segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Aumento da massa muscular pode reduzir o risco de pré-diabetes
Estudo publicado no The Endocrine Society's Journal, publicação da Sociedade Americana de Endocrinologia e Metabolismo, constatou que uma maior massa muscular total reduz os riscos de a pessoa ter resistência à insulina, principal precursor do diabetes tipo 2.
A resistência à insulina pode elevar os níveis de glicose no sangue, fato que contribui para o desenvolvimento do diabetes. Estudos anteriores mostraram que a massa muscular muito baixa é um fator de risco para a resistência à insulina, mas até agora, nenhum estudo tinha examinado se aumento da massa muscular média e acima da média, independente dos níveis de obesidade, levaria a uma melhor regulação de glicose no sangue.
"Nossas descobertas representam um desvio do foco habitual dos clínicos e seus pacientes, em apenas perder peso para melhorar a saúde metabólica", diz Preethi Srikanthan, autor da pesquisa. "Em vez disso, esta pesquisa sugere que ganhar massa muscular pode ser o caminho", completa.
Os pesquisadores examinaram a associação da massa muscular esquelética com resistência à insulina e doenças metabólicas do sangue, em 13.644 indivíduos. O estudo demonstrou que maior massa muscular em relação ao tamanho do corpo está associada à melhor sensibilidade à insulina e menor risco de diabetes.
"Nossa pesquisa mostra que, além de monitorar as mudanças na circunferência da cintura ou o índice de massa corporal (IMC), a massa muscular também deve ser monitorada”, explica Srikanthan. "Agora, são necessárias mais pesquisas para determinar a natureza e duração do exercício e as intervenções necessárias para melhorar a sensibilidade à insulina e o metabolismo de glicose em indivíduos em risco", completa.
Fonte: EurekAlert! - Bibliomed
domingo, 31 de julho de 2011
Viva até 20 anos mais com seis hábitos, entre eles sorrir mais
Comer mais fibras, dormir melhor e fazer sexo também favorecem a longevidade
Dois americanos parecem ter encontrado a fórmula para viver até 20 anos mais sem recorrer a tratamentos absurdos. No livro Diminua Sua Idade (editora Best Seller), o médico Frederic J. Vagnini e o jornalista Dave Bunnell apresentam hábitos que aumentam em décadas a longevidade - com justificativas cientificamente comprovadas. As principais recomendações dos americanos são: comer mais fibras, fugir do açúcar, cortar gorduras saturadas, dormir bem, fazer mais sexo e sorrir mais. No Brasil, a expectativa de vida é de 72 anos. No entanto, poucos são os que sonham viver somente até esta idade. Fomos conversar com um time de especialistas para entender como essas simples mudanças são capazes de garantir que você chegue à velhice com uma vida e saúde mais plenas.
Coma mais fibras
As fibras fazem bem para o bom funcionamento do intestino. É verdade, mas elas não servem apenas para isso. "Fibras desempenham uma série de funções importantes, como auxiliar a assimilação de outros nutrientes, reduzir o mau colesterol (LDL), prevenir doenças e até evitar o mau hálito", explica a nutricionista Daniela Jobst.
E para atingir bons níveis de fibras não são necessários grandes esforços, pois elas são encontradas em alimentos que ingerimos comumente. A quantidade ideal de ingestão gira em torno de 25 a 30 gramas por dia e é importante não exagerar, como explica a nutricionista Daniela Jobst. "O estômago se adapta ao 'efeito esponja' das fibras e acaba se dilatando. Se a pessoa ultrapassa essa quantidade, precisará comer mais do que antes para se sentir saciada". Além disso, é importante ingeris as fibras com um pouco de líquido, pois a seco sua ingestão é mais difícil.
Vários alimentos do dia a dia possuem fibras: cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas), leguminosas, verduras, trigo, cereais integrais (arroz, pão, torrada), aveia, cevada, bagaço de frutas cítricas, maçã, goiaba, castanha, nozes, ervilha e leguminosas em geral.
