terça-feira, 11 de outubro de 2011

Praticar exercícios é tão bom quanto tomar remédios para curar enxaqueca, destaca estudo


A prática de exercícios físicos pode ser útil para quem sofre de dores de cabeça crônicas

Para curar enxaquecas, médicos costumam indicar medicamentos como topiramato, que já provou ser eficaz para aliviar dores de cabeça. Mas uma outra opção poderá ser usado pelos profissionais, pois de acordo com estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo, exercícios físicos têm a mesma eficiência que os remédios.

A prática de atividades físicas já era indicada por alguns médicos, mas o estudo publicado na revista Cephalalgiaconfirmou a eficácia de 40 minutos de exercícios para quem sofre com as dores de cabeça.

No total os cientistas observaram 91 pacientes e os dividiram em três grupos: um que se exercitou por 40 minutos três dias por semana, outro que fez exercícios de relaxamento e outro que apenas tomou a medicação.

Por três meses os pacientes foram monitorados com relação a dores, qualidade de vida, capacidade aeróbica e níveis de atividade.

O resultado apontou que o número de pacientes que não tiveram mais dores aumentou em todos os três grupos, sem diferença do tipo de tratamento escolhido.


A conclusão do estudo é de que a prática de exercícios físicos pode ser útil para quem tem enxaqueca e não pode tomar remédios para resolver o problema.

Fonte: UOL Ciência e Saúde

Fumantes tendem a ter derrame dez anos antes de não fumantes


Segundo estudo, AVC acomete tabagistas por volta dos 58 anos

O tabagismo é considerado um dos principais fatores de risco para acidentes vasculares cerebrais. Agora, um novo estudo apresentado no Canadian Stroke Congress revelou que fumantes tendem a ter derrame uma década antes do que não fumantes. A análise foi liderada por cientistas da University of Ottawa, no Canadá.

O acidente cardiovascular cerebral ocorre quando o fluxo sanguíneo do cérebro é interrompido, devido a um coágulo ou a ruptura de vasos. A pesquisa examinou as diferenças entre 264 adeptos do cigarro e 718 não adeptos que sofreram um AVC entre janeiro de 2009 e março de 2011. Descobriu-se, então, que a diferença média de idade em que o problema acometeu os dois grupos foi de dez anos.

Os resultados mostraram que os fumantes haviam sofrido um derrame por volta dos 58 anos, enquanto que a média de idade entre os não fumantes foi de 67 anos. Além disso, os adeptos do tabagismo estavam mais propensos a ter complicações após o problema e até de serem vítimas de derrame novamente.

Risco de problemas cardíacos é 25% maior em mulheres fumantes

Outro estudo, publicado no periódico The Lancet, revelou que mulheres adeptas do tabagismo correm mais riscos de sofrer de doenças cardíacas do que homens, mesmo fumando menos cigarros. A análise foi liderada por pesquisadores da University of Minnesota e da University in Maryland, ambas nos Estados Unidos.

Para a pesquisa, foram analisados 86 estudos anteriores envolvendo mais de quatro milhões de pessoas. Divididas em 75 grupos, essas pessoas tiveram as suas fichas avaliadas para que fosse possível identificar a probabilidade de apresentarem problemas cardíacos.

Após ajustar todos os fatores de risco para fumantes de ambos os sexos, os resultados apontaram para o fato de que mulheres fumantes apresentam riscos 25% maiores de ter doenças coronárias do que homens fumantes. Além disso, foi constatado que essa probabilidade ligada ao sexo feminino aumenta em 2% a cada ano de consumo do cigarro.

O tabagismo é uma das principais causas das doenças coronárias e, segundo os autores da pesquisa, a expectativa é de que o número de usuários continue crescendo a cada ano.

Fonte: Revista Minha Vida - UOL

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Por que as mulheres vivem mais?


A ideia de que as mulheres são representantes do sexo frágil está cada vez mais ultrapassada. Considerando-se uma das provas essenciais de robustez, o poder para se manter vivo, as mulheres são mais resistentes do que os homens desde o nascimento até a idade mais avançada.

Em média, um homem pode correr mais rápido um percurso de 100 m do que uma mulher e levantar muito mais pesos. Entretanto, atualmente as mulheres vivem cinco a seis anos a mais do que os homens. Na idade de 85 anos existem aproximadamente seis mulheres para quatro homens. Na idade de 100 anos, a taxa é de duas mulheres para um homem.

