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sábado, 19 de outubro de 2013

Pratique os melhores exercícios contra obesidade

São seis atividades para suar o corpo com resultados rápidos e sem lesões

Enfrentar a obesidade requer muita determinação. Só de pensar no ritmo de mudanças de hábitos, o suor escorre? Então aproveite para transpirar em nome da boa forma, com as dicas dos especialistas.

A primeira medida é buscar orientação médica para descobrir a intensidade de treino que o seu corpo é capaz de suportar. "Os excessos são perigosos em qualquer situação. Mas, no caso de um paciente obeso, a saúde é ainda mais frágil", afirma o personal trainer Marcelo Joaquim, do Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica.

Se você quer eliminar peso e ganhar saúde, acompanhe as sugestões de treino que o Minha Vida apurou juntos aos especialistas. 

Resistência e flexibilidade
Todos os exercícios devem ser precedidos por um aquecimento. Mas as pessoas com sobrepeso devem redobrar a atenção com o aquecimento e o alongamento. "Os quilos extras sobrecarregam as articulações, por isso elas levam mais tempo a se acostumarem com os movimentos", afirma o doutor em ciências da saúde Hildeamo Oliveira, do Centro de Excelência em Medicina do Exercício (CEMEx) Golden Spa. 

Exercícios de respiração
Pacientes acima do peso ficam ofegantes até com atividades leves. "Isso ocorre porque os pulmões acabam pressionados com o excesso de gordura e não conseguem se expandir direito durante a inspiração", diz Hidealmo. O corpo recebe menos oxigênio e, para compensar, aumenta a frequência da ventilação, dando origem à falta de ar. Fisioterapeutas podem recomendar séries de respiração voltadas a regular o funcionamento dos pulmões.

"Os movimentos ajudam na recuperação da atividade cardiorrespiratória e da função prejudicada do diafragma (músculo da respiração", afirma o personal trainer Marcelo Joaquim, do Centro de Cirurgia da Obesidade e Metabólica. 

Exercícios aeróbios
Exercícios como caminhada, bicicleta e a dança podem fazer parte do treino de uma pessoa com obesidade. Mas para garantir que as aulas estão no ritmo adequado, é fundamental fazer uma avaliação física e solicitar orientação médica.

O acompanhamento de um personal trainer contribui para evolui a dificuldade do treino sem riscos à saúde. O principal cuidado, na fase inicial, é com o desenvolvimento de lesões nos músculos e nas articulações e de doenças cardiovasculares.  

Hidroginástica
Exercícios na água reduzem o peso sobre as articulações, favorecendo aulas mais longas e maior queima de calorias. Sessões de hidroginástica emagrecem e ainda relaxam o corpo. "A água consegue aliviar a tensão causada pelo excesso de peso, tornando a hidroginástica uma atividade revigorante", afirma o médico do Exercício. 

Esportes na água
Natação e outros esportes adaptados para a água contribuem para a perda de peso. Hidealmo explica que, fora da piscina, uma pessoa com obesidade gasta mais tempo para frear um movimento e acelerar em outra direção.

Além disso, o volume avantajado de algumas partes do corpo limita os movimentos, tornando difícil a prática de esportes. Vôlei e pólo são jogos que podem ser disputados na água. 

Musculação
Quem disse que pessoas com obesidade não podem fazer musculação? "O programa de exercícios completo deve incluir também a musculação, além do alongamento e dos exercícios aeróbios", diz o personal Marcelo Joaquim.

Ele explica que a musculação vai auxiliar o paciente a ganhar força muscular, além de ajudar na perda de gordura. Peça ajuda ao seu médico e ao professor de educação física para obter um treino adequado ao seu grau de obesidade e nível de resistência física. 

Frequência sem riscos
Para perder peso com exercícios, você precisa treinar de 60 a 90 minutos por dia, pelo menos cinco vezes na semana. A recomendação para pessoas com obesidade é mais rigorosa do que para quem tem sobrepeso. "Após três meses, já é possível elevar as cargas e aumentar a intensidade dos exercícios", afirma Marcelo Joaquim. 

domingo, 22 de julho de 2012

Sedentário é igual a fumante, mesmo sem colocar um único cigarro na boca

Embora muita gente já saiba que não praticar atividades físicas regularmente pode ser ruim para a saúde, nem todos têm ideia do tamanho do prejuízo. De acordo com estudo recente, as consequências podem ser piores do que aquelas causadas pelo cigarro.

