segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Injeção anticoncepcional: entenda como o método funciona e tire suas dúvidas
A injeção anticoncepcional pode ser mensal ou
trimestral; conheça a diferença entre elas, suas vantagens e riscos
A injeção anticoncepcional é composta de hormônios
injetáveis, que são aplicados mensalmente ou a cada três meses na região
glútea, para quem quer evitar a gravidez.
Esse método é ideal para quem esquece de tomar a
pílula diariamente ou não pode usar os anticoncepcionais orais por orientação
médica. Além disso, tem um custo mais baixo.
Mas nem tudo são vantagens. A injeção
anticoncepcional pode causar algumas reações adversas, além de tornar a
gravidez mais difícil mesmo depois da interrupção do uso.
O ginecologista e obstetra Rodrigo da Rosa Filho,
especialista em reprodução humana, explica melhor os pontos positivos e
negativos, o jeito certo de usar o anticoncepcional injetável e esclarece
outras dúvidas a respeito desse método.
Como ela funciona e para quem é indicada?
A injeção anticoncepcional só deve ser tomada se
houver orientação profissional. Essa indicação leva em conta diversos fatores,
como questões de saúde, intolerância a determinados tipos de hormônios, hábitos
e até mesmo o estilo de vida. “Entre a injeção mensal, a pílula de via oral ou
adesivo anticoncepcional, a diferença básica é mais na forma de aplicação. E
muda a praticidade, já que o esquecimento é um problema muito comum. Mas a
eficácia é a mesma”, afirma o médico.
A aplicação deve ser feita sempre na farmácia, pois
é uma aplicação intramuscular. Segundo o médico, é pouco dolorosa. “Só dói se
for mal aplicada”, diz.
Anticoncepcional injetável mensal x trimestral
O ginecologista esclarece também que existem dois
tipos de métodos injetáveis. Um é aplicado mensalmente, com hormônios combinados
(derivados do estradiol e progesterona), sintéticos, que têm as mesmas
características da pílula e do adesivo anticoncepcional.
É muito utilizado por adolescentes que esquecem com
frequência o comprimido, também possui menos efeitos colaterais, principalmente
os gastrointestinais, como náuseas. “Essa injeção é aplicada a cada 30 dias,
sempre no mesmo dia do mês. A primeira deve ser aplicada no primeiro dia da
menstruação. E o ciclo é normal, sem nenhuma mudança”, afirma.
O outro tem aplicação trimestral. Sua composição é à
base somente de progestógeno (similar à progesterona natural), sem estrogênio.
“Ela tem a vantagem de não ter contraindicações. Inclusive é muito usada no
período pós-parto, porque não interfere na amamentação. Mas tem a desvantagem
de aumentar a retenção de líquidos ao longo do tempo”, explica Rodrigo.
Outra característica diferente da injeção trimestral
é que as mulheres não menstruam. “É muito indicada em casos que a gente não
quer que a paciente menstrue, como na endometriose.”, diz.
Efeitos colaterais possíveis
A injeção mensal, por causa dos hormônios
combinados, tem os mesmos riscos que a pílula ou o adesivo anticoncepcional,
como trombose, infarto, AVC, problemas no fígado. Isso não muda independente da
via de administração, ou seja, se é oral ou injetável.
Portanto, é um método contraindicado para quem tem
predisposição a algum desses problemas e também para tabagistas. Mulheres que
estão amamentando também não podem usar o método, pois há interferência.
Já a injeção trimestral não possui nenhuma dessas
contraindicações, pois não tem estrogênio em sua composição.
Mais dúvidas respondidas
Antes de optar por um método contraceptivo
injetável, é importante saber mais detalhes sobre ele, suas vantagens,
desvantagens e riscos. O ginecologista e obstetra Rodrigo da Rosa Filho
responde algumas dúvidas comuns.
Anticoncepcional injetável engorda?
Sim. Os injetáveis têm uma quantidade maior de
hormônio, que aumenta a retenção de líquido. Por isso qualquer mulher que
começa a fazer uso das injeções está sujeita a ganhar mais peso, mas isso
também varia muito de organismo para organismo.
Meu ciclo menstrual vai mudar com a injeção?
Depende. Na injeção mensal a pessoa continua
menstruando mensalmente. Já na trimestral não há menstruação.
A injeção dispensa o uso da camisinha?
Para evitar doenças sexualmente transmissíveis, não.
A camisinha continua sendo necessária. Mas para contracepção a injeção é bem
eficaz.
Comecei a tomar a injeção este mês, já estou
protegida?
Sim. A eficácia é desde a primeira vez que toma a
injeção.
Quando vou conseguir engravidar após parar as
injeções?