Mas por que as mulheres vivem mais do que os homens? Uma primeira ideia seria que os homens sofrem mais estresse no trabalho. Porém, sabemos que a mulher está ocupando cada vez mais espaço no mercado de trabalho e isso significa mais responsabilidades com duplas ou triplas jornadas (casa - trabalho - filhos) e ambientes mais competitivos, com maior exposição ao estresse. Além disso, mulheres que exercem somente atividades domésticas podem ter uma carga de trabalho tão pesada quanto as que trabalham fora de casa. Mesmo assim, a expectativa de vida das mulheres não diminuiu.

As mulheres desenvolvem hábitos mais saudáveis do que os homens, preventivamente vão mais ao médico, fumam e bebem menos e seguem uma dieta com mais disciplina. Mas há um detalhe: o número de mulheres que fuma, toma uns drinques a mais e se alimenta de comidas não saudáveis está aumentando. Por isso, os pesquisadores têm afirmado que os hábitos de vida não são os únicos fatores envolvidos na longevidade feminina.

Os gerontologistas, especialistas em envelhecimento, têm observado que as fêmeas da maioria das espécies animais vivem mais do que os machos. Este fenômeno pode sugerir que a explicação está na nossa biologia.

Muitos cientistas acreditam que o processo de envelhecimento é causado pelo desenvolvimento gradual de um grande número de minúsculos defeitos individuais, como alguns danos no DNA, um desarranjo de proteínas, e assim vai.

Esse desenvolvimento degenerativo significa que a extensão das nossas vidas é regulada pelo balanço entre quão rápido novos danos atingem nossas células e quão eficientemente estas lesões são corrigidas.

Lembremos que os mecanismos para manter e reparar nossas células são maravilhosamente efetivos, mas não são perfeitos o tempo todo. Alguns danos passam despercebidos e se acumulam com os dias, meses e anos. Em outras palavras, nós envelhecemos porque nossos corpos perpetuam estes erros.

E por que nosso corpo não tenta sempre consertar os erros nas células que acontecem pelo caminho da vida, e assim poderíamos viver indefinidamente? Talvez uma das explicações seja o alto custo de energia gasta para "remendar" essas falhas. Como outras espécies, nós humanos também somos fruto da seleção natural e, ao menos na teoria, sobrevivem melhor os representantes da espécie que gastam mais energia com o crescimento e a reprodução do que com a longevidade.

Para muitos estudiosos, a mulher, devido a sua função primordial de engravidar e gerar uma nova vida, talvez tenha sido "equipada" com mecanismos mais robustos de reparação de danos das células e por uma necessidade de melhor estado de saúde. Consequentemente, isso reflete na maior longevidade da mulher quando comparada ao homem, que possui um papel menos direto na gravidez.

É possível que um dos hormônios que dificulte os processos de reparação das células seja a testosterona. Aparentemente, a testosterona que se encontra em quantidade cerca de 10 vezes menor na mulher, tenha influência negativa sobre a longevidade.

Alguns dados indicam que os eunucos (meninos castrados em muitas sociedades, no passado, para servir a imperadores sem o risco de engravidar as concubinas) apresentavam longevidade maior do que homens normais.

Em estudo realizado em uma instituição psiquiátrica no Kansas, Estados Unidos, onde homens com psicopatias eram castrados, descobriu-se que tais homens viviam em média mais 14 anos em relação aos homens não castrados. Obviamente, a castração não seria uma conduta adequada para aumentar a longevidade no homem.

Ainda estamos começando a entender e conhecer alguns elementos e fatores que podem aumentar ou diminuir a longevidade do ser humano. O fato é que as mulheres já partem na corrida da vida aparentemente mais bem preparadas fisicamente para combater os danos que nos são colocados pelo caminho. As pesquisas não param e, com certeza, em breve, vamos entender um pouco mais sobre o assunto.

No Brasil, registra-se um aumento significativo na expectativa de vida de ambos os sexos.
Estudos apontam os fatores que contribui para uma pessoa alcançar os 100 anos com bem-estar.

Fonte: Site bbel.UOL - Por Cibele Fabichak

domingo, 9 de outubro de 2011

Você está preparado para sua festa de 100 anos?


A longevidade é uma realidade incontestável

Você já deve ter lido algum artigo falando que, devido aos avanços tecnológicos e da medicina, a qualidade de vida das pessoas vem melhorando ano a ano. Uma consequência direta deste processo é o aumento da longevidade, ou seja, vamos viver mais e, esperamos, com boa saúde, disposição e curtindo a vida. Será muito comum uma pessoa fazer 100 anos de idade.

