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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Bebida alcóolica te dá mais fome? Estudo explica o motivo


O excesso de bebida alcóolica já é conhecido como prejudicial à saúde

 

Apesar de não exercer influência no ganho de peso, o consumo de bebida alcóolica dá aquela vontade para comer um petisco. Essa tese foi desenvolvida na Austrália por meio de pesquisa da Universidade de Melbourne e divulgada no Congresso Internacional de Obesidade, também em Melbourne.

 

Entenda por que bebida alcoólica pode dar mais fome

Feito que é conhecido como “efeito aperitivo”. De acordo com a líder dessas pesquisas, Amanda Grech, pesquisas indicaram que a ingestão de bebida alcóolica eleva os níveis de FGF-21, o hormônio que propicia o apetite por proteínas e acaba o apetite por alimentos doces.

 

No entanto, a “conexão” desse consumo de bebida e o ganho de peso ainda não está definida. A também australiana Universidade de Sydney optou por analisar como o álcool atinge o apetite por diferentes tipos de alimentos e a subsequente ingestão de calorias.

 

“Sabemos que a proteína tem um efeito saciante. Queríamos descobrir se as pessoas selecionam mais alimentos salgados ricos em proteínas quando bebem álcool e, se o fizerem, se o efeito saciante de proteína leva a que consumam menos calorias em geral, apesar da energia adicional do próprio álcool”, relatou Grech.

 

Nesse sentido, houve a análise de 9.341 adultos participantes da Pesquisa Nacional de Nutrição e Atividade Física da Austrália. Informações sobre os alimentos e bebidas que cada participante consumiu em 24 horas, a quantidade total de energia consumida nesse tempo e o quanto dessa energia veio de proteínas, gorduras, carboidratos e outros nutrientes estavam disponíveis.

 

Desdobramentos

O trabalho expôs que 40% dos envolvidos beberam álcool. Consequentemente, os participantes que consumiram bebida alcoólica comeram mais alimentos salgados do que aqueles que ingeriram bebidas sem álcool. Aconteceu também que não foram todos os consumidores de bebida alcoólica que ingeriram mais calorias. Isso dependeu do petisco selecionado.

 

Ou seja, dois terços daqueles que preferiram álcool escolheram alimentos ricos em proteínas, mas pobres em carboidratos e gorduras. A média do consumo foi de 1.749 calorias, que significa 577 calorias a menos do que o ideal para manter seu peso atual.

 

O grupo que bebeu álcool e ingeriu batata frita e rolinho primavera obteve a média de consumo de 3.051 calorias. Isto é, 813 calorias a mais do que o correto para manter o seu peso atual.

 

“Quando consumir álcool e seu apetite estiver elevado, certifique-se de selecionar fontes de proteínas magras mais saudáveis, como carne vermelha magra, frango, peixe, frutos do mar ou legumes. Evite o desejo de petiscar alimentos salgados e com pouca proteína. Isso garantirá que seu apetite por proteína seja satisfeito sem consumir energia em excesso, levando ao ganho de peso”, disse Dr. Amanda Grech.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/bebida-alcoolica-te-da-mais-fome-estudo-explica-o-motivo/ - By Redação - Shutterstock


Ao ouvir isso, Jesus disse-lhes: “Não são os sãos que precisam de médico, mas os enfermos. Não vim chamar justos, mas pecadores. (Marcos 2:17)


quarta-feira, 2 de maio de 2018

Açúcar em excesso pode ser amargo para o coração

Ao patrocinar o ganho de peso, o ingrediente adocicado traz repercussões à saúde cardiovascular

Pode ser prejudicial à saúde o consumo excessivo de açúcar, tanto na sua forma direta para adoçar sucos, leite, café e chá, como em refrigerantes, chocolates, biscoitos e alimentos industrializados em geral. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um máximo de 25 gramas diárias, o equivalente a cerca de duas colheres de sopa.

O açúcar, um carboidrato, não é o macronutriente mais calórico. Mas é o com absorção e disponibilidade mais rápida. Decorre daí a primeira consequência negativa da uma ingestão frequente acima dos padrões adequados: a possibilidade de engordar.

Nesse sentido, é importante lembrar que a obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Entre outras coisas, ela favorece o aumento dos níveis sanguíneos de colesterol e triglicérides, gorduras que obstruem as artérias.

A obesidade é ainda uma das grandes causas do diabetes tipo 2, caracterizado por um descontrole nos níveis de açúcar no sangue provocado pela incapacidade de o organismo produzir e utilizar a insulina para inserir a glicose no interior das células. Esse processo também favorece o surgimento de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias, diminuindo o fluxo sanguíneo.

Ou seja, cria-se um círculo vicioso no qual a obesidade retroalimenta e potencializa o diabetes e o acúmulo de gordura no sangue. Tudo isso converge para uma constante e crescente ameaça à saúde cardiovascular.

Esses problemas são mais graves quando a ingestão excessiva de açúcar é associada a hábitos alimentares inadequados e à vida sedentária. Está aí uma combinação que eleva demais o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidentes vasculares cerebrais.