Uma das frutas com mais fibras na composição é a goiaba com casca, que tem 5 gramas por cada unidade média. Uma porção de 40g de cereal matinal integral tem 12g de fibras, enquanto meia unidade de abacate tem pouco mais de 7g de fibras - mas tome cuidado com a escolha do cereal, pois muitos contêm açúcar e com a grande quantidade de açúcares e gorduras do abacate.
Uma colher de sopa de aveia possui 1,5g de fibra, assim como uma banana média - ótima combinação, não? E quem gosta do feijão, vale saber que ele possui 2g de fibra para cada 40g, enquanto a mesma quantidade de lentilha (que pode ser uma boa substituta) possui um pouco mais de 5g, assim como o mamão papaia, velho e bom companheiro de quem sofre de prisão de ventre.
Fuja do açúcar
De acordo com a dermatologista Marcella Delcourt, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois da preocupação com radicais livres e raios UV, o alvo para combater o envelhecimento é diminuir oaçúcar. Isso porque ele libera um processo que liga moléculas de glicose maléficas às moléculas de proteína saudáveis.
"A glicação ocorre quando uma molécula de açúcar em excesso, por aumento da ingestão ou por lentidão do metabolismo da glicose, se adere a uma molécula de proteína (colágeno, elastina) formando os AGEs, que alteram a estrutura dessas proteínas, impedindo a eficácia no desempenho de seus papéis mais importantes e, na pele, leva ao aparecimento das rugas", explica a especialista.
Além de alterarem a estrutura da proteína, os AGEs são fábricas de radicais livres que se acumulam ao longo do tempo, piorando seus efeitos no organismo e também deixando a pele com um aspecto opaco e envelhecido. Mesmo com a corrida para tentar combater os AGEs, é possível diminuir seus efeitos com hábitos alimentares saudáveis:
- Amêndoas e quinua são uma boa pedida para as refeições, da mesma forma que o consumo de maçã também é recomendado (rica em antioxidantes e flavonoides)
- As fibras também são importantíssimas: feijão, lentilha, ervilha. Agem como estabilizadores do açúcar e ajudam a queimar a gordura;
- Beba seis a oito copos de água por dia e prefira alimentos orgânicos;
- Evite comidas industrializadas, como flocos de milho, salgadinhos, bolachas, ketchup, refrigerantes e alimentos que contêm corante caramelo na sua composição, dentre outros.
- Tome chá verde ou suplementos à base dessa bebida com probióticos, antioxidantes e substâncias anti-AGEs de ultima geração na composição (prescritos pelo médico).
Dormir bem
Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine mostrou que dormirbem é um dos segredos para a longevidade. Alguns problemas de saúde foram associados com pior qualidade de sono. Entre os avaliados, 46% dos participantes que tiveram a autoavaliação de saúde insatisfatória também relataram não dormir bem. As chances de um bom sono foram também menores em pessoas que muitas vezes se sentiam ansiosas, que tinham pelo menos uma doença crônica e dificuldades com as tarefas diárias.
De acordo com o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista.
A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "A fase REM, quando acontecem os sonhos, tudo que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.
Não se sature de gordura
Viver com gordura pode ser ruim, mas viver sem ela é péssimo para seu paladar e inviável para seu organismo. As gorduras servem de base para a formação de diversos hormônios, inclusive os hormônios sexuais. Entretanto, as gorduras saturadas são as mais nocivas para a saúde do organismo. Para identificá-las, basta lembrar da banha de porco que sua avó tinha guardada na cozinha ou a capa da picanha que causa arrepios no seu cardiologista. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo saturadas), e ingeri-las em excesso é um passaporte garantido para um infarto no miocárdio.
Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo - sem contar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta.
Fazer mais sexo
Aqui cabe uma ressalva: priorize a qualidade, em vez da quantidade. O sexo, quando em uma frequência que atrapalha a rotina da pessoa, pode ser um sintoma da compulsão por sexo. Mas, nos dias atuais, o que vem acontecendo com muita gente é deixar o sexo de lado, por conta da falta de tempo e do estresse do dia a dia, que detonam a libido. Segundo o ginecologista Neucenir Gallani, o sexo é importante para a saúde física e emocional, pois o orgasmo libera substâncias como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.