A mensal não interfere na fertilidade. Se parou de
tomar, no mês seguinte já volta ao ciclo normal e já tem chances de gravidez no
próximo ciclo. Já na trimestral, depois da interrupção do uso, pode demorar de
seis meses a um ano para que a mulher volte a ovular e a menstruar. Por isso
ela só é indicada em casos muito específicos.
Esqueci de tomar no dia certo, tem algum problema
tomar atrasado?
Se esquecer, tem até três dias de intervalo para
tomar novamente sem que haja riscos. Na trimestral é ainda mais tranquilo, com
um prazo mais flexível.
Se eu quiser interromper a menstruação, tem jeito?
No caso da injeção, não tem como interromper a
menstruação, porque não é indicado aplicar mais de uma por mês. Se não quer
menstruar, esse não é um bom método.
Por quanto tempo posso usar o anticoncepcional
injetável?
Não tem prazo para o uso da injeção mensal. Se
estiver se sentindo bem, sem contraindicações, pode usar sempre. Pode começar
na adolescência e ir até a fase de pré-menopausa. Mas a trimestral pode ser
aplicada por no máximo três anos, porque pode induzir à osteoporose.
Quanto custa cada injeção?
A mensal custa em torno de 30 reais, um valor bem
menor se comparado ao de outros métodos. Segundo o médico, muitas mulheres
optam pela injeção por causa do custo. A trimestral sai por cerca de 40 reais,
é até mais barata.
É importante ressaltar que somente um médico poderá
avaliar cada caso e prescrever o melhor método anticoncepcional, de forma a
evitar danos à saúde.
domingo, 3 de setembro de 2017
Você gostaria de viver 120 anos? E eternamente?
A busca pela vida eterna pelas empresas do Vale do
Silício
Um dos grandes assuntos científicos do mês de março
de 2017 foi o evento inaugural de uma instituição que leva o nome bizarro de
Academia Nacional de Medicina para o Grande desafio da Longevidade Saudável.
Pode parecer algo no terreno do esotérico ou o nome de um ministério do governo
Mao-Tsé Tung, mas não é.
Dezenas de empresas milionárias bancadas por
investidores de peso, como Sergey Brin, da Google, e Jeff Bezos, fundador da
Amazon, vêm reunindo há pelo uma década no Vale do Silício alguns dos cérebros
mais privilegiados em biologia e genética, como a prêmio Nobel Liz Blackburn,
para tentar descobrir maneiras de frear o envelhecimento.
Como relata um dos investidores, com uma lógica
irretocável: “se doenças, envelhecimento e morte são resultados de processos
químicos que obedecem a leis universais da termodinâmica, não há qualquer razão
para se pensar que os mesmos não poderiam ser revertidos com outras reações
físico-químicas que restabeleceriam o estado de entropia daquela célula ou
daquele indivíduo”.
Se a lógica do raciocínio é clara, parece
interessante que a questão da ciência produzindo longevidade e até imortalidade
tenha surgido como um fim em si própria. Vou tentar explicar melhor.
Intuitivamente, o caminho mais prático para se lidar com este tipo de problema
seria contar com os avanços da medicina, encontrando cura para doenças fatais e
revertendo os processos resultantes do envelhecimento.
Reverter os danos do envelhecimento
O pessoal do Vale do Silício decidiu buscar outra
forma de atacar a questão, e estão buscando diretamente formas de reverter os
danos provocados pelo envelhecimento. Não se trata de imortalidade pura e
simples, mas de não envelhecer. Derivados deste sonho são antigos, e Lindbergh,
o herói voador americano, e o bilionário Howard Hughes tentaram suas versões de
ciência da imortalidade em meados do século passado.
Não deu certo, como sabemos. Mas a sua persistência
rendeu frutos no imaginário de muita gente. Eles foram até apelidados de os
imortalistas e renderam pelo menos dois bons livros e um grande documentário.
Pois bem, os atuais campeões que patrocinam as pesquisas sobre imortalidade não
são muito diferentes dos imortalistas do século XX. Os do século XXI também são
multi-bilionários que não conseguem comprar os dois bens mais preciosos para
usufruir das suas fortunas: juventude e tempo.
Propostas de imortalidade
Entre as apostas dos pesquisadores da imortalidade
se destacam a tentativa de parar o relógio biológico, a substituição de órgãos
e tecidos por próteses com materiais muito mais resistentes que nossos órgãos
originais e o reparo de danos causados pelo próprio processo de envelhecimento.
Estes processos tem pouco a ver com a descoberta de
cura de doenças. Por exemplo, as duas principais causas de morte em pessoas acima
dos 50 anos (que já são a maioria da população mundial) são câncer e doenças
cardiovasculares. A descoberta da cura de todos os tipos de câncer aumentaria a
nossa expectativa de vida em 3,6 anos. Resolver todos os problemas cardíacos,
nos adicionaria meros 4 anos.
