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sexta-feira, 17 de junho de 2016

O futuro está aqui: 10 descobertas médicas muito avançadas

Aqueles que viveram uma parte substancial de suas vidas antes da virada do século costumavam pensar em nosso período de tempo atual como um futuro muito, muito distante, cheio de invenções e descobertas revolucionárias. Quem cresceu com filmes como “Blade Runner” (que se passa em 2019), tende a ficar um pouco impressionado com o quão não futurístico o futuro acabou sendo – de uma perspectiva estética, pelo menos.
Porém, enquanto aquele carro voador tão prometido pode nunca chegar, avanços recentes menos chamativos, mas igualmente impressionantes, na tecnologia médica poderiam ajudar muito a melhorar a qualidade de vida à medida que nos movemos para um futuro ainda mais distante. Confira alguns deles nesta seleção preparada pelo site Listverse.

10. Próteses personalizadas à base de biomateriais
A tecnologia de substituição de articulação e osso já percorreu um longo caminho nas últimas décadas, com dispositivos à base de plástico e cerâmica começando a prevalecer sobre os de metal. No entanto, a mais nova geração de ossos e articulações artificiais levará todo o conceito ainda mais além: eles foram concebidos para se fundir organicamente com o corpo.
Isto é possível, é claro, por meio da impressão 3D (o que será um tema recorrente nessa lista). No Reino Unido, os cirurgiões no Hospital Geral de Southampton foram pioneiros com uma técnica na qual um implante de quadril de titânio impresso em 3D de um paciente idoso foi mantido no lugar por uma “cola” feita a partir das células-tronco do próprio paciente.
Por mais impressionante que isso possa ser, o professor Bob Pilliar, da Universidade de Toronto, fez um upgrade significativo com implantes de última geração que realmente imitam o osso humano. Usando um processo que liga seu composto substituto ósseo (usando luz ultravioleta) a estruturas extremamente complexas com precisão cirúrgica, Pilliar e sua equipe criaram uma pequena rede de dutos de suporte e canais dentro dos próprios implantes.
Então, as células ósseas do paciente que voltam a crescer se distribuem ao longo dessa rede, unindo o osso ao implante. O composto de osso artificial, em seguida, dissolve-se ao longo do tempo e as células e os tecidos naturalmente recriados retêm a forma do implante. Segundo o próprio Pilliar, ainda não é algo digno de “Jornada nas Estrelas”, mas segue o mesmo princípio da tecnologia vista na saga.

9. Marcapasso minúsculo
Desde que o primeiro marcapasso foi implantado, em 1958, a tecnologia, é claro, melhorou consideravelmente. No entanto, após algumas grandes descobertas na década de 1970, ela basicamente se estagnou em meados dos anos 80. Surpreendentemente, a Medtronic – a companhia que produziu o primeiro marcapasso alimentado por bateria – está chegando ao mercado com um dispositivo que irá revolucionar os marcapassos da mesma forma que o seu dispositivo já melhorou os portáteis. O novo dispositivo é do tamanho de um comprimido de vitamina e não necessita de nenhuma cirurgia.
O modelo chega ao coração através de um cateter na virilha, anexando-se ao órgão com pequenas pinças e fornecendo os impulsos elétricos normais necessários. Embora a cirurgia de marcapasso comum seja bastante intrusiva, criando uma “bolsa” para o dispositivo ficar ao lado do coração, a versão minúscula torna o processo muito mais fácil e, surpreendentemente, melhora a taxa de complicação do original em mais de 50%, com 96% dos pacientes relatando não terem tido grandes complicações.
A Medtronic pode ser a primeira empresa a levar o produto para o mercado (ela já tem autorização da FDA, órgão responsável pelo controle de alimentos e medicamentos nos EUA), mas outros grandes fabricantes de marcapasso têm dispositivos concorrentes em desenvolvimento, com medo de serem deixados para trás no que atualmente é um mercado anual de US$ 3,6 bilhões. A Medtronic iniciou o desenvolvimento de seu minúsculo salva-vidas em 2009.

8. Implante ocular do Google
A empresa que começou como um sistema de busca na internet continua sua luta para se tornar onipresente e, aparentemente, dominar o mundo. A Google parece ter a intenção de integrar a tecnologia em todos os aspectos da vida e é preciso admitir que eles têm algumas ideias interessantes para juntar a suas invenções mais antigas. Uma das mais recentes tem tanto aplicações com potencial para mudar a vida das pessoas quanto parece totalmente aterrorizante.
O projeto que é conhecido como Google Contact Lens é exatamente o que parece: uma lente implantável, que substitui a lente natural do olho (destruída no processo) e que pode ser ajustada para corrigir problemas de visão. Ela se conecta ao olho com o mesmo material utilizado para fazer lentes de contacto moles e tem uma variedade de aplicações potenciais, não só médicas, como a leitura da pressão arterial de pacientes com glaucoma ou a gravação dos níveis de glucose de pessoas com diabetes, mas de tecnologia sem fio, atualizando registros de deteriorações na visão do paciente.
Ela poderia até mesmo restaurar a visão perdida completamente. Claro que, com este protótipo estando a uma curta distância de ter uma câmera real implantada em seu olho, já existe muita especulação sobre a possibilidade de abuso tecnológico.
Neste momento, não se pode dizer quando o produto pode estar no mercado. Mas uma patente foi criada e os ensaios clínicos confirmaram a viabilidade do procedimento.

