domingo, 21 de março de 2010

O Esporte em Itabaiana

O maior orgulho dos itabaianenses no esporte é com certeza o time de futebol profissional, a Associação Olímpica de Itabaiana, que foi fundada em 1938 como Botafogo Futebol Clube e depois passou a se chamar Itabaiana Esporte Clube. O Itabaiana sagrou-se campeão do Nordeste e vice-campeão Norte-Nordeste em 1971 e por 9 vezes campeão sergipano, nos anos de 1969, 1973, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1997 e 2005. As maiores conquistas da AOI tiveram a frente o desportista José Queiroz da Costa como presidente. O tremendão da serra participou da Taça Brasil, Taça de Prata, Taça de Ouro, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.

O campeonato amador de futebol é uma sensação em nosso município. É realizado a mais de 40 anos com dezenas de equipes, disputado nos finais de semana nos campos de pelada da cidade e dos povoados, dando aos atletas não profissionais a oportunidade de disputarem um torneio bem organizado, que incentiva a prática esportiva aquelas pessoas que trabalham durante a semana e só tem os finais de semana para praticar esporte e que vem revelando vários atletas ao longo dos anos para o futebol profissional.

O futsal itabaianense também teve um destaque especial em nossa cidade nas décadas de 60 e 70, na quadra do G.L.E.I, onde hoje é a loja M.Sobral, através do desportista “Chico Cantagalo” que realizou diversos campeonatos adultos, os quais revelaram vários jogadores para o Itabaiana e os times de Aracaju.

Em 1972, o desportista Wilson Cunha, o “Gia”, fundou o Itabaiana Coritiba Esporte Clube que se sagrou Eneacampeão sergipano de futsal adulto, campeão do Nordeste em 1992 e participou de três campeonatos brasileiros. O Coritiba também disputou o campeonato sergipano de futebol profissional sagrando-se campeão da 2ª Divisão em 1996 e vice-campeão da 1ª Divisão em 1997.

No esporte escolar, o Colégio Estadual “Murilo Braga” foi o maior celeiro de atletas do interior e um dos dez melhores de Sergipe em todos os tempos, obtendo excelentes resultados nos Jogos da Primavera, Jogos Infantis, Jogos das Escolas Públicas e Jogos Estudantis. O CEMB destacou-se no basquete, futsal, futebol de campo, handebol, voleibol, ciclismo, atletismo, tênis de campo e outros esportes individuais, com um trabalho de dedicação, abnegação e competência dos professores Gersonito, José Antonio, Manoel da costa Lima, Ronaldo Lima, Wilson Reis, Alberto Fontes, Benjamim, Valtênio Alves, Marcos Lima, Nivaldo, Jair Marinheiro, Henrique, José Costa e outros mais, que ensinavam à iniciação dos esportes.

A Rua de Lazer foi outra atividade que teve uma importância fundamental para a massificação do esporte amador em Itabaiana, com milhares de crianças e jovens participando nas ruas da cidade e nos povoados de atividades recreativas e esportivas, aos domingos e feriados. O projeto foi iniciado em 1985 pela Prefeitura Municipal de Itabaiana que infelizmente acabou em 1989 com a mudança do comando político municipal na época. Os professores de educação física José Costa, Valtênio, Wilson Reis, Benjamim, Jair Marinheiro e Josiel foram os responsáveis pelo projeto. Anos mais tarde, o Vereador Wilson Reis retornou a Rua de Lazer com sua equipe.

Ao longo dos anos, vários espaços esportivos foram importantes para o desenvolvimento do esporte em Itabaiana, destacando-se o Módulo Esportivo, antigo campo Etelvino Mendonça, onde a AOI ganhou o primeiro título estadual em 1969; o Estádio Presidente Médici; as quadras de cimento do CEMB hoje situado o Ginásio de Esportes Miltão; a Quadra do G.L.E.I e os campos de pelada do município. É lamentável que o município de Itabaiana com a história que tem no esporte, não tenha um ginásio esportivo municipal ou estadual para realizar competições em âmbito estadual ou nacional e também para servir a população em geral.

