quinta-feira, 3 de maio de 2018

Quantos anos da sua vida um único drink por dia pode tirar

Uma nova pesquisa de colaboração internacional descobriu que beber mesmo um único drink por dia pode diminuir sua expectativa de vida.

No geral, os cientistas chegaram à conclusão que tomar mais de 100 gramas de álcool por semana, o que equivale a cerca de sete copos de bebida padrão nos Estados Unidos, ou cinco a seis copos de vinho no Reino Unido, aumenta o risco de morte por todas as causas.

Um artigo sobre o estudo foi publicado na revista The Lancet.

Resultados
Os pesquisadores estudaram os hábitos de consumo de álcool de quase 600.000 indivíduos que participaram de 83 estudos em 19 países.

Dos participantes, cerca de 50% relataram beber mais de 100 gramas de álcool por semana e 8,4% mais do que 350 gramas por semana. Dados sobre idade, sexo, diabetes, tabagismo e outros fatores relacionados a doenças cardiovasculares também foram analisados.

Comparado a beber menos de 100 gramas de álcool por semana, estima-se que beber de 100 a 200 gramas encurte o tempo de vida de uma pessoa com 40 anos em seis meses. Beber de 200 a 350 gramas por semana pode tirar de um a dois anos de sua vida, e beber mais de 350 gramas por semana pode reduzir sua expectativa em quatro a cinco anos.

“A principal mensagem desta pesquisa é que, se você já bebe álcool, beber menos pode ajudá-lo a viver mais e reduzir o risco de várias doenças cardiovasculares”, disse a bioestatística Angela Wood, da Universidade de Cambridge (Reino Unido).

Risco de morrer por…
Os cientistas também exploraram a ligação entre a quantidade de álcool consumida e o risco de diferentes tipos de doenças.

As pessoas que bebiam mais tinham um risco maior de derrame, insuficiência cardíaca, doença hipertensiva fatal e aneurisma aórtico fatal.

No entanto, níveis mais elevados de álcool também foram associados a um menor risco de ataque cardíaco, também chamado de infarto do miocárdio.

“O consumo de álcool está associado a um risco ligeiramente menor de ataques cardíacos não fatais, mas isso deve ser equilibrado com o maior risco associado de outras doenças cardiovasculares graves – e potencialmente fatais”, colocou em perspectiva Wood.

Moral da história: é melhor fugir do álcool
Os pesquisadores sugerem que o risco variável de diferentes formas de doença cardiovascular pode estar relacionado ao impacto do álcool sobre a pressão sanguínea e outros fatores ligados aos níveis de HDL, o colesterol “bom”.

Enquanto o novo estudo contribui para um número crescente de pesquisas que informam sobre os perigos do consumo de álcool, os cientistas alertam que seus achados podem não ser precisos, uma vez que dependem do próprio relato dos participantes. Estes tendem a subnotificar seu consumo de álcool.

Petra Meier, professora de saúde pública da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, ressalta que “o risco à saúde associado ao consumo de álcool pode variar entre países dependendo de outras condições – por exemplo, taxas de tabagismo, obesidade ou a prevalência de outras doenças”, por isso, pode fazer sentido definir diretrizes de consumo específicas para cada local.

É difícil estimar com precisão os riscos do álcool para a saúde, mas a grande amostra e o método utilizado na nova análise fazem com que suas descobertas sejam confiáveis e aplicáveis aos países ao redor do mundo, concluiu Tim Chico, professor de medicina cardiovascular e consultor de cardiologia da Universidade de Sheffield. [CNN]


quarta-feira, 2 de maio de 2018

Homenagem do Supermercado Ubaldo ao Professor José Costa

O Homenageado de hoje pelos 57 anos do Supermercado Ubaldo é o que define o amor de uma pessoa pela Educação. O Professor José Costa, já teve tantos alunos, tantos já passaram por suas mãos, que é impossível dizer quantos alunos ele teve nos seus quase 40 anos de magistério. Pessoa de fino trato, de uma simplicidade e carisma a toda prova, o Professor José Costa é tudo aquilo que queremos ver em um professor. Alguém que possamos admirar e alguém que procuramos nos inspirar. Nossa homenagem e respeito ao homem que é a cara da Educação de Itabaiana.


Tony Ojuteran Almeida

Açúcar em excesso pode ser amargo para o coração

Ao patrocinar o ganho de peso, o ingrediente adocicado traz repercussões à saúde cardiovascular

Pode ser prejudicial à saúde o consumo excessivo de açúcar, tanto na sua forma direta para adoçar sucos, leite, café e chá, como em refrigerantes, chocolates, biscoitos e alimentos industrializados em geral. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um máximo de 25 gramas diárias, o equivalente a cerca de duas colheres de sopa.

O açúcar, um carboidrato, não é o macronutriente mais calórico. Mas é o com absorção e disponibilidade mais rápida. Decorre daí a primeira consequência negativa da uma ingestão frequente acima dos padrões adequados: a possibilidade de engordar.

Nesse sentido, é importante lembrar que a obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Entre outras coisas, ela favorece o aumento dos níveis sanguíneos de colesterol e triglicérides, gorduras que obstruem as artérias.

A obesidade é ainda uma das grandes causas do diabetes tipo 2, caracterizado por um descontrole nos níveis de açúcar no sangue provocado pela incapacidade de o organismo produzir e utilizar a insulina para inserir a glicose no interior das células. Esse processo também favorece o surgimento de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias, diminuindo o fluxo sanguíneo.

Ou seja, cria-se um círculo vicioso no qual a obesidade retroalimenta e potencializa o diabetes e o acúmulo de gordura no sangue. Tudo isso converge para uma constante e crescente ameaça à saúde cardiovascular.

Esses problemas são mais graves quando a ingestão excessiva de açúcar é associada a hábitos alimentares inadequados e à vida sedentária. Está aí uma combinação que eleva demais o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidentes vasculares cerebrais.



Sem dúvida, o açúcar torna sobremesas, biscoitos e bebidas mais saborosos. Também se relaciona sua ingestão à produção de serotonina, neurotransmissor associado à regulação do sono e do humor.

Porém, para desfrutar com saúde os seus agradáveis efeitos positivos, é preciso consumi-lo com moderação e bom senso, além de manter hábitos equilibrados de alimentação. O exagero pode ser muito amargo para o coração.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/acucar-em-excesso-pode-ser-amargo-para-o-coracao/ - Por Regina Helena Pereira, nutricionista - Foto: Fábio Castelo/SAÚDE é Vital