7. Pele artificial
Embora os avanços na tecnologia de enxerto de pele artificial tenham tido um progresso constante nas últimas décadas, duas novas descobertas de ângulos bem diferentes podem abrir novas áreas de pesquisa. No Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o cientista Robert Langer desenvolveu uma “segunda pele”, que ele chama de XPL (camada de polímero reticulado). O material extremamente fino imita a aparência da pele lisa e jovem – um efeito que ocorre quase instantaneamente na aplicação, porém, até agora, perde o seu efeito após cerca de um dia.
Por mais interessante que essa proposta seja, o professor de química da Universidade da Califórnia em Riverside Chao Wang está trabalhando em um material de polímero ainda mais futurista. A invenção do chinês pode se autocurar de danos à temperatura ambiente e, além disso, é infundida com partículas minúsculas de metal que a tornam capaz de conduzir energia eléctrica. Embora ele não diga abertamente que está tentando criar super-heróis, ele admite ser um grande fã do Wolverine e diz: “[A pesquisa] está tentando trazer a ficção científica para o mundo real”.
Curiosamente, alguns materiais autocurativos já chegaram Ao mercado, tal como o revestimento de autorreparação no telefone Flex da LG, que Wang cita como um exemplo de vários tipos de aplicações que ele vê para esta tecnologia no futuro.

6. Implantes cerebrais de restauração de movimento
Ian Burkhart, de 24 anos, sofreu um acidente aos 19 anos que o deixou paralisado do peito para baixo. Nos últimos dois anos, ele vem trabalhando com os médicos para ajustar o dispositivo implantado em seu cérebro – um microchip que lê impulsos elétricos e os traduz em movimento. Embora o dispositivo esteja longe de ser perfeito – ele só pode usá-lo no laboratório com o implante conectado a um computador através de uma manga usadA em seu braço -, o jovem conseguiu reaprender tarefas como servir bebidas de uma garrafa e foi até capaz de jogar um ou dois videogames.
Na verdade, Ian é o primeiro a admitir que ele pode nunca se beneficiar diretamente da tecnologia. É mais uma “prova de conceito” para mostrar que os membros que já não têm conexões com o cérebro podem ser reconectados a impulsos do cérebro através de meios externos.
No entanto, é bastante provável que a sua submissão a uma cirurgia no cérebro e a sessões com o equipamento três vezes por semana durante anos seja de enorme ajuda no avanço desta tecnologia para as gerações futuras. Embora procedimentos semelhantes tenham sido utilizados para reconstituir parcialmente o movimento em macacos e animar um braço robótico usando ondas cerebrais humanas, este é o primeiro exemplo de sucesso num sujeito humano.

5. Enxertos bioabsorvíveis
Stents ou enxertos – tubos de malha de polímero que são inseridos cirurgicamente em artérias para aliviar o bloqueio – são um mal necessário, já que são sujeitos a complicações durante a vida do paciente e apenas moderadamente eficazes. O potencial para complicações particularmente em pacientes jovens faz com que os resultados de um estudo recente envolvendo enxertos vasculares bioabsorvíveis seja muito promissor.
O procedimento é chamado de restauração do tecido endógeno. Em pacientes jovens nascidos sem algumas conexões necessárias em seus corações, os médicos conseguiram criar essas conexões usando um material avançado que atua como um “andaime”, permitindo que o corpo replique a estrutura com material orgânico com o implante e então se degrade. Foi um estudo limitado com apenas cinco pacientes jovens, porém, todos os cinco se recuperaram sem complicações.
Ainda que este não seja um conceito novo, o novo material envolvido no estudo (composto de polímeros bioabsorvíveis supramoleculares, fabricado usando um processo de eletrofiação) parece representar um importante passo. Stents de gerações anteriores compostos por outros polímeros e até mesmo ligas metálicas tiveram resultados contraditórios, levando a uma adoção retardada do tratamento no mundo todo, exceto na América do Norte.

4. Cartilagem de biovidro
Outra construção de polímero impressa em 3D tem o potencial de revolucionar o tratamento de algumas lesões muito debilitantes. Uma equipe de cientistas do Imperial College London, na Inglaterra, e da Universidade de Milano-Bicocca, na Itália, criaram um material que chamam de “biovidro” – uma combinação de sílica e polímero que tem as propriedades resistentes e flexíveis da cartilagem.
Estes implantes de biovidro são como os stents do item anterior, mas feitos a partir de um material completamente diferente para uma aplicação totalmente diferente. Uma proposta de utilização destes implantes é como um andaime para incentivar o crescimento natural da cartilagem. Mas eles também têm propriedades de autocura, capazes de religarem-se ao entrar em contato, caso sejam desconectados.
Embora a primeira aplicação a ser testada seja a substituição de um disco espinal, uma outra versão, permanente, do implante está em desenvolvimento para o tratamento de lesões no joelho e outras lesões nas áreas em que a cartilagem não irá crescer novamente. O meio de produção – a impressão 3D – faz com que os implantes sejam muito mais baratos de produzir e ainda mais funcionais do que os atuais e principais implantes deste tipo, que devem normalmente ser cultivados num laboratório.