“Inatividade física tem um grande impacto na saúde mundial”, diz o epidemiologista I-Min Lee, autor da pesquisa, publicada no periódico médico The Lancet. Segundo dados coletados, em 2008 ocorreram cerca de 5,3 milhões de mortes no mundo todo devido a complicações causadas pelo sedentarismo. Para se ter uma ideia, dados da ONU estimam que o cigarro cause um número similar de mortes (5 milhões).

Em seu estudo, Lee estima que a falta de atividades físicas é responsável por cerca de 6% dos casos de doenças cardíacas, 7% de diabetes tipo-2 e 10% de câncer de cólon e de mama.

De acordo com Timothy Armstrong, coordenador do programa de vigilância e prevenção de doenças populacionais da ONU, porém, o número de mortes é menor: 3,2 milhões, segundo dados da Organização. Apesar dessa diferença, ele também alerta que o problema não pode ser subestimado. “A ONU considera o sedentarismo como o quarto maior fator de risco [para doenças crônicas], depois de pressão sanguínea alta, uso de tabaco e colesterol elevado”.[WebMD] [The Lancet]

Fonte: http://hypescience.com/sedentarismo-pode-ser-tao-prejudicial-quanto-o-cigarro/ - Guilherme de Souza

sábado, 10 de março de 2012

O que vem primeiro: estresse, ansiedade ou obesidade?


Geralmente, fatores como estresse, ansiedade e distúrbios do sono estão ligados, direta ou indiretamente, ao sobrepeso ou obesidade, tanto em crianças quanto em adultos. Contudo, não se pode dizer que tais fatores originam o excesso de peso, pois os quilinhos a mais também podem desencadeá-los.

Segundo especialistas, as situações podem acontecer em qualquer ordem, ou seja, distúrbios como ansiedade e estresse podem fazer com que a pessoa coma mais e acabe engordando, ou o excesso de peso pode levar a esses distúrbios.

Quanto aos problemas do sono, como desconfortos, roncos e apneias, os especialistas dizem que são mais comuns como resultados da obesidade. Mas, pessoas que não domem bem também podem comer mais e engordar.

Para evitar essas situações, é necessário manter uma rotina organizada, praticar atividades físicas, ter uma alimentação saudável e diminuir as horas na frente do computador e televisão.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br/blogboasaude/ - por Natália Barbosa

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Obesidade causa danos ao cérebro


Estudo revela que comer demais provoca inflamação cerebral - e pode deixar a pessoa neurologicamente incapaz de controlar seu apetite

Todo mundo conhece os riscos trazidos pela obesidade - diabetes, doenças cardiovasculares, menor expectativa de vida. Mas uma nova descoberta está surpreendendo a comunidade científica: a gordura também causa danos ao cérebro.

Pesquisadores da Universidade de Nova York estudaram o cérebro de 63 pessoas - 44 delas tinham sobrepeso ou obesidade e as demais eram magras.

A experiência constatou que, nos indivíduos obesos ou acima do peso, o cérebro apresentava duas alterações importantes: tinha níveis mais altos de fibrinogênio, uma proteína que causa inflamação, e menor córtex orbitofrontal - região cerebral que coordena a tomada de decisões.

Os cientistas ainda não sabem explicar exatamente como esse processo se desenrola. Mas apostam no seguinte: obesidade gera fibrinogênio, que gera inflamação, que gera danos ao córtex. E tudo isso gera consequências permanentes - e terríveis. "Essa inflamação, ao afetar a integridade do córtex orbitofrontal, pode reduzir o controle da pessoa sobre seus hábitos alimentares", afirma o estudo, coordenado pelo psiquiatra Antonio Convit. Ou seja: indivíduos acima do peso poderiam se tornar neurologicamente incapazes de comer menos. Escravos do próprio apetite.

E com dificuldade para se lembrar das coisas. Uma pesquisa recém-publicada nos EUA constatou que a obesidade afeta a capacidade de memorização. A diferença é que, nesse caso, a sequela não é permanente (perder peso reverte o efeito).

Fonte: Revista Super Interessante - por Texto Salvador Nogueira e Bruno Garattoni