Estabelecer uma quantidade normal de desejo sexual não é algo satisfatório, pois cada um lida com a própria libido de forma diferente - e ao longo da vida ela costuma oscilar e até se modificar por completo. "No entanto, quando há insatisfação pessoal, há algo de errado provavelmente", de acordo com o sexólogo Paulo Bonança.
Sorrir mais
Manter uma fisionomia pacífica é essencial para a boa convivência, afinal a expressão "cara de poucos amigos" não surgiu à toa: quem vive de cara feia, afasta todos ao redor.
E sorrir vale até para ajudar a manter aquela linda história de amor. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que sorriem de forma sincera e verdadeira têm mais chances de manter o casamento. Isso porque a sinceridade do sorriso revela a atitude da pessoa diante da vida. "Sabemos também que a falta de senso de humor, ou uma vida acompanhada de impaciência, raiva e atitudes hostis, estão associados a um maior risco de desenvolver pressão alta, piorar o controle dos níveis de glicose e ainda aumentar o risco de doença isquêmica do coração e de morte", de acordo com o neurologista de Unifesp Ricardo Teixeira.
Fonte: Minha Vida - Por Ana Maria
Dois americanos parecem ter encontrado a fórmula para viver até 20 anos mais sem recorrer a tratamentos absurdos. No livro Diminua Sua Idade (editora Best Seller), o médico Frederic J. Vagnini e o jornalista Dave Bunnell apresentam hábitos que aumentam em décadas a longevidade - com justificativas cientificamente comprovadas. As principais recomendações dos americanos são: comer mais fibras, fugir do açúcar, cortar gorduras saturadas, dormir bem, fazer mais sexo e sorrir mais. No Brasil, a expectativa de vida é de 72 anos. No entanto, poucos são os que sonham viver somente até esta idade. Fomos conversar com um time de especialistas para entender como essas simples mudanças são capazes de garantir que você chegue à velhice com uma vida e saúde mais plenas.
Coma mais fibras
As fibras fazem bem para o bom funcionamento do intestino. É verdade, mas elas não servem apenas para isso. "Fibras desempenham uma série de funções importantes, como auxiliar a assimilação de outros nutrientes, reduzir o mau colesterol (LDL), prevenir doenças e até evitar o mau hálito", explica a nutricionista Daniela Jobst.
E para atingir bons níveis de fibras não são necessários grandes esforços, pois elas são encontradas em alimentos que ingerimos comumente. A quantidade ideal de ingestão gira em torno de 25 a 30 gramas por dia e é importante não exagerar, como explica a nutricionista Daniela Jobst. "O estômago se adapta ao 'efeito esponja' das fibras e acaba se dilatando. Se a pessoa ultrapassa essa quantidade, precisará comer mais do que antes para se sentir saciada". Além disso, é importante ingeris as fibras com um pouco de líquido, pois a seco sua ingestão é mais difícil.
Vários alimentos do dia a dia possuem fibras: cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas), leguminosas, verduras, trigo, cereais integrais (arroz, pão, torrada), aveia, cevada, bagaço de frutas cítricas, maçã, goiaba, castanha, nozes, ervilha e leguminosas em geral.
Uma das frutas com mais fibras na composição é a goiaba com casca, que tem 5 gramas por cada unidade média. Uma porção de 40g de cereal matinal integral tem 12g de fibras, enquanto meia unidade de abacate tem pouco mais de 7g de fibras - mas tome cuidado com a escolha do cereal, pois muitos contêm açúcar e com a grande quantidade de açúcares e gorduras do abacate.
Uma colher de sopa de aveia possui 1,5g de fibra, assim como uma banana média - ótima combinação, não? E quem gosta do feijão, vale saber que ele possui 2g de fibra para cada 40g, enquanto a mesma quantidade de lentilha (que pode ser uma boa substituta) possui um pouco mais de 5g, assim como o mamão papaia, velho e bom companheiro de quem sofre de prisão de ventre.