3. Músculos de polímero autocurativos
Para não ficar atrás, o químico da Universidade de Stanford Cheng-Hui Li tem trabalhado duro em um material que poderia ser o bloco de construção de um músculo artificial real, que pode ser até mesmo capaz de superar nossos insignificantes músculos naturais. Seu composto – uma combinação orgânica de silício, nitrogênio, oxigênio e átomos de carbono – é capaz de esticar a mais de 40 vezes o seu comprimento e voltar ao normal logo em seguida.
Ele também pode se recuperar de furos em 72 horas e, evidentemente, reconstituir-se caso seja rompido devido a atração provocada por um “sal” de ferro no seu composto. Por ora, ele deve ser colocado em conjunto para recolocar-se desta forma – as peças não “rastejam” em direção à outra para se unir novamente. Ainda.
Além disso, no momento, o único ponto fraco deste protótipo é a sua condutividade elétrica limitada. A substância só aumenta em comprimento 2% quando exposta a um campo eléctrico, em oposição aos 40% atingidos por músculos reais. Espera-se que este obstáculo seja superado em pouco tempo – e, da nossa parte, também torcemos para que Li, os cientistas da cartilagem de biovidro e o Dr. Wolverine, dos itens anteriores, entrem em contato uns com os outros ainda mais em breve, se já não forem amigos íntimos a essa altura do campeonato.

2. Corações fantasma
A técnica que está sendo iniciada por Doris Taylor, diretora de medicina regenerativa no Instituto do Coração do Texas, vai por um caminho um pouco diferente dos biopolímeros impressos em 3D que discutimos acima. Taylor demonstrou em animais – e está pronta para tentar em seres humanos – uma técnica que utiliza apenas material orgânico e pode ser ainda mais digna de ficção científica do que qualquer coisa que tenhamos discutido aqui.
Em suma, o coração de um animal – um porco, por exemplo – é embebido em um banho químico que destrói e suga todas as células, exceto a proteína. O resultado do procedimento é um “coração fantasma” vazio que pode, então, ser injetado com as células-tronco do paciente.
Uma vez que o material biológico necessário está em seu lugar, o coração é ligado a um dispositivo que equivale a um sistema circulatório e pulmões artificiais (um “biorreator”) até que comece a funcionar como um órgão e possa ser transplantado para o paciente. A pesquisadora demonstrou a técnica com sucesso em ratos e porcos, mas não ainda em um paciente humano.
É uma técnica semelhante que tinha tido algum sucesso com órgãos menos complexos como bexigas e traqueias. Taylor admite que aperfeiçoar o processo – e conseguir fornecer um fluxo constante de corações modificados, eliminando a lista de transplante de espera por completo – é um longo caminho. No entanto, tem sido apontado que, mesmo se a cientista não conseguir atingir o objetivo desejado, todo esse esforço, sem dúvida, trará uma maior compreensão da construção do coração e irá melhorar o tratamento de doenças cardíacas.

1. Malhas cerebrais injetáveis
Por fim, temos uma tecnologia de ponta com o potencial para conectar completamente o cérebro de forma rápida, simples e com uma injeção. Pesquisadores da Universidade de Harvard desenvolveram uma malha de polímero condutora de eletricidade que é, literalmente, injetada no cérebro, onde ela se infiltra nos cantos e recantos, fundindo-se com o tecido do cérebro real.
Até agora, consistindo de apenas 16 elementos eléctricos, a malha foi implantada no cérebro de dois ratos por cinco semanas sem rejeição imunológica. Os pesquisadores preveem que um aparelho de larga escala, composto por centenas de tais elementos, poderia, num futuro próximo, monitorar ativamente o cérebro chegando até neurônios individuais. Outras aplicações potenciais incluem o tratamento de desordens neurológicas tais como a doença de Parkinson e derrame.
Eventualmente, as descobertas também podem levar os cientistas a uma melhor compreensão da função cognitiva superior, emoções e outras funções do cérebro que atualmente permanecem obscuras. Essa ponte entre a ciência neurológica e física poderia muito bem alimentar muitos dos avanços do futuro ainda mais distante. [Listverse]


