bem na sua frente. O xará do Campinas freava o oposto do Cruzeiro e apontava o dedo para o céu. O time paulista estava atento sem deixar o adversário fugir no placar (6/6). William acionava Leal e Eder na tentativa de desgarrar, mas um ponto era o máximo que conseguiam. Até que Leal começava também a tirar proveito do saque, arrancava um ace e fazia Alexandre Stanzioni pedir tempo (13/10). Na volta, forçava de novo e aumentava a diferença. Do outro lado, Wallace Martins reagia. Freava o ataque da equipe celeste e via os rivais cometerem erros em sequência (14/13). O jogo estava de novo equilibrado. 

Marcelo Mendez fazia a inversão: William e Wallace davam lugar a Fernando e Alan. Pouco depois os titulares voltavam à quadra. O Campinas seguia dando trabalho e chegava ao empate (19/19). Lucas Lóh queria mais. Colocava a bola no chão e conseguia a virada. A frente aumentava com um erro de Wallace no ataque (21/19). Mas as falhas mudavam de lado, e o Cruzeiro deixava tudo igual (22/22). A equipe paulista insista. Lóh  fazia 24/23, e o romeno Olteanu fechava o set para o Campinas: 25/23.
Marcelo Mendez conversava com seu time. Na lateral da quadra, enquanto esperavam a retomada da partida, os jogadores também tentavam arranjar uma solução para voltar aos trilhos. Mas encontrava resistência. O levantador Demian Gonzalez distribuía bem as jogadas, e seus companheiros correspondiam. O Cruzeiro tinha dificuldade na recepção e pagava o preço (6/4). A torcida tentava acordar os atuais campeões. Pedia a virada e ela vinha (7/6). A essa altura, a equipe já vibrava mais. Leal soltava o braço, e Isac conseguia um ace logo em seguida (12/9). O respiro durava pouco tempo. O Campinas empatava (12/12). E não demorava para retomar o comando do marcador (15/14). O Cruzeiro se recuperava e ia para a segunda parada técnica em vantagem (16/15). Só que os debutantes na final não se entregavam. Faziam boas defesas e tiravam proveito dos erros de saque time de Leal & Cia. Daquela linha, Wallace Martins conseguia um ace e colocava a equipe paulista na frente (21/20). Leal consertava tudo. O líbero Serginho pedia o apoio da arquibancada (22/21). Luizinho se redimia da falha no contra-ataque e parava Leal com um bloqueio (23/23). Wallace e Eder, com um ace, colocavam fim ao sufoco: 25/23.

O jogo do Cruzeiro passou a fluir como de costume. O Campinas trocava as peças na tentativa de se aproximar no placar (11/8). De nada adiantava. Os comandados de Marcelo Mendez encontravam espaços e engrenavam uma sequência de três pontos seguidos. O jogo ficava mais falado. O Campinas reclamava da arbitragem. O Cruzeiro fazia o mesmo e mantinha a parcial sob controle (19/13). Do outro lado, Maurício Souza pedia calma aos companheiros. Mas Gonzalez se estranhava com Leal na rede. Não gostava da comemoração do ponteiro, que dava de ombros e cravava outra bola na quadra adversária. O set ia para a conta do Cruzeiro: 25/15.

O Campinas jogava pelo tie-break. Dois saques de Lucas Lóh davam a vantagem aos estreantes (10/8). O Cruzeiro empatava. Mesmo com câimbras na perna direita, Leal não parava de pontuar. Depois de ter recebido atendimento médico, teve seu nome gritado pela torcida (13/11). Os adversários respondiam com a virada promovida pelo central Maurício (16/15). O saque de Luizinho na rede deixava tudo igual. Os comandados de Stanzioni reagiam e abriam novamente (20/18). Marcelo Mendez parava o jogo. Isac e Leal seguiam direitinho as orientações e faziam 20/20. Após um bom rali, novo empate. E outro e outro e outro (24/24). Uma pancada de Leal dava o match point ao Cruzeiro. O Campinas salvava. Wallace aparecia e criava nova oportunidade de fechar. Nada feito. Vini deixava o banco para sacar. Errava. Leal fazia o mesmo (28/28). Filipe fazia o ponto. E desta vez, contando com um ataque para fora de Lucas Lóh, os campeões de tudo puderam finalmente comemorar: 30/28.