Itabaiana sempre foi respeitada por todos sergipanos quando o assunto é esporte, seja ele, profissional ou amador, porque aos longos de décadas, os itabaianenses sempre tiveram a honra de representar nosso município em competições estaduais e nacionais com competência e, acima de tudo, por ter orgulho de ser “ceboleiro”, como nós somos chamados pelos nossos adversários, apelido dado a nossa gente, pelo fato de que anos atrás o nosso município era o maior produtor de cebola de Sergipe e um dos maiores do Nordeste.

Esperamos que o esporte em Itabaiana volte a ser incentivado e valorizado pelas autoridades municipais e estaduais como algum tempo atrás, para que ele possa contribuir na formação integral de milhares de crianças e jovens itabaianenses, afastando-os das drogas, do álcool e das más companhias.

Por Professor José Costa

sábado, 20 de março de 2010

7 hábitos domésticos que podem deixar você doente

Pequenas atitudes podem resultar em uma proliferação de micro-organismos que você não vê, mas que terá grande impacto sobre a saúde da sua família. Para evitar riscos, aprenda a se defender

Há muito tempo, que o biomédico Roberto Figueiredo - ou "Dr. Bactéria" - vem se empenhado em mostrar que, mesmo no aconchego do lar, vários inimigos estão à espreita. Expert em higiene, ele já provou que todo o cuidado com os micro-organismos (que vivem em nossa casa) é pouco. "Essas bactérias e fungos podem ser responsáveis por sérias infecções gastrointestinais, quadros de alergia e problemas respiratórios, como a asma", afirma. Eliminar esses vilões por completo é impossível. Porém, impedir que se reproduzam em todos os cômodos da casa é um desafio que está ao nosso alcance. Com a ajuda do biomédico e de outros especialistas no assunto, a VivaSaúde chegou aos sete hábitos mais perigosos, que fazem parte da rotina doméstica e que aumentam muito o risco de doenças. Proteja-se!

1 Não lavar regularmente cortinas e tapetes

"Esses são ambientes propícios para o acúmulo de sujeira, possibilitando o crescimento e a multiplicação dos ácaros", diz a farmacêutica bioquímica Inneke Marie Van Der Heijden, professora de Microbiologia da Faculdade de Medicina do ABC.
O que você precisa mudar: Mantenha a casa arejada e, se possível, lave tapetes e cortinas mensalmente. "O intervalo máximo para a limpeza deve ser de três meses", adverte Inneke.

2 Usar por muito tempo travesseiros, edredons e cobertores

"Para se ter uma ideia, de 20 a 25% do peso de um travesseiro com mais de dois anos de uso é formado por ácaros vivos e mortos e pelas fezes desses micro-organismos, que estão ali acumulados. Por isso, quem tem alergia ou problemas respiratórios normalmente já acorda mal, espirrando ou com coceira no nariz", esclarece o biomédico Roberto Figueiredo.
Da mesma forma, os edredons e cobertores podem ser alvo de fungos e bactérias. "Cerca de 80% da poeira doméstica é formada pela descamação da pele humana. Os resíduos, que se acumulam com facilidade nos tecidos, servem de alimento aos micro-organismos. Pior, ainda, se cobertor e edredom estiverem dobrados dentro do armário, sem uso. Aí, irão absorver também a umidade ambiente", explica Figueiredo.
O que você precisa mudar: Deixe o quarto o mais arejado possível, durante o dia. Troque os travesseiros pelo menos a cada 2 anos, e prefira os modelos de látex aos de pena de ganso. Lençóis, cobertores e edredons devem ser lavados semanalmente. "Deixá-los no sol também é uma boa pedida", garante Inneke. E, na temporada de verão, guarde-os limpos e acondicionados em sacos plásticos.