segunda-feira, 11 de abril de 2016

10 incríveis e aterrorizantes avanços na inteligência artificial

Stephen Hawking, Bill Gates e Elon Musk têm algo em comum (além de riqueza e inteligência). Eles estão todos aterrorizados com uma possível “revolução das máquinas”. Também conhecido como apocalipse da inteligência artificial, este é um cenário hipotético onde as máquinas artificialmente inteligentes se tornam a forma de vida – ou não vida – dominante na Terra. Pode ser que os robôs se rebelem e tornem-se nossos senhores, ou, pior, eles podem exterminar a humanidade e reivindicar a Terra para si mesmos.
Mas este apocalipse das máquinas realmente pode acontecer no mundo real? O que levou pessoas respeitáveis e de renome mundial como Musk e Hawking a expressar sua preocupação sobre este cenário hipotético? Podem filmes de Hollywood, como O Exterminador do Futuro, estarem certos, afinal de contas? Vamos descobrir por que razão muitas pessoas importantes, mesmo os principais cientistas, estão preocupados com a evolução da inteligência artificial e por que isso poderia acontecer muito em breve.

10. Eles estão aprendendo a enganar e trapacear
Mentir é um comportamento universal. Os humanos fazem isso o tempo todo, e até mesmo alguns animais, como esquilos e pássaros, usam a mentira como recurso para a sobrevivência. No entanto, mentir já não se limita aos seres humanos e animais. Pesquisadores do Georgia Institute of Technology desenvolveram robôs artificialmente inteligentes capazes de trapacear. A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Ronald Arkin, espera que os seus robôs possam ser usados ​​pelos militares no futuro.
Uma vez aperfeiçoados, os militares podem implantar esses robôs inteligentes no campo de batalha. Eles podem servir como guardas, protegendo suprimentos e munição dos inimigos. Ao aprender a arte de mentir, estes robôs podem “ganhar tempo até que os reforços sejam capazes de chegar”, mudando suas estratégias de patrulhamento para enganar outros robôs inteligentes ou mesmo seres humanos.
No entanto, o professor Arkin admite que existem “preocupações éticas significativas” a respeito de sua pesquisa. Se suas descobertas vazam para fora do ambiente militar e caem nas mãos erradas, isso poderia significar uma catástrofe.

9. Eles estão começando a assumir nossos trabalhos
Muitos de nós têm medo daqueles robôs assassinos do cinema, mas os cientistas dizem que devemos estar mais preocupados com as menos terríveis, mas mesmo assim assustadoras, máquinas de eliminação de nossos trabalhos. Vários especialistas estão preocupados que os avanços na inteligência artificial e na automação poderiam resultar em muitas pessoas perdendo seus empregos para robôs. Nos Estados Unidos, 250.000 robôs já executam trabalhos que os humanos costumavam fazer. O que é mais alarmante é que este número está aumentando em dois dígitos a cada ano.
E não são só os trabalhadores que estão preocupados com máquinas que desempenham trabalhos humanos; especialistas em IA estão preocupados também. Andrew Ng, do Brain Project do Google e cientista-chefe da Baidu (equivalente chinesa do Google), têm expressado preocupações sobre o perigo do avanço da inteligência artificial. Robôs inteligentes nos ameaçam, segundo ele, porque são capazes de fazer “quase tudo melhor do que quase qualquer um”.
Instituições muito respeitadas também lançaram estudos que refletem essa preocupação. Por exemplo, a Universidade de Oxford conduziu um estudo que sugere que nos próximos 20 anos, 35% dos postos de trabalho no Reino Unido serão substituídos por robôs artificialmente inteligentes.

8. Eles estão começando a ficar mais inteligentes que hackers humanos
Os filmes de Hollywood costumam retratar hackers como foras da lei sexys e legais. Na vida real, não é bem assim. Hacking pode ser chato na vida real, mas, nas mãos erradas, também pode ser muito perigoso. O que é mais perigoso é o fato de que os cientistas estão desenvolvendo sistemas de hacking com inteligência artificial altamente inteligentes para lutar contra “maus hackers”.
Em agosto de 2016, sete equipes estão definidas para competir no Cyber Grand Challenge da DARPA. O objetivo deste concurso é apresentar hackers robôs superinteligentes, capazes de atacar as vulnerabilidades dos inimigos e, ao mesmo tempo, constatar e arrumar as suas próprias fraquezas, protegendo seu desempenho e funcionalidade.
Embora os cientistas estejam desenvolvendo robôs hackers para o bem comum, eles também reconhecem que, em mãos erradas, os seus sistemas de hacking superinteligentes poderiam desencadear o caos e a destruição. Basta imaginar o quão perigoso seria se uma inteligência artificial tomasse o controle desses hackers autônomos inteligentes. Estaríamos no mínimo indefesos.

