sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Brincar torna a criança mais criativa e comunicativa


Pesquisa realizada no Instituto de Psicologia (IP) da Universidade de São Paulo (USP) comprova o que muitos já sentiam na prática: crianças têm contato com brinquedos e jogos educativos se desenvolvem melhor.

Realizada pela professora e psicóloga Paula Brichal, a pesquisa envolveu crianças de duas creches comunitárias de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e mostrou que mesmo os bebês podem se beneficiar desses jogos. “Quando o bebê aperta, morde, senta, joga, enfim, explora o brinquedo, desencadeia nele o prazer de estar com aquele objeto. Essas novas sensações e experiências são fundamentais para seu desenvolvimento”, descreve.

Os brinquedos e jogos educativos não são caros e atendem crianças de várias idades. Os usados por Paula em sua pesquisa foram: quatro bolas de tamanhos e cores diversos, caixa de encaixe, chocalho, livro de banho [de plástico, para ser usado por bebês durante o banho] e potes de empilhar.

Fonte: Blog de Boa Saúde – por Natália Barbosa

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

20 mitos e verdades sobre a prática de exercícios físicos


Conheça as crenças mais comuns e esclareça suas dúvidas na hora de fazer atividades físicas

Estamos constantemente trabalhando em busca de um corpo bonito e, acima de tudo, saudável. Nesse processo, é comum que procuremos aumentar os resultados e minimizar o tempo e o esforço gastos com os exercícios. E é exatamente nessa hora que nos deixamos enganar por algum mito que nos sirva como um atalho para os resultados desejados.

Existem inúmeros mitos sobre os exercícios físicos correndo soltos por aí. Certamente você já deve ter ouvido algum na academia, lido em uma revista ou visto na internet. Mas devemos ter muito cuidado, pois essas crenças podem acabar prejudicando a sua busca pela boa forma e um corpo saudável.

Para ajudar, selecionamos alguns dos principais boatos que circulam entre aqueles que se exercitam e cuidam do corpo. Confira a lista dos 20 principais mitos e verdades na prática de exercícios físicos:

Mito #1 - Se você pratica exercícios, pode comer o que quiser.
Muitas vezes, as pessoas tendem a exagerar na contagem de calorias gastas durante os exercícios. Por exemplo, em meia hora de corrida é possível gastar aproximadamente 60 calorias. Mas de nada adianta correr tanto tempo e depois comer uma barrinha de cereais, por exemplo, que possui, em média, 100 calorias. Lembre-se de que a fórmula para perder alguns quilinhos é gastar mais calorias do que consumir.

Mito #2 - Quando você estiver sem disposição para se exercitar, é melhor descansar.
Os exercícios físicos são uma ótima maneira de se sentir mais animado e com energia. Planejar seu treino para os horários em que você tem mais disposição também é uma ótima dica. Se isso não ajudar, procure dormir mais horas para descansar o necessário. Quando for começar a se exercitar, prefira caminhar suavemente por algumas quadras a correr como se estivesse em uma maratona.

Mito #3 - Para perder peso, você deve fazer apenas exercícios aeróbicos.
Enquanto o treino aeróbico ajuda a queimar uma grande quantidade de calorias, o trabalho de musculação contribui para a redução da gordura corporal, para o aumento da massa muscular e para um gasto mais eficiente de calorias. Também é fundamental para alongar e fortalecer a musculatura, além de proporcionar mais flexibilidade, equilíbrio e uma melhora significativa na circulação sanguínea.

Mito #4 - Os resultados aparecem quando você se esforça ao máximo. Afinal, sem dor, não há ganhos.
É normal que os exercícios causem algum desconforto. Sentir um pouco de incômodo quando começa um novo treino ou usa um aparelho diferente é natural, mas esse incômodo não pode se transformar em dor. Se você estiver muito machucado, provavelmente está exagerando e prejudicando seu organismo, então é melhor diminuir o ritmo para ter melhores resultados.

Mito #5 - É importante beber isotônicos durante os exercícios.
Hidratação é a palavra de ordem quanto o assunto é a prática de exercícios. No entanto, a boa e velha água será sempre a melhor opção. A não ser que você esteja fazendo exercícios vigorosos por longos períodos, seu organismo não precisa de uma reposição de eletrólitos e carboidratos, comumente encontrados nos isotônicos.

