sábado, 24 de julho de 2010

Perigos da Automedicação


Perigos da automedicação: analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos
e fitoterápicos

Quem nunca foi à farmácia para resolver uma dor de cabeça indesejada ou se consultou com um parente para se livrar de um resfriado? Poucos dão atenção, mas a automedicação é grave e leva à morte em determinados casos. *Estatísticas apontam que os analgésicos e os anti-inflamatórios são os campeões em casos de reação alérgica (44%), seguidos pelos antibióticos (23%).

"O uso de um medicamento inadequado não envolve somente reações alérgicas, mas a substância pode interagir com outras medicações e gerar efeitos inesperados. Uma droga potencializa, anula ou altera a absorção de um segundo medicamento", destaca a alergologista Fátima Rodrigues Fernandes.

A automedicação ainda pode ocasionar resistência a medicamentos. E quando houver necessidade de administrá-los, eles não terão o efeito desejado. "Isso aconteceu com a gripe do tipo A, muitas pessoas tomaram antibióticos indicados para a infecção, sem saber ao certo se era um caso de gripe suína", lembra a especialista.

Imprevisíveis, as reações alérgicas se manifestam por meio de urticária, angioedema (lábios e olhos inchados), erupções na pele com coceira e descamação, asma, rinite, **edema de glote e até ***repercussão sistêmica, podendo ocorrer queda da pressão arterial, o que caracteriza o ****choque anafilático.

Saiba o que pode acontecer com o uso indiscriminado de medicamentos

Analgésicos e anti-inflamatórios: podem agravar problemas gástricos, são contraindicados para quem já teve úlcera. Além disso, têm ação anticoagulante e podem provocar hemorragias. Os anti-inflamatórios ainda prejudicam pacientes que têm problema cardíaco ou renal e agravam a hipertensão. No caso das crianças, eles são recomendados com cautela, pois estas reações podem ser ainda mais graves.

Antibióticos: quando não são indicados podem mascarar uma doença mais grave ou causar outros transtornos, como vômitos e diarreia. Sem contar que quando forem necessários em outro momento não surtirão o mesmo efeito, já que ocorre o fenômeno de tolerância ou aumento da resistência bacteriana. Um exemplo é o uso inadequado de antibiótico para uma doença viral como a mononucleose, comum em crianças, o que pode ocasionar o aparecimento de manchas vermelhas na pele, confundindo o diagnóstico com alergia ao remédio.

Fitoterápicos: o uso incorreto pode provocar alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que geram internações hospitalares e levam à morte. Os fitoterápicos são medicamentos alopáticos, possuindo compostos químicos que interagem com outros medicamentos. Deve-se ter cuidado também ao associar medicamentos com plantas medicinais, o que pode promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas. Um exemplo é o uso de Ginco (Ginkgo biloba) juntamente com anticoagulantes, como warfarina ou ácido acetilsalisílico, podendo promover hemorragias.

*A pesquisa foi realizada no Hospital do Servidor Público Estadual, em 2006, com adultos e crianças, são pacientes que procuraram o serviço por queixa de reação à droga.
**Inchaço que ocorre na glote, na região da laringe, que provoca falta de ar, dificuldade na respiração que pode variar de leve à grave.
***São reações do organismo diante de alguma complicação que podem comprometer os rins, pulmão ou fígado, por exemplo.
****Chama-se choque anafilático porque a pessoa tem uma queda brusca na pressão arterial, se não houver intervenção há tempo, os órgãos ficam sem irrigação e entram em colapso.

Disponível em: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/automedicacao01.htm

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Colégio Dom Bosco: bicampeão de futsal da seletiva dos Jogos da Primavera 2009/2010

O Colégio Dom Bosco sagrou-se Bicampeão de Futsal da Seletiva dos Jogos da Primavera na categoria A - sub 14 anos, que foi realizada no período de 21 a 24 de julho em Itabaiana, Macambira e Ribeirópolis com a participação de 25 escolas da região agreste.

Com este título, o Dom Bosco representará a DRE 3 nos Jogos da Primavera-Seletiva da Etapa Estadual em Aracaju, de 11 a 23 de agosto, que classificará o campeão para representar Sergipe nas Olimpíadas Escolares - Etapa Nacional, que será realizada em Fortaleza-CE, de 09 a 19 de Setembro.

O Dom Bosco foi campeão invicto com os seguintes resultados: 10 a 02 Escola Municipal José Filadelfo Araújo; 07 a 03 Colégio Estadual Emiliano Ribeiro; 07 a 05 Colégio Estadual Murilo Braga; 03 a 01 Escola Municipal Profª Maria Elizete Santos, pela semifinal; e na final, empatou de 03 a 03 no tempo normal com a Escola Municipal José Fonseca Lima e a venceu nos pênaltis por 03 a 02.

Os campeões itabaianenses são: Nildênis, Maicon, Edson, Higor, Tomás, Yuri, William, Wilsinho, Vinícius e o Professor Antonio Márcio dos Santos.


PARABÉNS A TODOS!

Por Professor José Costa

quinta-feira, 22 de julho de 2010

QUERO VOLTAR A CONFIAR



Quero voltar a Confiar

Fui criado com princípios morais comuns: quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…

Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que Meus netos um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, Filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças.

O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.

Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “ temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER” E definitivamente bela, como cada amanhecer. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã! Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.

