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segunda-feira, 16 de março de 2020

O que acontece com o coração durante as atividades físicas?


Cardiologista explica por que os batimentos ficam tão acelerados e quando eles podem ser saudáveis

A prática de atividades físicas mexe com diversas instâncias do nosso corpo físico e também mental. Mas você sabe o que acontece especialmente com o coração quando estamos nos exercitando?

De acordo com Hélio Castello, cardiologista e diretor do Grupo AngioCardio, ocorre um aumento da frequência cardíaca, principalmente da pressão sistólica, ou seja, a de maior valor, que depois se recupera assim que o exercício termina.

Isso acontece porque o corpo precisa de mais quantidade de sangue e oxigênio nos músculos. Mas será que isso é saudável?

Segundo o especialista, sim, porque o corpo acaba se adaptando a este momento. E quando o organismo é treinado de forma periódica, passamos a ter menor ação dos hormônios que elevam a pressão e a frequência cardíaca.

É justamente essa adaptação do organismo que faz com que o coração precise trabalhar menos para cumprir as exigências do corpo. Então, na verdade, trata-se de uma situação muito benéfica à saúde.

Mas é importante ficar atento, porque a aceleração muito rápida ou desaceleração dos batimentos pode ser um problema, pela falta de condicionamento físico ou até uma arritmia cardíaca. Por isso, é essencial ter o acompanhamento de profissionais.

Benefícios dos exercícios para o coração
A rotina de exercícios físicos faz o sangue fluir melhor e as artérias e vasos ficam mais flexíveis e saudáveis. Esses fatores ainda trazem outros benefícios, como:

Previne o risco de doenças cardiovasculares, como infarto, colesterol alto, derrame e hipertensão
Promove maior controle da pressão arterial
Diminui a frequência cardíaca no exercício, consumindo menos oxigênio
Aumento do metabolismo de glicose e gorduras, facilitando o controle do diabetes e a perda de peso gordo, com ganho de massa magra.
Doenças e problemas de saúde evitados
Infarto do miocárdio
Acidente vascular cerebral - AVC
Insuficiência cardíaca
Diabetes mellitus
Hipertensão arterial
Dores osteo-musculares
Problemas de postura
Neoplasias, câncer (diminui a inflamação crônica)


sábado, 21 de setembro de 2019

O que acontece com o seu corpo quando você se apaixona


A flecha do cupido não atinge exatamente o coração... A paixão mexe muito mais com o cérebro. Entenda.

Se o coração acelera, as mãos suam, a boca fica seca e você só tem olhos para aquela pessoa que se aproxima, o diagnóstico é certeiro: paixão!

Mas é preciso desromantizar um aspecto: apesar de associarmos paixão ao coração, ela acontece mesmo graças ao nosso cérebro, que secreta um turbilhão de hormônios responsáveis por essas sensações incríveis.

A ciência comprovou que o cérebro se altera quando estamos apaixonadas (suspiros!). Quer saber mais? Médicas explicam o que acontece dentro da gente.

Hormônios sem noção
Sabe aquela história de achar o outro simplesmente perfeito? “Os pesquisadores acreditam que isso acontece porque certos hormônios e substâncias acionam áreas cerebrais do prazer e desligam algumas do julgamento crítico”, afirma a médica fisiologista Cibele A Fabichak, autora do livro Sexo, Amor, Enforfinas e Bobagens.
Ela explica que quando as endorfinas, a dopamina, a noradrenalina, a oxitocina e outras substâncias são produzidas em grandes quantidades, acabamos associando a pessoa escolhida aos prazerosos sentimentos que elas provocam.
E sabe a impressão de estar viciada no outro? É culpa da dopamina. Em excesso, ela causa agitação e alteração na nossa capacidade de controle mental e outras funções cognitivas, como a atenção. “Não precisamos comer nem dormir, pois a sensação de prazer satisfaz isso. É exatamente o mesmo mecanismo do vício em drogas e jogo”, explica a dra. Liana Guerra Sanches, biomédica e coordenadora de pesquisa em neurociências do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.
Isso sem falar da testosterona e do estrogênio, que aguçam o desejo sexual.