Mito #6 - Se você não puder se exercitar por pelo menos 30 minutos por dia, então não vale a pena tentar.
Estudos apontam que praticar exercícios em várias sessões de 10 minutos em um ritmo moderado durante o dia pode trazer muitos benefícios para a saúde. Então não tem desculpa, basta reservar pequenos intervalos do seu dia para fazer exercícios simples e desfrutar dos resultados.

Mito #7 - Você queima mais calorias se exercitando por mais tempo com intensidade leve.
O fator mais importante no controle de peso é o gasto global de energia, ou seja, o número total de calorias que foram gastas durante uma atividade. Quanto mais rápido você caminhar ou correr, por exemplo, mais calorias serão consumidas por minuto. No entanto, sustentar um exercício em um ritmo pesado por muito tempo é mais difícil, principalmente no começo. Por isso, é mais seguro começar devagar e aumentar a intensidade gradualmente para que o organismo vá se acostumando.

Mito #8 - Se você não se comprometer a fazer exercícios regularmente, é melhor nem começar.
É esse tipo de pensamento que impede que boa parte das pessoas comece ou mesmo mantenha a prática de exercícios. Apesar disso, os pesquisadores apontam que praticar algum exercício, mesmo que seja só de vez em quando, é melhor do que o sedentarismo total. Pesquisas indicam que fazer uma caminhada de uma hora por semana, por menos esforço que isso represente, se mostrou uma atitude suficiente para reduzir os riscos de doenças do coração.

Mito #9 – Ioga é uma atividade leve e segura.
A Ioga é uma excelente forma de praticar exercícios, mas nem sempre significa uma atividade fácil. Alguns estilos de ioga são rigorosos e cobram bastante do corpo e da mente. E, assim como qualquer outra prática, requer um instrutor qualificado para auxiliar o aluno a executar os exercícios de maneira segura e efetiva.

Mito #10 – Basta fazer exercícios com regularidade e comprometimento para alcançar os resultados que você deseja.
Ao afirmar isso, muitas pessoas esquecem que os fatores genéticos devem ser levados em consideração. Estudos mostraram que em um grupo bastante heterogêneo de pessoas é possível encontrar uma grande variação na maneira com que os indivíduos respondem ao mesmo treino. Seu desenvolvimento de força, velocidade e resistência pode ser muito diferente de outras pessoas que você conhece. Por isso, acompanhe a evolução do seu corpo e busque seus objetivos respeitando seus limites.

Mito #11 – Praticar exercícios é garantia de perder peso.
Assim como as pessoas reagem diferentemente ao mesmo treino, o ganho ou a perda de peso também está diretamente relacionado a fatores individuais, como a alimentação e a genética. As pessoas funcionam de maneiras diversas e isso significa que nós não perdemos a mesma quantidade de peso com um tipo específico de exercício. E é bem possível que uma pessoa seja ativa, mas esteja acima do peso ideal. No entanto, embora a prática exclusiva de exercícios não possa garantir que você vá alcançar o peso que deseja, fazer atividades regularmente é um dos fatores mais importantes para administrar bem o seu peso a longo prazo. Além disso, lembre-se de que uma alimentação balanceada também é fundamental para a boa forma.

Mito #12 – Exercícios na água são exclusivos para idosos e pessoas com mobilidade reduzida.
Pesquisas recentes nos mostram que as aulas ministradas na água podem ser desafiadoras e muito efetivas para melhorar o condicionamento físico e auxiliar na perda de peso. Até mesmo os atletas profissionais contam com essas modalidades em seus treinos regulares. Por isso, não existe qualquer restrição de idade para as atividades na água.

Mito #13 – Os benefícios que atividades como a Ioga e o Tai Chi trazem para a saúde do corpo e da mente são questionáveis.
É fato que a medicina ocidental ainda está pesquisando e por isso os estudos em torno dessas práticas continuam sendo realizados. No entanto, já sabemos que o Tai Chi, por exemplo, apresenta ótimos resultados no tratamento para dores nas costas e fibromialgia. Uma melhora na flexibilidade, equilíbrio, coordenação, postura, força e stress também são alguns dos benefícios que essas técnicas que aliam o corpo e a mente vêm apresentando.