Sem dúvida, o açúcar torna sobremesas, biscoitos e bebidas mais saborosos. Também se relaciona sua ingestão à produção de serotonina, neurotransmissor associado à regulação do sono e do humor.

Porém, para desfrutar com saúde os seus agradáveis efeitos positivos, é preciso consumi-lo com moderação e bom senso, além de manter hábitos equilibrados de alimentação. O exagero pode ser muito amargo para o coração.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/acucar-em-excesso-pode-ser-amargo-para-o-coracao/ - Por Regina Helena Pereira, nutricionista - Foto: Fábio Castelo/SAÚDE é Vital

sábado, 16 de julho de 2016

Mascar chiclete pode ser prejudicial à saúde

Se você tem o hábito de mascar chiclete com frequência, entenda quando o vilão do sorriso pode ser prejudicial à saúde

O hábito de mascar chiclete, guloseima adocicada bastante apreciada por crianças e adolescentes, além de favorecer o surgimento de cáries, pode ocasionar dores de cabeça e outros problemas sérios, quando consumido com frequência, como explica Sandra Naccarato, da Clínica Sinthesi.

Sandra comenta: “Pessoas que se queixam de dores de cabeça e costumam mascar chiclete, podem sofrer com o problema exatamente por cultivar o hábito ligado ao doce. A mastigação dochiclete pode ser comparada ao bruxismo, por sobrecarregar as articulações da mandíbula, causando sensibilidade e dor”.

“No caso das crianças, as dores têm menos frequência, embora a mastigação da goma de mascar seja normalmente unilateral e, se for constante pode causar o crescimento assimétrico da mandíbula”, conclui.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/mascar-chiclete-pode-ser-prejudicial-a-saude/6269/ - Por Kelly Miyazzato | Foto Shutterstock | Agradecimentos à Sandra Naccarato, da Clínic

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Excesso de exercício é tão prejudicial quanto sedentarismo, diz estudo

Segredo para aumentar a longevidade é praticar exercícios moderados

Inúmeros estudos já comprovaram que praticar exercícios físicos é um dos segredos para aumentar a longevidade. Mas tudo tem limite. Isso porque treinar em excesso, o chamado overtrainig, pode ser tão prejudicial quanto o sedentarismo. É o que mostra uma pesquisa publicada em 29 de novembro no periódico Heart, do grupo British Medical Journal (BMJ).

Segundo os autores, que faziam parte do Saint Luke's Mid America Heart Institute e da University of Queensland School of Medicine, nos Estados Unidos, embora o treino regular seja benéfico, o exagero pode torná-lo mais prejudicial. Recomenda-se, portanto, realizar exercícios vigorosos por 30 a 50 minutos ao dia. Exceder esse limite ocasiona, sobretudo, problemas ao coração.

Para ilustrar tal efeito, os especialistas usaram um estudo apresentado em maio na Sociedade Europeia de Cardiologia, na Irlanda. Após acompanhar 52.600 pessoas durante 30 anos, eles descobriram que os voluntários que corriam tinham um risco 19% menor de morrer nesse período do que aqueles que não praticavam a atividade. A média, entretanto, escondia um dado muito importante: aqueles que corriam de dez a 30 quilômetros por semana apresentaram um risco 25% menor de mortalidade, enquanto que os que corriam entre 30 e 40 quilômetros não apresentaram qualquer vantagem sobre os sedentários.

Os resultados exemplificam a chamada "curva em U", em que uma ponta representa o overtraining e a outra o sedentarismo. A base ou meio termo, por sua vez, mostra o ponto em que o indivíduo mais se beneficiaria. Por isso, mesmo quem se submete a provas de exercícios vigorosos deve tentar levar um treino mais leve nos demais dias do ano.

Seu treino é eficaz ou só pesado?

Mais disposição, corpo em forma e melhora da postura são apenas alguns dos primeiros benefícios que a prática de exercícios revela. Com o tempo, entretanto, é normal querer aumentar a carga, esticar a distância e traçar novas metas. Mas será que você não está exagerando? Veja alguns sinais de que seu treino está excessivamente pesado:

1. Frequência cardíaca
A frequência cardíaca ideal deve obedecer a seguinte fórmula: 65% a 85% de 210 - a sua idade. Ela comprova que o organismo está promovendo a queima de gordura de forma saudável.

2. Fôlego
Perder o fôlego durante o exercício significa que você submeteu seu corpo a uma intensidade de exercícios acima do que ele é capaz de aguentar. Neste caso, diminua o ritmo até recuperar a respiração normal. Evite a parada brusca da atividade.

3. Dor
Sentir dores musculares após o treino é normal, principalmente nos primeiros dias de atividade. Entretanto, voltar para casa com dificuldade de se locomover ou sentir necessidade de tomar medicamentos para amenizar a dor indicam problemas.

4. Frequência
Dê tempo para o seu corpo descansar. Repita seu treino apenas 24h depois do anterior. Mesmo os treinos aeróbios precisam desse intervalo.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ficar sentado pode te matar de 7 formas diferentes


Muitas pesquisas feitas nos últimos anos apontam que ficar sentado durante muitas horas por dia pode ser prejudicial para sua saúde. Nas palavras de Shaunacy Ferro, “sentar é o novo cigarro”, menos o lobby poderoso em volta do produto.

