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segunda-feira, 28 de março de 2016

Uma possível resposta para tanta corrupção no nosso país

A maioria das pessoas provavelmente concordaria que existem algumas ocasiões em que contar uma mentira branca é OK – como quando os pais dizem aos seus filhos que o seu cão de estimação “foi para uma fazenda”. No entanto, onde traçar a linha entre falsidades aceitáveis ​​e não aceitáveis ​​é uma questão complexa, que envolve uma série de argumentos ligados ao debate entre a natureza secular versus o costume.

De acordo com os resultados de uma experiência recente, a honestidade intrínseca de uma pessoa pode ser fortemente influenciada pelo ambiente moral em que ela cresce, fazendo com que pessoas de países corruptos mintam mais facilmente.

Para conduzir o estudo, os pesquisadores examinaram as estatísticas relativas aos níveis de evasão fiscal, políticas fraudulentas e outros indicadores de corrupção, a fim de criar o que eles chamam de um “índice de prevalência de violações de regras (PRV, na sigla em inglês)” para uma série de países no ano de 2003. Eles então realizaram seu experimento com estudantes em idade universitária, que estariam desenvolvendo a sua consciência moral em torno do momento em que estes PRVs estavam sendo relevantes.

Honestidade condicionada
Os participantes, recrutados em 23 países (República Tcheca, Espanha, Itália, Alemanha, Polônia, Colômbia, Áustria, Reino Unido, Suécia, Holanda, Eslováquia, Geórgia, Guatemala, África do Sul, Lituânia, Malásia, Turquia, China, Tanzânia, Marrocos, Quênia, Vietnã, Indonésia) foram convidados a rolar um dado de seis lados, e receberam uma recompensa monetária, dependendo do número que conseguiram, com cinco representando o maior pagamento e seis correspondendo a zero recompensa. Uma vez que ninguém mais além do participante era capaz de ver o dado, os resultados foram inteiramente dependentes de quão honesto cada jogador era.
Assim, não foi possível para os pesquisadores avaliar a honestidade de cada indivíduo, embora, olhando para os resultados relatados por jogadores de cada país, eles foram capazes de julgar os níveis nacionais de honestidade. Por exemplo, uma vez que cada número tem uma chance em seis de aparecer, uma prevalência estatisticamente anormal de números de alta recompensa sendo relatada por jogadores de uma determinada nacionalidade sugere que muitos destes resultados tenham sido fabricados.
Publicando as suas conclusões na revista Nature, os pesquisadores indicam que as frequências improváveis ​​de números de alta recompensa eram muito mais comuns em países com altos índices de corrupção (como Geórgia, Tanzânia, e Guatemala) em comparação com aqueles com baixos índices de corrupção (como Áustria, Holanda e Suécia). Além disso, os jogadores de países com altos PRVs eram consideravelmente menos propensos a relatar um seis – e, portanto, não receber nenhuma recompensa – do que os jogadores de países com baixos PRVs.

Os cinco mais honestos e os cinco mais desonestos
No estudo, os cinco países mais honestos foram:
Lituânia
Reino Unido
Suécia
Alemanha
Itália

Os cinco mais desonestos:
Tanzânia
Marrocos
China
Turquia
Polônia
Globalmente, se você está se perguntando em que lugar o Brasil está no índice de corrupção, de acordo com oTransparency Internacional, nossa posição é a 76ª entre 168 países.

