terça-feira, 26 de junho de 2012

25 alimentos que seguram a fome


Será que existem alimentos com o poder de enganar o estômago?

Vinte e cinco leitoras disseram a BOA FORMA que sim! E listaram 25 comidinhas (gostosas) com efeito antifome. Para comprovar esse poder, consultamos três nutricionistas feríssimas no assunto - Cynthia Antonaccio, de São Paulo, Joselaine Stürmer, de Porto Alegre, e Lucyanna Kalluf, de Curitiba. Elas garantem: pode apostar nesta lista que vai ajudá-la a controlar a gula. Aproveite!

Café da manhã

Abacaxi
"Comer uma fatia de abacaxi no café da manhã me deixa sem fome até o almoço", diz Carmem Lima, 32 anos, de São Paulo. Por que funciona: rico em fibras, o abacaxi mantém o estômago ocupado na digestão por mais tempo, o que segura a fome. Também tem várias vitaminas e minerais importantes para o equilíbrio geral do organismo. E um corpo saudável corre menos risco de cair na armadilha da gula.

Aveia
"Mingau de aveia faz a gente quase esquecer a comida no resto do dia", conta Rosana Meirelles, 49 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: as fibras da aveia se expandem no estômago. Depois, são transformadas numa espécie de gel resistente à digestão, prolongando a saciedade. Se preferir, polvilhe o cereal nas frutas ou no iogurte.

Pão integral
"Ele estica muito mais a sensação de saciedade que o pão branco", garante Maria Toniolo, 35 anos, de São Paulo. Por que funciona: além de deixar você satisfeita com menos comida - por causa das fibras dos grãos -, pães e massas integrais têm o poder de manter os níveis de açúcar no sangue mais equilibrados, evitando que a fome volte logo.

Ovo
"Comer ovo de manhã é batata: a fome fica menor nas outras refeições!", diz Eliane Duarte, 36 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: o ovo é fonte de proteína - nutriente que tem uma estrutura molecular complexa, exigindo uma digestão lenta. Por isso, deixa você sem fome por um bom tempo.

Queijo branco
"No meu café não falta queijo branco. Senão chego esfomeada ao almoço", diz Elisabeth Duarte, 48 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: como o ovo, o queijo tem proteína e, por isso, sacia bem a fome.

Almoço

Arroz integral
"Quando estou com muita fome, troco o arroz branco pelo integral. Preenche o estômago mais rápido", conta Amanda Rodrigues, 25 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: esse tipo de arroz, que vem com a casquinha, leva mais tempo para ser digerido do que o branco. E enquanto o estômago está cheio, você não pensa em comida.

Farelo de trigo
"Misturo farelo de trigo na massa ou no arroz. Funciona bem contra os exageros", diz Graziela Belles, 25 anos, do Rio Grande do Sul. Por que funciona: ótima ideia! Juntar o farelo de trigo a outros alimentos aumenta o volume - dá impressão de ter uma porção mais generosa no prato. Além disso, o farelo reduz o índice glicêmico da massa e do arroz, e IG baixo é garantia de apetite tranquilo.

Abóbora
"A abóbora é minha aliada contra a balança! Me ajudou a perder 8 quilos", diz Daniela Amaral, 25 anos, do Rio Grande do Sul. Por que funciona: tem fibra de monte e poucas calorias (tem só 33 calorias por 100 gramas), por isso, você pode comer bastante sem medo de engordar. Não é à toa que faz sucesso na turma do regime. Pode ser assada ou cozida, doce ou salgada.

Cenoura
"Além de folhas verdes, como bastante cenoura na salada. Mastigar esse legume diminui minha gula", diz Adriana Afonso, 27 anos, de Brasília. Por que funciona: a textura firme da cenoura exige mesmo que você mastigue, mastigue, mastigue... Com isso, o cérebro entende que uma boa quantidade de alimento está sendo ingerida. Além disso, comendo devagar, você consome menos comida nos 20 minutos que seu organismo leva para "desligar" a fome.

