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terça-feira, 12 de abril de 2022

Como aumentar a testosterona: dicas e cuidados


Primeiro precisa saber se os níveis de testosterona no seu organismo realmente precisam ser aumentados. Fale com seu médico!

 

O hormônio testosterona está presente no organismo de homens e mulheres. Mas, nos homens há cerca de 30% a mais do que nas mulheres, pois é esse hormônio que vai formar as características masculinas na puberdade e mantê-las até o início da andropausa – a menopausa masculina.

 

A testosterona tem várias funções no organismo do homem. Com a redução desse hormônio, o homem pode começar a ter os ossos enfraquecidos, redução da massa muscular, diminuição da quantidade de pelos, redução do desejo sexual, da energia, além de sofrer com alterações no humor, de memória e de sono.

 

Então, é importante manter a testosterona e outros hormônios em equilíbrio no organismo, e isso pode ser feito mesmo por homens jovens, caso haja necessidade.

 

Mas, importante: antes de adotar qualquer tipo de tratamento para aumentar a testosterona, recomendamos conversar com seu médico e fazer alguns exames para saber como está o nível atual do hormônio no seu corpo e sua saúde de modo geral. Não faz sentido se esforçar para aumentar o hormônio que já é produzido em quantidade suficiente e não está causando problemas.

 

Como aumentar a testosterona no organismo masculino?

Depois que seus exames mostrarem que seria bom fazer uma reposição de testosterona, seu médico falará sobre as opções, que vão depender das necessidades do seu organismo. Veja, a seguir, quais são algumas destas opções.

 

Testosterona bioidêntica

A testosterona bioidêntica é um composto feito em laboratório que é idêntico ao hormônio natural produzido pelo corpo. Ela é feita para cada pessoa individualmente, pois a base da sua produção é por meio da análise do sangue de cada paciente que for utilizá-la.

 

Alguns dos alimentos que atuam de forma mais específica na produção da testosterona são cacau, linhaça, gergelim, castanhas, ostras, abacate, romã, azeite, ovos, sardinha e espinafre.

 

Por outro lado, é recomendado evitar soja e derivados, além de açúcares, pois estes alimentos estão associados à redução da quantidade de testosterona.

 

Boas noites de sono

Dormir bem, e o suficiente, é muito importante para a saúde como um todo, inclusive para a produção equilibrada de testosterona. Um sono completo é aquele que permite ao corpo fazer a sua renovação noturna, eliminando toxinas, descansando e acordando pronto para recomeçar.

 

Além disso, é durante o sono que o cérebro pode produzir os hormônios necessários e faz a regulação dos que podem estar a mais, como o cortisol, que prejudica a formação e aumento da concentração de testosterona no sangue.

 

Exercício físico para aumentar a testosterona

É recomendado praticar exercício físico de forma regular e intensa durante pelo menos 30 minutos, usando halteres, barras e elásticos. Os exercícios de musculação, realizados com pesos e com a orientação de um treinador, estimulam a produção de testosterona.

 

Entre as melhores opções, pode escolher esportes de alta intensidade (basquete, futebol, vôlei), treino funcional, crossfit, HIIT (treino de poucos minutos que alterna entre alta e baixa intensidade) ou musculação.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/como-aumentar-testosterona/ - por Priscilla Riscarolli


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8


terça-feira, 5 de outubro de 2021

4 atitudes que prejudicam seus níveis de vitamina D


Para que o componente seja absorvido pelo organismo, é preciso que alguns detalhes sejam seguidos; confira

 

A vitamina D é um dos elementos mais importantes para a saúde do corpo e da mente. Com benefícios que vão desde o fortalecimento do sistema imunológico até a melhora do humor, o componente desempenha funções essenciais no organismo.

 

Entre elas, estão o crescimento saudável dos ossos e dentes, auxílio na absorção de cálcio e fósforo, assim como o desenvolvimento e formação das fibras musculares - garantindo um bom desempenho muscular.

 

Porém, nem todo mundo consegue manter os níveis adequados dessa vitamina. Apesar de poder ser encontrada em alimentos como peixes e gema de ovo, o apelido de "vitamina do sol" não existe à toa: os raios solares são realmente a maior fonte de absorção do componente.

 

Mas não basta apenas a exposição ao sol para garantir que a vitamina D seja captada pelo organismo. Além da absorção ser mais eficiente em determinados períodos do dia, para que ela seja sintetizada na circulação, é preciso que a pele esteja em contato direto com a luz solar.

 

Para facilitar esse processo, separamos alguns hábitos que prejudicam os níveis de vitamina D e como evitá-los. Confira:

 

1 - Protetor solar

Apesar de ser um item importante para a proteção contra danos causados pelo sol, o protetor solar forma uma camada sob a pele que inibe a penetração dos raios solares, o que, consequentemente, impede que haja a absorção adequada de vitamina D.

Por isso, o recomendado é que se tome um período de sol todos os dias em uma parte do corpo sem a aplicação do protetor. O horário mais indicado é entre as 10h e 15h, considerado um período de sol forte.

 

2 - Tempo inadequado

É extremamente importante entender as necessidades e características particulares para garantir bons níveis de vitamina D. Fatores como a cor da pele, por exemplo, podem diferenciar os hábitos recomendados para a absorção do componente.

Quanto mais escuro for o tom da pele, maior é a quantidade de melanina presente na superfície dela. E esse elemento, responsável pela pigmentação, possui a capacidade de dissipar a radiação UV em até 99,9%.

Isso significa que, enquanto indivíduos de pele clara podem se expor ao sol por 15 minutos, pessoas com o tom mais escuro precisam de mais tempo para absorver os níveis de vitamina D adequados. Como não é recomendado o uso de protetor solar durante este período, esse grupo de pessoas deve tomar sol por, no máximo, 45 minutos diários.