7. Eles estão começando a entender o nosso comportamento
O Facebook é, inegavelmente, a mais influente e poderosa plataforma de mídia social hoje. Para muitos de nós, tornou-se uma parte essencial da nossa rotina. Mas cada vez que usamos o Facebook, estamos interagindo, sem saber, com uma inteligência artificial. Mark Zuckerberg já explicou como o Facebook está usando a inteligência artificial para entender o nosso comportamento.
Ao compreender como nos comportamos ou “interagimos com as coisas” no Facebook, a IA é capaz de fazer recomendações sobre coisas que poderíamos achar interessantes ou que serviriam às nossas preferências. Zuckerberg tem um plano para desenvolver inteligências artificiais ainda mais avançadas para serem usadas em outras áreas, como a medicina. Por agora, a IA do Facebook só é capaz de reconhecer padrões e tem uma aprendizagem supervisionada, mas é previsível que, com os recursos da rede social, os cientistas acabem chegando a IAs superinteligentes capazes de aprender novas habilidades e melhorar a si mesmas, algo que poderia ou melhorar as nossas vidas ou nos levar à extinção. A linha parece ser bem tênue.

6. Eles vão em breve substituir nossos amantes
Muitos filmes, como Ex-Machina e Ela, têm explorado a ideia de seres humanos se apaixonando e tendo relações sexuais com robôs. Mas será que isso poderia acontecer na vida real? A controversa resposta é sim, e isso vai acontecer em breve. O Dr. Ian Pearson, um futurólogo, divulgou um relatório chocante em 2015 que diz que o sexo humano com robôs vai ser mais comum do que o ultrapassado sexo entre humanos em 2050. Pearson conduziu o relatório em parceria com a Bondara, uma das lojas de brinquedos sexuais líderes do Reino Unido.
O relatório também inclui as seguintes previsões: em 2025, muitos ricos terão acesso a alguma forma de robôs sexuais artificialmente inteligentes. Em 2030, as pessoas comuns vão se envolver em algum tipo de sexo virtual da mesma maneira como as pessoas casualmente assistem filmes pornô hoje. Em 2035, muitas pessoas terão brinquedos sexuais “que interagem com o sexo de realidade virtual”. Finalmente, em 2050, o sexo humano com robôs vai se tornar a norma.
Claro, existem pessoas que são contra os robôs sexuais artificialmente inteligentes. Uma delas é a Dra. Kathleen Richardson, da Universidade de Montfort, no Reino Unido, especialista em ética na robótica. Ela acredita que os encontros sexuais com máquinas irão criar expectativas irreais e incentivar o comportamento misógino em relação às mulheres. Não é um cenário muito difícil de se imaginar.

5. Eles estão começando a ficar muito semelhantes aos humanos
Ela pode parecer uma mulher comum, mas não é. Yangyang é uma máquina de inteligência artificial que vai cordialmente apertar sua mão e dar-lhe um abraço caloroso. Ela foi desenvolvida por Hiroshi Ishiguro, um especialista em robôs japonês, e Song Yang, professora de robótica chinesa. Yangyang teve sua aparência baseada na professora Yang.
Yangyang não é o único robô que se parece estranhamente como um ser humano. A Universidade Tecnológica Nanyang de Cingapura (NTU) também criou sua própria versão de robô humana. Ela se chama Nadine e está trabalhando como recepcionista na NTU. Além de ter um lindo cabelo moreno e pele macia, Nadine também pode sorrir, conhecer e cumprimentar as pessoas, apertar as mãos e fazer contato visual. O que é ainda mais surpreendente é que ela pode reconhecer convidados e falar com eles com base em conversas anteriores. Assim como Yangyang, Nadine foi baseada em sua criadora, a professora Nadia Thalmann.

4. Eles estão começando a sentir emoções
O que separa os humanos dos robôs? É a inteligência? Não, robôs com inteligência artificial são muito mais inteligentes do que nós. É a aparência? Não, os cientistas desenvolveram robôs que são muito semelhantes aos seres humanos. Talvez a única qualidade restante que nos diferencia das IAs é a capacidade de sentir emoções. Infelizmente, muitos cientistas estão trabalhando com ardor para conquistar essa fronteira final.
Especialistas do grupo East Asia da Microsoft criaram um programa (software) de inteligência artificial que pode “sentir” as emoções e falar com as pessoas de uma forma mais natural e “humana”. Chamado Xiaoice, esta IA “responde a perguntas como uma menina de 17 anos de idade”. Se ela não sabe o tema, pode mentir. Se é pega, pode ficar com raiva ou vergonha. Xiaoice também pode ser sarcástica, malvada e impaciente, qualidades com as quais todos podemos nos relacionar.
A imprevisibilidade de Xiaoice lhe permite interagir com as pessoas como se ela fosse um ser humano. Por agora, esta IA é uma novidade, uma forma do povo chinês se divertir quando está entediado ou solitário. Mas seus criadores estão trabalhando para aperfeiçoá-la. Segundo a Microsoft, Xiaoice já “entrou em uma autoaprendizagem e em um loop de autocrescimento e só vai ficar melhor”. Quem sabe, Xiaoice poderia ser a avó da Skynet.