3 Errar na limpeza do chão

Todos os aspiradores possuem um filtro que segura a sujeira. Porém, se ele não for limpo e trocado no prazo indicado pelo fabricante, ficará impossibilitado de reter a poeira, devolvendo-a ao ambiente. O pó que sobe e se deposita de novo no solo é um veneno para os portadores de doenças respiratórias. Também existe o risco de infecção pelo uso inadequado de panos de chão embebidos em substâncias como detergente, sabão em pó, desinfetante e água sanitária.
O que você precisa mudar: "Para aspirar, prefira um produto que contenha um elemento filtrante chamado 'hepa', que torna o aparelho mais seguro", explica o biomédico. Limpar o filtro depois do uso, e trocá-lo, de acordo com as instruções do fabricante, são outras medidas importantes. Por fim, mesmo depois de aspirar os cômodos, o ideal é complementar a limpeza com um pano úmido. Passe primeiro um pano, molhado em uma solução de água e detergente. Depois, enxágue com pano úmido. Em outro balde, misture 2 colheres (sopa) de água sanitária com 1 litro de água. Então, passe no chão e deixe secar, sem enxaguar. Assim é que as bactérias serão eliminadas.

4 Não higienizar nem trocar a esponja de cozinha

Úmida, e com restos de alimentos, ela é uma espécie de hotel cinco estrelas para as bactérias mais perigosas, capazes de transmitir diversos tipos de intoxicação alimentar.
O que você precisa mudar: O ideal é higienizá-la no final do dia, todos os dias. O processo é bastante simples. "Basta ferver água suficiente para cobri-la, desligar o fogo e colocar a esponja dentro, deixando-a de molho por, pelo menos, cinco minutos", ensina o biomédico. Porém, mesmo assim, é preciso trocá-la regularmente. "O intervalo máximo para a substituição deve ser de um mês", diz a professora de Microbiologia Inneke Marie Van Der Heijden.

5 Estender o pano de prato úmido em cima da louça limpa

"Um simples paninho desses pode acumular um milhão de bactérias a mais que uma tampa de vaso sanitário de banheiro público", alerta o biomédico Roberto Figueiredo. Tudo isso porque, além de estar contaminado por resíduos de alimentos, ele é muito manipulado durante o processo de secagem da louça. "O ambiente úmido é perfeito para a proliferação de micro-organismos.
No pano seco, as bactérias duram 24 horas. No úmido, 48 horas", avisa. Soltas, ali pertinho dos utensílios domésticos, elas podem, sim, infectá-los, chegando também aos alimentos. É o que os especialistas chamam de "contaminação cruzada".
O que você precisa mudar: Descarte o pano de prato logo após o uso, deixando-o, de preferência, numa solução de água sanitária diluída, até o momento de ser lavado. E só volte a reutilizá-lo quando ele estiver seco.
A esponja de lavar louças é um verdadeiro hotel cinco estrelas para as bactérias mais perigosas. Por isso, deve ser higienizada corretamente todos os dias

6 Deixar alimentos fora da geladeira

Quem nunca esqueceu a pizza no forno, de um dia para o outro? Por mais inocente que pareça, a mania de deixar a comida da família à temperatura ambiente pode resultar em quadros de intoxicação, com sintomas como diarreia, vômito e febre.
"Ouço muitas pessoas dizerem que não colocam nada quente na geladeira, para não estragar o eletrodoméstico. Mas, agindo assim, prejudicam algo muito mais valioso: a própria saúde", alerta Roberto Figueiredo. Ele garante que nenhum tipo de alimento deve ficar exposto, sem refrigeração, por mais de duas horas. Segundo o infectologista Paulo Olzon Monteiro da Silva, professor de Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o descuido com o acondicionamento da comida é a principal causa de doenças no ambiente doméstico.
O que você precisa mudar: Além de guardar os alimentos na geladeira, logo após o consumo, é importante que estejam em potes destampados. "O vento gelado fabricado pelo refrigerador tem a função de roubar o calor do alimento. Porém, a tampa funciona como uma barreira. O alimento fica numa espécie de estufa, e continuará quente por muito tempo. Nessa situação, a multiplicação das bactérias ocorrerá da mesma forma", diz Figueiredo. Então, a dica é tampar os alimentos duas horas após tê-los levado à geladeira.