Fuja do açúcar
De acordo com a dermatologista Marcella Delcourt, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois da preocupação com radicais livres e raios UV, o alvo para combater o envelhecimento é diminuir oaçúcar. Isso porque ele libera um processo que liga moléculas de glicose maléficas às moléculas de proteína saudáveis.
"A glicação ocorre quando uma molécula de açúcar em excesso, por aumento da ingestão ou por lentidão do metabolismo da glicose, se adere a uma molécula de proteína (colágeno, elastina) formando os AGEs, que alteram a estrutura dessas proteínas, impedindo a eficácia no desempenho de seus papéis mais importantes e, na pele, leva ao aparecimento das rugas", explica a especialista.
Além de alterarem a estrutura da proteína, os AGEs são fábricas de radicais livres que se acumulam ao longo do tempo, piorando seus efeitos no organismo e também deixando a pele com um aspecto opaco e envelhecido. Mesmo com a corrida para tentar combater os AGEs, é possível diminuir seus efeitos com hábitos alimentares saudáveis:
- Amêndoas e quinua são uma boa pedida para as refeições, da mesma forma que o consumo de maçã também é recomendado (rica em antioxidantes e flavonoides)
- As fibras também são importantíssimas: feijão, lentilha, ervilha. Agem como estabilizadores do açúcar e ajudam a queimar a gordura;
- Beba seis a oito copos de água por dia e prefira alimentos orgânicos;
- Evite comidas industrializadas, como flocos de milho, salgadinhos, bolachas, ketchup, refrigerantes e alimentos que contêm corante caramelo na sua composição, dentre outros.
- Tome chá verde ou suplementos à base dessa bebida com probióticos, antioxidantes e substâncias anti-AGEs de ultima geração na composição (prescritos pelo médico).
Dormir bem
Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine mostrou que dormirbem é um dos segredos para a longevidade. Alguns problemas de saúde foram associados com pior qualidade de sono. Entre os avaliados, 46% dos participantes que tiveram a autoavaliação de saúde insatisfatória também relataram não dormir bem. As chances de um bom sono foram também menores em pessoas que muitas vezes se sentiam ansiosas, que tinham pelo menos uma doença crônica e dificuldades com as tarefas diárias.
De acordo com o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista.
A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "A fase REM, quando acontecem os sonhos, tudo que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.
Não se sature de gordura
Viver com gordura pode ser ruim, mas viver sem ela é péssimo para seu paladar e inviável para seu organismo. As gorduras servem de base para a formação de diversos hormônios, inclusive os hormônios sexuais. Entretanto, as gorduras saturadas são as mais nocivas para a saúde do organismo. Para identificá-las, basta lembrar da banha de porco que sua avó tinha guardada na cozinha ou a capa da picanha que causa arrepios no seu cardiologista. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo saturadas), e ingeri-las em excesso é um passaporte garantido para um infarto no miocárdio.
Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo - sem contar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta.
Fazer mais sexo
Aqui cabe uma ressalva: priorize a qualidade, em vez da quantidade. O sexo, quando em uma frequência que atrapalha a rotina da pessoa, pode ser um sintoma da compulsão por sexo. Mas, nos dias atuais, o que vem acontecendo com muita gente é deixar o sexo de lado, por conta da falta de tempo e do estresse do dia a dia, que detonam a libido. Segundo o ginecologista Neucenir Gallani, o sexo é importante para a saúde física e emocional, pois o orgasmo libera substâncias como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.
Estabelecer uma quantidade normal de desejo sexual não é algo satisfatório, pois cada um lida com a própria libido de forma diferente - e ao longo da vida ela costuma oscilar e até se modificar por completo. "No entanto, quando há insatisfação pessoal, há algo de errado provavelmente", de acordo com o sexólogo Paulo Bonança.
Sorrir mais
Manter uma fisionomia pacífica é essencial para a boa convivência, afinal a expressão "cara de poucos amigos" não surgiu à toa: quem vive de cara feia, afasta todos ao redor.