É claro que para uma pessoa chegar aos 100 anos de idade vai depender, além dos fatores genéticos, dos cuidados que tiver com a sua saúde e com o bem estar.

As escolhas que fizermos sobre a nossa forma de viver durante a juventude vão refletir diretamente na nossa idade madura e na nossa velhice. Por exemplo, fumar, beber, ter uma um dia a dia desregrado, sedentário e em constante estresse terá impacto negativo no nosso futuro e na nossa qualidade de vida.

A longevidade hoje é uma realidade incontestável e devemos nos preparar para ela da melhor forma possível.

E você? Já se perguntou até quantos anos pode viver e como quer viver esse tempo?

Para viver bem os seus 100 anos de idade, que se Deus quiser, teremos pela frente, precisamos nos planejar, inclusive sobre a nossa vida financeira. Como viveremos por um período mais longo, nossas reservas financeiras terão que ser mais perenes, para que possamos continuar independentes e com uma qualidade de vida digna.

Para ilustrar um pouco o tema Planejamento Financeiro, vamos começar falando das diferenças entre economizar, poupar e investir:
• Economizar é gastar menos em determinado(s) item (ns)
• Poupar é abrir mão de consumo presente em favor de consumo futuro
• Investir é buscar rentabilizar "fazer crescer" os recursos poupados

Para viver até os 100 anos, o mais importante de tudo é planejar a vida financeira - organizar o conjunto das ações relacionadas à vida financeira, de forma que possamos economizar, poupar e investir.

Lembre-se da sabedoria dos ditados populares: "De grão em grão a galinha enche o papo", "Dinheiro não aguenta desaforo"

Fonte: Site bbel.UOL - Por Moneyplan Consultoria

Aprender com os erros melhora a inteligência


A inteligência é permanente ou está em constante aprimoramento? Segundo pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos, pessoas que acreditam que podem aprender com seus erros têm reações cerebrais diferentes daqueles que acreditam que a inteligência é fixa.

“Uma grande diferença entre as pessoas que pensam que a inteligência é maleável e aqueles que pensam que a inteligência é fixa está na forma como eles respondem aos próprios erros”, explica o Dr. Jason Moser, autor da pesquisa.

De acordo com o pesquisador, pessoas que acreditam no aprimoramento da inteligência reconhecem mais facilmente seus erros e se esforçam para aprender mais. Já os que acreditam que a inteligência é algo fixo perdem as oportunidades de aprender com os próprios erros.

Fonte: Blog de Boa Saúde – por Natália Rosana Barbosa

sábado, 8 de outubro de 2011

Ser chique sempre


Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é ser discreto, quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuaçõe inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta, é evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

É dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador, é lembrar-se do aniversário dos amigos, é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus! Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!

GLÓRIA KALLIL

7 atitudes para não perder a memória


Telefones, endereços, datas de aniversário, senhas... Somos obrigados a registrar um número cada vez maior de dados. Confira como algumas ações podem turbinar nossa capacidade de recordar os fatos

A americana Jill Price, 45 anos, não é uma pessoa comum. Assim como um super-herói, ela nasceu com uma habilidade mais do que especial: a de se lembrar de tudo que acontece na sua vida desde que tinha 14 anos. E, quando diz que se recorda de todos os fatos, ela está falando desde o que comeu durante o café da manhã, passando pelas principais manchetes do dia, até chegar às pessoas com quem conversou antes de dormir.

Quem pensa que Jill gosta desse seu poder fora do normal está redondamente enganado: ela nunca teve o direito de se esquecer das brigas e dos erros que cometeu. Depois de algum tempo convivendo com esse problema, resolveu procurar especialistas da Universidade da Califórnia, que, deparando-se com uma doença totalmente inédita, começaram a estudá-la e batizaram- na de síndrome hipertiméstica.

Esse é um lado muito raro da moeda. A outra face, essa sim bem conhecida, são as falhas na memória, ou aqueles momentos em que você simplesmente não se lembra mais de uma informação que procura em seu arquivo cerebral. E, quando a idade avança, esses brancos se tornam mais frequentes. Porém, pesquisas recentes conseguem encontrar maneiras de proteger as recordações e atrasar os famosos lapsos que acontecem vez ou outra — ou até mesmo acabar com eles. Para preveni-los, é preciso começar bem cedo: quanto antes a gente adotar esse manual, maiores são as chances de escapar desse perrengue.