Jantar

Peito de peru
"Colocar peito de peru no sanduíche mata minha fome mais rápido", diz Ana Claudia Rizo, 28 anos, de Uberlândia (MG). Por que funciona: além de proteína, o peito de peru tem um pouco de gordura (mesmo o light), que, durante a digestão, estimula o corpo a produzir um hormônio, a colescistocinina, que corta a gula. É isso mesmo: para emagrecer a gente precisa de gordura, de boa qualidade, é claro, e não mais do que 10% das calorias diárias.

Tofu
"Gosto do tofu geladinho com cheiro-verde e shoyu. É leve e me ajuda a comer menos no jantar", conta Helena Cardoso, 40 anos, de Goiânia. Por que funciona: esse queijinho (de soja) carrega apenas 40 calorias em 100 gramas, e pode entrar à vontade no seu prato, dando volume à refeição. A dose de proteína, apesar de pouco, também ajuda a domar a fome.

Folhas verdes
"No jantar, devoro um prato grandão de folhas verdes com tomate e pepino. Depois, como uma fruta e pronto: me sinto bem alimentada", diz Márcia Queiroz, 27 anos, de São Paulo. Por que funciona: campeãs de fibras, as folhas exigem muita mastigação - ninguém engole uma saladona sem trabalhar muito com os dentes. E a mastigação é um mecanismo fundamental para o cérebro avisar a hora certa de você parar de comer.

Bebidas

Suco de limão
"Para ficar firme na dieta, bebo limonada (com adoçante!) gelada. Refresca e me faz esquecer dos doces", diz Marcia Cristina Marinho, 30, de Ubiratã (PR). Por que funciona: o azedinho do limão inibe a vontade de comer algo doce. Isso porque esse sabor satura as papilas gustativas que também estão no comando da fome.

Chá de ervas
"Beber chá (muito chá!) - perto de 1 litro por dia, sem açúcar e longe das refeições - me faz comer menos. Emagreci 9 quilos em dois meses depois que adotei essa estratégia", diz Viviana Lima, 28 anos, de São Paulo. Por que funciona: chá, em geral, acalma o estômago. Mas se quiser ir direto ao ponto, beba chá de capim-cidreira (reduz a compulsão a comida), verde (acelera o metabolismo, fazendo o corpo queimar gordura), cravo e canela (diminui a fissura por doce).

Café
"Gosto de beber um cafezinho após o almoço. Assim não sinto falta da sobremesa", revela Karine Parússolo, 27 anos, de São Paulo. Por que funciona: como acontece com o limão, o sabor forte do café deixa as papilas gustativas "satisfeitas". É por isso que compensa o doce da sobremesa.

Água
"Quando estou a ponto de atacar um chocolate, bebo água. E a vontade passa", conta Aline Marta de Lima, 23 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: a água ocupa espaço no estômago, preenchendo momentaneamente aquele "vazio" que faz você sonhar com um biscoito recheado no meio da manhã ou da tarde. Portanto, água para dentro!

Lanches

Banana
"É gostosa, fácil de levar para o trabalho e sossega a fome entre as refeições", diz Fernanda Villas Boas, 23 anos, de São Paulo. Por que funciona: não parece, mas a banana tem fibras e, por isso, forra o estômago. Também carrega ferro, potássio e triptofano - substâncias que dão pique e diminuem a compulsão a comida. Mas, com 90 calorias, em média, não pode ser consumida à vontade.

Iogurte
"Um iogurte desnatado e a larica da tarde desaparece", garante Simone Fernandes, 26 anos, de Macaé (RJ). Por que funciona: rico em proteína, não só aplaca a fome como evita que ela volte rápido. Se quiser esticar a sensação de saciedade, junte aveia.

Barra de cereais
"Esse lanchinho tem poucas calorias, engana o estômago e faz o intestino funcionar melhor", revela Jeane Marques, 25 anos, de Paranavaí (PR). Por que funciona: as que têm castanhas, cereais (como a aveia) e frutas secas cortam a fome e dão energia. Cuidado com as versões carregadas de açúcar e sem quase nada de cereais integrais - disparam o índice glicêmico, e lá vem fome.

Damasco
"Docinho, o damasco acaba com aquela vontade de comer alguma coisa no meio da manhã", diz Mônica Rodriguez, 31 anos, de São Paulo. Por que funciona: desidratado, concentra frutose (açúcar da fruta) e vale por um docinho com apenas 20 calorias por unidade. A sensação de saciedade fica por conta das fibras.