domingo, 24 de agosto de 2014

Brasil é decacampeão do Grand Prix de vôlei

Seleção feminina atropela o Japão, que tinha vantagem numérica na fase decisiva, e ganha torneio preliminar do Mundial

A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou neste domingo o décimo título do Grand Prix, ao vencer o Japão por 3 a 0 (25/15, 25/18 e 27/25), em partida disputada em Tóquio. Esse é o décimo título do Brasil, o maior vencedor da competição (tem o dobro de conquistas do segundo colocado, os Estados Unidos, com cinco). O Japão havia vencido todos os jogos desta fase decisiva, tinha mais pontos do que as brasileiras na classificação, e precisava apenas ganhar dois sets para levar o inédito título do Grand Prix. A oposto Scheilla, com 16 pontos, foi eleita a melhor jogadora da partida.

Ao final do jogo, as jogadoras e a comissão técnica do Brasil fizeram uma roda na quadra e gritaram “decacampeão!, decacampeão!”. O Brasil , que terminou o GP com 13 pontos, ficou à frente do Japão, com 12, e da Rússia, com sete.

Como esse torneio é uma espécie de preliminar do Mundial, que será disputado entre setembro e outubro, o Brasil chegará na Itália como a seleção a ser batida. A seleção brasileira ainda não tem o ouro do Mundial: perdeu as duas últimas decisões para a Rússia (tem três pratas no total). Em 2010, na edição de Tóquio, o Japão ficou com o bronze no Mundial.

O Brasil teve quatro destaques na seleção do campeonato: Scheilla foi eleita a melhor oposta, Dani Lins ganhou o título de melhor levantadora, Fabiana integrou o time como a segunda melhor central/bloqueadora e Zé Roberto foi considerado o melhor treinador do Grand Prix (ele tem sete dos dez títulos do GP).

A líbero japonesa Yuko Sano ficou surpresa quando ouviu, na cerimônia de pódio, que era a dona do título de "jogadora mais valiosa do torneio (MVP)". Ela também foi considerada a melhor na sua posição. Outros destaques do torneio foram as atacantes Liu Xiaotong, da China, e Miyu Nagaoka, do Japão. Além da russa Irina Fetisova, que também ganhou como central/bloqueadora.

O Brasil, atual bicampeão olímpico, chegou invicto à fase final do Grand Prix, mas tomou um susto logo no primeiro jogo, contra a Turquia, quando perdeu por 3 a 2. Mas, depois deste confronto, não deu espaço para mais ninguém. Venceu todas as partidas por 3 a 0.

Neste domingo, o Brasil fez dois pontos de saque, 36 de ataque, 10 de bloqueio e ganhou 29 pontos em erros das japonesas. O rival somou quatro pontos de saque, 36 de ataque, três de bloqueio e ganhou apenas 15 em erros do Brasil.

Para esta partida, Natália, com uma contratura muscular na coxa esquerda, teve de assistir da arquibancada. E gostou do que viu: já no primeiro set, o Brasil mostrou a que veio e fez uma partida consistente e arrasadora. As japonesas não conseguiam defender o forte ataque brasileiro para dar volume ao jogo. As rivais deram nove pontos de graça para o Brasil, nesta parcial. Scheilla esteve arrasadora no primeiro set e já no segundo, foi a autora de três dos quatro primeiros pontos. Quando o placar chegou nos 5 a 1, o técnico do Japão já teve de pedir tempo. As japonesas começaram a defender e a pontuar, por causa da variação de saque e dos contra-ataques certeiros. Elas chegaram a encostar no Brasil em 13 a 11, após desvantagem de seis pontos. O técnico Manabe fez várias substituições que surtiram efeito mas não foram suficientes para a vitória parcial. As japonesas deram 11 pontos em erros ao Brasil, incluindo a bola do set (20 pontos nos dois sets; já o Brasil, nove, nas duas parciais).

No terceiro e último set, as japonesas chegaram na parada técnica à frente do Brasil (8 a 7), pela primeira vez no jogo. Ficaram três pontos na frente (10 a 7), mas com mais um erro, desta vez de rotação das jogadoras, o Brasil chegou ao empate em 10 a 10. O Japão pressionou, o placar voltou a ficar em igualdade em 17 a 17 e 18 a 18. Errando mais, as brasileiras cederam seis pontos na parcial.