7 Usar utensílios de madeira

Com o tempo, vão aparecendo fissuras nas colheres e tábuas, e é ali que as bactérias se instalam. "É impossível fazer a higienização correta desse material. Os micro-organismos grudam na madeira, e não são eliminados nem sob o sol, nem com água sanitária", diz Figueiredo. "A tábua, por exemplo, fica com resíduos de alimentos. E normalmente está úmida, é mais difícil de secar. Ou seja, o meio dá as condições ideais para que as bactérias proliferem", afirma Olzon.
O que você precisa mudar: Use talheres de alumínio, e tábuas de vidro para cortar os alimentos. "As tábuas de plástico não seguram a umidade, mas também apresentam fissuras com o tempo de uso. As de vidro são as melhores, pois não permitem a penetração de micro-organismos. Além disso, são as mais fáceis de limpar", explica Inneke Heijden.

Outras atitudes que você deve evitar:

Assoprar o bolo de aniversário - Pode até ser uma tradição, mas, segundo os especialistas, a saliva chega a contaminar o alimento, transmitindo bactérias responsáveis por intoxicações alimentares geradoras de quadros de náusea e vômito.

Retirar a formiga do açucareiro e utilizar o açúcar - "Tem até quem coma a formiga, dizendo que faz bem para a vista! Mas a verdade é que elas são um meio de transporte das bactérias: do lixo, ou do chão, até os alimentos. Podem provocar todos os tipos de intoxicação alimentar", explica Figueiredo.

Apertar a descarga com a tampa do vaso aberta - As bactérias que sobem com a pressão da água podem ficar rodando no banheiro por até duas horas, contaminando toalhas e até a escova de dentes, se ela estiver próxima, sobre a pia.

Não limpar os filtros de água - Não adianta usar um aparelho para eliminar os resíduos da água se ele próprio não estiver esterilizado. O líquido é facilmente contaminado, e pode provocar intoxicações. Filtros de barro precisam ser lavados semanalmente, com água e sabão. Já os de material sintético devem ser limpos de acordo com o prazo indicado pelo fabricante.

Fonte: Revista Vivasaúde

quinta-feira, 18 de março de 2010

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) 2001-2010

Plano Nacional de Educação (PNE) 2001-2010

As metas do atual Plano Nacional de Educação estão longe de ser cumpridas. Confira os resultados e o que esperar da nova versão, que nasce neste mês.

Um dos eventos mais importantes de 2010 para o futuro da Educação brasileira será realizado em Brasília de 28 de março a 1º de abril. Trata-se da Conferência Nacional de Educação (Conae), um espaço de discussão sobre os rumos que o país deve tomar em todos os níveis de ensino. Dessa conferência sairão as diretrizes que darão origem ao Plano Nacional de Educação (PNE) de 2011, documento que organiza prioridades e propõe metas a serem alcançadas nos dez anos seguintes. "O PNE traça os objetivos, mas sua implementação é responsabilidade dos diferentes níveis de governo, que precisam criar planos de ação", diz Francisco das Chagas Fernandes, secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC) e coordenador geral da comissão organizadora da Conae.
Aí mora o problema: para a versão atual do PNE – que está em vigor desde 2001 e tem encerramento previsto para este ano –, a esmagadora maioria dos municípios e estados não aprovou uma legislação que garantisse recursos para chegar lá nem punição para quem descumprisse as ações previstas por ele.
A União também não ajudou, pois o artigo que recomendava o investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação foi vetado pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso. “Sem verba definida, não dá para cobrar ações dos governos municipais e estaduais”, argumenta Mozart Neves Ramos, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e presidente-executivo do movimento Todos pela Educação.
Para a nova versão do plano, as entidades ligadas à Educação defendem que haja a determinação clara da origem dos recursos e da área em que devem ser investidos. Se isso ocorrer, o Plano pode colaborar para a luta por uma Educação pública de qualidade. Caso contrário, vira letra morta já em seu nascedouro, como ocorreu em 2001. Na maioria das 295 metas propostas, agrupadas em cinco prioridades, tivemos resultados abaixo do esperado. “Algumas não são quantificáveis, o que dificulta a fiscalização. No novo plano, queremos ter menos objetivos, e todos numéricos e realizáveis”, diz Fernandes. A seguir, você confere um balanço dos principais indicativos do PNE 2001, com um retrato dos avanços e de onde a situação segue complicada.