E sorrir vale até para ajudar a manter aquela linda história de amor. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que sorriem de forma sincera e verdadeira têm mais chances de manter o casamento. Isso porque a sinceridade do sorriso revela a atitude da pessoa diante da vida. "Sabemos também que a falta de senso de humor, ou uma vida acompanhada de impaciência, raiva e atitudes hostis, estão associados a um maior risco de desenvolver pressão alta, piorar o controle dos níveis de glicose e ainda aumentar o risco de doença isquêmica do coração e de morte", de acordo com o neurologista de Unifesp Ricardo Teixeira.
Fonte: Minha Vida - Por Ana Maria
sábado, 30 de julho de 2011
Caminhar 30 minutos retarda envelhecimento mental em mulheres
Segundo estudo, atividade física diária pode adiar declínio cognitivo em até sete anos
Estudo realizado pela Foundation of Public Health at Mutuelle Generale de l'Education Nationale in Paris, França, mostra que mulheres mais velhas que praticam atividades físicas apresentam menor declínio cognitivo do que as mais sedentárias. Os resultados foram publicados no periódico Archives of Internal Medicine.
Aproximadamente 2800 mulheres de 65 anos ou mais foram examinadas. Todas elas possuíam alguma doença cardiovascular ou, ao menos, três fatores de risco - elementos que substancialmente aumentam o declínio cognitivo.
No começo do estudo, as voluntárias responderam a questionários sobre as atividades físicas que praticavam, como caminhada, bicicleta e, até mesmo, subir escadas. Então, foram divididas em cinco grupos, baseados em seus níveis de atividades físicas. Dois anos depois, elas responderam o mesmo questionário.
Elas também passaram por uma bateria de testes cognitivos diversas vezes, desde o começo do estudo até mais de cinco anos depois. Os testes mediram a memória verbal, facilidade para cumprir tarefas e outras habilidades mentais.
Os resultados mostraram que as mulheres dos dois grupos mais ativos tiveram taxas substancialmente mais baixas de declínio cognitivo do que aquelas dos grupos que menos praticavam exercícios.
Para os pesquisadores, uma caminhada de meia hora por dia pode retardar o envelhecimento mental em até sete anos. Isso porque estudos anteriores mostraram que existe uma relação entre risco cardíaco e declínio cognitivo, embora pouco ainda se saiba sobre o assunto.
Lazer que protege a mente
Outro estudo, publicado pelo periódicoNeurology, jornal oficial da Academia Americana de Neurologia, revela que as atividades de lazer entre os idosos são capazes de proteger o cérebro da perda de memória.
Quase 500 americanos com idades entre 75 e 85 anos sem problemas cognitivos foram estudados por uma média de cinco anos. Os pesquisadores avaliaram periodicamente o nível de participação dos idosos em seis diferentes atividades de lazer: leitura, escrita, palavras cruzadas, jogos de tabuleiro ou cartas, reuniões para discussão em grupo, e hábito de tocar um instrumento musical.
Durante o estudo, cerca de um quinto dos voluntários desenvolveu um quadro de demência, e a velocidade da perda de memória foi menor entre os idosos que tinham mais atividade de lazer, independentemente do nível educacional.
Vivemos numa época em que esperamos viver muitos e muitos anos, graças aos grandes avanços da ciência. Sabemos que muito de nossa estrutura cerebral modifica-se com o envelhecimento, mas também já sabemos que essas alterações não provocam necessariamente perdas da função cerebral.
É como se fosse um cabo-de-guerra: de um lado o envelhecimento cerebral e de outro uma série de estratégias já bem conhecidas que podem fazer com que as perdas sejam menores ao longo dos anos.
Dentre essas estratégias, as atividades de lazer podem ser colocadas lado a lado com uma dieta saudável e atividade física e intelectual, todas elas voltadas para uma mesma direção: aumentar nossa reserva cerebral. Quem tem muita reserva pode até perder um pouquinho que não sentirá tanta falta e o nível educacional é um dos fatores mais importantes dessa nossa reserva.