Amendoim
"Carrego um punhado de amendoim na bolsa para aliviar a fome da tarde", conta Leda Ribeiro, 32 anos, de São Paulo. Por que funciona: a gordura boa do amendoim regula o açúcar no sangue e rende uma sensação de saciedade prolongada, evitando beliscos. Mas não exagere: 10 gramas têm 55 calorias.

Biscoito com fibras
"Para acabar com o desejo por doce, como biscoitinho com fibras", diz Thereza Moreira, 32 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: é uma opção saudável para driblar a fome que pinta entre uma refeição e outra. Mas, em excesso, engorda.

Soja tostada
"No lanche, como soja tostada. Foi um dos truques que me ajudaram a perder 66 quilos", diz Lia Santis, 30 anos, de São Paulo. Por que funciona: além das fibras, tem isoflavonas (hormônios naturais), zinco, vitaminas do complexo B, cálcio e potássio, que equilibram os hormônios femininos. E os hormônios, você sabe, influem muito na gula.

Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/aliados-da-dieta/25-alimentos-seguram-fome-687572.shtml - Por Eliane Contreras | Foto Thinkstock

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Como conectar a TV e outros aparelhos no computador?


Tablet
Sabia que dá para controlar o computador pelo iPad? Isso é possível pela rede Wi-Fi (sem fio) e a única coisa necessária é instalar um app que gerencia a comunicação entre os aparelhos. Há vários disponíveis para iOS e para Android (procure por “remote desktop”).
• Utilidade: controlar o computador remotamente.
• Conexão: Wi-Fi.

TV
É muito fácil gravar o que rola em uma TV digital (de LED, LCD ou plasma) num computador. Algumas placas de vídeo oferecem entrada RCA ou HDMI para captura direta. Para gravar, é preciso usar um software específico.
• Utilidade: gravar programas de TV e suas jogadas no videogame.
• Conexão: RCA ou HDMI.

Violão elétrico ou guitarra
Transformar o micro em miniestúdio é simples: basta usar um adaptador P10-P2 para plugar o cabo da guitarra na entrada de áudio auxiliar do computador. Cuidado para não usar a entrada de microfone (geralmente de cor rosa). Se plugar nela, o som ficará amplificado e distorcido.
• Utilidade: gravar seu som
• Conexão: P2

Telefone
Conectar a linha telefônica no micro permite fazer ligações e enviar fax por meio dele. Há muitos softwares que gerenciam as ligações e vários deles oferecem até secretária eletrônica. Basta plugar o fio do telefone na entrada RJ11 da placa de modem do computador.
• Utilidade: telefonar pelo micro.
• Conexão: RJ11

TV
Basta ligar um cabo de vídeo diretamente na TV para exibir, na telona, a imagem do que rola no micro. O mesmo vale para projetores. Em alguns casos, é possível usar a conexão HDMI e até a rede Wi-Fi para isso.
• Utilidade: curtir vídeos e jogos do computador em telas maiores.
• Conexões: DVI, VGA, HDMI, Thunderbolt (Mac), Ethernet* ou Wi-Fi.

Videogame
Os consoles atuais funcionam como central de mídia. Por meio de sua rede doméstica (via cabo Ethernet ou Wi-Fi), ele acessa arquivos, visualiza fotos e reproduz músicas e vídeos armazenados no computador. Para isso, instale o PS3 Media Server ou o XBMC (para Xbox 360). Os dois são free!
• Utilidade: acessar arquivos do computador pelo videogame.
• Conexões: Wi-Fi ou Ethernet*.

Gadgets
Além de dados, a conexão USB do computador também transmite corrente elétrica, que pode alimentar inúmeras tranqueiras em miniatura, como geladeira, ventilador, aquecedor de caneca, pantufas, aromatizador de ambiente e outros brinquedinhos inúteis.
• Utilidade: passar o tempo.
• Conexão: USB

Câmera fotográfica
A conexão USB não serve apenas para baixar as fotos que você fez para o computador. Por meio dela, também é possível controlar alguns modelos de câmera pelo micro. O segredo está em usar um software que permite regular os ajustes e cliques.
• Utilidade: fotografar pelo computador.
• Conexão: USB.