Mito #14 – Pessoas obesas não conseguem aproveitar os benefícios da prática de exercícios.
Alguns estudos já mostraram que pessoas obesas que participam de programas de atividades físicas regulares têm riscos menores de mortalidade (de qualquer causa) do que os indivíduos sedentários, sem levar em consideração o peso. Tanto homens quanto mulheres de qualquer faixa etária e biotipo podem tirar proveito da prática de exercícios e viver com mais saúde.

Mito #15 – Fazer exercícios é bom, mas treinar em uma academia é a melhor maneira de entrar em forma.
Ao contrário do que muitos dizem, pesquisas apontaram que existe um grande número de pessoas que se adapta melhor a um plano de exercícios que possa ser feito em casa. Apesar dessa tendência que temos em achar que os aparelhos e o ambiente da academia são facilidades na hora de buscar a boa forma, o programa ideal para a perda de peso e o ganho de condicionamento físico é aquele ao qual você se adapta melhor e consegue participar regularmente.

Mito #16 – Fazer musculação deixa as mulheres fortes.
Boa parte das mulheres foge da musculação por achar que os exercícios vão deixá-las fortes, musculosas e, acima de tudo, másculas. Na verdade, o peso dos aparelhos não vai fazer nada no seu corpo além de melhorar sua flexibilidade. Mais uma vez, a genética entra em jogo: o fator que determina o aumento da massa muscular é a testosterona, que é produzida em quantidades muito pequenas no organismo feminino, dificultando o ganho de massa muscular. Mulheres que realmente desejam desenvolver seus músculos, como é o caso das fisiculturistas, precisam treinar pesado e ingerir quantidades astronômicas de calorias para conquistar um corpo forte e musculoso. Para nós, a musculação é muito importante, pois ajuda a prevenir a osteoporose, já que nossa estrutura muscular e óssea é mais fraca e favorece o desenvolvimento da doença.

Mito #17 – Correr é prejudicial para os joelhos.
Muitos corredores praticam seu esporte regularmente, sem que isso signifique necessariamente um risco para seus joelhos. É importante procurar maneiras para minimizar os possíveis efeitos que o impacto da atividade possa causar a essa área do corpo, por isso procure correr em áreas planas e invista em roupas confortáveis e calçados que tenham bom amortecimento. Como em qualquer outra atividade, fique atenta aos sinais do seu corpo e respeite seus limites caso sinta dores e desconfortos durante ou depois de correr.

Mito #18 – Praticar exercícios em jejum é a melhor maneira de perder peso.
Se você não colocar nenhum tipo de combustível no seu organismo, seu rendimento na hora de fazer atividades será insuficiente. Se exercitar estando com o estômago vazio significa que sua energia acabará muito mais rápido e o seu desempenho diminuirá consideravelmente. Os especialistas recomendam a ingestão de uma fruta ou vitamina cerca de 1 hora antes dos exercícios para aumentar os níveis de energia do corpo e permitir que seus músculos possam trabalhar intensamente durante o treino.

Mito #19 – O peso mostrado na balança é o principal indicador de saúde.
Infelizmente, o ponteiro da balança acaba fazendo com que muitas pessoas desistam de manter a prática regular de exercícios. Principalmente entre os novatos, é muito comum que algumas pessoas consultem a balança diariamente e se sintam desestimuladas depois de notar que seu peso se mantém inalterado. No entanto, depois de alguns meses de exercício regular, nosso organismo começa se mostrar mais saudável devido à redução de fatores de risco, como a pressão arterial ou os níveis de açúcar no sangue, por exemplo. Mesmo sem perder peso, nossa saúde melhora em parâmetros que não podem ser medidos pela balança. Algumas pessoas têm em mente que um corpo saudável é necessariamente um corpo magro e se esquecem de que a saúde vai muito além da aparência física, assim não consegue ver os progressos que estão tendo.