O final do jogo, com defesas incríveis do Japão, foi emocionante. O técnico rival pediu o desafio num ataque de Scheilla, que daria o 23.º ponto ao Brasil. E, com um toque na rede, o ponto foi para o Japão e o placar apertou: 22 a 21. O Japão errou novamente dando vantagem ao Brasil (23 a 21). Com um bloqueio fora, o jogo ficou empatado em 24 a 24 e depois em 25 a 25. Com mais um novo erro do Japão e uma largadinha de Jaqueline, a seleção brasileira fechou a parcial em 27 a 25 e o jogo em 3 a 0.

Japão 0 x 3 Brasil

BRASIL – Dani Lins, Sheilla, Fernanda Garay, Jaqueline, Thaísa e Fabiana. Líbero – Camila Brait
Entrou: Monique

Técnico: José Roberto Guimarães

JAPÃO – Haruka, Nagaoka, Saori Kimura, Ishii, Shinnabe e Ono. Líbero – Yuko Sano
Entraram: Nakamichi, Takada, Yamaguchi, Ishida, Ebata e Uchiseto.
Técnico – Manabe Masayoshi

JOGOS DO BRASIL NA FASE DECISIVA:

(20.08) – Brasil 2 x 3 Turquia, (18/25, 23/25, 25/21, 25/19 e 15/12)
(21.08) – Brasil 3 x 0 China (25/23, 25/20 e 25/21)
(22.08) – Brasil 3 x 0 Bélgica (25/10, 25/12 e 25/12)
(23.08) – Brasil 3 x 0 Rússia (25/12, 25/21 e 25/20)
(24.08) – Brasil x Japão (25/15, 25/18 e 27/25)
CAMPANHA DO BRASIL NA EDIÇÃO 2014:
(01.08) – Brasil 3 x 1 China (25/21, 23/25, 25/17 e 25/16)
(02.08) – Brasil 3 x 0 Itália (25/21, 25/16 e 25/15)
(03.08) – Brasil 3 x 0 República Dominicana (26/24, 25/19 e 25/18)
(08.08) – Brasil 3 x 0 Coreia do Sul (25/16, 25/12 e 25/15)
(09.08) – Brasil 3 x 0 Rússia (25/15, 25/21 e 25/17)
(10.08) – Brasil 3 x 0 Estados Unidos (25/20, 25/22 e 29/27)
(15.08) – Brasil 3 x 2 Estados Unidos (29/31, 22/25, 25/22, 25/19 e 15/9)
(16.08) – Brasil 3 x 0 República Dominicana – (25/19, 25/11 e 29/27)
(17.08) – Brasil 3 x 0 Tailândia – (25/15, 25/18 e 25/17)

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Voleibol: história, regras e curiosidades

Voleibol: 127 anos de vida

O voleibol foi criado em 1895, pelo professor de Educação Física William G. Morgan, diretor da Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de Holyoke, Massachusetts, Estados Unidos.
O voleibol chegou ao Brasil por volta de 1915, pela ACM de São Paulo e depois aos demais estados.
Em 1947, foi criada a Federação Internacional de Volley-Ball (FIVB), atualmente constituída por quase todos os países do mundo. Em 09 de agosto de 1954 foi criada a Confederação Brasileira de Volley-Ball (CBV), formada por 27 federações, entre elas a Federação Sergipana de Volley-Ball, que foi fundada em 15 de agosto de 1956.

A prática do voleibol

O voleibol é jogado por duas equipes de 6 jogadores cada uma, a equipe é orientada por um técnico e composta por 12 jogadores. A arbitragem é composta por 2 árbitros, um anotador e 4 fiscais de linha. As partidas oficiais são disputadas em cinco sets ou 3 set vencedores de 25 pontos, com uma diferença de pontos. A quadra mede 18 metros de comprimento por 9 metros de largura, dividida por uma rede de 9,50 metros de comprimento com largura de 1 metro e suspensa a 2,43 metros para os jogos masculinos e 2,24 metros para os jogos femininos juvenis e adultos. A bola tem de 65 a 67 cm de circunferência e pesa entre 260 a 280 gramas.