Bola de neve
Com base nestes resultados, os autores do estudo concluem que a honestidade intrínseca pode ser mais forte em pessoas que crescem em países onde a corrupção é incomum. Curiosamente, no entanto, eles não encontraram correlação entre o PRV e a probabilidade de relatar um cinco, o número mais alto de recompensa. Assim, eles sugerem que, enquanto as pessoas de países corruptos podem ser mais propensas a trapacear, elas conscientemente limitam a magnitude de suas mentiras, relatando três e quatro – que proporcionavam recompensas menores – em vez de cinco.
A título de explicação, os pesquisadores sugerem que até mesmo os jogadores desonestos podem achar que mentir é “psicologicamente dispendioso”, o que implica que danifica sua autoimagem. Em uma tentativa de salvar algum orgulho pessoal, os trapaceiros só melhoraram seus resultados a um ponto em que eles sentiam que poderiam justificar. No entanto, também é possível que os jogadores tenham mantido a mentira em níveis menores a fim de não levantar suspeitas, somente relatando pontuações que eles sentiram que poderiam parecer certas e, com isso, se safarem.
Traduzidos para a realidade brasileira, os resultados podem indicar que o senso comum de que a corrupção acontece por causa do famoso “jeitinho” brasileiro pode ser exatamente o contrário: usaríamos tanto uma forma desonesta de lidar com as coisas pelo ambiente corrupto existente no país desde… bem, sempre. Uma grande bola de neve de desonestidade tupiniquim. [I Fucking Love ScienceThe AtlanticDaily Mail]


Fonte: http://hypescience.com/corrupcao/ - por Jéssica Maes

domingo, 18 de maio de 2014

País do futebol: um país que excluí talentos!

A Copa do Mundo aproxima-se rapidamente de sua execução no Brasil em 2014. Um dos maiores eventos do mundo em que o “país do futebol” foi contemplado. Apesar do país ser inexperiente para acolher tal evento, será grande e de imprescindível valor o legado deixado, tanto em questão de cultura quanto financeira.

Para a realização do evento foi investido muito dinheiro e trará grande arrecadação de lucros, porém, há controversas em relação ao destino deste. Como tudo no Brasil, esse recurso é do povo brasileiro que batalha todos os dias para obter melhores condições de vida e na maioria das vezes, desiste de seus ideais por falta de oportunidades.

Foi prioridade investir no evento de um mês, em que a nação é denominada “país do futebol”, no entanto, o resto do ano não é preferencial investir em garotos que sonham ser grandes jogadores, esportistas e muitas vezes, desistem de seus objetivos. São muitos sonhos e futuros brilhantes do povo jogados no lixo, junto com o dinheiro público, desperdiçados em fins que não serão para melhorar a saúde, segurança, transporte e principalmente para educação, a base para resolver alguns problemas sociais do brasil.

Diferentemente das outras copas do mundo, a preocupação da população agora não é se a seleção brasileira irá ganhar, e sim, quais vantagens vão ter com tantos gastos. Sabemos que muito dinheiro vai ser arrecadado, todavia, usado de forma absurda pelos políticos, sobrará apenas as dividas excessivas, comprometendo o “bolso” da sociedade.

Não adianta sermos à “7ª economia do mundo, e na educação 88º”, pagamos um dos maiores impostos, contudo, o dinheiro não é retornado em forma de benefícios para a população. Além da copa, em 2014 é ano de eleição, assim, temos que ser pacíficos para não persistir no ciclo do erro. Nós podemos mudar a nação, fazendo a diferença, o presente e o futuro do país estão em nossas mãos, basta acreditar no poderio que os brasileiros exercem sobre o Brasil.

Autor: Abnael Nunes Santos, aluno do 3º Ano B1 do Colégio Estadual Murilo Braga

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Por que o Brasil é o país do futebol?


O Brasil é o país do futebol porque ganhou 5 Copas do Mundo. Mas quando ele tinha chegado ao tri em 1970 já não era? Em 1950, antes do desastre em pleno Rio de Janeiro, já não dava para falar que era?

