terça-feira, 6 de março de 2012

É melhor correr na rua ou na esteira?


Adotar a corrida como prática esportiva é, sem dúvida, um grande passo em direção a uma vida mais saudável e uma cintura fina. Na hora de gastar a sola do tênis, há quem adote a esteira, um dos aparelhos mais concorridos nas academias. Já outros não trocam a suadeira ao ar livre por nada. "A escolha do piso em que se vai correr deve se basear nos objetivos do indivíduo", afirma o educador físico Bruno Modesto, que é pesquisador da Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo (USP) e instrutor de primeiros socorros do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor.

Em outras palavras, o futuro corredor precisa ter em mente se quer se exercitar só para relaxar ou, por outro lado, para competir nas inúmeras corridas de rua Brasil afora. Outro ponto fundamental é checar a possibilidade de dar as passadas em ruas, praças e parques -- caso essa alternativa esteja fora de alcance, o jeito mesmo é ficar na velha e boa esteira. "Iniciantes ou sedentários podem começar no aparelho e evoluir posteriormente para a corrida de rua, que apresenta mais dificuldades de percurso sem contar a influência de fatores ambientais", completa Modesto.

"Uma das principais vantagens da esteira é a possibilidade de controlar o ritmo da corrida. Além disso, nela é mais fácil aprender a mecânica correta do movimento, o que deixa o atleta mais eficiente", diz Bruno Modesto. "Ao alternarmos a velocidade e a inclinação do equipamento, pode-se fazer um trabalho progressivo e adequado, inclusive para indivíduos com sobrepeso ou obesos", afirma o professor.

Para o ortopedista André Pedrinelli, da Faculdade de Medicina da USP, o recomendado é treinar nos dois pisos, já que ambos apresentam prós e contras. "A esteira oferece mais amortecimento para as articulações que o asfalto, além de garantir um melhor controle do esforço e, portanto, dos resultados", diz Pedrinelli. Segundo ele, correr na engenhoca gera menos impacto e, consequentemente, diminui-se o risco de lesões. "O sistema de absorção de impacto do equipamento ajuda principalmente os que estão acima do peso", confirma Bruno Modesto.

A esteira também é ótima para dias chuvosos ou para fugir do frio e do calor extremos. Mas muita gente acha monótono correr olhando sempre o mesmo cenário, em ambiente fechado e sem interação com outras pessoas. "A corrida ao ar livre permite contato com a natureza, diferentes paisagens, novos lugares e percursos a ser explorados. Além disso, possibilita reunir amigos e formar grupos, o que aumenta a motivação e faz a diferença para que pretende se manter ativo", avalia Bruno Modesto.

Outra diferença é que o gasto energético na rua é maior. Isso porque a mecânica dos movimentos não é a mesma. No chão, o indivíduo fica sujeito a diversas variações de rota, como subidas, descidas, curvas e inúmeras irregularidades no terreno que aumentam a demanda do organismo e contribuem para um maior consumo calórico. Todos esses desvios fazem com que mais grupos musculares se envolvam na atividade e ainda desenvolvem o sistema de equilíbrio -- chamado de propriocepção --, o que não acontece na esteira.

Veja, então, qual alternativa se adapta às suas características e preferências, calce o tênis e dê a largada rumo à boa forma. Se possível, varie o ambiente e o piso, já que, como vimos, há pontos positivos e negativos em todos eles. Mas, nos dois casos, na esteira ou na rua, é fundamental buscar a orientação de um profissional de educação física. Ele vai planejar o treinamento e dosar o esforço sempre de acordo com as suas condições.

As vantagens de cada piso

Esteira
• Gera menos impacto nas articulações
• Menor risco de lesões
• Melhor controle do esforço e dos resultados
• Mais indicada para iniciantes e para quem está acima do peso
• Ideal para dias chuvosos, muito quentes ou frios demais

Rua
• Diferentes paisagens e contato com a natureza
• Maior socialização
• Maior gasto energético devido às irregularidades do terreno
• Envolve mais grupos musculares
• Desenvolve o sistema de equilíbrio --propriocepção

Fonte: http://saude.abril.com.br/emagrece-brasil/rua-ou-esteira.shtml - Por Marcia Melsohn

segunda-feira, 5 de março de 2012

Quem pega um resfriado e por quê?

Imagine a seguinte situação: se você ficar resfriada e for exposta a 100 pessoas, quantas vão pegar a doença e por quê?

Segundo os médicos, as taxas de transmissão podem variar de 50 a 80% (ou seja, das pessoas que estiveram em contato com o doente, 50 a 80% podem exibir sintomas). Quanto ao porquê de alguns serem poupados, há muitas possibilidades.

“Há centenas de tipos de vírus do resfriado, e eles têm diferentes taxas de infectividade”, disse a Dra. Elizabeth Jacobson.

“A exposição anterior ao vírus em questão deve levar a imunidade, mas a imunidade pode diminuir ao longo do tempo, e os vírus sofrem muitas mutações”.

A resistência pode ser comprometida por uma série de fatores, desde a privação de sono a doenças respiratórias subjacentes. Imunodeficiência, causada por medicamentos ou doenças, também podem predispor uma pessoa a pegar um resfriado.

As pessoas que lavam as mãos com menos frequência ou tocam seus olhos e nariz com mais frequência são mais propensas a pegar um resfriado, assim como aquelas que gastam mais tempo ao lado de uma pessoa infectada.

