terça-feira, 4 de agosto de 2015

Qual é a melhor maneira de combater a perda de memória?

Pergunte quais são as maiores preocupações de qualquer pessoa com mais de 40 anos e uma das respostas mais comuns será o medo de perder a memória.

Há algumas maneiras bem conhecidas de manter a saúde - não fumar, manter-se dentro do peso ideal ou não desenvolver diabetes do tipo 2.

Mas pode-se fazer algo para realmente melhorar o cérebro? Pesquisadores britânicos desenvolveram um teste para tentar descobrir.

Exercícios ou arte
Para esse teste, feito em parceria com a Universidade de Newcastle, na Inglaterra, foram recrutados 30 voluntários. Eles foram submetidos a diversos exames que analisaram memória, habilidade de resolver problemas e velocidade de reação.
Todos receberam um monitor de atividade, que mediu o quanto e quando eles se moviam. Em seguida, os voluntários foram separados aleatoriamente em três grupos. Cada grupo recebeu uma atividade diferente, que deveria ser feita durante oito semanas.
A tarefa para um dos grupos era simplesmente andar rapidamente, a ponto de ficar quase sem ar, durante três horas por semana. A ideia é que a caminhada - ou qualquer forma de exercício vigoroso - mantém o cérebro alimentado com sangue rico em oxigênio.
O segundo grupo teve que fazer jogos, como palavras cruzadas ou sudoku, também por três horas por semana. A justificativa é que o cérebro se beneficia dos desafios.
Finalmente, o terceiro grupo teve aulas de arte cuja tarefa envolvia desenhar o corpo de um modelo.

Quem se beneficiou mais?
No final do experimento, quase todos no primeiro grupo relataram uma grande melhoria em seu condicionamento físico - quão fácil passou a ser uma subida, por exemplo. No segundo, os voluntários acharam os desafios difíceis no início, mas no final já estavam trocando dicas de Sudoku. Mas o terceiro grupo mostrou-se particularmente entusiasmado com a arte.
Os pesquisadores então refizeram a bateria de testes cognitivos e os resultados foram bem claros: todos os grupos tinham terminado a experiência um pouco melhor, mas o de maior destaque era o que tinha assistido às aulas de arte.
Mas por que ir a uma aula de arte pode fazer a diferença para coisas como a memória?
"Aprender algo novo envolve o cérebro de maneiras que parecem ser a chave. O seu cérebro muda em resposta a isso, não importa quantos anos você tenha," opina o psicólogo clínico Daniel Collerton, um dos especialistas que participou do estudo.

Benefícios físicos e sociais
Aprender a desenhar não era apenas um novo desafio para o grupo, mas, ao contrário das palavras cruzadas e do Sudoku, também envolvia o desenvolvimento de habilidades psicomotoras.
Capturar uma imagem no papel não é apenas intelectualmente exigente: envolve aprender a fazer os músculos na mão guiarem o lápis ou o pincel nas direções corretas. Um benefício adicional é que ir à aula de arte significava que durante três horas semanais eles tiveram que ficar em pé enquanto desenhavam ou pintavam.
Ficar de pé por longos períodos é uma boa maneira de queimar calorias e de manter o coração em boa forma.
A aula de arte também foi a mais ativa socialmente, outra coisa importante a ser levada em conta para manter o cérebro afiado. Este grupo reuniu-se regularmente fora das aulas e trocou e-mails.
O mais provável, segundo os pesquisadores, é que qualquer atividade de grupo que envolva ser ativo e aprender uma nova habilidade ajude a impulsionar o funcionamento do cérebro.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Aprenda a limpar os óculos de grau sem riscar as lentes

Só quem usa óculos sabe que basta qualquer poeirinha para a visão ficar turva. Especialista ensina a limpar as lentes dos óculos sem riscar (e sem detergente de cozinha)

Quando as lentes dos óculos de grau sujam, a primeira reação é limpá-los com qualquer pano que estiver por perto (ou, pior, com detergente). Abandone estes hábitos já!  

Marisa Vieira Frederico, oftalmologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (PR), ensina a limpar as lentes dos óculos: “A microfibra que o acompanha é o suficiente para uma limpeza leve no dia a dia. Mas se elas estiverem realmente sujas, higienize apenas com água corrente, sabão neutro e use os dedos para remover as impurezas. Depois, seque com lenços de papel. Nunca use toalha ou papel grosseiro para enxugar, pois isso pode danificar as lentes” ensina.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/mulher-de-corpo/aprenda-a-limpar-os-oculos-de-grau-sem-riscar-as-lentes/9164 - Texto Karine César | Adaptação Ana Paula de Araujo 

domingo, 2 de agosto de 2015

5 alimentos afrodisíacos para apimentar a sua relação

Confira uma lista que pode ajudar a incrementar o seu paladar e o seu relacionamento

A mitologia diz: Afrodite, a deusa do amor, deu seu nome a todos os alimentos que estimulam o ato sexual, por isso, afrodisíacos. Veja abaixo o que você pode incluir na culinária para esquentar o clima.