3. Eles vão invadir nossos cérebros
Não seria incrível se pudéssemos aprender francês em questão de minutos apenas simplesmente baixando o idioma em nossos cérebros? Essa façanha aparentemente impossível pode acontecer no futuro próximo. Ray Kurzweil, futurista, inventor e diretor de engenharia do Google prevê que até 2030 “nanobots implantados em nossos cérebros nos farão semelhantes a Deus”. Robôs minúsculos dentro de nossas cabeças nos farão capazes de acessar e aprender qualquer informação em questão de minutos. Poderíamos ser capazes de arquivar os nossos pensamentos e memórias, e seria possível enviar e receber e-mails, fotos e vídeos diretamente em nossos cérebros!
Kurzweil, que está envolvido com o desenvolvimento da inteligência artificial no Google, acredita que através da implantação de nanobots dentro de nossas cabeças, nos tornaremos “mais humanos, mais originais e até mesmo mais parecidos com deuses”. Se usados corretamente, os nanobots podem fazer coisas incríveis, como o tratamento da epilepsia ou melhorar a nossa inteligência e memória, mas também existem perigos associados.
Para começar, nós não entendemos claramente como o cérebro funciona, e ter nanobots implantados no seu interior é muito arriscado. Mas o mais importante de tudo é que, uma vez que estes nanobots nos conectariam à internet, uma IA poderosa poderia facilmente acessar nosso cérebro e nos transformar em zumbis sob seu controle, prontos para se rebelar ou destruir a humanidade.

2. Eles estão começando a ser usados como armas
Em um esforço para garantir “vantagem militar sobre a China e a Rússia”, o Pentágono propôs um orçamento de $12 bilhões a $15 bilhões de dólares para o ano de 2017. Os militares dos EUA sabem que, a fim de permanecer à frente dos seus concorrentes, eles precisam explorar a inteligência artificial. O Pentágono planeja utilizar os bilhões que irão garantir do governo para desenvolver máquinas de aprendizagem profunda e robôs autônomos ao lado de outras formas de novas tecnologias. Com isto em mente, não seria surpreendente se, em poucos anos, os militares estejam usando “robôs assassinos” com inteligência artificial no campo de batalha.
Usar IAs durante guerras poderia salvar milhares de vidas, mas armas de combate que podem pensar e operar por conta própria representam uma grande ameaça, também. Elas poderiam, potencialmente, matar não só inimigos, mas também o pessoal militar e até mesmo pessoas inocentes.
Este é o perigo que 1.000 especialistas em inteligência artificial e cientistas de renome querem evitar. Durante a Conferência Conjunta Internacional sobre Inteligência Artificial, realizada na Argentina em 2015, eles assinaram uma carta aberta que proíbe o desenvolvimento de armas autônomas e com inteligência artificial para fins militares. Infelizmente, não há muito que esta carta possa fazer. Estamos agora no início da terceira revolução armamentística, e quem vencer vai se tornar a nação mais poderosa do mundo e talvez o grande catalisador da extinção humana.

1. Eles estão começando a aprender o que é certo e o que é errado
Em uma tentativa de impedir a rebelião das máquinas, os cientistas estão desenvolvendo novos métodos que permitam às máquinas discernir o certo do errado. Ao fazer isso, os especialistas esperam que elas vão se tornar mais compreensivas e humanas. Murray Shanahan, professor de robótica cognitiva do Imperial College de Londres, acredita que esta é a chave para prevenir máquinas de exterminar a humanidade.
Liderados por Mark Riedl e Brent Harrison, da Faculdade de Computação Interativa no Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos EUA, os investigadores estão tentando incutir a ética humana nas IAs através do uso de histórias. Isto pode parecer simplista, mas faz muito sentido. Na vida real, nós ensinamos valores humanos para as crianças pela leitura de histórias para elas. IAs são como crianças. Elas realmente não sabem diferenciar o certo do errado ou o bem do mal até que sejam ensinadas.
No entanto, também há grande perigo em ensinar valores humanos aos robôs artificialmente inteligentes. Se você olhar para os anais da história humana, você vai descobrir que, apesar de serem ensinadas sobre o que é certo ou errado, as pessoas ainda são capazes de produzir um mal inimaginável. Basta olhar para Hitler, Stalin e Pol Pot. Se os seres humanos são capazes de tanta maldade, o que impede uma poderosa IA de fazer o mesmo? Outro cenário possível é que alguma IA entenda que nós estejamos fazendo mal uns aos outros e, portanto, precisamos ser controlados. Outra IA superinteligente pode perceber que os seres humanos fazem mal para o ambiente e, portanto, nossa existência esteja na verdade sendo prejudicial e que nós não devemos mais existir. [Listverse]


segunda-feira, 23 de julho de 2012

12 “primeiros” dos Jogos Olímpicos de Londres

Falta menos de uma semana para os Jogos Olímpicos de 2012, que acontecem em Londres (Reino Unido) de 27 de julho a 12 de agosto. A expectativa é de que cerca de 10.500 atletas de 192 países e 13 territórios participem das Olimpíadas. E ela promete muitos ineditismos e avanços. Confira alguns deles:

1 – PRIMEIRA CIDADE A SEDIAR OS JOGOS PELA TERCEIRA VEZ

Tendo anteriormente sediado os Jogos em 1908 e 1948, Londres provou ser uma excelente anfitriã, já que em breve terá hospedado as Olimpíadas mais vezes do que qualquer outra cidade. Se tudo der certo, certamente ela não terá problemas em conquistar o Comitê Olímpico pela quarta vez.