Mito #20 – O alongamento deve ser feito antes dos exercícios.
Para algumas pessoas, o alongamento antes da musculação é praticamente sagrado. Acredita-se que eles previnam o risco de lesões durante o treino e ainda aqueçam os músculos para melhorar o desempenho. Porém, os pesquisadores não têm comprovações de que o alongamento antes dos exercícios seja realmente tão benéfico. Na verdade, os estudos que sondam a influência do alongamento nos exercícios nos mostram que eles causam uma redução muscular que afeta a nossa capacidade e prejudica a performance. Uma pesquisa realizada na Flórida (Estados Unidos) com alguns corredores mostrou que o alongamento antes da corrida diminuiu em 5% o rendimento dos atletas, o que significa que eles tiveram que fazer mais esforço e gastar mais energia para correr no mesmo ritmo. O mais recomendado é deixar o alongamento para ser feito depois das atividades físicas.

Então, agora você já sabe: da próxima vez que ouvir ou ler alguma coisa sobre exercícios, desconfie. Sempre que tiver dúvidas, procure o professor da academia, um profissional de educação física ou seu personal trainer – eles são especialistas e certamente saberão desmistificar a prática de exercícios físicos e garantir os resultados do seu treino com muita saúde e segurança.

Fonte: http://todaela.uol.com.br/boa-forma/20-mitos-e-verdades-sobre-a-pratica-de-exercicios-fisicos - POR FABRIZIA RIBEIRO

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Turbine a malhação com os alimentos certos

Descubra o que comer antes, durante e depois do treino e conquiste o corpo dos sonhos

Quem quer um corpo malhado no verão deve começar a trabalhar para alcançar as metas a partir de agora. Assim, você não precisará esperar nenhum dia para vestir uma blusa mais justa quando o calor chegar.

A alimentação é fundamental nesse processo e, aliada à malhação, resulta em boa forma. Há alimentos com a capacidade de acelerar a queima de gordura ou então ajudam a construir músculos, aumentando a massa magra.

Quem malha pode seguir algumas dicas de especialistas para ficar com um corpo de dar inveja.
Mantenha ao longo do dia uma alimentação balanceada e que inclua todos os tipos de nutrientes: carboidratos, proteínas, fibras e até gorduras (claro que em pequena quantidade).

Isso é imprescindível, pois a falta de certos nutrientes faz com que o organismo sinta necessidade de consumir glicose, que transforma o alimento em energia, e por isso você vai correr atrás dos doces (calorias a mais que vão prejudicar os resultados).

Outro truque é tomar água constantemente, aproximadamente 2 litros por dia. O líquido mantém a temperatura corporal e os músculos hidratados.

Nas refeições, escolha as versões integrais de pães e massas, leite desnatado e bebidas light. A gordura insaturada deve vir de peixes, sementes, grãos e azeites. A regra principal é abastecer o corpo com alimentos saudáveis.

Para aquelas que têm o objetivo de aumentar a massa magra, a dica é consumir uma boa porção de proteína no jantar, pois durante o sono o hormônio do crescimento é liberado e a reserva desse nutriente estimula a formação do músculo em parceria com a gordura do azeite, que regenera os tecidos. Assim, opte por um filé de carne grelhado com saladas folhosas temperadas com um fio de azeite ou por uma omelete de claras de ovos e legumes.

A alimentação nos períodos próximos ao treino é ainda mais importante. Prestar atenção é fundamental para alcançar os objetivos.

Nunca treine de barriga vazia

Treinar sem se alimentar não é recomendado. A dica é consumir principalmente carboidratos antes de se exercitar, pois eles são o combustível para o organismo e darão energia para a malhação. Quando eles não estão presentes, o corpo busca as reservas de proteínas, acarretando a perda de massa muscular.

Para uma nutrição saudável, opte por carboidratos ricos em fibras (pão, arroz, massas). Se a sua última refeição aconteceu há mais de duas horas, faça um lanche pelo menos 40 minutos antes do treino. Uma boa sugestão é um sanduíche de peito de peru e queijo branco com um copo de frutas.

E não esqueça a água! O consumo desse líquido precioso deve começar antes da malhação. Tome meio litro antes de ir para a academia e, durante a atividade física, beba entre 150 e 200 mL de água a cada meia hora.