 

3 - Roupas

Assim como o protetor solar, as camadas de roupa evitam que o contato direto entre a pele e os raios solares ocorra. Assim, é importante que a parte do corpo exposta durante o banho de sol esteja livre de tecidos, ou seja, totalmente à mostra.

 

4 - Barreira de vidro

É comum que muitas pessoas, principalmente durante o home office, encontrem um lugarzinho próximo à janela como alternativa para tomar sol enquanto trabalha. Entretanto, as barreiras de vidro fazem com que os raios responsáveis por ativar a síntese da vitamina D não consigam atravessar a superfície, impedindo a absorção do componente.

Dessa forma, o recomendado para quem passa o dia em casa ou no escritório é que faça pausas durante o expediente. Além de ajudar na circulação sanguínea e no relaxamento dos músculos, os intervalos permitem que haja um tempo de exposição direta ao sol.

 

Como garantir a absorção adequada?

Com a rotina corrida, períodos de chuva e tempo frio, nem todo mundo consegue passar muito tempo ao sol. Quando isso acontece e os níveis de vitamina D baixam, o corpo pode exibir sinais como cansaço, osteoporose, gripes e problemas cardíacos.

 

Para entender se há a deficiência da vitamina e a necessidade de aumentar a sua quantidade, é importante que um médico seja consultado. Através de exames de sangue, será constatado se o componente precisa ser reforçado por conta de carência ou até mesmo para o tratamento de alguma condição avaliada pelo especialista.

 

Os níveis de vitamina D recomendados pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) são:

 

Bebês de até 1 ano: 400 UI/dia

Bebês e crianças de 1 a 8 anos: 400 UI/dia

Pré-adolescentes e adolescentes de 9 a 18 anos: 600 UI/dia

Jovens e adultos de 19 a 70 anos: 600 UI/dia

Idosos acima de 70 anos: 800 UI/dia

Gestantes: 600 UI/dia.

Lactantes: 600 UI/dia

 

Se o resultado do exame detectar deficiência da vitamina, o médico poderá recomendar a suplementação. Esse reforço, por exemplo, pode ser feito através da DPrev, pois o suplemento possui apresentações em comprimidos, cápsulas ou gomas com sabor em doses diferentes para cada quadro clínico.

 

Para quem possui dificuldade em ingerir remédios sólidos, a Dprev também possui a versão em gotas. Mesmo na forma líquida, cada caixa do suplemento possui um nível diferente de vitamina D, se encaixando nas necessidades individuais identificadas pelo médico.

 

Após a indicação médica e a escolha do nível de suplementação ideal, o especialista irá determinar a quantidade de cálcio e líquidos que a pessoa poderá ingerir, já o consumo de ambos deve ser controlado durante o tratamento. Por isso, é essencial que um especialista seja consultado antes de iniciar o reforço da vitamina.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37960-4-atitudes-que-prejudicam-seus-niveis-de-vitamina-d?utm_source=news_mv&utm_medium=email_comercial&utm_campaign=myralisdprev-informe1&id_campanha## - Escrito por Paula Santos - Redação Minha Vida


O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal.

1 Coríntios 13:4-5


domingo, 25 de julho de 2021

A vitamina C é vital para o organismo: conheça melhor seus benefícios


A vitamina C, também chamada ácido ascórbico, é um nutriente envolvido em múltiplas funções biológicas e bioquímicas no nosso organismo. Por exercer um papel essencial no tecido conjuntivo, na cartilagem e no tecido ósseo, é uma vitamina vital para o processo de cura do corpo. Sua deficiência pode levar à dificuldade de cicatrização, alterações de pele, fraturas, fragilidade dos dentes, além de outros problemas, sendo, portanto, essencial para nosso organismo.

 

“Além disso, a vitamina C exerce importante papel para síntese de colágeno e na reparação dos tecidos, e, juntamente com a vitamina E, é a que tem mais poder neutralizador contra os radicais livres”, esclarece a nutricionista Sandra Tavares, coordenadora do Serviço de Nutrição do Hospital Municipal de Salvador.

 

Os benefícios da vitamina C:

• Ajuda a diminuir sintomas de gripe e resfriado

• Tem poder neutralizador contra os radicais livres

• Atua na cicatrização de feridas, devido à síntese de colágeno e elastina

• Age como um antioxidante, diminuindo as reações cutâneas e contribuindo como foto protetor

• É fundamental no processo de destoxificação hepática

• Em caso de infecção, pode melhorar os componentes do sistema imunológico

• Age para a síntese dos hormônios de resposta ao estresse do organismo

 

As principais fontes de vitamina C estão no brócolis, no pimentão, na couve, no tomate e nas frutas cítricas. A nutricionista orienta que, entre as frutas, deve-se dar preferência para as mais pigmentadas como: manga, pêssego, acerola, goiaba, mangaba, mamão, dentre outras. “Além de doses elevadas da vitamina C, essas frutas também têm betacaroteno e carotenoides”, informa.

 

Como ingerir e combinar alimentos

O consumo de vitamina C deve ser diário, com a ingestão regular dos alimentos fonte. No Brasil, a recomendação é 75 mg para mulheres, e 90 mg para os homens, o que é facilmente alcançado no consumo diário. Por exemplo: uma goiaba branca com casca, uma tangerina ou uma laranja.

Combinações que ajudam na cota nutricional diária: salada de frutas; salada crua com folhosos e frutas cítricas; coquetéis de fruta; suco verde (exemplo: couve + laranja + cenoura + maçã); e limonada com hortelã. Mas, atencão: ao preparar consuma logo já que a vitamina C tem elevada sensibilidade para oxidação.