Pimenta
A pimenta vermelha reage no seu corpo produzindo sensações semelhantes às proporcionadas pelo sexo: acelera os batimentos cardíacos, esquenta o corpo e melhora a circulação sanguínea.

Chocolate
Cientistas britânicos comprovaram que as mulheres liberam quatro vezes mais endorfinas depois de comer chocolate do que após um carinho. Essas substâncias aumentam a sensação de prazer e bem-estar e deixam você pronta para o sexo.

Gengibre
Além de prolongar a ereção, ele ajuda a estimular a lubrificação feminina, além de aumentar a produção de neurotransmissores que atuam diretamente no impulso sexual, como a noradrenalina.

Vinho
Além de deixar as pessoas ainda mais quentes, ele aumenta os níveis de estrogênio, facilitando a circulação sanguínea. A casca da uva roxa é composta de resveratrol, que, de acordo com pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, eleva a produção de estrógeno e o apetite sexual, além de facilitar a lubrificação feminina.

Canela
Essa especiaria causa efeitos similares aos da testosterona, o hormônio masculino, aguçando a vontade de fazer sexo e a ereção.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/amor-e-sexo/claudia/5-alimentos-afrodisiacos-para-apimentar-a-sua-relacao - Escrito por Stephanie Bevilaqua (colaboradora) - iStock/Thinkstock/Getty Images 

sábado, 1 de agosto de 2015

5 atitudes para envelhecer bem (e sem medo!)

Passou da hora de quebrar estereótipos sobre a velhice e começar a investir no seu futuro.

Um estudo feito pelo Instituto QualiBest indicou que a maior parte dos brasileiros entre 18 a 61 anos têm medo de envelhecer, principalmente por causa de problemas de saúde e uma possível instabilidade financeira no futuro. A pesquisa compõe a "Campanha Envelhecer Sem Vergonha", que propõe um novo olhar sobre o envelhecimento, sem preconceitos e premissas negativas.

De acordo com especialistas, envelhecemos todos os dias e isso não é ruim, aliás, há oportunidades diárias de amadurecimento para fazer decisões e planejamentos importantes para alcançar boa estabilidade e resultados no futuro. Sentar e esperar a velhice chegar sem o menor preparo pode deixar qualquer pessoa menos saudável!

Se você faz parte do grupo que tem medo de envelhecer, estas dicas vão fazer você se preparar para isso de forma saudável e nada assustadora!

Trabalhe a aceitação
De acordo com os dados do levantamento, as mulheres são a maioria dos que se sentem desconfortáveis ao dizer a idade. Claro que é normal ser vaidosa e ter seus truques de beleza para se sentir bem, mas aceitar as suas formas e beleza naturais acaba tornando-a mais segura para as mudanças do corpo conforme você envelhece. 
A geriatra e gerontóloga Andrea Prates, coordenadora executiva do Centro Internacional de Informação para o Envelhecimento Saudável (Cies), aconselha: "Envelhecer com qualidade vai muito além da questão cronológica, é acompanhar seu corpo durante este processo, não tentar ir contra ele". 

Mantenha amigos e família por perto
Segundo Rita Cecília Ferreira, psiquiatra responsável pelo Programa da Terceira Idade do Instituto de Psiquiatria da USP, solidão não é algo comum na velhice. Esta é a principal preocupação de 57%, dos entrevistados com relação ao futuro, o que quase não aparece nas versões Europeia e Americana da pesquisa (conhecidas como Get Old), regiões onde os jovens são criados para saírem de casa mais cedo do que no Brasil.
É comum que as pessoas se distanciem com a correria do dia a dia, mas a tecnologia, principalmente a internet, é um recurso muito útil para manter laços. "É importante levar estas relações para fora da tela do Skype, combinar encontros e comparecer", aconselha Rita. 

Trabalhe até quando puder
Para 70% dos entrevistados, uma boa velhice vem com um bom planejamento financeiro, mas somente 45% dos indivíduos consultados dizem que poupam dinheiro. Claro que manter a poupança atualizada pode render bons frutos, porém alguns estigmas sociais sobre a velhice podem impedir um futuro promissor.
Para o educador e conselheiro profissional José Augusto Minarelli nunca é tarde para trabalhar e investir. "As pessoas estão muito apegadas a ideia de emprego e renda fixa, nem se imaginam sem seus empregos".
Este pensamento padrão desestimula a capacidade empreendedora, principalmente em pessoas aposentadas, que sofrem o preconceito de idade no mercado. "Enquanto formos capazes de produzir e ajudar pessoas que consumiram nossos serviços, estamos aptos para o trabalho", conclui.

Mantenha-se ativa
Desde a leitura diária para saber o que está acontecendo no mundo, até as atividades físicas que você mais gosta de praticar. Mantenha seu corpo e mente ativos e querendo mais. E sem desculpas de não ter tempo! Isto é o que faz os jovens ficarem cada vez menos ativos. 