Reponha as vitaminas após o treino

Além da sensação de missão cumprida, logo após praticar os exercícios, seu corpo ficará com o metabolismo acelerado por mais algumas horas. Assim, o primeiro passo é se alimentar adequadamente para repor os nutrientes no organismo.

Comece com a hidratação, beba uma garrafinha do isotônico de sua preferência. Ele vai repor as vitaminas e sais minerais perdidos por meio da transpiração e do esforço feito pelo corpo. Outra boa opção é consumir frutas. Bananas e laranjas ainda irão afastar as cãibras, enquanto uma xícara de cerejas, morangos e uvas reduzem a fadiga muscular, pois contêm antocianinas, presentes no pigmento vermelho.

Em seguida, é importante ingerir carboidratos. Até duas horas depois do treino, faça uma refeição completa, com salada, carboidratos, proteínas e boas fontes de gordura.

Se você malha à noite e chega tarde em casa para se alimentar dessa maneira, opte por uma vitamina feita com leite desnatado, uma fruta da qual você goste e aveia. A fibra deste cereal auxilia na digestão e elimina toxinas. Outra opção é consumir um iogurte light e uma barra de cereal para potencializar o resultado.

E não esqueça: quem deseja ter músculos fortes, para conquistar um metabolismo acelerado e queimar mais calorias, não pode deixar as proteínas magras de lado. O ideal é consumir 2 gramas para cada quilo de peso corporal.

Com um bom treino e o auxílio de uma nutrição saudável, prepare-se para chegar ao verão com um corpo de dar inveja.

Fonte: http://todaela.uol.com.br/saude/turbine-a-malhacao-com-os-alimentos-certos - POR LEDIANE FILUS

Aprenda a queimar calorias com atividades do seu dia a dia


Você sabia que pequenas atividades diárias podem ajudar a perder alguns quilinhos? Veja como completar a malhação

Começar a malhar é sempre um desafio para quem ficou muito tempo fora da academia. Às vezes, é mais interessante acostumar-se com pequenos exercícios físicos antes de voltar para a malhação. Quem já está malhando há algum tempo e quer manter o ritmo também pode encarar algumas tarefas do dia a dia que podem ajudar a perder algumas calorias.

Você não precisa ter uma academia em casa para começar a perder calorias sem pagar mensalidades. Basta saber que atividades domésticas como lavar a roupa, varrer ou esfregar o chão, lavar a louça, limpar os móveis, subir e descer escadas e tantas outras coisas banais podem contribuir muito para a saúde e para um corpo bonito.

Veja agora algumas dicas de exercícios que você pode fazer sem precisar de aparelhos e pesos.

Caminhada

Não precisa ir até o parque da sua cidade e dar voltas e voltas na pista de cooper. Uma simples caminhada até o seu trabalho (caso seja possível, lógico) já resolve. Esse simples ato pode fazer com que você queime aproximadamente 300 calorias em 30 minutos.

Lavar a roupa

Hoje, você vai fazer isso de um jeito diferente. Pode parecer um pouco estranho para as donas de casa supermodernas, mas experimente lavar a roupa no tanque. Lembre-se de manter uma boa postura enquanto faz isso. Também é importante fazer alongamentos e descansos periódicos. O ideal é descansar cerca de 1 minuto a cada 10 peças lavadas. Você pode queimar até 282 calorias fazendo isso!

Suba escadas

Ao menos que o seu escritório ou o seu apartamento fique no 19º andar, você pode optar por subir e descer escadas diariamente, não é? Além de trabalhar muito bem os músculos das coxas e panturrilhas, você ainda queima 100 calorias a cada 5 minutos de subida! É ou não é um bom negócio?

Varrer o chão

Além de fazer aquela faxina na casa, varrer o chão pode ajudar muito na hora de exercitar os braços e ombros. Mas é importante manter a coluna reta e as pernas bem posicionadas para não se machucar. Contrair o abdômem fará com que esta região seja trabalhada, também. Assim, você já pode dizer adeus a 185 calorias, em média.

Alongue-se

Indicado para todas as idades, o alongamento tem sido a maior preocupação de quem trabalha várias horas na mesma posição e ainda faz movimentos repetitivos. O gasto calórico não é muito alto, mas perder 50 calorias a cada 10 minutos de alongamento pode ser interessante.