A nutricionista explica que a vitamina C tem melhor absorção em pequenas doses orais. “A recomendação é incluir poucas porções dos alimentos fontes a cada refeição, o que vai contribuir para um melhor aproveitamento da vitamina pelo organismo”. Ela alerta que pessoas com histórico de gota, pedra nos rins ou doenças renais não devem ingerir mais do que 1g/dia sem supervisão médica ou nutricional.

 

Cozinhar no vapor

É importante saber que alguns cuidados devem ser tomados durante a manipulação dos alimentos, já que a forma como se prepara pode acarretar em perda de vitamina. Por exemplo: o brócolis, quando fervido em grandes quantidades de água, pode perder entre 27 a 62% da vitamina, e de 10 a 20% quando cozido no micro-ondas. Por isso, é sempre recomendado que as hortaliças sejam cozidas no vapor.

 

Sintomas da falta de vitamina C

Em caso de deficiência da vitamina no organismo, um dos sintomas mais evidentes é o escoburto, caracterizado por sangramento de membranas mucosas e dores musculares. Outros problemas que podem surgir: fragilidade capilar, hemorragias, fraqueza muscular, gengivite e gengivas que sangram com facilidade, anemia, dificuldade de cicatrização de feridas, falta de apetite, dores nos tendões, inchaço nas articulações e falta de apetite.

Porém, de acordo com a nutricionista, é raro alguém apresentar tanta deficiência de vitamina C, por ser um nutriente abundante na natureza. "A gente sempre acaba consumindo algum alimento rico na vitamina diariamente, por isso, não é aconselhável fazer suplementação sem supervisão de um profissional médico ou nutricionista. As necessidades nutricionais de vitamina C são facilmente atingidas ao se manter uma alimentação saudável e equilibrada”, esclarece a nutricionista.

 

Suplementos

A nutricionista alerta que a vitamina C não deve ser suplementada isoladamente, devendo sempre estar associada a outros nutrientes antioxidantes. Consumir a vitamina na sua forma natural vai garantir redução no processo oxidativo. Desta forma, é importante ter orientação de um profissional qualificado antes de fazer uso de suplementos. “É importante avaliar com cautela essa real necessidade, já que a grande maioria dos estudos foi desenvolvida em pessoas que apresentavam deficiência da vitamina”.

Outro aspecto que a nutricionista destaca,  é que a dose diária fica muito elevada quando se ingere suplemento da vitamina associado à alimentação, o que pode provocar alguns transtornos, como diarreia osmótica e distúrbios gastrointestinais; formação de cálculo renal, em pacientes predisponentes; e aumento na excreção de ácido úrico.

 

 Vitamina C x Covid

Segundo a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), com relação especificamente a Covid, recentes estudos sugerem que a vitamina C pode ser uma das escolhas para o tratamento de suporte, embora sejam necessários estudos longos e sistemáticos.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/a-vitamina-c-e-vital-para-o-organismo-entenda-melhor-seus-beneficios

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Estudo aponta novos papéis para a vitamina C na saúde

 


A vitamina C pode reduzir a capacidade de multiplicação de bactérias e fungos

 

A vitamina C é importante para o corpo, conhecida principalmente pela sua função na imunidade e no auxílio na produção de colágeno. E parece que seus proveitos não param por aí.

 

Um novo estudo apontou novas funções para o nutriente, tanto na saúde quanto na agricultura. A pesquisa sugere que a vitamina C também é capaz de reduzir a oxidação de proteínas existentes nas células dos seres vivos. Os cientistas fazem parte do Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), ligado à Universidade de São Paulo (USP).

 

Por meio de experimentos em laboratório, os pesquisadores encontraram indícios de que a velocidade da reação desse processo de oxidação de proteínas é mais frequente quando as células estão em locais com altas concentrações de vitamina C, como nas plantas, por exemplo.

 

Na saúde, os resultados desse estudo poderão ser usados em fórmulas para reduzir a capacidade de se multiplicar de bactérias e fungos.

 

Novas funções da vitamina C

Segundo o professor Luis Eduardo Soares Netto, do Instituto de Biociências (IB) da USP, os resultados do estudo apontam novos papéis para a vitamina C na saúde.

 

Em bactérias, por exemplo, há uma enzima que só pode ser reduzida através do ascorbato, forma ionizada da vitamina C (ácido ascórbico).

 

Para Soares Netto, esse processo pode ser relevante para saúde, ajudando a desvendar novos mecanismos associados com capacidade destas bactérias se multiplicarem e gerarem doenças. "Dessa forma, a redução pode contribuir também para entender os processos ligados à virulência de fungos", conclui.

 

Ele ainda lembra que o consumo de vitamina C é responsável por vários processos no organismo, como a síntese de colágeno e a redução de proteínas.

 

"Obter vitamina C através da alimentação não tem efeitos colaterais", ressaltou o professor, para o Jornal da USP, que completa: "Já quando isso é feito por meio de suplementos, é preciso cuidado".

 

Como foi feito o estudo

A pesquisa analisou, através de experimentos realizados em laboratório, oxidações que acontecem com proteínas que contêm tióis. "O produto dessa oxidação é o ácido sulfênico", explicou o professor.

 

Através de testes feitos pelos pesquisadores, foi apontado que a vitamina C reverte esse processo de oxidação das proteínas, com o ácido sulfênico voltando a sua forma original, os tióis.