Cérebro, ativar!
O sistema límbico, nossa central das emoções, é uma das áreas cerebrais ativadas. “Já o córtex frontal, responsável pelo julgamento crítico e a racionalidade, é uma das áreas com ação reduzida”, explica a dra. Cibele.

O coração quer sair pela boca, a gente esquenta e começa a suar
Tudo isso são respostas fisiológicas à cascata de hormônios. “Quando o cérebro enxerga ou pensa na pessoa, uma enxurrada de hormônios é liberada, como a adrenalina que causa a taquicardia. Ele passa a desejar aquilo pois sabe que irá trazer prazer”, conta a dra. Liana. Aí, o ritmo cardíaco acelera muito.
A pressão arterial aumenta, o organismo esquenta tanto que o corpo acaba suando para conseguir baixar a temperatura. As pupilas dilatam, a respiração fica ofegante, a boca resseca, o rosto fica corado.

Arrepios ao ser tocada
“Pesquisas recentes revelam a existência de um caminho no cérebro para o toque, o chamado ‘toque límbico’”, diz a dr. Cibele. A partir de um toque suave na pele, são ativadas células nervosas que geram impulsos elétricos, desviados do córtex cerebral e que vão diretamente para o sistema límbico, que produz os sentimentos de prazer em resposta ao carinho.

O cheiro da paixão
Já ouviu falar dos feromônios? São hormônios que produzem aromas não percebidos conscientimente – nos animais, são responsáveis pelo acasalamento. Nos humanos, não há evidências científicas, mas os pesquisadores acreditam que podem estar no suor.

Prazo de validade
Convenhamos, seria um caos manter essa loucura hormonal. “Com toda essa confusão de hormônios, uns aumentados, outros diminuídos, o cérebro precisa se reorganizar, pois viver desta maneira por muito tempo seria tão estressante que passaria a ser inviável. Assim, ele busca o equilíbrio das dosagens, fazendo com que, geralmente em alguns meses, os ‘sintomas’ da paixão diminuam”, afirma a dra. Liana.

Hormônio do amor
A oxitocina é liberada em abundância. “Ela é conhecida como hormônio do amor e da confiança, e ajuda na construção do vínculo”, explica a dra. Cibele. Bom, no fim do turbilhão de hormônios, se tudo der certo, é possível que estejamos estamos partindo para uma nova etapa ainda mais profunda: o amor.


sexta-feira, 24 de maio de 2019

O que acontece com a nossa pele quando ingerimos muito açúcar


Excessos de açúcar podem causar espinhas e rugas. Entenda

Você segue à risca a rotina skincare recomendada pelo seu dermatologista, mas mesmo assim sente que os resultados não estão tão bons quanto o desejado? Pois saiba que o problema pode estar além dos produtos que utiliza. A alimentação também influencia na beleza da pele, e muita gente não sabe, mas o açúcar é um dos grandes vilões que trazem consequências negativas para a cútis a curto e longo prazo. Conversamos com duas médicas sobre o tema.

Curto prazo

Espinhas
Que o chocolate causa espinhas todo mundo já ouviu pelo menos uma vez. O grande problema do doce tão amado está em suas altas concentrações de açúcar. “Ele sim pode piorar a oleosidade e, consequentemente, causar acne em pessoas com o problema. Até alimentos salgados em sabor, mas ricos em carboidratos, são prejudiciais”, explica a dermatologista Kédima Nassif, de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Isso ocorre porque os carboidratos são transformados em glicose no sangue (nada mais do que açúcar). Para controlar sua concentração no organismo, a insulina é produzida pelo pâncreas e liberada nos vasos sanguíneos, podendo se acumular nas glândulas sebáceas, aumentar a produção de sebo e gerar inflamações na pele.


Olheiras

Já aconteceu de você acordar no dia seguinte do happy hour ou festa da empresa com olheiras mais escuras e inchadas do que o normal? Provavelmente foi por causa do álcool, dos carboidratos e dos açúcares em exagero, uma vez que eles possuem índices glicêmicos elevadíssimos. Para poder metabolizar toda a glicose ingerida em uma noite, o corpo precisa de muita água e acaba retendo tudo o que pode do líquido. As consequências são as já citadas pigmentação escura e as bolsinhas abaixo dos olhos.