O presente estudo não é o primeiro a revelar que o lazer tem efeito protetor sobre o cérebro. Não podemos esquecer que o tipo de lazer pode fazer a diferença. Uma das pesquisas revelou que várias atividades de lazer foram positivas ao estado cognitivo dos idosos, mas já o tempo em que eles passavam em frente à TV teve impacto negativo.
Fonte: Minha Vida
Estudo realizado pela Foundation of Public Health at Mutuelle Generale de l'Education Nationale in Paris, França, mostra que mulheres mais velhas que praticam atividades físicas apresentam menor declínio cognitivo do que as mais sedentárias. Os resultados foram publicados no periódico Archives of Internal Medicine.
Aproximadamente 2800 mulheres de 65 anos ou mais foram examinadas. Todas elas possuíam alguma doença cardiovascular ou, ao menos, três fatores de risco - elementos que substancialmente aumentam o declínio cognitivo.
No começo do estudo, as voluntárias responderam a questionários sobre as atividades físicas que praticavam, como caminhada, bicicleta e, até mesmo, subir escadas. Então, foram divididas em cinco grupos, baseados em seus níveis de atividades físicas. Dois anos depois, elas responderam o mesmo questionário.
Elas também passaram por uma bateria de testes cognitivos diversas vezes, desde o começo do estudo até mais de cinco anos depois. Os testes mediram a memória verbal, facilidade para cumprir tarefas e outras habilidades mentais.
Os resultados mostraram que as mulheres dos dois grupos mais ativos tiveram taxas substancialmente mais baixas de declínio cognitivo do que aquelas dos grupos que menos praticavam exercícios.
Para os pesquisadores, uma caminhada de meia hora por dia pode retardar o envelhecimento mental em até sete anos. Isso porque estudos anteriores mostraram que existe uma relação entre risco cardíaco e declínio cognitivo, embora pouco ainda se saiba sobre o assunto.
Lazer que protege a mente
Outro estudo, publicado pelo periódicoNeurology, jornal oficial da Academia Americana de Neurologia, revela que as atividades de lazer entre os idosos são capazes de proteger o cérebro da perda de memória.
Quase 500 americanos com idades entre 75 e 85 anos sem problemas cognitivos foram estudados por uma média de cinco anos. Os pesquisadores avaliaram periodicamente o nível de participação dos idosos em seis diferentes atividades de lazer: leitura, escrita, palavras cruzadas, jogos de tabuleiro ou cartas, reuniões para discussão em grupo, e hábito de tocar um instrumento musical.
Durante o estudo, cerca de um quinto dos voluntários desenvolveu um quadro de demência, e a velocidade da perda de memória foi menor entre os idosos que tinham mais atividade de lazer, independentemente do nível educacional.
Vivemos numa época em que esperamos viver muitos e muitos anos, graças aos grandes avanços da ciência. Sabemos que muito de nossa estrutura cerebral modifica-se com o envelhecimento, mas também já sabemos que essas alterações não provocam necessariamente perdas da função cerebral.
É como se fosse um cabo-de-guerra: de um lado o envelhecimento cerebral e de outro uma série de estratégias já bem conhecidas que podem fazer com que as perdas sejam menores ao longo dos anos.
Dentre essas estratégias, as atividades de lazer podem ser colocadas lado a lado com uma dieta saudável e atividade física e intelectual, todas elas voltadas para uma mesma direção: aumentar nossa reserva cerebral. Quem tem muita reserva pode até perder um pouquinho que não sentirá tanta falta e o nível educacional é um dos fatores mais importantes dessa nossa reserva.
O presente estudo não é o primeiro a revelar que o lazer tem efeito protetor sobre o cérebro. Não podemos esquecer que o tipo de lazer pode fazer a diferença. Uma das pesquisas revelou que várias atividades de lazer foram positivas ao estado cognitivo dos idosos, mas já o tempo em que eles passavam em frente à TV teve impacto negativo.