Fundamentos do voleibol

- Saque – bola lançada na quadra adversária no início da disputa de ponto.
- Cortada – forte batida na bola com uma das mãos.
- Bloqueio – jogada que um ou mais jogadores interrompem a trajetória da bola próxima da rede após a cortada do adversário.
- Recepção – é considerado um princípio de defesa. É o movimento executado depois do saque adversário.
- Defesa – movimento executado após o ataque adversário, quando a bola passa pelo bloqueio.
- Levantamento – é o passe que antecede o ataque.

Principais regras do voleibol

- O jogo é iniciado após a execução do saque.
- O jogador do saque tem oito segundos, após o apito do árbitro para efetuá-lo.
- Só é permitida uma única tentativa de saque.
- Um rodízio deve acontecer sempre que a equipe adversária sacar e sofrer um ponto.
- Os atletas de defesa não podem atacar na área de ataque e nem bloquear, exceto com a bola abaixo da borda superior da rede.
- Cada equipe pode tocar a bola três vezes seguida. A bola tocada no bloqueio não é contada como toque.
- Não é permitido atacar a bola que está no espaço do campo do adversário.
- No bloqueio, os bloqueadores podem tocar a bola além da rede, sem que sua ação interfira no golpe de ataque do adversário.
- A bola é considerada fora quando toca o solo fora das linhas demarcatórias, as antenas, cabos ou quando cruza o espaço fora das antenas.
- O jogador não pode tocar em qualquer parte da rede.

O voleibol brasileiro em competições internacionais

O Brasil é tricampeão Olímpico masculino (1992, 2004 e 2016) e bicampeão feminino (2008 e 2012); tricampeão mundial masculino (2002, 2006, 2010); duodecacampeão do World Grand Prix feminino (1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2013, 2014, 2016, 2017); eneacampeão da Liga Mundial masculina (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2010); tricampeão da Copa dos Campeões masculino (1997, 2005 e 2009) e bicampeão feminino (2005, 2013); bicampeão da Copa do Mundo masculino (2003, 2007); tetracampeão Pan-Americano feminino (1959, 1963, 1999, 2011) e masculino (1963, 1983, 2007, 2011).

Funções dos jogadores no voleibol

- Levantador – jogador com habilidade específica para a preparação de jogadas de ataque.
- Líbero – é o jogador que tem como principal tarefa recepcionar bem os saques e defender os ataques, passando a bola com perfeição para o levantador.
- Ponta – jogador com alto poder de definição, força, velocidade e habilidade, que ataca pelas pontas ou saltando de trás da linha dos 3 metros.
- Meio de rede – é geralmente o jogador mais alto do time, que deve combinar duas qualidades: ser bom no bloqueio e ter velocidade para atacar.

Glossário do voleibol

- Condução – infração cometida quando um jogador, em vez de tocar a bola, a conduz por um breve espaço de tempo.
- Dois toques – infração em que a bola toca duas vezes nas mãos de um jogador, sem ser simultaneamente.
- Rodízio – movimentação dos jogadores no sentido horário após uma vantagem, mudando cada um sua posição.
- Invasão – infração marcada quando um jogador é flagrado com qualquer parte do corpo além da rede, na outra quadra.
- Cravar – bater com violência, mandando a bola no chão da quadra adversária.
- Deixadinha – jogada em que se dá um leve toque na bola, procurando o espaço vazio na defesa adversária.
- Bola de segunda – ataque feito no segundo toque, com intenção de surpreender a defesa adversária.
- Match point – ponto que pode definir o jogo.
- Set point – ponto que pode fechar o set.
- Tie break – o mesmo que set de desempate. É disputado quando cada uma das equipes vence dois sets.
- Rally – sequência de jogadas que começa no saque e termina no momento em que a bola estiver fora de jogo.
 - Manchete – tocar a bola com os braços esticados e com as mãos unidas.
- Toque – tocar a bola com os dedos, e as duas mãos acima da cabeça.

Curiosidades do voleibol

- O voleibol é o 2º esporte mais praticado no Brasil.
- A cortada de um jogador profissional de vôlei pode atingir velocidades superiores a 180 km/h.
- O saque jornada nas estrelas subia a uma altura de 15 metros. A bola descia a uma velocidade de 72 km/h.
- Durante uma partida de voleibol, um jogador dá de sessenta a oitenta saltos entre saques, ataques e bloqueios.
- O voleibol masculino é o único esporte coletivo do Brasil que já ganhou três medalhas de ouro nas olimpíadas e participou de todas as edições.

Por Professor José Costa