 

"Esses tióis voltam a ter a capacidade de impedir a oxidação de moléculas existentes nas células, como o DNA e os lipídios da membrana celular", conclui o professor Soares Netto.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/36731-estudo-aponta-novos-papeis-para-a-vitamina-c-na-saude - Escrito por Redação Minha Vida

sábado, 6 de junho de 2020

A importância da água para a saúde física e mental


Boca seca, pele ressecada, cansaço… Muitas pessoas têm relatado tais sintomas durante a quarentena e, apesar de vários fatores poderem estar contribuindo para isso, tem uma possível razão que pode ser muito simples: Você não está bebendo água. Pois saiba que a importância dela vai além da sua saúde física. Ela também atinge sua saúde mental

Não é exagero dizer que água é vida. Além de representar cerca de 60% do peso do corpo de um adulto, o líquido é fundamental para células e tecidos. Também é o meio onde ocorrem todas as reações químicas e metabólicas, da digestão ao transporte de nutrientes para todo o organismo humano. Sendo assim, uma boa hidratação, é essencial para preservar a saúde física e mental.

Principais funções da água no organismo
Transporte de nutrientes
Segundo a nutricionista e diretora clínica da Dietnet Nutrição, Saúde e Bem-Estar, Lara Natacci, “a água é importante para tudo, pois todas as reações do corpo ocorrem em meio aquoso, tanto o que colocamos para dentro, através da digestão e da absorção, como o que eliminamos com as excreções”. A água funciona como um meio de transporte dos nutrientes e de qualquer outra substância para todo o nosso organismo. E também transporta os resíduos, ajudando a eliminar as toxinas, principalmente pela urina.

Proteção e bom funcionamento do cérebro
A maior parte do cérebro é composta por água, presente também no líquor, que lubrifica as membranas que o envolvem. Esse líquido ajuda a proteger a massa encefálica no caso de deslocamento do crânio. O cérebro é um tecido metabolicamente muito ativo e, por isso, requer muitos nutrientes, que melhoram, por exemplo, a comunicação entre os neurônios.

Equilíbrio da temperatura
Ela também serve como um regulador da temperatura corporal, através da transpiração, como forma de resfriar o corpo. Por isso, suamos mais em dias quentes ou quando nos exercitamos.

Respiração, articulações e funções renais
O líquido age ainda como um lubrificante, amortecendo as articulações e evitando o atrito entre os ossos. Também auxilia na respiração, pois dilui o muco, o que facilita a expectoração de resíduos pulmonares. Além disso, reduz a retenção de líquidos, estimulando as funções renais.

Hidratação e proteção da pele
A água também colabora para manter a pele hidratada e, por consequência, mais viçosa e bonita, prevenindo o envelhecimento precoce. Segundo a dermatologista Luiza Archer, “pessoas que não têm uma boa ingestão de água ficam com a pele seca. Sem essa hidratação de dentro para fora, a formação do filme lipídico, que é a barreira que protege a pele e o couro cabeludo contra as agressões externas, como infecções, não consegue se formar adequadamente”.

Quando falta água no corpo
Sem esse “líquido milagroso”, não sobrevivemos mais do que poucos dias. Lara explica que “como a água participa de todos os processos do corpo, podemos ter um prejuízo no metabolismo em geral, na eliminação de toxinas, nas funções dos órgãos e até da função cardíaca”. Mas essa é a fase mais grave da desidratação, que também pode ocorrer por causa de alguma doença em que se perde muito líquido em pouco tempo, como é o caso de muitas viroses.
Porém, mesmo em níveis mais baixos, a falta de água prejudica a saúde física e até mesmo da mente, levando a um declínio cognitivo. Um estudo de 2018, realizado pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos EUA, revela que apenas algumas horas de atividade vigorosa no calor, sem beber líquidos ou comer, pode afetar bastante a concentração. Os pesquisadores descobriram que as pessoas desidratadas, quando realizaram testes que exigiam atenção a detalhes ou testes que eram monótonos, foram as que mostraram mais dificuldade.
Algumas doenças de pele, como acne e dermatite seborreica ou caspa, também podem piorar com a falta de água. Para saber se a pele está desidratada, a dermatologista explica que “a pele vai ficando um pouco mais opaca e, em alguns casos, acinzentada. É uma descamação bem fina, que ocorre antes da descamação mais forte. Nesse ponto, ela pode começar a coçar. Outra maneira de perceber é no toque, ao sentir a pele áspera. Quando ela está bem hidratada, fica macia e sedosa. E, por último, a pele fica muito seca, irritada e vermelha. Algumas regiões podem até ferir”.

Como saber se você está bebendo pouca água
Para saber se o corpo não está hidratado o suficiente e que é preciso reforçar a ingestão diária de líquidos, observe alguns sinais de alerta, como:

• Boca seca
• Prisão de ventre
• Fezes duras e secas
• Urina concentrada, de cor e cheiro mais fortes
• Inchaço devido à retenção de líquidos
• Pele ressecada
• Fraqueza
• Tontura
• Sonolência
• Dor de Cabeça

Quantidade ideal de água por dia
Perdemos água por urina, suor, respiração e fezes e, em geral, essa perda pode variar de 1,5 a 3 litros por dia. Por isso, é tão importante uma reidratação adequada e a quantidade exata para isso depende de uma série de fatores como prática de atividades físicas, umidade do ar, peso corporal e alimentação – quem consome alimentos industrializados e com muito sal vai precisar de mais água do que quem come legumes e verduras, assim como quem mora em cidades quentes perde mais água do que quem vive em locais frios.
“É muito individual o quanto cada pessoa precisa de líquido, por isso é difícil conseguir quantificar com exatidão. Existe um consenso de que um adulto normal, com uma dieta de 2 mil calorias diárias deveria ingerir uma média de 2 litros de líquidos por dia, considerando a alimentação. Esse cálculo é feito sob a recomendação de que para cada caloria consumida, deveríamos ingerir 1 ml de água. No caso de crianças, são 1,5 ml por caloria”, explica Lara.
Outra forma utilizada de calcular é através do peso corporal:
35 ml X kg
(No caso de um adulto de 60 kg, seriam necessários 2,1 litros por dia)

 
Frequência
A forma que bebemos água também é importante. Não temos um sistema de reservatório no nosso corpo, por isso “ingerir tudo de uma vez pode sobrecarregar o sistema renal e o sistema de eliminação. Devemos beber água ao longo do dia, de forma constante”, explica a nutricionista.
Líquido além do necessário não aumenta os efeitos da hidratação, porém tomar uma quantidade exagerada pode ser perigoso. “Quando se atinge ou passa de 10 litros por dia, algumas pessoas podem ter uma espécie de intoxicação por água. Elas podem diminuir o sódio do corpo, perder coordenação muscular e ter desfechos mais graves, levando até à morte”, diz Lara.