Um estudo da Universidade da Califórnia, a mesma que acompanha a trajetória de Jill, constata que mais da metade dos casos de Azheimer, doença que apaga as lembranças, poderia ser evitada com atitudes simples. Além disso, deletar um desses sete fatores do dia a dia já seria capaz de diminuir em 25% o risco de desenvolver o mal dos anos grisalhos. Veja a seguir nossas recomendações.

1. Exercitar o cérebro
Um dos caminhos mais indiscutíveis para manter as recordações intactas é ler e estudar. "A memória mantém-se graças ao uso. E a leitura é uma forma de exercitá-la. Quem não tem esse hábito apresenta maior probabilidade de desenvolver problemas cognitivos no futuro", garante o neurocientista Ivan Izquierdo, diretor do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Indivíduos que passam mais tempo na escola ficam com a mente blindada. Nessa gente, o cérebro guarda mais informações e consegue lidar melhor com uma eventual perda de neurônios, o que é bastante natural com o passar do tempo. De acordo com a pesquisa da Universidade da Califórnia, 19% dos casos de Alzheimer acontecem em razão do combo pouca leitura e aprendizado escasso. "Ler massageia a memória e é um grande exercício intelectual", completa Izquierdo.

2. Malhar
O exercício tem um impacto positivo incontestável no nosso organismo. E, para nossa capacidade de recordar continuar a toda, ele é mais do que um aliado. Principalmente porque tem uma ação direta no nosso grande HD. "Fazer algum esporte aumenta o número de neurônios no hipocampo, região responsável por armazenar a memória", atesta a neurologista Sônia Brucki, do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, em São Paulo. Andar, correr, pedalar ou nadar também contribui para diminuir riscos cardiovasculares e faz com que o praticante adote um estilo de vida mais saudável. Além disso, a atividade física catapulta os níveis de uma substância conhecida como neurotrofina. "Ela é produzida pelo sistema nervoso central e reduz a morte programada de neurônios", explica o neurologista Mauro Muszkat, coordenador do Núcleo de Atendimento de Neuropsicologia Infantil Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo. Esse protetor natural também estende a longevidade das células nervosas, um ponto positivo para salvar nossos arquivos mais do que pessoais.

3. Domar o diabete
Prevenir a doença do sangue doce pode trazer benefícios que vão além de preservar a memória. É sabido que pessoas com sobrepeso correm mais risco de desenvolver o tipo 2 do mal, que gera resistência à insulina, o hormônio responsável por colocar a glicose para dentro das células. Sem ela, o corpo acaba sem energia para trabalhar e se manter ativo. Daí, com a ausência de combustível para a labuta, os neurônios ficam fracos, fracos, o que pode resultar em lembranças deletadas. Por isso a necessidade de manter a glicemia dentro dos conformes.

4. Parar de fumar
Entre outros distúrbios, o tabaco também pode afetar a forma como guardamos os fatos. Quem fuma fica mais suscetível a desenvolver problemas no sistema circulatório, como a aterosclerose. Nessa doença, as artérias sofrem uma inflamação e, com isso, placas de gordura grudam em suas paredes. Com o andar da carruagem, elas se calcificam, diminuindo o calibre dos vasos. Dessa forma, o cérebro recebe menos sangue e uma menor quantidade de oxigênio e nutrientes. O coitado, então, pena para desempenhar suas funções, como a de lembrar. "O cigarro também é produtor de neurotoxinas e radicais livres que causam danos aos neurônios", acrescenta o gerontólogo Ivan Aprahamian, pesquisador do Laboratório de Neurociências do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

5. Perder ou manter o peso
Para aqueles que estão com as medidas ideais, ficar de bem com a balança é a pedida certa. Já para as pessoas que estão exagerando à mesa, maneirar na comida também pode melhorar, em longo prazo, a sua capacidade de não esquecer. Para ajudar nesse processo, alguns pratos são indicados pelos especialistas. "Alimentos ricos em vitaminas e compostos antioxidantes são importantes para preservar a memória", garante Ivan Aprahamian. Entre as mais indicadas estão verduras, frutas e legumes. A carne de peixe, as frutas secas, o azeite de oliva e o vinho tinto também são uma boa opção. Além disso, comidas saudáveis são importantes no controle do colesterol e, claro, para o funcionamento de nosso coração. Indivíduos com quilos a mais desenvolvem resistência à leptina, uma substância que é fabricada no tecido adiposo e que tem como principal função informar ao nosso organismo se precisamos comer mais. Essa substância tem outra incumbência: proteger os neurônios e processar as lembranças no hipocampo. Se esse hormônio não trabalha direito, o esquecimento passa a ser uma palavra constante no linguajar dos sedentários.