A resposta, direta, é: “Vai saber”. Mas sociólogos, historiadores, geógrafos e filósofos de botequim defendem suas teses para a hegemonia brasileira no esporte de origem britânica, mais badalado em campeonatos europeus, mais rico na Arábia... E chegamos a uma conclusão final.
Então tá. O Brasil é o país do futebol porque ganhou 5 Copas do Mundo. Mas quando ele tinha chegado ao tri em 1970 já não era? Em 1950, antes do desastre em pleno Rio de Janeiro, já não dava para falar que era?
Quando ia ao Maracanã, Nelson Rodrigues não enxergava quase nada do que acontecia no gramado, muito menos a bola. Para ele era um “reles e ridículo detalhe”. Nem por isso deixou de escrever algumas das mais belas crônicas da história do futebol brasileiro. Já consagrado como o maldito do teatro nacional, ele se importava somente com o drama, a tragédia e a paixão que o esporte provocava nas massas. Só os idiotas da objetividade, como ele classificava os intelectuais, é que não enxergavam o “óbvio ululante”.
Nelson ficaria surpreso em verificar como o tratamento dado ao futebol mudou. Nas últimas duas décadas, vários trabalhos foram publicados por profissionais das áreas de ciências humanas, biológicas e exatas para compreender a paixão nacional pelo esporte. Historiadores, sociólogos, geógrafos, professores de educação física e até matemáticos levantam a cada ano novas teorias e observações a respeito do jogo que virou sinônimo de Brasil no exterior.
Na década de 1930, o sociólogo e antropólogo pernambucano Gilberto Freyre defendia a tese de que o talento do brasileiro resultava da miscigenação entre negros, europeus e índios. Anos depois, com a globalização e a mistura de todas as raças, apenas a origem étnica e a formação da população não são capazes de explicar o fenômeno pentacampeão mundial de futebol.
Em um trabalho de doutorado, a socióloga Fátima Antunes estudou a obra-prima de Freyre, Casa Grande & Senzala, e sua influência nos textos de Nelson Rodrigues, de seu irmão Mário Filho e do escritor José Lins do Rego. A socióloga, porém, discorda da maneira como o assunto foi tratado, sobretudo no que diz respeito ao discurso de Freyre em torno da mistura racial. “Prefiro pensar no futebol com uma manifestação cultural. Nossa sociedade é aberta e, desde o início, houve uma grande aceitação do imigrante estrangeiro”, afirma Fátima, cujo trabalho virou a obra Com Brasileiro, Não Há Quem Possa!
Autor do livro Corações na Ponta da Chuteira: Capítulos Iniciais da História do Futebol Brasileiro (1919-1938), o doutor em história social Fábio Franzini concorda com a socióloga. “Não faz o menor sentido atribuir um ‘talento natural’ a um povo, seja para o que for. É impossível atribuir à genética e à natureza algo que é cultural, portanto histórico”, afirma. Ambos lembram que torcedores fanáticos como italianos e argentinos jamais aceitariam reconhecer o Brasil como a pátria de chuteiras. É mais ou menos como pedir aos nossos vizinhos para que aceitem definitivamente o fato de que Maradona foi, no máximo, um pouquinho melhor que Zico, mas nunca chegou sequer perto do Rei Pelé.
Herança histórica e cultural
A competência brasileira nos campos é inegável, uma espécie de herança que começou nos anos 10, quando o esporte ainda estava nas mãos da elite, mas atraía multidões graças a craques como Arthur Friedenreich. O fanatismo pelo esporte e a massificação dele na mídia e no cotidiano de alguns torcedores alimentaram tanto a sua prática como a antipatia dos intelectuais pela bola. Da mesma forma, anarquistas e comunistas sentiam-se incomodados com a situação.
Na década de 1930, políticos como Getúlio Vargas souberam usar o fanatismo das massas em benefício próprio. “Getúlio apóia a profissionalização do futebol. E assim as vitórias nos campos passam a ser as vitórias da pátria”, explica o professor-doutor em história da USP, Flávio de Campos, que prepara um livro para falar das relações entre a política e o futebol.