Água X atividade física
A sede é um bom indicador da água no organismo. O cérebro é avisado pelas células desidratadas que o volume de líquidos no corpo diminuiu, provocando a necessidade de tomar água. Mas isso não vale para idosos, crianças, pessoas doentes e para quem pratica atividades físicas, que devem se hidratar mais, mesmo sem sede.
Existe uma relação direta entre as atividades físicas e a perda de água. É preciso levar em conta intensidade e duração do treino, além das características individuais do praticante e as condições ambientais.
“É muito importante se hidratar antes, durante e depois da atividade física. No geral, antes de começar a se exercitar, recomendo tomar um copo grande de água, de 400 a 500 ml, dependendo da atividade. Durante a atividade física, a cada meia hora, tome pelo menos um copo de 250 ml e outro ao final. Mas o ideal é individualizar o consumo, pesando a pessoa antes e depois da atividade para ver o quanto ela perdeu de líquido, considerando o que ela ingeriu. Assim, podemos saber qual foi a quantidade perdida durante o exercício”
No caso de quem pratica atividades muito exaustivas e transpiram demais, é preciso ter o acompanhamento profissional de um instrutor esportivo, já que será necessário repor também eletrólitos, como sódio, potássio e magnésio.

Fontes de água
Chás, sucos naturais e água de coco podem ser incluídos ao longo do dia e contar na ingestão de líquidos, “mas a água também precisa ser ingerida sozinha porque a sua absorção é mais rápida”, diz Lara. E a com gás hidrata da mesma maneira que a regular.
Para quem não gosta ou tem dificuldade para beber água, a sugestão é adotar a água saborizada (veja receitas aqui). Basta adicionar rodelas de alguma fruta, como laranja, limão e abacaxi, ou hortelã e gengibre, para conseguir uma água saborosa e natural, que é mais indicada do que as opções já prontas, que podem conter açúcar e conservantes.

Não vale
Na conta de bebidas que hidratam, não entram refrigerante e álcool, que não são boas fontes de hidratação. “O consumo de bebida alcoólica aumentou agora na quarentena. Por isso, é importante se hidratar para ter menos efeitos no organismo. Eu recomendo alternar uma taça de vinho com um copo grande de água e o mesmo quando for tomar uma cerveja. A água também vai ajudar a ter menos efeitos ruins no dia seguinte, como dor de cabeça, náusea e mal-estar”, diz Lara.
É importante ainda lembrar que uma grande parte da água vem dos alimentos. Quanto menos gorduras, mais água presente – vegetais e frutas, por exemplo, possuem entre 80 e 90% de líquido em sua composição.

A água na visão da alquimia
A abordagem alquímica acredita que a água mais alcalina e ionizada pode trazer muitos benefícios para saúde, devido, principalmente, ao seu poder antioxidante
Segundo o alquimista floral Joel Aleixo, “a melhor água é a natural, sem nenhum tipo de manipulação, sem flúor e sem cloro. Mas nem todos têm acesso à água mineral e os processos de filtragem e de purificação da água da torneira, que é mais pesada e ácida, acabam também por retirar os seus minerais”.

A água alcalina é aquela que tem o PH acima de 7 (neutro)
Abaixo disso, ela é ácida. Para deixar a água da torneira menos ácida, ele indica colocar uma colher de café de bicarbonato de sódio, diluído em 20 litros de água. Já para enriquecer a água com cálcio e magnésio, basta colocar a mesma proporção de uma colher de café de dolomita, uma pedra natural facilmente encontrada no mercado, em 20 litros de água. Ele recomenda fazer os dois procedimentos ao mesmo tempo. “São elementos da natureza, minerais que são vitais para o corpo. Apenas eles, juntos, já oferecem uma água muito melhor para a saúde e os efeitos são evidentes em pouco tempo”, acredita Joel.

Ionização da água
Outra forma de obter uma água leve e mais próxima a da natureza é o processo de ionização da água. Ele explica que “toda água corrente da natureza, de cachoeiras, rios e de fontes cristalinas é naturalmente ionizada. É uma água mais leve e rica em minerais”.
Existem filtros especiais que prometem ionizar a água, mas, segundo ele, é possível fazer isso em casa. “Se você colocar a sua garrafa de água no sol durante 10 minutos ela já estará ionizada e combinada com cálcio e magnésio, liberados durante o processo. Você vai ver muitas bolhas na água por causa do oxigênio que é liberado das moléculas da água. É uma água muito saudável para o corpo”.
De acordo com o profissional, por ser mais leve, a água ionizada é melhor absorvida pelo organismo. “Ela também é antioxidante, alcalinizada, desintoxicante e hidratante, além de melhorar a saúde como um todo e ajudar na imunidade”, diz.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/especiais/a-importancia-da-agua-para-a-saude-fisica-e-mental/ - Por Claudia Garcia | Ilustração de Helena Sbeghen

terça-feira, 3 de outubro de 2017

11 vitaminas poderosas para uma pele saudável e bonita

Nossa pele pode sofrer vários problemas quando as vitaminas estão em falta. Descubra as funções desses micronutrientes e saiba onde encontrá-los

Você já ouviu falar que a beleza vem de dentro para fora? Esse ditado não existe à toa, e ele vale também quando estamos falando do papel que as vitaminas exercem na nossa pele.

