Nutricionista explica como esse problema pode afetar a alimentação
Muitas pessoas têm reações alérgicas, mas demoram anos
para descobrir a origem. A causa pode estar nos alimentos. A nutricionista
Natália Colombo explica que a alergia ou a hipersensibilidade alimentar é uma
manifestação do sistema imunológico. “Essa reação alérgica é uma resposta
anormal ou exagerada do sistema imune a um alimento. No caso, a proteína ou
molécula ligada à proteína alimentar que é identificada como um ‘corpo
estranho’”, esclarece.
De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e
Imunopatologia, estima-se que 6 a 8% das crianças com menos de 3 anos e 2 a 3%
dos adultos apresentam reações alimentares de causas alérgicas. “Para se
defender desses invasores, as células do sistema imune produzem os anticorpos.
Mas essa reação estimula outras células especializadas a liberar histamina e
provoca os sintomas alérgicos”, afirma Natália Colombo.
Fatores que favorecem a alergia alimentar
Alguns fatores contribuem para a alergia alimentar,
como desmame precoce, introdução precoce de alimentos alergênicos, deficiência
de fibras e nutrientes, hábito alimentar e medicamentos que interfiram no
funcionamento do trato gastrointestinal e na biodisponibilidade de alimentos.
“Os alimentos
mais ‘alergênicos’ são o leite de vaca, amendoim, soja, trigo, ovo, frutas
cítricas, peixes e frutos do mar”, conta a nutricionista. Outra influência para
o desenvolvimento de reações alérgicas é a genética. Estudos mostram que 50%
dos pacientes com alergia alimentar possuem história familiar do problema.
Sintomas alergia alimentar
Os sintomas da alergia alimentar são muitos e dependem
do tipo de alimento causador da reação. “O que torna a alergia alimentar mais
difícil de ser diagnosticada é que seus sintomas podem ser confundidos com
diversas outras coisas”, acrescenta a nutricionista. Alguns dos sintomas mais
comuns são: asma, sinusite, rinite, candidíase, má absorção de nutrientes,
diarreia e urticárias.
Exclusão de alimento alergênicos
As alergias podem aparecer em qualquer idade. E,
quando detectada, o alimento alergênico deve ser excluído da dieta por um
período entre 1 a 3 meses ou até mais, dependendo da situação. “No caso da
exclusão, o alimento é substituído por outros que possuam valores nutricionais
semelhantes, para que não haja nenhum tipo de deficiência”, esclarece Natália
Colombo.
De acordo com a nutricionista, depois desse período,
com a melhora da imunidade e da saúde intestinal, o alimento pode ser
reintroduzido, aos poucos, e os sintomas devem ser analisados, para ver se é
possível introduzir o alimento novamente ou não.
Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-01-17/alergia-alimentar--veja-as-causas-e-como-trata-la.html
- Por EdiCase
E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo
as riquezas da sua glória em Cristo Jesus. (Filipenses 4:19)