*Ethernet é a conexão para troca de dados entre computadores, via cabo.

Acesso liberado – conexões para turbinar seu computador

USB – Popular desde o fim dos anos 90. Fez bombar o conceito de dispositivos plug and play (conecte e use).

P2 e P10 – O primeiro é o padrão de fones de ouvido pequenos. O segundo é o plugue básico de instrumentos musicais.

RCA – Conector muito usado em aparelhos de som e TVs. A cor identifica o sinal que o cabo transmite.

VGA – Padrão de vídeo analógico que se popularizou como apelido do conector D-Sub para monitores.

RJ45/RJ11 – Conexão para pulsos telefônicos. Tem a mesma tecnologia usada no plugue de rede ethernet.

HDMI – Versão aprimorada do DVI, capaz de transmitir imagens em alta definição, som e sinal de internet.

DVI – Interface para transmissão de vídeo em formato digital. Usada em TVs, monitores e projetores.

Fontes: Revista Wired; sites support.microsoft.com, nvidia.com, usbgeek.com,audiolist.org,htforum.com.br, clubedohardware.com.br e wi-fi.org.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-conectar-a-tv-e-outros-aparelhos-no-computador - por Diego Meneghetti

domingo, 24 de junho de 2012

Quais são os tipos de lesão mais comuns no futebol?


A cada seis segundos, o jogador faz mudanças bruscas de velocidade, rotação e direcionamento que pegam o corpo de surpresa. Quem está despreparado pode se machucar seriamente

Púbis

Fisgada na virilha
Um verdadeiro cabo de guerra acontece entre músculos do abdômen e da coxa: os primeiros puxam o osso púbico para cima e os outros forçam a bacia para baixo. O resultado do conflito é uma inflamação crônica.

Tornozelo

Torsão dolorida
Os ligamentos funcionam como um elástico: muito esticados, ficam frouxos ou se rompem. Durante a pelada, três desses cordões fibrosos padecem com mais frequência. É caso de fisioterapia e muito repouso.

Rosto

Sem querer?
Quando o atleta leva uma pancada no rosto, como uma cotovelada certeira, acontece o afundamento do osso zigomático, que começa debaixo do olho e vai até a mandíbula. Uma cirurgia é capaz de consertar o estrago.

Cabeça

Sacudida cerebral
Em um choque entre cabeças, ocorre uma concussão. O crânio, duro feito pedra, fica intacto. Porém, o cérebro, mole igual gelatina, sofre um chacoalhão. A mexida, que deixa o craque atordoado, pode acabar num desmaio.

Joelho


Lesões em números

Um esporte nota 10
Quando bem orientado e com preparação, o futebol contribui para a perda de peso e fortalece a massa muscular. O trabalho com resistência e velocidade garante a queima de muita energia. Dentro das quatro linhas, ainda é possível fortalecer as articulações, desenvolver a coordenação motora, estimular a produção de células ósseas e treinar o coração. Chame alguns amigos, pegue uma bola e… pimba na gorduchinha!

fontes: André Pedrinelli, ortopedista, especialista em medicina do esporte e diretor do Centro Médico de Excelência da Fifa no Brasil; Rubens Sampaio Neto, coordenador do departamento médico da Sociedade Esportiva Palmeiras; Moisés Cohen, Presidente da Sociedade Mundial de Artroscopia, Cirurgia do Joelho e trauma desportivo e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte; Ricardo Cury, ortopedista, Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho; Mauro Dinato, ortopedista, Membro da Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo. infográfico: Pilker e Erika Onodera

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0350/corpo/quais-sao-tipos-lesao-mais-comuns-futebol-688077.shtml - por Manoel Gomes

sábado, 23 de junho de 2012

A difícil convivência entre tecnologia, pais e seus filhos


Negligência

Gerações de crianças correm o risco de ficar viciadas em televisão, computadores e outros aparelhos eletrônicos, alertam especialistas.

Durante uma conferência da Faculdade Real de Pediatria e Saúde Infantil, o psicólogo Aric Sigman pediu que pais retomem o controle de seus lares.

Ele recomendou que a idade mínima para a primeira exposição da criança a uma tela seja de três anos de idade.