Meta: Universalizar o Ensino Fundamental

Em 2008, 2,4% dos brasileiros de 7 a 14 anos ainda estavam fora da escola, uma queda de 1,1% em relação aos dados de 2001. Apesar do avanço e do percentual baixo, os números absolutos ainda assustam: são 680 mil crianças sem estudar – 450 mil delas negras e pardas, a maioria vivendo nas regiões Norte e Nordeste. “Garantir a permanência segue sendo um desafio. É preciso oferecer condições como transporte, alimentação e apoio às famílias”, defende Ramos.

Meta: Implantar o Ensino Fundamental de 9 anos

Aqui, sim, é possível comemorar. Em 2009, 59% das matrículas já foram feitas no novo sistema de seriação (veja o gráfico abaixo). A expectativa é que em 2010 o índice tenha chegado à casa dos 100%. Os especialistas consideram a mudança um marco: com a garantia do ingresso na escola aos 6 anos, as chances de que as crianças cheguem aos 7 ou 8 anos sabendo ler e escrever são maiores do que antes. O grande desafio, mais uma vez, é garantir a qualidade do ensino.

Incluir crianças, jovens e adultos
Enquanto a previsão para 2010 é de 100% de matrículas no Ensino Fundamental de 9 anos, o atendimento em EJA ficou distante do esperado.

Meta: Assegurar a EJA para 50% da população que não cursou o ensino regular

Entre 2001 e 2007, 10,9 milhões de pessoas fizeram parte de turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) (veja o gráfico acima). Parece muito, mas representa apenas um terço dos mais de 29 milhões de pessoas que não chegaram à 4ª série e seriam o público-alvo dessa faixa de ensino. A inclusão da EJA no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) representou uma fonte de recursos para ampliar a oferta, mas não atacou a evasão, hoje em alarmantes 43%.

Meta: Reduzir em 50% a repetência e o abandono

Com prazo de execução até 2006, a meta tinha uma dupla ambição: melhorar o fluxo escolar (reduzindo a chamada distorção idade-série) e garantir a aprendizagem (evitando a progressão automática de alunos que não atingiram as expectativas para cada etapa). No que diz respeito ao abandono, os resultados são bons: entre 2001 e 2007, os índices no Ensino Fundamental caíram de 9,6 para 4,8% (exatos 50%). Mas a reprovacão, por sua vez, aumentou de 11 para 12,1% no mesmo período, mantendo-se num patamar muito elevado em relação aos vizinhos de América Latina e Caribe, que ostentam índices em torno de 4%. A porcentagem de estudantes do Ensino Fundamental com idade acima da recomendada para a série que cursam caiu 35%, mas segue alta: 25,7% (um em cada quatro alunos), segundo dados de 2007.

Meta: Erradicar o analfabetismo até 2010

O programa Brasil Alfabetizado, do Governo Federal, atendeu quase 10 milhões de pessoas nesta década (segundo o PNE, o total deveria ter sido atingido em 2006). Mas, entre 2001 e 2008, a taxa de analfabetismo caiu apenas de 13% (16 milhões de pessoas) para 10% (14,5 milhões). Isso se explica, entre outros fatores, porque o programa atingiu mais analfabetos funcionais (com noções rudimentares de leitura e escrita) do que absolutos – que, de acordo com dados de 2005, representavam só 27% dos inscritos.

