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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Saiba escolher o tênis para cada tipo de esporte

Conheça as partes que formam o grande parceiro das atividades físicas e descubra o modelo ideal para o seu esporte:

Futsal
Deve combinar a liberdade e proteção anti-impacto. E ser macio e ajustável para facilitar os movimentos. O solado fino permite mais aderência e controle.









Musculação
Por ser uma ginástica localizada, tem de ser confortável antes de tudo. E se for associada a uma atividade aeróbica, adquira os que têm amortecedores.









Tênis
Em razão de o esporte exigir giros e movimentos laterais, o solado deve conter sulcos para maior aderência, sem prejudicar as articulações ou causar torções.









Basquete
Um tênis de cano médio ou alto é ideal por permitir maior fixação do pé e evitar torções. Para os saltos, um amortecedor em todo o solado é indicado.









Triatlo
Não deve ter cadarços para facilitar os momentos de trocas de provas. Já que o ritmo não permite o uso de meias, os tênis devem ter zonas de ventilação. E sem costuras que possam machucar os pés.









Corrida
Pede um tênis com amortecedor em todo o solado por ser um esporte de movimentos repetitivos e de forte impacto.










Texto: por Clara Ribeiro - http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/saiba-escolher-o-tenis-para-cada-tipo-de-esporte/2677/ - Romulo Osthues/ Infigráfico: Stella Torreão/ Adaptação: Letícia Maciel 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Medicamento de marca, genérico e similar: qual a diferença?


Com milhares de fórmulas de princípios ativos disponíveis no mercado para o tratamento das mais variadas doenças, muitas pessoas ficam na dúvida na hora de comprar medicamentos. Seja pela marca do laboratório, pelo preço, por aconselhamento do médico ou do farmacêutico, ou ainda pelo receio de consumir medicamentos genéricos ou pela falta de conhecimento sobre o assunto, muitas pessoas acabam por pagar mais caro nos chamados “medicamentos de marca”.

Um medicamento é um produto farmacêutico composto por uma ou mais moléculas, o que é chamado de princípio ativo. O objetivo primário de todo medicamento é atingir um alvo específico no corpo, promovendo benefícios a quem o toma.

Existem diferenças entre medicamentos sintéticos e biológicos. Esses últimos são produzidos a partir de seres vivos, por meio da combinação de DNA humano com sistemas celulares não-humanos. Dessa forma, os medicamentos biológicos possuem moléculas grandes e em seu processo de manufatura devem ser controlados para não ocorrerem variações em sua estrutura durante a fabricação. Os medicamentos biológicos são difíceis de serem digeridos pelo intestino, sendo administrados por injeção para chegar diretamente ao sangue.

Os medicamentos sintéticos, por sua vez, são aqueles obtidos através da combinação de substâncias químicas, sendo que seu princípio ativo tem moléculas pequenas e mais estáveis no organismo, o que faz com que sejam absorvidas rapidamente pelo corpo.

Conhecer as semelhanças e diferenças entre os medicamentos é fundamental para medir o melhor custo-benefício na hora de comprar. Veja abaixo o que é cada tipo de medicamento.


O medicamento de marca, também chamado de inovador, é aquele cujo princípio ativo tenha sido o primeiro a obter registro no país. Isso só ocorre após a realização de pesquisas e testes que validem seus efeitos e que mostrem sua segurança para consumo humano. Sua formulação é protegida por uma patente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) analisa os dados das pesquisas e, através da Gerência Geral de Medicamentos (GGMED), libera ou não a patente do princípio ativo para o laboratório. O processo de liberação é longo, sendo necessário que o laboratório apresente os resultados das três fases de estudos clínicos que foram realizados, informações técnicas sobre a droga e sua toxidade, estudos que comprovem seu prazo de validade, o texto da bula, a estimativa de preço de venda e um certificado emitido pela própria ANVISA que garanta que a fábrica onde o medicamento será produzido segue os padrões estabelecidos por lei. Um medicamento inovador leva de 9 a 14 meses para ser aprovado pela Agência.


Quando a patente expira, a legislação brasileira permite que outros laboratórios passem a fabricar o medicamento inovador, desde que comercializados pelo nome de seu principio ativo.
Para lançar um medicamento genérico, a empresa deve provar à ANVISA que seu produto é uma cópia do medicamento inovador, e que atende às normas dos órgãos regulatórios. Dessa forma, o genérico deve ter o mesmo fármaco, na mesma quantidade e forma farmacêutica do medicamento de referência.

O genérico possui a mesma eficácia do medicamento inovador, mas, como não houve gastos com pesquisas, eles custam, no mínimo, 35% a menos do que os remédios de marca. Isso não quer dizer não são realizados estudos, pois é necessário garantir a bioequivalência do genérico em relação ao medicamento de referência.

Bioequivalência é a demonstração de equivalência farmacêutica entre os medicamentos apresentados sob a mesma forma farmacológica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípios ativos e que tenham biodisponibilidade (velocidade e a extensão  de absorção de um princípio ativo em uma forma farmacêutica, a partir de sua curva concentração / tempo na circulação sistêmica ou sua secreção na urina) quando estudados sob experimentos similares.