E isso vale para o corpo como um todo. “Após um final de semana de comilança e muito doce, não é incomum o ganho de alguns quilos, mas não devido a gordura propriamente dita e sim pelo inchaço”, diz a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em São Paulo.

Longo prazo

Envelhecimento precoce
Quando falamos em efeitos a longo prazo, o grande problema para a pele causado pelo excesso de açúcar é um processo denominado glicação. Como já foi explicado, o consumo dele ou mesmo de outros alimentos de altos índices glicêmicos (que se transformam em glicose muito rapidamente no sangue) gera todo um esforço do corpo para equilibrar os níveis de glicemia dentro dos vasos sanguíneos. Há a liberação da insulina, por exemplo. Contudo, quando os níveis estão muito altos, outras enzimas são requisitadas para agilizar o processo, os radicais livres. “A presença dos radicais livres e a alta concentração de glicose no sangue fazem com que esta última reaja com as proteínas do corpo, gerando a glicação”, explica Beatriz Lassance.

E estudos já comprovaram que a glicação afeta a produção das fibras de colágeno e elastina, importantes para manter a firmeza da pele. “Ao sofrerem a glicação, o formato das moléculas de colágeno e elastina se alteram, e eles se tornam disfuncionais, prejudicando a textura da cútis e favorecendo sua flacidez. A glicação também promove o stress oxidativo cutâneo, aumentando manchas e o envelhecimento da pele”, diz Kédima Nassif.

Queloide e problemas de cicatrização

O excesso de radicais livres também pode danificar o DNA das células e provocar menor atividade celular, trazendo problemas para a reconstrução dos tecidos cutâneos. “Então a cicatrização fica mais lenta, a imunidade menor, e o metabolismo prejudicado. E quanto pior o metabolismo, menos eficaz será qualquer procedimento estético ou recuperação de cirurgias, por exemplo”, diz a cirurgiã.


terça-feira, 3 de julho de 2018

O que acontece quando você dorme mal


Apontamos oito más consequências que acontecem com seu organismo quando você não consegue dormir bem (dificuldade para emagrecer é uma delas!)

Chega de passar horas no Netflix, ficar mandando mensagens no celular sem parar ou pulando de post em post no Instagram quando o dia chega ao fim. Uma noite de pouco sono pode prejudicar a saúde, diminuir o rendimento no trabalho e afetar até seu emagrecimento. Vem descobrir por que dormir bem deve ser um é um hábito sagrado na sua rotina!

1. Aumenta o rico de doenças
Sem o descanso noturno, o corpo libera menor quantidade de interleucinas, substâncias que agem contra vírus e bactérias. Também pode desencadear depressão, doenças cardíacas, derrame e, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, alguns tipos de tumor.

2. Seu metabolismo diminui
Além de equilibrar o sono, a melatonina é um poderoso regulador da ação da insulina e controla todos os pontos do balanço energético do corpo. Ela regula a ingestão alimentar, o fluxo de nutrientes e, acima de tudo, o gasto de energia. Com isso, ajuda não apenas a reduzir o peso como também impede que ele aumente conforme a pessoa envelheça.

3. O sistema imunológico enfraquece
O principal meio de recuperação do organismo é o sono. Enquanto estamos na cama, ele libera hormônios que queimam gorduras e estimulam o sistema imunológico. Se você não dorme, mais trabalho ele terá para combater infecções e doenças.

4. As olheiras começam a aparecer…
Se o corpo não descansa, o resultado é certeiro: você sente na pele! As olheiras surgem devido à alta concentração de melanina ou em decorrência do congestionamento dos vasos capilares da região em torno dos olhos. E alguns fatores, como cansaço, alergia, envelhecimento, excesso de sol e noites maldormidas agravam o problema.

5. …e as linhas de expressão ficam visíveis
“Para além das olheiras e do aspecto cansado, a adrenalina, outro hormônio do stress, induz à compressão dos vasos sanguíneos que irrigam a epiderme, diminuindo a circulação do sangue no rosto e deixando a pele sem viço“, diz a médica Dalva Poyares, neurologista do Instituto do Sono, em São Paulo. Com menos hidratação, linhas finas se tornam mais evidentes.