Mas todo esse ufanismo sofre duro golpe na tragédia da Copa de 1950. Um dia antes da final contra o Uruguai, a concentração em São Januário ficou cheia de políticos. Todos desapareceram após a derrota em pleno Maracanã, por 2 a 1, de virada.
O maracanazo, como ficou conhecido o jogo, mudou drasticamente os rumos do futebol nacional. “É quando começa a haver um planejamento estratégico”, afirma Campos. Graças a Paulo Machado de Carvalho, que depois seria chamado de Marechal da Vitória, o Brasil embarcou para o título na Suécia com um médico, um psicólogo e até um dentista em sua comissão técnica.
É nessa época que, de acordo com o professor Campos, os meios de comunicação começam a exercer uma grande influência no esporte e na vida dos brasileiros. “É a época do espetáculo. No futebol, cada clube tem seu ídolo, enquanto na política aparecem figuras como Juscelino Kubitschek, Carlos Lacerda e Jânio Quadros”, compara o professor. Para ele, a vitória em 1958, com os super-heróis Pelé e Garrincha no mesmo time, também impõe novas diretrizes ao desenvolvimento do futebol brasileiro. O futebol explodiu em projeção e, com isso, ficou mais vigiado. “É o fim do futebol romântico, em que o jogador saía à noite e depois comia a bola na hora do jogo”, avalia Campos. A vigília, pelo olhar da imprensa, ficou maior do que já era.
Do centro para a periferia
Durante o período, o país passa por um processo acelerado de urbanização, impulsionado pelos anos JK, que se reflete na produção de craques. “O Uruguai teve o mesmo crescimento até os anos 30 e virou uma potência do futebol. As pessoas jogavam bola em todos os cantos de Montevidéu”, destaca o professor doutor André Martin, da geografia da USP. Para ele, é impossível dissociar o futebol do crescimento econômico dos 50. “É quando aparecem vários campos nas grandes cidades”, afirma. Em São Paulo, a região da Mooca é ocupada por “peladeiros” de fins de semana em times de “fama” na várzea local, como o Mocidade Glicério, o River Plate da rua Carneiro Leão, o Guarani do Brás (dos árabes comerciantes), além do Madri, do Apea e do São Vito, que existem até hoje.
Nos anos 70, porém, todos esses campos, localizados na Baixada do Glicério, deram lugar a um prédio do INSS. O movimento não foi isolado. Com o milagre econômico, a cidade experimentou uma nova onda de crescimento. Outro local bastante afetado pelo progresso foi a região da Várzea do Carmo, no Parque Dom Pedro, onde Charles Miller organizou suas primeiras partidas no final do século 19. Ali, porém, a ocupação foi de prédios e viadutos. Os pobres são empurrados cada vez mais para a periferia junto com os campos, que agora são freqüentados por trabalhadores das obras. “É um movimento espontâneo, que cria outras relações”, diz Martin. Assim nascem times como o Paysandu do Brás, de origem paraense, e o Arco Verde da Mooca, formado por pernambucanos. Ao mesmo tempo, a classe média passa a freqüentar quadras de futebol de salão e escolinhas de futebol. “No fim, a várzea não morreu”, comemora o professor. Apenas ficou moderna, hoje até com campos de grama sintético. “O mais importante é que o futebol provou ser mais forte que a especulação imobiliária.”
Da periferia para o mundo
Nos anos 90, o Brasil começa a testemunhar o êxodo de seus jogadores para fora. O jornalista Paulo Fávero cruzou dados da Confederação Brasileira de Futebol e do Banco Central para o trabalho de conclusão do curso de geografia na USP, Globalização, Mercantilização e Geopolítica do Futebol. Fez constatações curiosas. Em 1994, ano do tetra nos EUA, os clubes estrangeiros desembolsaram 14,3 milhões de dólares em 207 jogadores brasileiros. Dez anos depois, a movimentação ultrapassou 102 milhões de dólares, com 849 atletas comercializados. “O Brasil é, sem dúvida, um exportador. Em 2006, o número deve aumentar ainda mais porque a Série B ganha cada vez mais visibilidade”, diz Favero. Em 2005, Portugal aparece como destino preferido dos craques, com 138 contratações, seguido por Japão, com 40, e a Itália, 34. O Vietnã, acredite, levou 30 jogadores brasileiros e aparece na frente da Grécia (28) e da Espanha, que com 24 empata com a Bolívia.