Mantenha os exames e consultas em dia
Parece óbvio, mas sempre vale a pena lembrar a importância da saúde preventiva. Segundo Andrea, os diversos estudos que comprovam que as mulheres tendem a viver mais do que os homens não refletem a realidade. "Sim, os homens ainda são mais expostos a situações de riscos enquanto as mulheres são cobradas pelos cuidados domésticos, de saúde e beleza. Mas ao mesmo tempo, as mulheres que entram no mercado de trabalho são mais cobradas e atarefadas ainda, o estresse é muito comum e prejudicial", observa. 

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Saiba como manter suas unhas mais saudáveis

Descamação e quebra podem indicar que existe algum desequilíbrio na alimentação ou até que a saúde não vai bem

As mãos têm que estar bem cuidadas, com unhas resistentes e saudáveis. Caso contrário, o trabalho da manicure vai por água abaixo em poucos dias. Consultamos especialistas no assunto e entregamos todos os truques para tratar suas unhas de dentro para fora, até a superfície.

Beleza = a saúde
Unhas fracas podem indicar problemas que vão além das mãos e dos produtos que você usa na manicure. "Elas dizem muito sobre sua saúde nutricional", fala a nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia, do Rio de Janeiro. "Unhas que descamam, quebram facilmente ou apresentam manchas sugerem que existe algum desequilíbrio na alimentação ou que a saúde não vai bem." Conheça os principais sinais de alerta.

Quebra-quebra
Se você tem dificuldade de cultivar unhas compridas porque as suas sempre quebram antes, o problema pode ser a deficiência de determinados nutrientes. "A baixa ingestão de cálcio enfraquece tanto unhas quanto cabelos", avisa a endocrinologista Flávia Junqueira, da Clínica Goa Health Club, no Rio de Janeiro. "Consuma com mais frequência brócolis, sardinha, soja, espinafre, grão-de-bico, linhaça e derivados do leite, que são boas fontes desse mineral." Alimentos ricos em vitaminas C e E e do complexo B também são importantes porque estimulam o organismo a produzir queratina, proteína que fortalece as unhas", diz Flávia. Prepare-se para incluir  na lista do supermercado: ovo, grãos integrais, acerola, laranja, morango e folhas verde-escuras. "Se não perceber mudança, procure um médico para descartar a possibilidade de alguma disfunção da tireoide, micose ou exposição excessiva à química dos produtos usados na unha", completa.

Descamação
A deficiência dos minerais zinco, selênio e cálcio, além de proteínas e vitaminas, é responsável pelo enfraquecimento, pela descamação e pelas depressões (como se houvesse degraus) na superfície da unha. Além dos alimentos já citados, pense em comer mais nozes e castanhas, feijão, linhaça, aveia e carne vermelha (sem exagerar nos cortes mais gordurosos).

Amarelo: atenção
Nas unhas, a coloração amarelada pode indicar que você precisa dar um tempo nos esmaltes que vem usando ou que está exagerando na ingestão de betacaroteno. Se, mesmo trocando o esmalte, o aspecto escurecido não desaparecer, diminua a quantidade de cenoura, mamão, abóbora, beterraba (e outros alimentos amarelo-alaranjados) por um tempo. "As manchas também podem ser consequência do tabagismo, do uso prolongado de antibióticos ou, ainda, denunciar patologias como diabetes e doença hepática ou renal", observa Flávia Junqueira. Se a coloração amarelada permanecer, procure um médico.

Cuidados no salão
Tudo bem que ir à manicure é uma delícia, mas pode virar uma dor de cabeça se você (e a profissional) não for cautelosa. Fique de olho nas medidas certas de higiene e manutenção das suas unhas.

Preserve a cutícula
Para algumas mulheres, a vontade de remover a cutícula é grande, mas o melhor é resistir à tentação. "Essa pele protege a unha contra a entrada de bactérias e fungos, além de deixá-la mais forte desde a raiz", comenta a manicure Raíssa de Mello João, dona do salão Cheers Nail Club, em São Paulo. O ideal é retirar a parte ressecada que estiver levantando e incomodando. A pelinha mais profunda, que une a base da unha e o dedo, é bom preservar.

Tenha seu arsenal
Se você ama manter as unhas feitas, o melhor é ter seu próprio estojo de acessórios, com alicate, lixa e palito de uso exclusivo. Aposte naqueles feitos de aço inoxidável, que duram mais e podem ser higienizados e esterilizados facilmente. Palitos e lixas comuns, feitos de madeira e papel, precisam ser descartados depois de três usos, no máximo, para não correr o risco de juntarem fungos e bactérias que podem contaminar as unhas mais tarde.

Maneire na lixa
Mesmo se a unha apresentar descamação ou desníveis, jamais tente uniformizar passando a lixa no comprimento todo (nem com a de espuma). "Isso afina a lâmina e fragiliza ainda mais a unha, sem resolver nenhum problema", avisa Raíssa. O certo é apenas lixar as pontas. Use o mesmo creme de mãos para hidratar as unhas pelo menos duas vezes por dia e use base niveladora, no caso de degraus na superfície.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/womens-health/saiba-como-manter-suas-unhas-mais-saudaveis - Escrito por Larissa Serpa (colaboradora) - Editado por Juliana Vaz (colaboradora) – Foto James Wojcik