6. Controlar a pressão
A hipertensão não só fustiga o peito: ela, mesmo que indiretamente, passa a borracha nas rememorações mais íntimas. O estrago se assemelha ao do cigarro. "As alterações vasculares diminuem o fluxo sanguíneo, o que acarreta menos oxigênio e nutrientes para as células responsáveis pela memorização", explica Sônia Brucki. Por isso, monitorar e sempre manter a pressão arterial no patamar de 12 por 8, recomendação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, também auxilia a resguardar a massa cinzenta.

7. Fugir da depressão
A tristeza que não tem hora nem dia para chegar ao fim acelera o apagão mental. "O indivíduo deprimido começa a dar ênfase às recordações ruins", explica Ivan Izquierdo. Além disso, hormônios como serotonina e noradrelina, envolvidos na química do lembrar, deixam de atuar como deveriam. "Pode acontecer uma queda de estimuladores da memória no cérebro e, em algumas pessoas, o encolhimento do hipocampo, local onde ela se concentra", avalia Ivan Aprahamian. Também ocorre uma diminuição da neurogênese, quando surgem células nervosas zero-quilômetro. Por fim, a importância que o depressivo dá ao esquecimento pode piorar ainda mais o panorama. "Muitas vezes, há supervalorização de uma reles falha de memória", diz Sônia Brucki. E, como em um efeito cascata, isso só fomenta mais e mais lapsos.

O Google e nossas lembranças

O acesso à internet mudou a forma como armazenamos informações, segundo um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. É que a facilidade de pescar qualquer tipo de dado na rede de bits e bytes faz com que nosso cérebro se torne mais preguiçoso. Em vez de reter o nome de um artista, por exemplo, a massa cinzenta tende a memorizar o endereço do popular site de busca onde é possível fisgar essa e outros milhares de curiosidades.

Não se esqueça!

- As estimativas sugerem que o número de casos de Alzheimer triplicará nos próximos 40 anos — hoje, 33,9 milhões de pessoas no mundo têm o problema, uma das formas mais comuns de perda de memória.

- Adultos com sobrepeso tendem a desenvolver, na maturidade, problemas cognitivos com maior freqüência.

Fonte: Revista Saúde – por Manoel Gomes • design e ilustração Ana Paula Megda

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

E se Steve Jobs não tivesse existido?


A indústria de informática, telefonia e entretenimento seria bem diferentes. Foi Jobs que criou o conceito de computador pessoal acessível, que apresentou a interface gráfica quando o mundo ainda olhava para caracteres em telas escuras e que misturou design e facilidade em seus inventos arrojados. Fez da Apple uma das empresas mais valiosas do mundo (US$ 338 bilhões), e construiu a ponte entre o mundo tecnológico e pessoas comuns. Sem ele, manusear um smartphone seria um bicho de sete cabeças, e as tablets, agora populares, seriam vistas como notebooks sem teclado. O iPod seria um MP3 (ou até MP10), e a indústria da música estaria quase falida com a pirataria. No cinema, animações por computação gráfica, como Toy Story ou Procurando Nemo, não existiriam, assim como a rivalidade com Bill Gates, que trouxe melhorias para os sistemas operacionais.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Jocelyn Auricchio

10 causas perigosas da insônia


Há muitas causas possíveis para a insônia. Às vezes há uma causa principal, mas frequentemente diversos fatores que interagem junto causarão um distúrbio do sono. A insônia pode ser causada por:

1. Esforço, ou como eficazmente uma pessoa lida com todo o emocional, físico, social, econômico, ou outro fator que exige uma resposta ou uma mudança. O esforço pode ser causado pelo medo sobre um único evento, tal como fazer um discurso. Ou você pode ter esforço em curso, tal como a preocupação sobre o trabalho.

2. Depressão, ansiedade, e outras circunstâncias mentais ou emocionais. A depressão é um distúrbio caracterizado por sentimentos de tristeza, de desespero e de desânimo.