Ainda não se sabe qual será o reflexo do êxodo de jogadores para o futuro da hegemonia do futebol brasileiro, mas há indícios de que a desandada de craques para o exterior não é um bom sinal. Hoje em dia é mais fácil acompanhar jogos do campeonato espanhol e da Copa dos Campeões da Europa do que as fases decisivas do Brasileirão. Fenômenos como Robinho, que atraem a atenção de crianças de vários times, têm sido cada vez mais raros, uma vez que os jogadores embarcam para todos os lugares cada vez mais cedo. Essa relação com os ídolos chamou a atenção do bacharel em educação física Sérgio Settani Giglio, que prepara mestrado sobre o assunto. Sua primeira surpresa após ouvir alguns jogadores profissionais é que Pelé não foi nem sequer lembrado. “A figura do ídolo influencia a infância dos profissionais. É nessa época que eles aprendem a driblar e a copiar as jogadas de quem admiram”, afirma Sérgio. Isso começa a perder o sentido.
Orkut do futebol brasileiro
Uma mostra dessa saída prematura dos craques foi observada por uma dupla de físicos da Universidade Federal de São Carlos. O professor doutor Roberto Nicolau Onody e o aluno Paulo Alexandre Castro constataram que o jogador brasileiro deixa a pátria cada vez mais cedo. Eles analisaram as fichas de 13 mil jogadores de 127 equipes que disputaram o Brasileirão entre 1971 e 2003. “Medimos uma grandeza chamada de coeficiente de aglomeração. Ela tem diminuído com o tempo, mostrando um êxodo crescente de jogadores brasileiros novos para o exterior”, afirma Onody.
Os dados levantados pela dupla resultaram no Estudo da Rede Complexa dos Jogadores Brasileiros de Futebol, publicado em 2004 pela revista americana Physical Review. Uma rede complexa é uma estrutura matemática formada por vértices que se unem com alguma regra através de conexões. É mais ou menos como você ficar ligado a contatos remotos e desconhecidos no seu orkut. Onody e Castro concluíram que qualquer profissional está ligado a todos os outros com apenas 3 colegas entre eles. Ou seja, qualquer zagueiro perna-de-pau reserva da 1a divisão precisa de 3 telefonemas para chegar a craques como Ronaldinho Gaúcho. No mundo, a distância média é de 6 pessoas, de acordo com a estrutura do small word (“mundo pequeno”), segundo tese criada no final dos anos 60 na Universidade Harvard.
A pesquisa também apontou que jogadores com mais de 40 aparições no Campeonato Brasileiro têm a probabilidade de ter uma carreira mais longa. “A vida profissional dos jogadores tem aumentado e eles estão se aposentando mais velhos”, afirma Onody. Outra observação curiosa do professor é que quem joga na 1a divisão desde o início da carreira costuma permanecer em grandes clubes. “Mas isso pode ser explicado pela influência da TV”, afirma.
Bom, se a explicação não está na formação étnica nem em presente dos deuses, muito menos na academia, apelemos aos filósofos. Mas àqueles populares, da bola. É o caso do genial Neném Prancha, folclórico roupeiro do Botafogo, que cunhou expressões famosas. Em meio às discussões de boteco sobre a superioridade brasileira, vale a pena ficar com uma frase dele que ilumina a nossa questão: “Se Deus é brasileiro e os nossos times rezam antes de entrar em campo, é natural que o Brasil seja o país do futebol”. Não foi Neném Prancha o autor dessa máxima? E daí…

Fonte: Revista Superinteressante - por Fabiano Bittencourt