Passear com o cachorro

Não é só o seu bichinho que vai ficar feliz. Você também tem bons motivos para passear com o seu cão. A cada 30 minutos de caminhada e brincadeira, você queima 200 calorias. Só não esqueça de levar a sacolinha para recolher a sujeira que ele pode fazer pelo caminho!

Resolver pequenas burocracias

Ok, isso não é divertido, mas pode queimar algumas calorias. Ir ao banco, por exemplo, pode eliminar aproximadamente 45 calorias a cada 40 minutos de espera na fila. Quem sabe isso não se torna um estímulo a enfrentar a sala de espera com o espírito mais leve?

Compre!

Quem disse que fazer algumas comprinhas não emagrece? Ir ao supermercado, por exemplo, pode defenestrar 200 calorias. Ir a uma loja de departamentos pode eliminar 252 calorias! Encare a sua próxima ida ao shopping como uma bela de uma caminhada!

Lavar a louça

Também não é divertido, mas você pode gastar aproximadamente 160 calorias fazendo isso. Lembrando que o seu abdômem deve continuar contraído! Vai ficar um pouco mais cansativo, mas assim você garante aquela barriguinha definida com mais facilidade.

Todas as atividades que envolvem movimentos e algumas repetições são perfeitas para gastar energia. Por isso, se você está querendo começar a malhar, mas ainda não quer pegar muito pesado, comece com caminhadas. Além de garantir calorias a menos, você ainda tonifica seus músculos!

Fonte: http://todaela.uol.com.br/boa-forma/aprenda-a-queimar-calorias-com-atividades-do-seu-dia-a-dia - POR LUISA BARWINSKI

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Estresse pode fazer o cérebro encolher, segundo pesquisa


Todo mundo sabe que o estresse causa dores de cabeça e insônia. Mas um estudo publicado na edição online da revista “Biological Psychiatry” sugere que ele também pode fazer o cérebro encolher.

Segundo a neurobióloga Rajita Sinha, autora da pesquisa, passar por momentos de tensão, como perder o ônibus, não tem nenhum impacto importante. Mas acontecimentos mais sérios, como a perda de um ente querido ou o fim de um relacionamento podem, sim, alterar a quantidade de massa cinzenta do cérebro.

O encolhimento, de acordo a pesquisadora da Universidade de Yale, ocorre mais em uma parte do córtex pré-frontal que regula as emoções, o autocontrole, a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue. A alteração, portanto, pode servir como um “sinal vermelho” para doenças como hipertensão e transtornos psiquiátricos.

Sinha explica que as situações de estresse vividas hoje são mais complicadas que as experimentadas por nossos ancestrais. Tanto que o problema tem contribuído para o aumento da ocorrência de doenças crônicas.

Pessoas saudáveis

A maioria dos estudos sobre o impacto do estresse no cérebro tinha como objeto de estudo pacientes com transtornos como dependência química ou ansiedade. Essas pesquisas já sinalizavam uma redução de volume no lobo frontal, considerado o centro do controle das emoções e da personalidade.

Mas trabalhos sobre os efeitos cumulativos do estresse no cérebro de pessoas saudáveis, como o da equipe de Sinha, são raros.

O estudo contou com 103 adultos de 18 a 48 anos. Os voluntários foram entrevistados pela equipe e também tiveram o cérebro escaneado em exames de ressonância magnética.

Infelizmente, os pesquisadores não tinham o número suficiente de mulheres participando do estudo para concluir se elas, ou eles, sofrem mais com o encolhimento do cérebro decorrente do estresse.

Para Sinha, quanto melhor as pessoas lidarem com situações de estresse, menor será o impacto para o cérebro.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/01/10/estresse-pode-fazer-o-cerebro-encolher-segundo-pesquisa.jhtm

Qual é a diferença entre estado de emergência, de alerta, de sítio e de calamidade pública?