O processo de envelhecimento
Uma das teorias mais aceitas sobre o processo de
envelhecimento, relaciona-se à evolução. O amadurecimento sexual e o tempo de
procriação de nossa espécie faz com que a velocidade de envelhecimento do nosso
corpo seja muito lenta até os 30 anos. Se envelhecêssemos na velocidade que
este processo ocorre entre os 20 e os 30 anos, viveríamos 2.000 anos. Depois
disso, é como se a natureza perdesse o interesse nos nossos corpos.
Cumprida a função de procriação, certos elementos
guardiões do bom funcionamento de nossos órgãos e especialmente da integridade
do nosso DNA colapsam rapidamente. O fato dos nossos sistemas de defesa do
envelhecimento ruírem de forma rápida após os 30 anos nos sugere um raciocínio
no mínimo intrigante: não seríamos determinados a envelhecer por um desígnio
imutável da natureza, mas poderíamos detectar os resíduos genéticos de
processos biológicos que passam a não funcionar bem, e aprender a corrigi-los.
Estratégias da longevidade
As estratégias para consertar mutações e outras
alterações genéticas acumuladas com o passar do tempo são surpreendentemente
engenhosas e envolvem a cooperação das áreas de conhecimento mais distintas
possíveis. A química básica e a biologia molecular prometem medicamentos
capazes de restaurar o funcionamento de genes desligados de forma inadequada.
Magos da biologia celular unidos com gênios da
análise de proteínas, prometem serem capazes de restaurar o DNA danificado de
um indivíduo através do reparo com enzimas editoras de DNA e inseri-las em
células tronco que reativariam nosso relógio biológico completamente.
Uma das empresas de biotecnologia mais inovadoras
trabalha com a ideia de nano-robôs capazes de “limpar” certos resíduos que
promovem oxidação do DNA, um dos fenômenos mais importantes no processo de
envelhecimento. Finalmente, a integração de todas as informações fornecidas por
processos químicos associados ao envelhecimento e danos progressivos no DNA
precisam ser conhecidas e mapeadas individualmente.
Coletar e processar informações é exatamente a área
em que os cientistas do Vale do Silício estão mais à vontade. É por isso, que
estes projetos podem resultar em algo bom para a espécie humana. A capacidade
de aglutinar massas de informações e transformá-las em padrões inteligíveis
pode nos levar a compreender muito do porquê envelhecemos.
Já conseguimos muito. Mesmo sem saber como
envelhecemos, medidas dietéticas, mudança de hábitos de vida e controle de
doenças por meio de prevenção e da melhoria dos tratamentos quase dobrou a
nossa expectativa media de vida nos últimos 100 anos.
Imortalidade: benção ou maldição?
Não acredito que muitas pessoas estariam
interessadas em imortalidade. Mas acredito que quase todos aceitariam de bom
grado viver até os 120 anos com plena saúde. Esta é uma meta possível, em médio
prazo, na medida que destrinchamos os mecanismos que nos tornam vulneráveis a
doenças da terceira idade, como diabetes, osteoporose, neurodegeneração,
câncer.
Quanto à imortalidade. Bem, os antigos nos
advertiram sempre que esta não é uma benção, mas uma maldição. Gilgamesh, na
saga mais antiga registrada por escrito, é testemunha do desespero que é ser
imortal enquanto pessoas queridas envelhecem e morrem.
Os imortais de Jorge Luis Borges, ficam estáticos,
sem ânimo de fazerem qualquer coisa, porque nada tem qualquer sentido sem a
morte. Drácula só atemoriza os aldeãos locais em busca de algum sangue fresco,
mas a sua historia é de tragédia por ser eterno e ele busca, na verdade, uma
forma de morrer.
Pessoalmente, prefiro que este assunto ainda resida
apenas no reino da ficção dos multi-bilionários, até nos tornarmos uma espécie
em que viver para sempre seja uma forma de felicidade e não de horror ou
maldição para si próprio ou para os outros.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/voce-gostaria-de-viver-120-anos-e-eternamente/
- Por Bernardo Garicochea - ThinkStock/VEJA
sábado, 2 de setembro de 2017
Dormir mal pode encolher seu cérebro e causar 6 problemas de saúde
Dormir mal ou poucas horas durante a noite não
compromete apenas seu humor ou causa somente cansaço físico. Há uma lista de
prejuízos conhecida pela ciência experimentados por quem não consegue descansar
de forma adequada no período noturno. Conheça problemas de saúde comuns entre
pessoas que dormem mal:
Por que dormir mal prejudica o corpo e a mente
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford,
no Reino Unido, feito com 147 adultos entre 20 e 84 anos, dormir mal pode
diminuir a estrutura cerebral. Os participantes da pesquisa que relatavam
problemas para dormir apresentaram um declínio do volume ou do tamanho do
cérebro durante o período do trabalho científico. Os resultados foram ainda
mais acentuados entre pacientes com mais de 60 anos.