As vitaminas são micronutrientes necessários em pequenas doses, mas que exercem funções fundamentais para o organismo.

Elas são necessárias para a absorção de outros nutrientes, participam da construção e da manutenção dos nossos órgãos e são muito importantes no bom funcionamento do sistema imunológico.

Além dessas funções, as vitaminas são elementos que têm muito a contribuir para a saúde e a beleza da nossa pele. Confira as principais funções desses micronutrientes em relação a esse órgão e saiba quais são os alimentos mais ricos em cada um deles:

Vitamina A
Precursora do retinol e do ácido retinoico, a vitamina A é utilizada no tratamento e na prevenção de cravos e espinhas, além de diminuir a produção de óleo pela pele.
Essa vitamina atua também na compensação dos efeitos negativos causados pela exposição à radiação ultravioleta. Dessa forma, ela contribui para a manutenção da juventude da pele. Essa propriedade é reforçada pelo aumento do fluxo sanguíneo para a pele, aumentando o aporte de nutrientes.

Vitamina B2
A deficiência de vitamina B2 pode levar ao ressecamento da pele, especialmente nos cantos da boca, e também à dermatite seborreica, que atinge o couro cabeludo, a região ao redor do nariz, a boca e o queixo.
Por melhorar a circulação e ajudar a fornecer mais oxigênio e nutrientes para a pele, essa vitamina ajuda a combater as olheiras e as linhas de expressão.

Vitamina B3
Por ter ação anti-inflamatória, a vitamina B3 ajuda a combater a acne e reduz a produção de óleo pela pele. Ainda, ela melhora a barreira que impede a perda de água, mantendo a cútis mais hidratada.
Ao melhorar a pigmentação e a vermelhidão, essa vitamina também ajuda a controlar os sintomas da rosácea. Por fim, ao contribuir para a recuperação dos danos causados pelos radicais livres e pela radiação ultravioleta, ela também ajuda a prevenir o câncer de pele.

Vitamina B5
Ajuda a combater os sinais do envelhecimento, como linhas de expressão e manchas, além de manter a pele hidratada e com os poros saudáveis.
Por apresentar propriedades anti-inflamatórias, essa vitamina reduz a coceira causada por picadas de insetos e pequenos ferimentos.

Vitamina B6
Essa vitamina atua como uma coenzima em diversos processos do organismo, incluindo a metabolização das proteínas. Dessa forma, ela contribui para manter a uniformidade da pele e a regulação dos hormônios.
Além disso, ela é um excelente aliado no tratamento de problemas de pele como ressecamento, eczema e acne.

Vitamina B7
Também conhecida como biotina, essa vitamina colabora com o processo de absorção das outras vitaminas do complexo B pelo intestino. Assim, ela ajuda a tratar dermatite seborreica, eczema e coceiras.graxo
Um dos efeitos da vitamina B7 é estimular a produção de ácidos graxos, essenciais para a hidratação da pele.

Vitamina C
Essa vitamina importantíssima atua como cofator nas reações do organismo, inclusive na síntese de colágeno, responsável pela firmeza e pela elasticidade de pele.
Por atuar reduzindo a produção de melanina, essa vitamina é utilizada em produtos tópicos para suavizar manchas escuras na pele. Além disso, ela tem propriedades antioxidantes e combate os efeitos nocivos do sol.

Vitamina D
Além de facilitar a absorção de cálcio pelo organismo, a vitamina D ajuda a recuperar a barreira de proteção cutânea, favorece a renovação celular, melhora a textura da cútis e estimula a produção de colágeno.
Dessa forma, essa vitamina age como um elemento de prevenção ao envelhecimento, ajudando também a suavizar os sinais da passagem do tempo.

Vitamina E
Por ter propriedades antioxidantes, a vitamina E ajuda a reparar danos na pele causados pelos radicais livres. Assim, ela promove uma manutenção do colágeno, mantendo a firmeza da pele e evitando o surgimento de rugas e linhas de expressão.
Além disso, a vitamina E ajuda a proteger a pele de queimaduras solares, evitando o surgimento de manchas. Ela também é usada em produtos tópicos para clarear esses sinais.

Vitamina F
Também conhecida como ácido linoleico, a vitamina F ajuda a manter a pele saudável e viçosa. Sua deficiência pode levar ao surgimento de acne e eczema.
Ela também atua no processo de cicatrização, favorecendo a regeneração das células da epiderme.

Vitamina K
Essencial para a coagulação, a vitamina K também colabora para que a pele se mantenha jovem por mais tempo.
Isso acontece porque essa vitamina aumenta a elasticidade da pele, reduzindo as rugas e as linhas de expressão. Além disso, ela ajuda a reduzir as olheiras quando aplicada na forma tópica.
A melhor forma de garantir o aporte diário recomendado de vitaminas é mantendo uma alimentação saudável, com uma boa variedade de vegetais e fontes de proteínas.
Quanto mais colorido for o seu prato, mais vitaminas diferentes você vai ingerir. Sua pele certamente agradece esse cuidado.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/vitaminas-pele-bonita-saudavel/ - Raquel Praconi Pinzon - Foto: iStock

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Voleibol: história, regras e curiosidades

Voleibol: 127 anos de vida

O voleibol foi criado em 1895, pelo professor de Educação Física William G. Morgan, diretor da Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de Holyoke, Massachusetts, Estados Unidos.
O voleibol chegou ao Brasil por volta de 1915, pela ACM de São Paulo e depois aos demais estados.
Em 1947, foi criada a Federação Internacional de Volley-Ball (FIVB), atualmente constituída por quase todos os países do mundo. Em 09 de agosto de 1954 foi criada a Confederação Brasileira de Volley-Ball (CBV), formada por 27 federações, entre elas a Federação Sergipana de Volley-Ball, que foi fundada em 15 de agosto de 1956.