6. Atividades simples no trabalho se tornam um desafio
Passar muitos dias sem dormir direito faz com que o seu cérebro fique cansado. Logo, atividades mais simples como tomar decisões, manter a concentração no trabalho e lembrar-se da lista das atividades do dia tornam-se um tremendo desafio.

7. O risco de diabetes também aumenta
Quem dorme pouco também produz mais cortisol, o hormônio do stress, responsável pela resistência à insulina – outro fator que leva ao ganho de peso e ao diabetes tipo 2.

8. Sim, sua libido pode diminuir
O stress prolongado por déficit de sono interfere até mesmo na disposição para o sexo. Se o sono não é reparador, o corpo sofre uma descarga considerável de cortisol e adrenalina, hormônios diretamente ligados à sensação de cansaço. Segundo um estudo da Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, dormir pouco pode, ainda, diminuir a intensidade do orgasmo. Especialistas em sono, aliás, são unânimes: a cama é lugar para dormir e para transar.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/o-que-acontece-quando-voce-dorme-mal/ - Por Redação Boa Forma - Ana Blazic/ Thinkstock/ Getty Images

sábado, 21 de abril de 2018

O que acontece no corpo durante um beijo

Símbolo de vínculo e afeto, o encontro entre bocas apaixonadas é levado a sério pela ciência. Descubra o que ele representa para o corpo e para sua saúde

A frase é de Vinicius de Moraes, mas a sensação descrita é compartilhada pela maioria das pessoas. Será possível explicar racionalmente o que um gesto tão instintivo provoca dentro do organismo?

“O beijo é um ato que faz o indivíduo se lembrar inconscientemente da amamentação, um período de entrega total. Por isso, traz conforto e confiança”, avalia o ginecologista e sexólogo carioca Amaury Mendes Júnior. Para a psiquiatra Carmita Abdo, da Universidade de São Paulo, ele faz parte de uma espécie de iniciação no mundo. “A boca é o principal órgão da comunicação e aprendemos desde cedo a demonstrar afeto por meio do beijo”, diz.

A ciência e o beijo
Nos últimos anos, a ciência se debruçou sobre o legítimo boca a boca e busca enxergá-lo inclusive como um mecanismo de perpetuação da linhagem. O homem prefere beijos molhados, por exemplo, porque tentaria lançar mais testosterona, o hormônio do apetite sexual, no corpo da mulher, despertando seu desejo. Corre uma hipótese de que o macho poderia até mesmo inferir a quantidade de estrogênio na saliva da fêmea, indício de fertilidade e boa prole.
Também se investiga como o beijo interfere no cérebro e proporciona bem-estar. Um estudo da neurocientista Wendy Hill, do Lafayette College, nos Estados Unidos, constata que o encontro bucal aumenta a produção de ocitocina, o mesmo hormônio que instiga vínculos entre o bebê e a mãe. “O beijo aplaca o estresse e faz liberar endorfinas, substâncias por trás da sensação de tranquilidade”, diz Carmita.

Termômetro sexual
Para Mendes Júnior, as carícias entre os lábios são ainda um indicativo de uma vida sexual saudável. “Quando um casal não se beija, a relação já não tem o mesmo afeto”, afirma. Por outro lado, parceiros que investem em beijos mais calientes têm maiores chances de garantir ou resgatar a qualidade do bem-bom. “Esse ato é marcado por uma sensação erótica, já que as mucosas da boca são muito enervadas e vascularizadas, só perdendo para os genitais”, explica. Dá para entender, portanto, por que a troca de saliva estreita os laços e aumenta a autoestima entre o casal. E você há de convir que não existe melhor presente para quem quer ser eternamente namorado.


domingo, 5 de novembro de 2017

O que acontece no corpo das meninas durante a adolescência?

Um turbilhão de hormônios e várias mudanças fazem parte dessa fase. Conheça algumas etapas desse processo

1. O início da puberdade
Por volta dos 8 anos, o hipotálamo libera um hormônio chamado gonadotrofina (GnRH), que vai até a glândula hipófise. Ali, dispara-se a produção de dois outros hormônios: o luteinizante (LH) e o folículo-estimulante (FSH). Eles estimulam os ovários a fabricar estrogênio e progesterona.