"Ser um pai passivo em relação às novas mídias é uma forma de negligência e não atende aos interesses das crianças".

Uma vez tela, sempre tela

Em sua pesquisa, Sigman coletou e analisou resultados de estudos em áreas como cardiologia, neurofarmacologia e obesidade infantil.

Segundo o especialista, quando completar sete anos de idade, uma criança nascida hoje terá passado o equivalente a um ano inteiro, 24 horas por dia, em frente a alguma tela.

Altos índices de exposição às telas quando a criança é pequena tendem a resultar em um estilo de vida com maior exposição às telas na vida adulta, disse.

Sigman citou também estudos que associaram o hábito de ver TV ou outras telas a riscos maiores de que a pessoa desenvolva diabetes e doenças cardiovasculares. Doenças que, por sua vez, estão relacionadas a maiores índices de mortalidade.

Alterações Neurológicas

Durante sua palestra, Sigman citou estudos demonstrando que os estímulos oferecidos na tela levam à liberação do neurotransmissor dopamina no cérebro da pessoa que a assiste.

"A dopamina está fortemente associada à sensação de prazer e tem papel fundamental na formação e manutenção de vícios," disse Sigman.

Segundo ele, períodos prolongados jogando videogames podem produzir alterações neurológicas de longo prazo nos cérebros das crianças. Essas alterações se assemelham aos efeitos da dependência por substâncias.Outros pesquisadores não concordam de forma tão veemente, afirmando que os videogames, por si sós, não são bons ou ruins, podem ser as duas coisas.

Regras eletrônicas

Estudos europeus revelaram que muitos pais com crianças pequenas não têm regras formais sobre a quantidade de horas que os filhos podem passar em frente à TV ou no computador.

Na Grã-Bretanha, adolescentes passam hoje em média 6,1 horas por dia em frente a uma tela. E esse índice está subindo.

Crianças britânicas com idade entre 10 e 11 anos têm hoje acesso a cerca de cinco telas em suas casas, e com frequência assistem a duas ou mais telas simultaneamente.

De acordo com as estatísticas, pais que mantêm altos índices de interação com telas (como iPads e iPhones) na presença de seus filhos tendem a influenciar os filhos a adotar comportamentos semelhantes.

Com informações da BBC

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=convivencia-tecnologia-pais-seus-filhos&id=7880&nl=nlds

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Onde reside o amor?


Sem qualquer misericórdia pela poesia, a ciência nos mostrou que os sentimentos (como o amor, por exemplo) e as emoções não “acontecem” no coração, mas no cérebro. Até aí, tudo bem. A questão é: em que regiões do cérebro o amor “acontece”? E o desejo sexual, por acaso é na mesma área?

Para responder estas e outras perguntas, uma equipe de cientistas dos Estados Unidos e da Suécia analisou os resultados de 20 estudos sobre o tema, nos quais pacientes tinham sua atividade cerebral examinada enquanto viam imagens eróticas ou fotografias de entes queridos.

“Vimos que amor e desejo ativam áreas do cérebro diferentes, mas relacionadas”, relata o professor de psicologia Jim Pfaus, da Universidade de Concórdia (EUA). Segundo dados da pesquisa, os dois fenômenos estimulam regiões do chamado corpo estriado.

Tanto o desejo sexual como outros estímulos considerados prazerosos, como sexo e comida, ativam a mesma região. Já a área ativada pelo amor envolve processos de condicionamento em que o cérebro gradativamente aprende que algo é agradável ou prazeroso.

Para acabar de vez com a poesia, eles contam que essa área do amor é a mesma relacionada com o vício em drogas. “O amor é, na verdade, um hábito formado a partir do desejo sexual, conforme este é recompensado. Funciona da mesma forma quando uma pessoa se torna viciada”, destaca Pfaus, para o horror dos românticos.

Embora a ciência venha progredindo cada vez mais em relação ao funcionamento do cérebro, ainda há muito a ser descoberto sobre o amor e outros sentimentos.

Levando em conta os resultados, porém, já podemos trocar aquele famoso trecho de Há Tempos, do Legião Urbana, para “parece cocaína, mas é só amor”.[Medical Xpress]

Fonte: http://hypescience.com/o-mapa-cerebral-do-amor/ - por Guilherme de Souza