A prática do voleibol

O voleibol é jogado por duas equipes de 6 jogadores cada uma, a equipe é orientada por um técnico e composta por 12 jogadores. A arbitragem é composta por 2 árbitros, um anotador e 4 fiscais de linha. As partidas oficiais são disputadas em cinco sets ou 3 set vencedores de 25 pontos, com uma diferença de pontos. A quadra mede 18 metros de comprimento por 9 metros de largura, dividida por uma rede de 9,50 metros de comprimento com largura de 1 metro e suspensa a 2,43 metros para os jogos masculinos e 2,24 metros para os jogos femininos juvenis e adultos. A bola tem de 65 a 67 cm de circunferência e pesa entre 260 a 280 gramas.

Fundamentos do voleibol

- Saque – bola lançada na quadra adversária no início da disputa de ponto.
- Cortada – forte batida na bola com uma das mãos.
- Bloqueio – jogada que um ou mais jogadores interrompem a trajetória da bola próxima da rede após a cortada do adversário.
- Recepção – é considerado um princípio de defesa. É o movimento executado depois do saque adversário.
- Defesa – movimento executado após o ataque adversário, quando a bola passa pelo bloqueio.
- Levantamento – é o passe que antecede o ataque.

Principais regras do voleibol

- O jogo é iniciado após a execução do saque.
- O jogador do saque tem oito segundos, após o apito do árbitro para efetuá-lo.
- Só é permitida uma única tentativa de saque.
- Um rodízio deve acontecer sempre que a equipe adversária sacar e sofrer um ponto.
- Os atletas de defesa não podem atacar na área de ataque e nem bloquear, exceto com a bola abaixo da borda superior da rede.
- Cada equipe pode tocar a bola três vezes seguida. A bola tocada no bloqueio não é contada como toque.
- Não é permitido atacar a bola que está no espaço do campo do adversário.
- No bloqueio, os bloqueadores podem tocar a bola além da rede, sem que sua ação interfira no golpe de ataque do adversário.
- A bola é considerada fora quando toca o solo fora das linhas demarcatórias, as antenas, cabos ou quando cruza o espaço fora das antenas.
- O jogador não pode tocar em qualquer parte da rede.

O voleibol brasileiro em competições internacionais

O Brasil é tricampeão Olímpico masculino (1992, 2004 e 2016) e bicampeão feminino (2008 e 2012); tricampeão mundial masculino (2002, 2006, 2010); duodecacampeão do World Grand Prix feminino (1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2013, 2014, 2016, 2017); eneacampeão da Liga Mundial masculina (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2010); tricampeão da Copa dos Campeões masculino (1997, 2005 e 2009) e bicampeão feminino (2005, 2013); bicampeão da Copa do Mundo masculino (2003, 2007); tetracampeão Pan-Americano feminino (1959, 1963, 1999, 2011) e masculino (1963, 1983, 2007, 2011).

Funções dos jogadores no voleibol

- Levantador – jogador com habilidade específica para a preparação de jogadas de ataque.
- Líbero – é o jogador que tem como principal tarefa recepcionar bem os saques e defender os ataques, passando a bola com perfeição para o levantador.
- Ponta – jogador com alto poder de definição, força, velocidade e habilidade, que ataca pelas pontas ou saltando de trás da linha dos 3 metros.
- Meio de rede – é geralmente o jogador mais alto do time, que deve combinar duas qualidades: ser bom no bloqueio e ter velocidade para atacar.

Glossário do voleibol

- Condução – infração cometida quando um jogador, em vez de tocar a bola, a conduz por um breve espaço de tempo.
- Dois toques – infração em que a bola toca duas vezes nas mãos de um jogador, sem ser simultaneamente.
- Rodízio – movimentação dos jogadores no sentido horário após uma vantagem, mudando cada um sua posição.
- Invasão – infração marcada quando um jogador é flagrado com qualquer parte do corpo além da rede, na outra quadra.
- Cravar – bater com violência, mandando a bola no chão da quadra adversária.
- Deixadinha – jogada em que se dá um leve toque na bola, procurando o espaço vazio na defesa adversária.
- Bola de segunda – ataque feito no segundo toque, com intenção de surpreender a defesa adversária.
- Match point – ponto que pode definir o jogo.
- Set point – ponto que pode fechar o set.
- Tie break – o mesmo que set de desempate. É disputado quando cada uma das equipes vence dois sets.
- Rally – sequência de jogadas que começa no saque e termina no momento em que a bola estiver fora de jogo.
 - Manchete – tocar a bola com os braços esticados e com as mãos unidas.
- Toque – tocar a bola com os dedos, e as duas mãos acima da cabeça.

Curiosidades do voleibol

- O voleibol é o 2º esporte mais praticado no Brasil.
- A cortada de um jogador profissional de vôlei pode atingir velocidades superiores a 180 km/h.
- O saque jornada nas estrelas subia a uma altura de 15 metros. A bola descia a uma velocidade de 72 km/h.
- Durante uma partida de voleibol, um jogador dá de sessenta a oitenta saltos entre saques, ataques e bloqueios.
- O voleibol masculino é o único esporte coletivo do Brasil que já ganhou três medalhas de ouro nas olimpíadas e participou de todas as edições.

Por Professor José Costa 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Como surgiram os sinais de pontuação?