Uma pesquisa sobre hábitos de sono realizada pela
Michigan State University, EUA, descobriu que os participantes do levantamento
que ficaram acordados durante 24 horas ou dormiram menos de 5 horas
apresentaram maior tendência a criar memórias confusas ou falsas.
Dormir mal quadruplica risco de infarto e é tão
prejudicial quanto fumar, diz um estudo da National Sleep Foundation, dos EUA.
Mais de 650 homens com idade entre 25 e 64 anos e sem histórico de AVC ou
diabetes foram acompanhados pelo trabalho científico por 14 anos e, de acordo
com os resultados, 63% dos que tiveram infarto tinham distúrbio do sono. Homens
com distúrbio do sono apresentaram risco de 1,5 a 4 vezes maior de ter um
infarto e de 2 a 2,6 maior de ter um AVC.
Quem dorme mal também pode ficar doente mais
facilmente, já que o descanso noturno é fundamental para que o sistema
imunológico crie um novo contingente de células destruidoras naturais que lutam
contra agentes infecciosos e até mesmo cânceres.
Noites mal dormidas atrapalham o emagrecimento e
pode até mesmo levar a um quadro de obesidade, pois o sono comprometido diminui
os níveis de leptina, o hormônio da saciedade, e aumenta os níveis de grelina,
o hormônio que aumenta o apetite.
O conceito de sono reparador de beleza não é um mito
e não se restringe apenas às olheiras. Dormir mal compromete a produção do
hormônio de crescimento GH, importante para a renovação celular e,
consequentemente, para o combate ao envelhecimento precoce.
Fonte: http://www.vix.com/pt/saude/549662/dormir-mal-pode-encolher-seu-cerebro-e-causar-6-problemas-de-saude
- Escrito por Paulo Nobuo - Stock-Asso/shutterstock
CNBB divulga mensagem aos brasileiros para as celebrações do dia 7 de setembro
A conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
divulgou nesta sexta-feira (01), mensagem para o dia 7 de setembro, data que
marca a Independência do Brasil. No documento, a entidade encoraja as pessoas
de boa vontade a se mobilizarem pacificamente na defesa da dignidade e dos
direitos do povo brasileiro, propondo “a vida em primeiro lugar”. A instituição
convida as comunidades a se unirem ao movimento O “Grito dos Excluídos” e,
nesta data também, o Conselho Permanente da CNBB sugere as comunidades rezem
juntos pela realidade brasileira no O Dia de Oração e Jejum pelo Brasil.
Leia a mensagem na íntegra:
MENSAGEM DA CNBB
VIDA EM PRIMEIRO LUGAR
O “Grito dos Excluídos” nasceu com o objetivo de
responder aos desafios levantados por ocasião da 2ª Semana Social Brasileira,
realizada em 1994, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”, e
aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade em 1995, que tinha como lema
“Eras tu, Senhor”.
O Grito, realizado no dia 7 de setembro, com suas
várias modalidades, é construído com a participação das comunidades cristãs,
movimentos, pastorais sociais e organizações da sociedade civil, tem, em 2017,
como tema: “Vida em primeiro lugar”, e como lema: “Por direito e democracia, a
luta é de todo dia”.
A sociedade brasileira está cada vez mais perplexa,
diante da profunda crise ética que tem levado a decisões políticas e econômicas
que, tomadas sem a participação da sociedade, implicam em perda de direitos,
agravam situações de exclusão e penalizam o povo brasileiro pobre.
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil – CNBB, diante do grave e prolongado momento triste vivido no
país, sugere às comunidades que, nesta data, sejam acrescentados dois elementos
importantes da espiritualidade cristã, para acompanhar as reflexões e as ações
sobre a realidade brasileira: UM DIA DE JEJUM E DE ORAÇÃO PELO BRASIL.
Encorajamos, mais uma vez, as pessoas de boa
vontade, particularmente em nossas comunidades, a se mobilizarem pacificamente
na defesa da dignidade e dos direitos do povo brasileiro, propondo “a vida em
primeiro lugar”.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil,
acompanhe o povo brasileiro com sua materna intercessão!
Brasília, 31 de agosto de 2017
Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília Presidente
da CNBB - Dom Murilo S. R. Krieger Arcebispo de São Salvador Vice-Presidente da
CNBB -Dom Leonardo Steiner Bispo Auxiliar de Brasília Secretário-Geral da CNBB
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