2. Voz
Assim como os meninos, as meninas produzem testosterona, mas em menor quantidade. É esse hormônio que faz a cartilagem da laringe, onde estão as pregas vocais, aumentar em torno de 4 milímetros. Isso deixa a voz menos aguda.

3. Curvas
O corpo da menina ganha contornos de mulher. Na presença do estrogênio, células do tecido adiposo na região das coxas, das nádegas e da barriga crescem e se multiplicam. Os locais em que a gordura se deposita variam muito de acordo com o biótipo de cada garota.

4. Menstruação
Nos dois primeiros anos do período menstrual, o eixo hipotálamo-hipófise-ovários ainda não está amadurecido. Por isso, os ciclos são bem irregulares. A menina pode ter períodos com fluxo e frequência variados, algumas vezes sem ovulação.

5. Acne
De novo a testosterona. Ela é um dos principais responsáveis pelo estímulo nas glândulas sebáceas, que secretam a gordura natural da pele. Esse sebo se acumula nos poros e serve de alimento para bactérias, provocando uma inflamação com pus, a espinha.

6. Pelos
Quando a testosterona, liberada pelas glândulas suprarrenais e ovários, cai na circulação sanguínea, começam a crescer os primeiros pelos nas axilas, nas pernas e na região pubiana. É que os folículos capilares são incitados pelo hormônio.

7. Mamas
O primeiro sinal da puberdade não é a menstruação, mas, sim, o surgimento do broto mamário, com elevação da aréola e da papila. O estrogênio, o hormônio ovariano, é o maestro que rege essa transformação com data certa para ocorrer – em geral entre 8 e 10 anos.

8. Novos odores
Os hormônios sexuais ativam as glândulas sudoríparas, que passam a produzir mais suor. Como o líquido é um alimento rico para bactérias, elas se proliferam nas axilas e nos pés. Daí porque essas regiões passam a exalar cheiros desagradáveis.

9. Crescimento
Na infância, a velocidade média de crescimento das meninas é de 5 a 7 centímetros por ano. Antes da menarca, a primeira menstruação, chega a 12 centímetros por ano. Depois da menstruação, elas continuam crescendo num ritmo menor. É o resultado da soma dos hormônios sexuais e do GH, hormônio do crescimento, que multiplica as células e aumenta a síntese de proteínas nelas.

Óvulo maduro
O hormônio FSH provoca o crescimento dos folículos, as células que guardam os óvulos. Um deles se desenvolve, se rompe e lança o óvulo na trompa.

O endométrio cresce
O folículo produz estrogênio e o corpo lúteo, que libera a progesterona. Os hormônios deixam o endométrio, o revestimento interno do útero, cheio de vasos e espesso.

Sangramento
Caso não ocorra a gravidez, e se o ciclo for de 28 dias, 14 dias após a ovulação o corpo lúteo se degenera e deixa de produzir os hormônios. Com isso, há a descamação do endométrio.

Da infância à adolescência
É pelo crescimento das mamas que os médicos acompanham o desenvolvimento das meninas. Para isso, eles seguem a classificação de Tanner. São cinco estágios. No M1, as mamas ainda são infantis. No M2, há o desenvolvimento dessas glândulas – é o broto mamário. Depois, no M3, tem-se um maior crescimento da mama e da aréola, mas sem separação de seus contornos, que só acontece no M4. No M5, as mamas têm aspecto adulto e o contorno areolar é incorporado ao da mama. A menstruação costuma ocorrer entre os estágios M3 e M4.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/o-que-acontece-no-corpo-das-meninas-durante-a-adolescencia/

quinta-feira, 18 de março de 2010

O que acontece quando você bebe uma lata de refrigerante

Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína..)

50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.

60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam..
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar.
Ficará irritadiço.
Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais.
Seu corpo agradece!

Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett
Faculdade de Educação Física da UFMT
Mestrado da Nutrição da UFMT
Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo
Consultoria em Performance Humana e Estética