A maioria dos sinais que conhecemos apareceram na Europa entre os séculos XIV e XVII. "Eles nasceram para facilitar a leitura e a compreensão dos textos", afirma o linguista Osvaldo Humberto Leonardi Ceschin, da USP. O período em que as primeiras vírgulas, pontos de interrogação e dois pontos surgiram coincide com o momento em que o hábito de ler, praticamente restrito aos monges na Idade Média, crescia com o surgimento da impressão tipográfica. O grande ancestral da pontuação, porém, apareceu bem antes disso. O ponto já era usado no antigo Egito em textos poéticos e no ensino de crianças na escrita hierática - espécie de letra de fôrma que simplificava os complexos hieróglifos. À medida que os jovens ficavam mais fluentes na leitura, os pontos eram retirados.

Os usos e funções dos sinais de pontuação também variaram muito ao longo dos séculos. "O ponto, por exemplo, nem sempre marcou a conclusão de uma ‘idéia completa’. Na Idade Média, ele era inserido antes do nome do herói ou de um personagem importante da narrativa, por questões de respeito ou só para que seu nome fosse enfatizado", diz a lingüista Ana Cristina de Aguiar, que desenvolve doutorado sobre essa questão na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Ponto a ponto

A maioria dos sinais de pontuação surgiu após a Idade Média

Sinal - Ponto final (.)
Quando surgiu - 3000 a.C.

Sinal - Interrogação (?) / Exclamação (!)
Quando surgiu - Século XIV

Sinal - Vírgula (,) / Ponto e vírgula (;)
Quando surgiu - Século XV

Sinal - Dois pontos (:)
Quando surgiu - Século XVI

Sinal - Aspas ("")
Quando surgiu - Século XVII

Fonte: Revista Mundo Estranho

domingo, 7 de agosto de 2011

Qual a diferença entre TVs de LCD, LED e plasma?

A estrutura da tela dos três modelos é parecida, mas a maneira como geram luz (o chamado backlight) faz toda a diferença. No infográfico ao lado, detalhamos essas distinções. Em comum, os três tipos de TV formam cada pontinho da imagem (chamado de pixel) usando três cores básicas – verde, vermelho e azul. Variações de luz em cada uma dessas cores criam as tonalidades secundárias, como o amarelo. Quem controla essas variações é um conjunto de processadores de alta definição, parte do “cérebro” da máquina.

FAÇA-SE A LUZ
Cada modelo adota uma fonte de luminosidade diferente

LUZ FRIA
Cada pixel em uma tela de LCD é gerado por CCFL , sigla em inglês para lâmpada fl uorescente de catodo frio. Só que a luz gerada por essa tecnologia não tem cor – por isso, ela precisa passar por um filtro colorido chamado RGB (sigla para vermelho, verde e azul, em inglês). Também é função desse filtro controlar a intensidade das imagens

EM TODOS OS TIPOS
Todas as TVs de tela plana são formadas por camadas que parecem um sanduíche. O “recheio” central, o backlight, é prensado entre duas camadas de eletrodo, que servem para levar eletricidade ao sistema. Depois, vem uma vedação de células de óxido de magnésio, que protege o backlight. Por fim, as duas camadas mais externas são lâminas de vidro.

MISTURA FINA
LED é a sigla em inglês para diodo emissor de luz. São eles que compõem o backlight deste modelo. Para cada pixel na tela, há um conjunto com um LEDazul , um verde e um vermelho. Diferentemente do que acontece na LCD, a luz já é gerada na cor e intensidade certas, dispensando o uso do fi ltro RGB. Por isso, as TVs de LED são mais finas.

O SEGREDO DO PLASMA
O backlight da TV de plasma é o mais diferente. Ele é composto de uma malha de minúsculas células revestidas de fósforo colorido . Nelas, há gases que, ativados pela eletricidade, emitem luz fluorescente. Assim como na TV de LED, cada pixel é formado por uma célula com fósforo verde, uma azul e uma vermelha, de intensidade regulável.

NO INTERIOR DA CÉLULA
O plasma surge quando uma descarga elétrica altera a posição dos elétrons no átomo dos gases (geralmente, neônio e xenônio). Assim, são liberados íons (átomos carregados positivamente) e elétrons (partículas carregadas negativamente). São esses elementos que, circulando livremente e se chocando, produzem os fótons – as partículas de luz. O fósforo na célula estimula essa reação.

DUELO HIGH-TECH

Veja como cada modelo se sai em sete critérios de avaliação

CONTRASTE
As células do backlight na TV de plasma conseguem ir do escuro total a uma grande intensidade de luz

ÂNGULO DE VISÃO
A plasma permite um ângulo de até 180º sem distorcer a imagem. Nos modelos concorrentes, o limite é 160º

COR
Os três têm a mesma qualidade de cor. Invista nas melhores marcas,que costumam usar melhores componentes

MOVIMENTO
As células de plasma têm melhor velocidade de renovação (mudança do escuro total para qualquer nível de luz)

CONSUMO DE ENERGIA
Apesar de as TVs de LCD e LED terem funcionamento parecido, o diodo emissor de luz exige menos eletricidade

VIDA ÚTIL
O LCD e o LED têm maior autonomia. Com seis horas de uso diário, a expectativa média é que a TV dure 20 anos

PREÇO
Comparando o valor médio entre os modelos mais comercializados (de 40 e 42 polegadas), a de LED é a mais cara

RESULTADO FINAL
Atribuindo três pontos a cada medalha de ouro, dois pontos à de prata e um à de bronze, a TV de plasma totaliza 17 pontos

FONTES Marcio Silva, gerente de serviços da divisão de produtos de consumo da Philips Brasil, e sites Engadget HD, How Stuff Works, eHow, About.com, HD Guru, CNET, Gizmodo e The New 44 AGOSTO 2011 York Times - Technology

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Danilo Cezar Cabral