Fonte: Minha Vida
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Jogos e tarefas do dia a dia ajudam a preservar a memória
Alimentação e boa noite de sono colaboram para o funcionamento do cérebro
Assim como o corpo, o cérebro também apresenta mudanças ao longo dos anos e o mais comum com a idade é a perda de memória. No entanto, pequenas atitudes podem evitar este mal. Exercitar a mente melhora a recordação, a concentração e a qualidade de vida.
O primeiro passo é se distrair. Uma pesquisa da Clínica Mayo, em Minnesota, nos Estados Unidos, concluiu que as pessoas que se ocuparam com leitura, jogos ou em hobbies, como costura ou tricô, apresentaram 40% menos risco de ter perda das lembranças.
Outra medida é trabalhar a concentração. "A memória precisa da atenção e da concentração para poder armazenar dados. Se a atenção falha, a memória também", diz a psicóloga e psicanalista especializada em psicogeriatria Claudia Finamore.
A memória pode ser estimulada desde situações simples como tentar lembrar o que fez pela manhã, o que comeu no almoço, que roupa usou no dia anterior, até a utilização de jogos, quebra-cabeça, palavras-cruzadas, damas, xadrez e etc.
Pode-se treinar a memória, por exemplo, contando o que leu e aprendeu no dia para outras pessoas. Se dedicar a novas habilidades como um curso de idiomas, música, pintura e informática também ajudam. "Um trabalho mental sempre utilizará alguma parte da memória da pessoa. O importante é dedicar-se aos exercícios de modo frequente", afirma Claudia.
A psicóloga Marina Vasconcellos acrescenta que o sono também é fundamental para prolongar a memória. "Durma pelo menos 8 horas por noite. Enquanto dormimos, o cérebro grava tudo o que aprendemos durante o dia".
Outros fatores essenciais são os exercícios físicos e a boa alimentação. Uma pesquisa realizada por cientistas alemães e publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou que diminuir em 30% a ingestão de calorias pode melhorar a memória.
Voluntários com idade média de 60 anos foram divididos em três grupos. O primeiro seguiu uma dieta normal, o segundo recebeu mais ácidos graxos insaturados e o terceiro adotou a dieta com 30% menos calorias. Depois de três meses, os voluntários do terceiro grupo superaram os demais em um teste de memória.
Outra pesquisa, realizada por cientistas da Duke University, na Carolina no Norte, nos Estados Unidos, comprovou que os exercícios físicos podem melhorar a capacidade mental nas pessoas idosas e adiar o declínio mental.
Fonte: Minha Vida
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Pratique exercícios físicos e colha os benefícios
Vença a preguiça e passe a viver com mais qualidade, além de afastar a obesidade
Praticar atividade física, para muita gente, é um desafio. Falta de vontade, preguiça ou um histórico de resultados ruins são as principais justificativas para adiar o início do treino. Mas, segundo a endocrinologista da Abeso, Cláudia Cozer, todos esses fatores desaparecem quando o engajamento aos exercícios realmente acontece. "Para aproveitar os benefícios das atividades físicas, é preciso praticar uma hora, no mínimo três vezes por semana, ou 30 minutos todos os dias", afirma.
O problema é que isso nem sempre acontece e a empolgação dura pouco na maioria das vezes. Dados do Ministério da Saúde divulgados em abril de 2010 mostram que apenas 14,7% dos adultos fazem atividades físicas no tempo livre com a regularidade necessária.
Quem vence as dificuldades só tem a ganhar com o fim do sedentarismo. A prática de atividades físicas queima calorias, ajuda no controle do colesterol, acelera o metabolismo e tonifica os músculos. "Os exercícios regulares melhoram a qualidade de vida e são essenciais para a longevidade", explica Claudio Rangel, cardiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Conforme os anos passam, a tendência à obesidade aumenta e as atividades físicas, aliadas a uma dieta balanceada, tornam-se uma das maneiras mais eficientes de combater o problema. O cardiologista lembra que seus pacientes hipertensos apresentam ótimos resultados no tratamento após a adesão a um programa de treino regular.