Meta: Atender 50% das crianças de até 3 anos e 80% das de 4 e 5 anos

A oferta de vagas na Educação Infantil apresenta duas situações distintas. Enquanto na pré-escola faltam apenas 2,4 pontos percentuais para atingir a meta proposta, na creche somente 17,1% das crianças são atendidas (veja o gráfico abaixo), 33 pontos percentuais abaixo do esperado. “Os estudos têm comprovado como esse atendimento é importante. Afinal, a primeira infância é fundamental para o sucesso escolar e a formação do indivíduo. O grande problema é que uma criança na creche custa mais do que o dobro do que um aluno no Ensino Fundamental, dificultando a abertura de novas vagas”, ressalta Ramos.

Tão perto, tão longe
O acesso à Educação Infantil difere de acordo com o nível de atendimento. Desafio maior é a ampliação de vagas para crianças de até 3 anos.


Meta: Implantar o piso salarial e planos de carreira

O PNE falava em cumprir a meta já em 2001, mas a concretização veio bem depois. O piso se tornou uma realidade apenas em 2009. O valor, que neste ano chega a 1.024 reais para 40 horas trabalhadas, ainda é baixo, mas sinaliza um primeiro passo para aumentar a atratividade da carreira. A mesma lei que criou o piso estipulou que os planos de carreira deveriam ser criados até o fim de 2009. A maioria dos estados já cumpriu a etapa, mas a implementação efetiva ainda depende de aprovação nas assembleias legislativas e câmaras municipais.

Meta: Aprimorar sistemas de informação e avaliação

Com exceção da Educação Infantil, todos os outros níveis de ensino são avaliados pelo MEC (há também aferições em diversos estados e municípios). Destaque para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que fornece um retrato da Educação no Brasil.

Fonte: Revista Nova Escola

Geração de crianças pode viver menos que os pais

É grave o alerta da Organização Mundial de Saúde: 34 milhões de crianças do mundo estão acima do peso. Os pequenos têm doenças de adultos.

Chocolate, pizza, massas, doces - as deliciosas barreiras que não deixam emagrecer. Sem falar das horas e horas sentados diante do videogame ou do computador. Eles são jovens, simpáticos, conversadores e têm ótimo apetite. Particularmente para aquele tipo de comida nem um pouco aconselhada para quem já está acima do peso.

Aline e Michel fazem parte de uma geração ameaçada. A primeira, em muito tempo, em que a expectativa de vida é menor do que a dos pais. A causa principal: o excesso de peso, um problema que começa cedo.
“Já nasci gordinha”, confirma Aline, de 15 anos.

Ao todo, 34 milhões de crianças em idade pré-escolar, no mundo inteiro, são obesas ou apresentam sobrepeso. A obesidade entre crianças e adolescentes vem crescendo muito nos últimos tempos. Hoje, no Brasil, 24% das crianças estão acima do peso. Isso pode levar a graves problemas de saúde.

Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), atualmente há no Brasil crianças e adolescentes com hipertensão e diabetes tipo 2. Problemas que não existiam nas gerações passadas.

A endocrinologista Lúcia Carraro aponta três fatores principais: má alimentação, sedentarismo e estresse.
“São crianças muito cobradas na escola. O estresse favorece ganho de peso. É como se estresse fosse perigo para o organismo”, explica a endocrinologista Lúcia Carraro.

A advertência da Organização Mundial de Saúde (OMS) vai mais longe. Diz que o problema da obesidade infantil tende a crescer, particularmente nos países de renda média e baixa. E, principalmente, na população pobre.
A criança obesa chega à adolescência com grande dificuldade para perder peso. Muitas vezes se torna um adulto obeso,com os perigos que o excesso de peso traz: colesterol alto, tromboses, derrames.

Além disso, a obesidade está associada ao aumento do risco para alguns tipos de câncer, como o de mama e o de próstata. Mas há solução. Diagnosticar cedo, exercícios e dizer "não" para a alimentação de baixa qualidade - e alta caloria.

Fonte: otaciliocerqueira.blogspot.com

O que acontece quando você bebe uma lata de refrigerante

Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína..)

50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.

60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam..
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar.
Ficará irritadiço.
Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais.
Seu corpo agradece!

Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett
Faculdade de Educação Física da UFMT
Mestrado da Nutrição da UFMT
Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo
Consultoria em Performance Humana e Estética