Além disso, a Dra. Jacobson diz que é possível ter um resfriado sem sintomas perceptíveis, que variam de tipo para tipo de vírus e de pessoa para pessoa.

Comunicabilidade também depende da quantidade de vírus nas secreções da pessoa doente. É mais elevada no início do resfriado, e começa a cair depois de três ou quatro dias.

Além disso, a temperatura do ar e a umidade podem afetar quanto tempo os vírus do resfriado podem sobreviver em superfícies inanimadas.[NewYorkTimes]

Fonte: http://hypescience.com/quem-pega-um-resfriado-e-por-que/ - Por Natasha Romanzoti

Exercício físico pode substituir remédio para depressão

O exercício físico pode ser a nova arma contra a depressão. De acordo com estudo norte-americano publicado no Journal of Clinical Psychiatry, sua ação no organismo pode ser tão eficaz quanto a adoção de uma segunda medicação para pacientes cuja primeira droga não tenha surtido o efeito desejado.

A pesquisa constatou que níveis moderado e intenso de exercício diário pode desempenhar as mesmas funções da segunda droga antidepressiva. Não existe um exercício ideal, esse depende das características dos pacientes. Essas descobertas são resultado de um estudo de quatro anos, conduzido pelo UT Southwestern's Psychiatry em parceria com o Cooper Institute.

Fonte: Blog da Saúde

domingo, 4 de março de 2012

Descoberto o segredo da vida eterna?


A autofagia é um processo fundamental aos seres vivos. A partir dela, cada componente das células é renovado. Em experimentos com moscas e ratos, cientistas verificaram que estimular a autofagia faz com que haja aumento da longevidade. Assim, seria teoricamente possível manipular a duração da vida através da autofagia. E uma cientista sueca descobriu que isso poderia ser feito através de uma proteína.

O termo “autofagia” sugere a ideia de “comer a si mesmo”. Neste processo, uma membrana envolve o material celular inutilizado e se associa a um lisossomo. O lisossomo, por sua vez, quebra em moléculas menores as organelas velhas, que precisam ser substituídas.

A pesquisadora sueca Karin Håberg descobriu que existe uma proteína, chamada de SNX 18, que se liga às membranas autofágicas e pode remodelá-las. Esse papel da SNX 18 ficou provado quando ela experimentou desativar a produção da proteína pelo DNA: imediatamente após a interrupção, a atividade autofágica declinou.

Quando, ao contrário, a produção de SNX 18 foi super estimulada, o número de membranas autofágicas em ação aumentou. Com isso, conforme explica a cientista, fica evidente que a autofagia é diretamente dependente da influência dessa proteína, e futuramente poderemos regular a autofagia em animais através desse controle. [ScienceDaily, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/descoberto-o-segredo-da-vida-eterna/ - Por Dalane Santos

sábado, 3 de março de 2012

Como nunca mais precisar fazer uma dieta


Conheça a melhor forma de perder peso, com as dicas do nutricionista Hala El Shafie:

MONITORE SEUS HÁBITOS
Tente entender quando está comendo demais. Durante algumas semanas, mantenha um registro da sua alimentação, assim você pode ver o que está comendo e porque. Se você tem um trabalho estressante e ataca mais gorduras à noite, considere-se um “comedor de estresse”. Para outras pessoas, pode ser tédio, tristeza ou solidão – há uma série de razões pelas quais nós comemos além da fome. Trabalhe para aliviar essas emoções e você verá o progresso na alimentação.

NÃO PASSE FOME
Muitos pensam que comendo menos vão emagrecer. Mas a falta de comida gera um impacto direto em seu metabolismo, e a partir do momento em que você volta a comer, seu corpo vai ganhar muito peso. Se não estamos nos alimentando direito – especialmente de proteínas – nossas reservas musculares ficam fracas. Dietas não funcionam se não forem sustentáveis.

COMEÇANDO DIREITO
Você deve tomar café da manhã. Seu corpo fica sem comida durante o sono, e pular a primeira refeição faz ele segurar gordura, e ir para o “modo de sobrevivência”. Uma vez que você estabelece uma rotina alimentar adequada, você vai perder peso. Mas passar fome só vai deixar seu corpo confuso.

NÃO NEGUE VONTADES
Evitar alguns alimentos continuamente cria uma fixação mental. Se você se permitir, a mística e a excitação diminuem. Obviamente, chocolate e doces todos os dias vão fazer você engordar, mas uma ou duas vezes na semana está ok.

MANTENHA A VARIEDADE
Olhe para os hábitos dos outros e note como elas comem as mesmas coisas em todos os cafés da manhã e nos almoços. Mire na variedade, nas cores e na atração. Foque no que deve ser bom para sua dieta.

A PALAVRA COM C
Não tenha medo dos carboidratos. Carboidratos complexos, como arroz e pão integral, são muito importantes, já que mantém o açúcar no sangue estável, são bons para o humor e contém minerais essenciais. Eliminar um grupo inteiro de alimentos implica em deficiências em minerais. Você não precisa comer uma quantidade enorme, mas um pouco.

VÁ NO SEU TEMPO
É importante manter o seu horário para as refeições, o que significa não comer enquanto assiste televisão, lê ou trabalha no laptop. Se você não se concentra na comida é quase como não comer. Tire seu tempo para aproveitar a refeição. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/como-nunca-mais-precisar-fazer-uma-dieta/ - Por Bernardo Staut