Uma pesquisa recente da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, faz eco ao que diz a especialista. Segundo o estudo, uma caminhada diária de meia hora, com uma média de cem passos por minuto, é a receita ideal para prevenir problemas de coração.
"Também vale fazer algumas mudanças na rotina, mantendo a cautela. Trocar o elevador pelas escadas, por exemplo, é indicado. Mas não adianta, de um dia para o outro, passar a subir dez andares logo cedo. É preciso ir se adaptando aos poucos, e não de um golpe só", afirma o endocrinologista Antônio Carlos do Nascimento, da clinica Montenegro.
5 motivos para fazer exercícios
1. Emagrecer: a queima de energia durante a atividade física enxuga as medidas.
2. Tonificar os músculos: o treino constante elimina gordura e estimula o desenvolvimento de massa magra.
3. Melhorar o humor: durante o treino, seu corpo libera neurotransmissores que provocam bem-estar e circulam pela corrente sanguínea durante o dia todo.
4. Acaba com a dor nas costas: o treino com acompanhamento ajuda a melhorar a postura e fortalece os músculos abdominais, dando mais sustentação à coluna.
5. Pegar firme na dieta: suando o corpo todos os dias, você sente mais motivação para deixar de lado as guloseimas.
Fonte: Minha Vida
Praticar atividade física, para muita gente, é um desafio. Falta de vontade, preguiça ou um histórico de resultados ruins são as principais justificativas para adiar o início do treino. Mas, segundo a endocrinologista da Abeso, Cláudia Cozer, todos esses fatores desaparecem quando o engajamento aos exercícios realmente acontece. "Para aproveitar os benefícios das atividades físicas, é preciso praticar uma hora, no mínimo três vezes por semana, ou 30 minutos todos os dias", afirma.
O problema é que isso nem sempre acontece e a empolgação dura pouco na maioria das vezes. Dados do Ministério da Saúde divulgados em abril de 2010 mostram que apenas 14,7% dos adultos fazem atividades físicas no tempo livre com a regularidade necessária.
Quem vence as dificuldades só tem a ganhar com o fim do sedentarismo. A prática de atividades físicas queima calorias, ajuda no controle do colesterol, acelera o metabolismo e tonifica os músculos. "Os exercícios regulares melhoram a qualidade de vida e são essenciais para a longevidade", explica Claudio Rangel, cardiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Conforme os anos passam, a tendência à obesidade aumenta e as atividades físicas, aliadas a uma dieta balanceada, tornam-se uma das maneiras mais eficientes de combater o problema. O cardiologista lembra que seus pacientes hipertensos apresentam ótimos resultados no tratamento após a adesão a um programa de treino regular.
Uma pesquisa recente da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, faz eco ao que diz a especialista. Segundo o estudo, uma caminhada diária de meia hora, com uma média de cem passos por minuto, é a receita ideal para prevenir problemas de coração.
"Também vale fazer algumas mudanças na rotina, mantendo a cautela. Trocar o elevador pelas escadas, por exemplo, é indicado. Mas não adianta, de um dia para o outro, passar a subir dez andares logo cedo. É preciso ir se adaptando aos poucos, e não de um golpe só", afirma o endocrinologista Antônio Carlos do Nascimento, da clinica Montenegro.
5 motivos para fazer exercícios
1. Emagrecer: a queima de energia durante a atividade física enxuga as medidas.
2. Tonificar os músculos: o treino constante elimina gordura e estimula o desenvolvimento de massa magra.
3. Melhorar o humor: durante o treino, seu corpo libera neurotransmissores que provocam bem-estar e circulam pela corrente sanguínea durante o dia todo.
4. Acaba com a dor nas costas: o treino com acompanhamento ajuda a melhorar a postura e fortalece os músculos abdominais, dando mais sustentação à coluna.
5. Pegar firme na dieta: suando o corpo todos os dias, você sente mais motivação para deixar de lado as guloseimas.
Fonte: Minha Vida
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