2 – PRIMEIRO LOCAL A SER CONCLUÍDO: O VELÓDROMO

O primeiro local a ser totalmente completo do Parque Olímpico foi o velódromo Velopark, uma pista de ciclismo gigante em ambiente interior. O tema dos Jogos de Londres é “verde”: a organização tentou deixar tudo o mais “amigo do meio ambiente” possível. Por isso, o local é equipado para minimizar a iluminação artificial e o uso de ar condicionado, além do teto ser projetado para coletar água da chuva como uma fonte de água suplementar.

3 – PRIMEIRA TRANSMISSÃO EM 3D

De uma perspectiva tecnológica, todos os Jogos geralmente têm uma primeira vez. As Olimpíadas foram televisionadas pela primeira vez em Berlim em 1936, em telões espalhados pela cidade. Depois eles entraram nas casas de famílias (apenas em Londres em 1948), seguido pelos primeiros jogos televisionados internacionalmente em 1960 nas Olimpíadas de Roma. Enquanto as Olimpíadas de 2008 foram as primeiras a serem transmitidas totalmente em HD, as Olimpíadas de 2012 serão as primeiras a serem transmitidas em HD e 3D.

4 – PRIMEIRO TIME INGLÊS DE FUTEBOL COMPETITIVO DESDE 1960

Parte da razão pela qual a Inglaterra não se esforça para se qualificar para os Jogos há um tempo foi uma decisão de 1972 de não permitir que jogadores ditos “amadores” jogassem. Embora esses jogadores fossem capazes de competir novamente em 1984, eles simplesmente optaram por não jogar. Já este ano, eles jogarão, exatamente cem anos desde a última vez que a Inglaterra ganhou o ouro (e, antes disso, também ganhou em 1908 e 1900).

5 – PRIMEIRA VEZ QUE O FUTEBOL FEMININO VEM EM PRIMEIRO LUGAR

O primeiro evento a acontecer nos Jogos Olímpicos de 2012, antes mesmo da cerimônia de abertura, será o futebol feminino, o que parece ser uma forma de promover um aumento da igualdade de gênero. As mulheres da Arábia Saudita foram autorizadas a jogar pela primeira vez, depois que a comissão dos Jogos Olímpicos ameaçou proibir a equipe da Arábia Saudita por conta de discriminação de gênero.

6 – PRIMEIRA VEZ DO ESPORTE BOXE FEMININO

Continuando o apoio ao atletismo feminino, as Olimpíadas de Londres também terão um novo esporte: boxe feminino. Sim! Mulheres poderão socar umas às outras à vontade, assim como qualquer macho faria. Haverá três classes de peso: peso-leve, peso-pena e peso-médio.

7 – PRIMEIRAS PARAOLIMPÍADAS EM LONDRES

A mentalidade de igualdade continua em Londres! O movimento paraolímpico começou em 1948, ano em que os primeiros eventos não oficiais ocorreram, com veteranos da Segunda Guerra Mundial que tinham lesões da coluna competindo em uma variedade de esportes. 2012 será o primeiro evento a reconhecer oficialmente os Jogos Paraolímpicos em conjunto com as Olimpíadas, e os indivíduos com deficiência serão acomodados melhor do que nunca.

8 – PRIMEIRO ESTÁDIO DE SEU TIPO

O estádio das Olimpíadas foi projetado em termos de eficiência: é especialmente leve e conservador. Com a capacidade de abrigar 80.000 indivíduos, foi construído com menos de 10.000 toneladas métricas de aço. “Ninguém havia construído um estádio de 80 mil lugares com uma estrutura tão leve e com impacto ambiental tão pequeno quanto o nosso”, disse o presidente da Comissão Organizadora, Lord Coe. O local possui uma infinidade de medidas para cortar o uso de energia e deve ganhar o posto de terceiro maior estádio da Inglaterra, depois de Wembley e Twickenham (se não for reduzido a fixos 60.000 lugares após os Jogos).

9 – PRIMEIROS JOGOS A ENFATIZAR TRANSPORTE PÚBLICO

Outra medida londrina para reduzir o desperdício de energia é incentivar o transporte público. As Olimpíadas de 2012 revelam o extrarrápido “Javelin”, feito especialmente para o propósito de transportar os espectadores dos Jogos, capaz de ir do centro de Londres ao Parque Olímpico em apenas sete minutos transportando até 25 mil passageiros em uma única hora.