Os medicamentos genéricos possuem regras de venda: não podem ser vendidos sob nome comercial, sendo que em sua caixa deve constar a denominação química do princípio ativo, além da tarja amarela com a frase “Medicamento genérico – Lei 9.787/99”.

A política de genéricos no Brasil foi criada a fim de ampliar o acesso da população aos medicamentos. O foco principal dos genéricos vendidos hoje são as doenças crônicas, como a hipertensão e o diabetes. Hoje, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genérico), é possível comprar medicamentos com valores até 65% menores do que antes da que permite a venda de genéricos e similares.


Assim como ocorre com o medicamento genérico, o similar tem o mesmo principio ativo, concentração, forma farmacêutica, administração e indicação terapêutica do medicamento inovador, mas é vendido com outro nome comercial. Contudo, de acordo com a legislação vigente, parte dos medicamentos similares podem não possuir comprovação de bioequivalência com a droga inovadora, mas todos devem ser submetidos a testes pela ANVISA.

A obrigatoriedade de estudos de equivalência farmacêutica surgiu através da RDC 134/03, em 2003. Foi determinado que 21 princípios ativos específicos apresentassem comprovação de bioequivalência naquele ano, e os demais têm até 2014 para apresentar seus resultados à ANVISA.

Da mesma forma que um medicamento de marca, a droga similar é vendida com um nome fantasia, que vem estampado em sua embalagem seguido de seu princípio ativo.

Como sua fabricação exige custos menores do que a de um medicamento inovador, o similar tende a ser mais barato. Dos 11 mil medicamentos registrados na ANVISA, estima-se que cerca de oito mil são similares.

sábado, 12 de maio de 2012

Que tipo de consumidor você é? Para ter clientes satisfeitos, saiba o que eles buscam

Em um estudo publicado no International Journal of Research and Marketing de março, Kyle Murray e os coautores Remi Trudel da Universidade de Boston, EUA, e June Cotte, da Universidade do Ontário Ocidental, Canadá, descobriram que quando se trata da motivação básica de consumo, e como nos relacionamos com bons ou maus serviços e produtos, a nossa reação depende do tipo de consumidor que somos: se buscamos o prazer ou se evitamos a dor.

Os pesquisadores apresentaram aos consumidores duas tarefas – experimentar um café e comprar uma câmera digital – e pediram para eles falaram o quanto ficaram satisfeitos com a qualidade dos mesmos. Um dos produtos era de qualidade e o outro tinha sido alterado de forma a afetar sua qualidade.

As reações dos consumidores e a satisfação que sentiram revelou dois grupos distintos: os que são focados em promoção (ou que buscam o prazer) e os que são focados em prevenção (ou que evitam a dor). São dois tipos de consumidores que respondem diferente a experiências positivas e experiências negativas relacionadas a produtos e serviços.

Se você é do tipo que é focado em promoção, você é um consumidor que espera sempre uma boa experiência com a aquisição de um produto ou serviço. O curioso é que, esperando uma experiência positiva, o prazer que é obtido com esta experiência positiva é maior. Mas se esse consumidor tem uma experiência ruim, a frustração e sofrimento são maiores.

O outro tipo do consumidor, o focado em prevenção, é aquele que sofre menos quando coisas ruins acontecem. O lado ruim é que ele também não aproveita bem as experiências positivas, não tem tanto prazer, porque não espera muito das coisas.

As reações controladas deste grupo fazem com que eles sintam menos alegria com boas experiências, um fenômeno que os pesquisadores chamaram de viés conservador. “O viés conservador muda a maneira de ver a vida”, diz Murray. “Eles são um pouco mais restringidos, pelo menos quando o assunto é prazer”.

Conheça sua clientela

Pesquisas anteriores já sugeriam uma segmentação tanto de sexo quanto de faixa etária, apontando que mulheres e idosos eram mais do tipo focado em prevenção, e os homens e pessoas mais jovens eram mais do tipo focados em promoção.

Mudar o tipo de consumidor que você é pode ser muito difícil. Mas as empresas podem ser capazes de compreender como cada um destes grupos é e treinar os funcionários do balcão para que saibam que tipo de cliente está chegando, e entendam as peculiaridades de cada grupo. No que diz respeito à queixas, não há um estilo que sirva para todos.

“Pessoas mais idosas tendem a ter um perfil do tipo focado à prevenção, e provavelmente vão apresentar reações mais moderadas, seja de um lado ou do outro, mas quando alguma coisa dá errado com o console daquele jovem de 21 anos, ele vai ficar muito mais chateado, e provavelmente vai contar a todos os amigos. A recíproca é verdadeira, se as coisas derem certo, ele vai ficar muito mais entusiasmado e feliz, e provavelmente também vai contar a todos os amigos”, explicam os pesquisadores.[ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/que-tipo-de-consumidor-voce-e-para-ter-clientes-satisfeitos-saiba-o-que-eles-buscam/? - Cesar Grossmann