Há dois tipos de "estados" que podem ser decretados: os que se referem à segurança nacional (de defesa e de sítio) e os relativos a desastres naturais (estado de observação, alerta, emergência e calamidade pública). O estado de defesa e o de sítio são decretados em casos excepcionais, como revoltas populares ou situações de guerra. Eles servem para aumentar o poder do governo nesses momentos de risco. A outra categoria serve para classificar desastres como chuvas fortes e grandes estiagens, que podem atingir áreas restritas (como uma cidade) ou até um país inteiro. Por isso, podem ser decretados por vários níveis de governo - do municipal ao federal. As duas categorias se fundem em determinadas situações. Quando o furacão Katrina arrasou Nova Orleans, nos Estados Unidos, foi decretado na região estado de calamidade pública. No entanto, quando rolou uma onda de saques, o estado passou a ser de sítio, pois a segurança da região estava ameaçada.

Sempre alerta
Situações variam de uma ameaça de chuva à necessidade da presença do Exército nas ruas

ESTADO DE OBSERVAÇÃO

QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico.
EM QUE CASOS - Desastres naturais de intensidade leve a moderada.
DURAÇÃO – Indeterminada.
Órgãos como o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), que monitora as chuvas em São Paulo, deixam a cidade em permanente estado de observação (ou atenção) na estação chuvosa — de novembro a março. Isso é divulgado na imprensa para que a população esteja pronta para tomar medidas preventivas contra inundações e alagamentos.

ESTADO DE ALERTA

QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico e da defesa civil.
EM QUE CASOS - Desastres de intensidade forte.
DURAÇÃO - Algumas horas.
Na prática, também é um alerta prévio para que a população tome medidas preventivas — evitando transitar por determinadas regiões da cidade onde já chove forte, por exemplo. Os órgãos da defesa civil também são avisados de que pode vir problema sério por aí — alagamento, enchente, inundação, deslizamento de encostas — e ficam de prontidão.

ESTADO DE EMERGÊNCIA

QUEM DECRETA - Órgãos de monitoramento meteorológico e da defesa civil.
EM QUE CASOS - Desastres de grande porte.
DURAÇÃO – Indeterminada.
Temporais de arrasar costumam caracterizar a adoção do estado de emergência. Outros desastres que podem levar a essa medida são incêndios em áreas extensas e o rompimento de barragens, por exemplo. Decretado o estado de emergência, o município ou estado atingido pode pedir recursos ao governo federal para reparar os estragos.

ESTADO DE SÍTIO

QUEM DECRETA - Presidente da República
EM QUE CASOS - Situações de guerra ou comoção grave de repercussão nacional.
DURAÇÃO - Até 30 dias, em casos de comoção nacional, e indefinida, em casos de guerra.
Os cidadãos podem perder o direito de ir-e-vir e edifícios comuns podem ser usados como prisão. Além disso, há restrições à liberdade de imprensa e o Exército pode ser convocado para fazer busca e apreensão na casa de suspeitos.

ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

QUEM DECRETA - Prefeituras, estados e o governo federal.
EM QUE CASOS - Desastres grandes e com muitas vítimas.
DURAÇÃO - No máximo 180 dias.
Ocorre quando há chuvas e alagamentos fora de controle, associados a desastres como deslizamentos de terra, e muitas mortes. Um exemplo foi o furacão Catarina, que, em 2004, colocou várias cidades no sul do Brasil em estado de calamidade pública. Os governos podem fazer compras sem licitação.

ESTADO DE DEFESA

QUEM DECRETA - Presidente da República
EM QUE CASOS - Instabilidade institucional ou grandes calamidades da natureza.
DURAÇÃO - Até 30 dias, que são prorrogáveis.
Essa situação é provocada quando a ordem pública ou a paz social está ameaçada, seja por motivos políticos/sociais, seja por desastres naturais. Alguns direitos dos cidadãos são suspensos, como o direito de reunião, o sigilo de correspondência e o sigilo de comunicação telegráfica e telefônica. O governo também pode desapropriar temporariamente prédios públicos — como escolas — para atender a desabrigados.

FONTES: CARLOS SUNDFELD, PROFESSOR DE DIREITO DA PUC-SP; SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA CIVIL; CENTRO DE GERENCIAMENTO DE emergência DA PREFEITURA DE SÃO PAULO

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Marina Motomura