Vamos voltar a ser “gente” Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito... Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?... Precisamos tentar… Quem sabe começando a encaminhar ou transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!

Autor: Arnaldo Jabor

A vida é uma seleção natural


Competir faz parte da vida de todo ser humano e por isto, devemos estar sempre preparados intelectualmente, fisicamente e psicologicamente para sermos selecionados nas primeiras colocações em diversas etapas da vida, é uma das leis de sobrevivência. O que diferencia as pessoas na seleção da vida é a inteligência, experiência, qualificação, habilidade, audácia, planejamento e dedicação, que faz o sucesso acontecer.

Esta seleção começa antes do início da nossa vida, quando milhões de espermatozóides disputam uma corrida para fertilizar o óvulo e apenas um consegue o objetivo. Desde os primeiros anos na vida escolar somente os que atingem a média nas notas são aprovados para a série seguinte. O vestibular aprova os melhores alunos para ingressar na universidade nos diversos cursos, mas isto acontecia antes da implantação das cotas para afro-descendentes e alunos das escolas públicas. No esporte, os técnicos selecionam os melhores atletas para formar a equipe que representará a escola, o Estado, o país em uma competição. Um concurso público classifica os primeiros colocados a ingressar no trabalho em repartições públicas. As mulheres mais belas do mundo disputam o concurso de beleza para ser escolhida à miss universo. Uma empresa quando quer contratar um profissional analisa os currículos dos interessados e escolhe o mais qualificado.

Até a natureza seleciona os mais fortes, hábeis, ágeis e saudáveis para sobreviver mais tempo. O agricultor quando vai plantar seleciona as melhores sementes para aumentar a produção. Em algumas raças, os melhores animais são selecionados para servir como reprodutores e melhorar a linhagem.

Para a pessoa estar entre os primeiros lugares tem que aprender a competir e ter a capacidade, inteligência e determinação para conseguir atingir seus objetivos. Dessa forma, usando valores e princípios como:
respeitar os outros, jogar limpo, ser humilde, honesto, saber ganhar e perder que deve ser aprendido desde criança, com os pais e professores, através de ensinamentos e principalmente com exemplos; ensinando que ganhar ou ser o primeiro é possível, mas nunca passando por cima dos adversários, sendo desonesto ou usando de artifícios, mentiras e falsificações.

Competir é bom, é necessário, faz bem ao corpo e à mente, desde que saibamos respeitar os direitos dos outros e cumprir as regras pré-estabelecidas. Assim, poderemos dizer que estamos preparados para vencer qualquer etapa em nossas vidas.

Por Professor José Costa

Ser competitivo é bom ou ruim para a saúde mental do adolescente?


A resposta é: ambos. Mas depende de como se faz isso. Competir para vencer se mostrou ruim para as relações sociais das meninas e também está ligado ao aumento dos níveis de sentimentos depressivos, mas em níveis menores daqueles vistos nos meninos. Já competir para se superar mostrou benefícios para ambos os sexos.

O estudo, conduzido por David Hibbard, da Universidade Estadual da Califórnia, e Duane Buhmester, da Universidade do Texas, ambas nos EUA, mostrou a influência da competitividade no bem-estar psicológico e nas interações sociais em adolescentes. Os resultados foram publicados no periódico Sex Roles.
A competitividade se mostrou tanto uma virtude quanto um vício. A vitória de uma pessoa pode ser a perda de outro alguém. Quando levada muito a sério, o sentimento que prevalece é de egoísmo (se achar melhor que os outros). Consequentemente, a competitividade pode levar a sérios problemas de sociabilidade ou emocionais, com consequências diferentes em meninos e meninas.
Mas as implicações da competitividade, tanto para homens quanto para mulheres, na adolescência – uma época de formação da própria identidade – envolve diversos níveis de ambição e competição com os pares e ainda não foram muito estudadas. E é bom lembrar que paralelamente a tudo isso há o desenvolvimento dos círculos de amizade com maior nível de comprometimento e o início dos relacionamentos afetivos.
Dominar e se isolar?
Hibbard e Buhmester analisaram os efeitos desses dois tipos de competitividade no desenvolvimento psicológico e social dos adolescentes: a competição para vencer, ou seja, dominar ou ser melhor que os outros, e a competição para se superar, onde há metas pessoais a serem alcançadas.
Para o estudo os pesquisadores entrevistaram mais de cem adolescentes cursando os últimos anos do ensino médio, assim como seus pais e amigos. Além disso, foram observados fatores como autoestima, sintomas depressivos, solidão, nível de agressividade, qualidade dos relacionamentos interpessoais e desempenho acadêmico.
O que eles observaram foi que as meninas que competiam para vencer tinham maiores níveis de depressão e sentimento de solidão, assim como círculos de amizades menores. Competir para se superar, em compensação, se mostrou ser positivo para a autoestima e para diminuir os níveis de depressão em ambos os sexos.
Os pesquisadores concluem que o sentimento de competição é algo que pode ser ambivalente: de um lado ter objetivos pessoais e procurar superá-los é extremamente positivo; de outro, a competição vista como modo de se destacar em detrimento de outros indivíduos parece ter grande impacto socioemocional, especialmente para as meninas, aumentando o isolamento e os riscos para o desenvolvimento de transtornos depressivos.

Fonte: UOL - com informações do Springer’s Sex Roles