E a pior notícia é que aumentar o tempo de exercícios não compensa o tempo que você fica sentado – as probabilidades são as mesmas para quem se exercita e quem não se exercita.

Veja aqui as maneiras com que o sedentarismo, principalmente no local de trabalho, pode te matar:

Doenças crônicas
Uma pesquisa feita em fevereiro de 2013 com 63.048 homens australianos de meia idade apontou que quem fica sentado mais de quatro horas por dia tem uma probabilidade significativamente maior de ter uma doença crônica, como hipertensão, doenças cardíacas e câncer.
E o estudo apontou que não importa o índice de massa corporal ou a quantidade de exercícios feita. Além disso, quem fica sentado seis horas por dia tem maior probabilidade de ter diabetes, uma descoberta que confirma o resultado de outros estudos.

Redução da expectativa de vida
Um estudo publicado em julho de 2012 apontou que reduzir o tempo excessivo sentado para menos de três horas por dia aumentaria a expectativa de vida em dois anos.
Além disso, reduzir o tempo em frente à TV para menos de duas horas por dia aumenta a expectativa de vida em 1,4 anos (em comparação, o hábito de fumar diminui a expectativa de vida em 2,5 anos para homens e 1,8 anos para mulheres).
O estudo estimou que um adulto típico gasta 55% do seu dia fazendo algo sedentário, mas também aponta que os altos níveis de sedentarismo autorrelatados podem ser conservativos. Não é fácil lembrar todo o tempo que você ficou sentado durante o dia, uma vez que não é uma atividade específica de um comportamento, como assistir TV.

Doenças renais
Quem senta por menos tempo tem menos chances de ter alguma doença renal crônica, e isto não se altera se você acrescentar na equação pessoas que controlam seu índice de massa corporal ou atividade física.
Foi o que descobriu uma análise publicada em outubro de 2012, que estudou relatos de 6.379 pessoas com idade entre 40 e 75 anos.
O efeito foi mais profundo entre as mulheres: ao diminuir o tempo sentadas de um dia inteiro para três horas, elas diminuíram o risco em mais de 30%. Entre os homens, a diminuição do risco de doença renal caiu 15%.

Saúde mental prejudicada
Ficar sentado também é prejudicial para a mente. Um estudo relacionando o comportamento sedentário e o bem-estar mental apontou que ficar sentado por razões não ocupacionais, como assistir TV, dirigir um automóvel ou usar o computador, está associado a problemas de saúde mental entre as mulheres.
O estudo que foi publicado em abril de 2012 usando dados de quase 3.500 pessoas também apontou que os homens só eram prejudicados mentalmente pelo tempo gasto em frente do computador.

Obesidade e Síndrome Metabólica
Pessoas obesas ficam sentadas mais tempo que pessoas magras. Um estudo publicado em novembro de 2009 apontou que este tempo a mais é de 2,5 horas, em média, e está associado à síndrome metabólica, uma combinação de fatores como obesidade abdominal, baixos níveis do “bom colesterol”, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos ou hiperglicemia, que juntos aumentam os riscos de doenças mais sérias, como doenças cardíacas, derrames e diabetes.
Este resultado foi confirmado por outro estudo publicado no ano passado, que mostra que pessoas que são sedentárias por mais tempo tem 73% mais chances de ter síndrome metabólica.
Em 2005, um grupo de pesquisadores estimou que a redução do tempo de TV e computador para menos de uma hora por dia poderia reduzir a prevalência de síndrome metabólica entre adultos nos Estados Unidos de 30% a 35%.

Morte por câncer colorretal
Mesmo que você seja diagnosticado com câncer, o sedentarismo pode ser sua causa de morte. Um estudo publicado em janeiro de 2013 descobriu que tanto antes quanto depois de ser diagnosticado com câncer colorretal, ficar mais tempo sentado durante os momentos de lazer significa maiores chances de morrer.
O estudo monitorou os hábitos de mais de 2.000 pacientes de câncer colorretal por até 16 anos depois do diagnóstico. Os que levavam uma vida mais ativa tinham 28% menos chances de morrer do que os que se exercitavam menos. Os que passavam sentados seis horas tinham 36% mais chances de morrer do que os que ficavam sentados menos de três horas por dia.
Morte por todas as causas – e mais cedo

Um estudo monitorou 200.000 australianos com mais de 45 anos, e descobriu que não importa a idade, sexo ou índice corporal, ficar sentado aumenta os riscos de mortalidade por todas as causas.
Pessoas que ficam sentadas mais de 11 horas por dia tem risco 40% maior de morrer em 3 anos. O risco de morrer era muito menor para pessoas que faziam exercícios durante cinco horas por semana, ou mais, mas ainda assim era insuficiente para escapar da armadilha fatal da cadeira. Hora de comprar uma mesa para ficar em pé. [PopSci]

Fonte: http://hypescience.com/ficar-sentado-pode-te-matar-de-7-formas-diferentes/ - Por Cesar Grossmann