10 – PRIMEIROS JOGOS “ECO CONSCIENTES”

O tema dos Jogos de Londres celebra a Revolução Industrial (também conhecida como o nascimento da poluição – brincadeira) com um espírito de ambientalismo total: Londres será a primeira cidade-sede a medir sua própria pegada de carbono durante os Jogos, além de ter projetado estádio e acomodações “verdes”.
Os cinco temas principais da estratégia ambiental dos Jogos de 2012 são mudança climática, biodiversidade, resíduos, inclusão e vida saudável. A escolha de materiais mais simples e mais duráveis em vez da inovação com construção de infraestrutura temporária ajudou a cidade a reduzir as emissões de carbono em cerca de 100 mil toneladas, o equivalente a 65 mil carros fora da estrada por 12 meses. Além disso, uma área verde de 250 hectares será desenvolvida em Londres. Será o maior parque urbano da Europa, pensado para durar mais de 150 anos.
A Vila Olímpica de Londres terá modernas instalações educacionais, clínicas de saúde, creches e academias espalhadas ao longo de quase 25 hectares de novos parques e pátios abertos, que mais tarde beneficiarão a população. As residências dos atletas serão convertidas em 2.800 novas casas, sendo que cerca de 50% delas são designadas como habitação a preços acessíveis.
A vila também possui um monumento escultural de arquitetura grandiosa, a Estação Elevatória de Águas Residuais do Parque Olímpico, instalação dourada com tons suaves de roxo que funcionará como um sistema de esgoto ultramoderno inteiramente no subsolo. Com isso, os organizadores asseguram estar no caminho da realização do primeiro evento mundial “verdadeiramente sustentável”.

11 – PRIMEIRAS MEDALHAS OLÍMPICAS GRANDES E PESADAS

As 2.100 medalhas criadas para as Olimpíadas de Londres em 2012 são as mais pesadas e maiores medalhas de jogos de verão que vão chacoalhar no pescoço de um atleta até hoje, com 400 gramas e 85 milímetros de diâmetro e 7 milímetros de espessura cada uma.
Projetadas pelo britânico David Watkins, a frente das medalhas tem um ícone sobreposto sobre o rio Tâmisa de Londres, e linhas geométricas que supostamente representam a energia da cidade. Nas costas, a deusa grega Nice aparece fora do Estádio Panatenáico de 1896 (dos primeiros jogos olímpicos), representando o espírito do jogo.
Enquanto as medalhas de ouro parecem perfeitas para serem derretidas e transformadas em um bom pedaço de joia, elas têm na verdade apenas 1,34% de ouro, com 92,5% da medalha sendo de prata, e o resto de cobre. Apenas os Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver em 2010 vencem as medalhas de 2012 em tamanho e peso (o dobro). O recorde anterior de medalhas de jogos de verão era dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, que pesavam 231 gramas cada.

12 – PRIMEIROS JOGOS SEGUROS CONTRA ANTIDOPING

Os cientistas encarregados de antidoping dos Jogos Olímpicos de Londres disseram que esse ano será o mais difícil para fraudes até o momento. Um novo teste para detectar droga no sangue pode ser implantado pela primeira vez, além da confirmação de um novo teste para hormônios de crescimento humanos. O laboratório responsável terá como objetivo realizar cerca de 6.000 testes durante os jogos.
Conhecido como doping de sangue autólogo, essa prática aumenta o número de células vermelhas do sangue e dá um impulso substancial a resistência de um atleta, permitindo-lhe transportar mais oxigênio. Vários concorrentes de alto nível olímpico foram acusados desse doping ao longo dos últimos 30 anos, mas os cientistas não conseguiram desenvolver um teste eficaz para apontar a falha. Isso pode estar prestes a mudar.
Além disso, os Jogos Olímpicos de 2012 serão os primeiros jogos a usar um “passaporte biológico” para tentar impedir fraudes de drogas. O Comitê Olímpico Internacional confirmou que alguns concorrentes no ciclismo, remo, atletismo e triátlon estarão usando os passaportes, que são um registro da fisiologia de um atleta com base em marcadores chave no seu sangue.
O passaporte não impede totalmente fraudes, mas os cientistas que trabalham no campo estão confiantes de que o conceito pode ajudar a manter os Jogos Olímpicos de Londres livres de drogas, pois eles captam mesmo mudanças imperceptíveis em um concorrente.
E lembra da Estação Elevatória de Águas Residuais do Parque Olímpico? Ela pode ter mais de um uso: o esgoto, em vez de simplesmente transportar resíduos, pode servir também como “acusador” de atletas que trapaceiam com substâncias dopantes.
Cientistas citam exemplos rigorosos onde pesquisadores monitoram o uso de drogas ilícitas através de análise química de águas residuais de forma precisa e reprodutível. No que se trata de tempo para testes de drogas antes da competição, os funcionários da Vila se sairiam melhor acompanhando passivamente o esgoto que flui dos banheiros do parque para criar “perfis químicos” e fazer testes mais específicos e direcionados do que testando cada atleta.[Listverse, SuaPesquisa]

Fonte: http://hypescience.com/12-primeiros-dos-jogos-olimpicos-de-londres/ - por Natasha Romanzoti em 21