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sábado, 30 de janeiro de 2021

Frequência Cardíaca, como regular as batidas do coração


Dicas importantes para você aprender a controlar sua frequência cardíaca

 

A frequência cardíaca é a velocidade do ciclo cardíaco medida pelo número de contrações por minuto. Mas ela pode variar em cada pessoa!

 

Quando o nosso coração bate mais rápido? Quando o amor da nossa vida está perto ou quando brigamos por exemplo. Mas ele também acelera quando praticamos exercícios físicos.

 

O interessante é que o nosso coração bate sem parar. Mas em alguns casos, o ritmo pode ficar irregular. Ele também pode ficar muito lento ou muito rápido!

 

O que é arritmia?

Acontece quando os batimentos ficam fora de ordem. Entretanto ela pode alterar tanto a frequência quanto o ritmo cardíaco.

Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, as arritmias atingem mais de 20 milhões de brasileiros. Além de causarem mais de 300 mil mortes súbitas por ano.

No entanto, é muito comum o coração acelerar em condições normais. No entanto, se isso acontecer durante o repouso, procure um médico.

Médicos explicam que a nossa frequência cardíaca varia ao longo do dia. Portanto, isso pode acontecer por diversos fatores:

Alimentação

Sono

Medicamentos

Atividades física ou mental

Crises de ansiedade por exemplo.

 

Como regular a frequência cardíaca?

 

Portanto, evitar as arritmias é a melhor maneira de evitar a morte súbita. Mas, como prevenir e manter a frequência cardíaca no ritmo certo?

Médicos cardiologistas recomendam alguns hábitos saudáveis:

Reduzir o estresse

Ter uma alimentação saudável

Controlar o peso

Evitar bebidas alcoólicas

Beber menos energéticos

Não fumar

Praticar atividades físicas

 

Quando os médicos fazem o diagnóstico da doença, além destas dicas, eles também receitam remédios. Ou ainda um tratamento definitivo através de cateter. Um desses tratamentos é a ablação, que dispensa a cirurgia ou implante de marca-passo.

Atualmente, todas as arritmias têm tratamento com excelentes resultados.

A frequência cardíaca ideal, em repouso, de acordo com a idade é:

Até 2 anos de idade: 120 a 140 bpm,

Entre 8 anos até 17 anos: 80 a 100 bpm,

Adulto sedentário: 70 a 80 bpm,

Adulto que faz atividade física e idosos: 50 a 60 bpm.

 

Como medir a frequência cardíaca?

 

Para medir, coloque o dedo indicador e médio na parte lateral do pescoço. É nesse local onde sentimos os batimentos cardíacos. Desse modo é possível contar quantas pulsações acontecem por minuto.

 

No entanto você também pode calcular contando os batimentos até 15 segundos e multiplicando o resultado por 4. Outra forma mais precisa é utilizar um pequeno aparelho chamado frequencímetro colocado no dedo. Mas se preferir use relógios especiais para medir a frequência cardíaca. Você vai encontrar estes produtos em lojas de produtos médico hospitalares ou de esporte.

 

Fonte: https://genio.blog.br/frequencia-cardiaca-como-controla/ - por  Anderson di Aguiar

segunda-feira, 16 de março de 2020

O que acontece com o coração durante as atividades físicas?


Cardiologista explica por que os batimentos ficam tão acelerados e quando eles podem ser saudáveis

A prática de atividades físicas mexe com diversas instâncias do nosso corpo físico e também mental. Mas você sabe o que acontece especialmente com o coração quando estamos nos exercitando?

De acordo com Hélio Castello, cardiologista e diretor do Grupo AngioCardio, ocorre um aumento da frequência cardíaca, principalmente da pressão sistólica, ou seja, a de maior valor, que depois se recupera assim que o exercício termina.

Isso acontece porque o corpo precisa de mais quantidade de sangue e oxigênio nos músculos. Mas será que isso é saudável?

Segundo o especialista, sim, porque o corpo acaba se adaptando a este momento. E quando o organismo é treinado de forma periódica, passamos a ter menor ação dos hormônios que elevam a pressão e a frequência cardíaca.

É justamente essa adaptação do organismo que faz com que o coração precise trabalhar menos para cumprir as exigências do corpo. Então, na verdade, trata-se de uma situação muito benéfica à saúde.

Mas é importante ficar atento, porque a aceleração muito rápida ou desaceleração dos batimentos pode ser um problema, pela falta de condicionamento físico ou até uma arritmia cardíaca. Por isso, é essencial ter o acompanhamento de profissionais.

Benefícios dos exercícios para o coração
A rotina de exercícios físicos faz o sangue fluir melhor e as artérias e vasos ficam mais flexíveis e saudáveis. Esses fatores ainda trazem outros benefícios, como:

Previne o risco de doenças cardiovasculares, como infarto, colesterol alto, derrame e hipertensão
Promove maior controle da pressão arterial
Diminui a frequência cardíaca no exercício, consumindo menos oxigênio
Aumento do metabolismo de glicose e gorduras, facilitando o controle do diabetes e a perda de peso gordo, com ganho de massa magra.
Doenças e problemas de saúde evitados
Infarto do miocárdio
Acidente vascular cerebral - AVC
Insuficiência cardíaca
Diabetes mellitus
Hipertensão arterial
Dores osteo-musculares
Problemas de postura
Neoplasias, câncer (diminui a inflamação crônica)


terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Porque a frequência cardíaca máxima diminui com a idade


Você já deve ter ouvido de seu cardiologista ou percebido isso na esteira de sua academia: quanto mais jovem você for, maior é a frequência de batimentos cardíacos que seu coração consegue aguentar. Mas você sabe por que, exatamente, isso acontece?

Pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, oferecem uma nova visão sobre a velha questão do porquê a frequência cardíaca máxima (também conhecida internacionalmente como “maxHR”) diminui com a idade. Esta diminuição não só limita o desempenho de atletas à medida que o tempo passa, mas também é uma das principais causas de admissão de idosos em casas de repouso. Essas pessoas estariam completamente saudáveis se não fosse seus corações, que acabam limitando suas atividades e minando a capacidade física necessária para uma vida independente.

O que significa essa “desaceleração”?

Todo mundo sabe que a capacidade aeróbica diminui com a idade. Voltamos à tabelinha que indica a sua frequência cardíaca máxima diminuindo à medida que você envelhece. Os corações mais velhos simplesmente não podem bater tão rápido quanto os mais jovens – uma pessoa idosa cujo batimento cardíaco está em 120 por minuto provavelmente está se esforçando mais do que uma pessoa mais jovem, cujo coração está batendo 150 vezes por minuto.

Um novo estudo realizado por um grupo liderado pelos pesquisadores Catherine Proenza e Roger Bannister relata que um dos motivos para a redução da frequência cardíaca máxima em razão da idade é que o envelhecimento enfraquece a atividade elétrica espontânea do “marcapasso natural” do coração: o nó sinoatrial.

Cientistas criam coração funcional de rato com células humanas
A dissertação de Eric Larson, pós-graduando do laboratório de Proenza, no Departamento de Fisiologia e Biofísica, é citada no artigo. Larson descreve que utilizou uma espécie de exame de eletrocardiograma em ratos conscientes e descobriu que a frequência cardíaca máxima era menor nos animais mais velhos, assim como o é em pessoas idosas. “Este resultado não foi inesperado, mas fato completamente novo foi que o maxHR mais lento dos ratos velhos se justificava porque as células marcapasso dos indivíduos – chamadas de miócitos sinoatriais, ou “SAMs”, na sigla em inglês – simplesmente não conseguiam bater tão rápido quanto os SAMs de ratos jovens”, explica.

Os pesquisadores gravaram os minúsculos sinais elétricos das células isoladas e descobriram que os SAMs de ratos velhos realmente batem mais devagar, mesmo quando as células são diretamente estimuladas. O índice mais baixo dos batimentos cardíacos acontece devido a um conjunto limitado de modificações na forma de onda do potencial de ação – o sinal elétrico que é gerado pelas células.

As modificações são provocadas pela alteração do comportamento de alguns canais de íons nas membranas das células mais velhas. Canais de íons são proteínas que conduzem a eletricidade através da membrana celular. Imagine um balão com furos minúsculos que se abrem e se fecham para deixar o ar entrar e sair – os canais iônicos são como esses buraquinhos.

Como a maioria das descobertas iniciais em ciência básica, este estudo abre o caminho para outras perguntas e diversas novas pesquisas. No entanto, ele já indica a possibilidade de que os canais de íons sinoatriais e as moléculas de sinalização que os regulam se tornem novos alvos de remédios que visam retardar a perda de capacidade aeróbica com o decorrer da idade.

Por fim, Proenza ressalta que, embora a frequência cardíaca máxima diminua para todos de forma igual, independentemente de condicionamento físico, as pessoas podem melhorar e manter a sua capacidade aeróbica em todas as idades por meio de exercícios físicos. [Medical Xpress]


domingo, 28 de maio de 2017

6 fatores que alteram a frequência cardíaca

Não é só a intensidade da atividade física que influencia na alteração da frequência cardíaca. Saiba quais são os outros fatores que mexem com os batimentos
  
A frequência cardíaca não responde apenas a mudanças da intensidade do treino. Muitos outros fatores podem deixar seu coração com batimentos alterados. Veja:

1. Idade
À medida que você vai ficando mais velho, há uma tendência de redução da frequência cardíaca regular durante os mesmos esforços que você faz hoje.

2. Condição física
Para uma mesma intensidade de exercício, a frequência de um esportista é menor do que em pessoas sedentárias, o que implica uma recuperação mais rápida.

3. Sexo
O tamanho do coração da mulher é menor por conta de sua estrutura, que é mais delicada. No caso do sistema cardiorrespiratório, as cavidades cardíacas são menores, o que resulta em menor quantidade de sangue e menor volume sistólico (quantidade de sangue que o coração libera toda vez que se contrai). Isso significa que o coração feminino trabalha mais, resultando em um aumento da FC.

4. Posição
Quando você está deitado, a força da gravidade afeta a circulação do sangue, favorecendo o retorno venoso e, consequentemente, a diminuição da frequência cardíaca no estado de repouso.

5. Temperatura do ambiente
Calor e frio provocam vasodilatação e vasoconstrição, respectivamente. Em outras palavras, a frequência aumenta quando você está em um ambiente quente e diminui sob temperaturas frias.

6. Altitude
Com o aumento da altitude, a pressão barométrica diminui, assim como a pressão parcial do oxigênio. Isso quer dizer que sua frequência cardíaca será maior para obter
mais oxigênio para suas células. Por isso que corridas de montanha podem ser mais exaustivas, mesmo se o seu esforço for igual ao de um treino do dia a dia.

Dica: use sempre um relógio esportivo para monitorar seus batimentos durante uma atividade física, principalmente as que trabalham o sistema cardiorrespiratório, como corrida, spinning, escada, entre outros. Dessa forma, você poderá acompanhar sua frequência cardíaca e mantê-la em uma zona de treinamento de acordo com o seu condicionamento.