3. Hábitos ruins de sono, tais como a ver tevê na cama ou não ter uma programação regular das horas de dormir. Isto pode fazer o problema piorar.

4. Mudanças em seus hábitos do sono. Isto inclui as mudanças que acontecem onde você dorme, o ruído, a luz, ou dormindo em uma cama diferente. Igualmente inclui mudanças em seu padrão de sono, tal como retardar o sono ou trabalhar até mais tarde.

5. Dor ou problemas respiratórios, a síndrome agitada dos pés, e os muitos outros problemas de saúde.

6. Consumo de cafeína e de álcool. A cafeína geralmente interrompe o sono. Enquanto um drink ou dois antes de dormir pode ajudar uma pessoa a relaxar, mais do que isso pode retardar o sono ou fragmentá-lo algumas horas mais tarde.

7. Falta de exercício regular.

8. Problemas médicos. Estes incluem alergias, artrite, asma, doença cardíaca, a hipertensão, o hipertireoidismo, e a doença de Parkinson.

9. Melatonina diminuída. Os níveis de melatonina, o hormônio que ajuda a controlar sono, diminuem com a idade de uma pessoa. Aos 60 anos, por exemplo, o corpo produz pouca melatonina.

10. Outras desordens de sono. Estes incluem a apneia do sono e os movimentos periódicos do pé e do braço durante o sono (nos quais os músculos têm uma contração ou distensão excessiva).

Fonte: http://www.sleep-aid-center.com/10-dangerous-causes-of-insomnia/

Por que as mulheres não ficam carecas?


Para início de conversa, mulheres também têm calvície, embora não seja tão intensa e comum como nos homens. A forma mais comum de calvície é conhecida pelos médicos como alopecia androgenética e isso diz tudo: a calvície é motivada pela herança genética e pelos hormônios andrógenos, que definem as características sexuais masculinas. Ou seja, embora mulheres também sofram de queda de cabelo, o problema é determinado por hormônios masculinos. Entenda por que: a principal reação bioquímica que gera a calvície acontece quando a enzima 5-alfa-redutásia age sobre a testosterona (o principal tipo de hormônio masculino), produzindo outro hormônio, o di-hidro-testosterona (DHT). Esse hormônio é o grande responsável pelo afinamento dos fios e conseqüente queda, mas ele não é o único responsável. Afinal se a pessoa não tiver receptores celulares sensíveis ao DHT no couro cabeludo, o hormônio não age. E o que define a sensibilidade desses receptores é a herança genética. A diferença é que mulheres produzem muito menos testosterona que homens e, portanto, mesmo que tenham predisposição genética, não têm DHT suficiente para produzir uma devastação tão grande na cabeleira - o mais comum é que o cabelo fique fininho, como o de um bebê, e não chegue a cair. Outra diferença entre os dois sexos é a posição dos bulbos capilares (de onde sai cada fio de cabelo) e, portanto, a calvície também é diferente. "No homem, a queda de cabelo começa pela região da fronte, com as famosas entradas, e no vertex (aquele ponto no topo da cabeça onde os fios se encontram). Nas mulheres, a alopecia fica mais concentrada bem no topo da cabeça", diz a dermatologista Eniude Borges, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Sexo frágil

Veja outras anomalias que predominam entre os homens

DALTONISMO
Em função do funcionamento irregular de alguns cones (as células que distingüem as cores) o daltônico não consegue ver algumas cores. A anomalia existe nos dois sexos, mas é muito mais comum entre os homens (algo como 20 daltônicos para cada daltônica), que precisam levar a deficiência em apenas um cromossomo, enquanto, nas mulheres, o defeito precisa constar em uma dupla.

HIPERTRICOSE AURICULAR
Esse distúrbio de nome esquisito se manifesta de forma ainda mais estranha: excesso de pêlos na orelha (eca!). Felizmente, essa característica é determinada por um gene que se aloja em um cromossomo que só existe nos homens - portanto nenhuma mulher sofre deste problema. Já pensou uma dama com tufos de pêlos na orelha?

HEMOFILIA
Doença caracterizada pela dificuldade em coagular o sangue, o que faz com que qualquer arranhão possa se transformar em uma hemorragia. Geneticamente é o mesmo caso do daltonismo: existe nos dois sexos, mas é bem mais comum entre os machos. Do cruzamento de uma hemofílica e um não hemofílico, por exemplo, nascem só filhos hemofílicos e nenhuma filha hemofílica.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Artur Louback Lopes