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sexta-feira, 5 de maio de 2023

Esporte desponta como tratamento para o Parkinson; entenda


Quanto mais cedo se inicia o tratamento, maior a chance de resultados expressivos

 

O Parkinson é uma doença neurológica conhecida por interferir nos movimentos de uma pessoa, ou seja, causa desequilíbrios, tremores, lentidão de movimentos, mudanças na fala e escrita. Aí é que o esporte desponta como tratamento a Doença de Parkinson.

 

Os benefícios do esporte para quem lida com a Doença de Parkinson

“O exercício físico é extremamente importante para que você mantém o paciente saudável e ativo. Uma vez que ele já tem restrição de movimento pela doença. Então, o exercício físico é essencial para que a gente mantenha principalmente a parte de equilíbrio sobre controle”, disse com exclusividade para o Sport Life a neurologista dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat Dra. Marina Farah.

A neurologista reforçou que é fundamental que os pacientes realizam esse tratamento porque esse método medicamentoso controla esses sintomas debilitantes para o movimento e melhoram a qualidade de vida do sujeito. Assim, o exercício físico evita que o paciente fique repouso, condição que aumenta a tendência de dor, restrição de movimento e musculatura atrofiada.

“A parte de reabilitação é tão importante quanto ao tratamento para os sintomas de movimento. Consiste em fisioterapia, realização de atividade física regular, fonoaudiologia. Muitas vezes o paciente precisa de apoio psicológico. A depressão e a ansiedade são sintomas presentes na doença. A gente pode fazer tratamento de dor no Parkinson, como acupuntura e pilates. Enfim, a terapia de reabilitação é essencial nesses pacientes”, acrescentou a doutora Marina.

 

Resumo sobre essa doença

É a doença neurodegenerativa que acomete principalmente pessoas após os 60 anos de idade. Ainda assim, Parkinson pode atingir pessoas jovens. Há uma parte genética como chance de desencadeamento, mas não é a comum e com isso não se sabe exatamente como eclode a doença.

O que se sabe é que a doença surge por conta degeneração gradual de regiões do cérebro principalmente relacionadas à coordenação dos movimentos. A dopamina, neurotransmissor que carrega informações do cérebro para diversas partes do corpo, fica comprometida e os sintomas crescem rapidamente.

 

“Conhecer os sinais do Parkinson e saber identificá-los é essencial para buscar ajuda médica neurológica o mais rápido possível. Desse modo, pode-se iniciar o tratamento e ser mantida uma melhor qualidade de vida. Mesmo não existindo cura, as diversas estratégias que utilizamos para controlar os sintomas impactam muito a rotina de quem luta contra a doença”, disse o neurocirurgião Dr. Bruno Burjaili.

 

Como é feito o diagnóstico do Parkinson?

“O diagnóstico de Parkinson pode ser difícil nas fases iniciais da doença, até porque alguns sintomas são sutis, e não se manifestam nos movimentos, existe também essa ideia geral de que apenas os tremores seriam importantes, o que não é verdade, as pessoas procuram ajuda quando eles começam a prejudicar a sua autonomia de forma mais acentuada, ou quando ficam com medo de consequências maiores”, concluiu o doutor Bruno.

 

Dado

A OMS (Organização Mundial da Saúde) expôs que aproximadamente 1% da população mundial acima dos 65 anos convive com a doença. Já no Brasil há estimativa é de que 200 mil pessoas lidam com o Parkinson. A entidade citou que o número pode dobrar até o ano de 2040 com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/esporte-desponta-como-tratamento-para-o-parkinson-entenda/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. Efésios 4:32


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Banhos de sol podem ajudar a prevenir a doença de parkinson


Estudo sugere que banhos de sol podem ajudar a prevenir doença de Parkinson

Tomar banhos de sol regulares - em horários adequados, é claro - pode ajudar as pessoas na prevenção à doença de Parkinson - condição degenerativa marcada por tremores e espasmos musculares. Esse é uma das possíveis conclusões de um estudo publicado na edição de julho da revista científica Archives of Neurology, que sugere que pessoas com maiores níveis de vitamina D - produzida pelo organismo quando somos expostos ao sol - parecem ter menores riscos de desenvolver a doença.

Acompanhando, por quase 30 anos, mais de 3 mil finlandeses com idades entre 50 e 79 anos e que, inicialmente, não tinham doença de Parkinson, os pesquisadores descobriram que os participantes com maiores níveis de vitamina D no sangue tinham 67% menos chances de desenvolver a doença, comparados àqueles com as piores concentrações do nutriente no organismo. E foi observada uma relação dose-resposta entre a vitamina e a doença, ou seja, quanto maiores os níveis do nutriente, menores os riscos.

Segundo os autores, a vitamina D cumpre importante papel na saúde óssea, e é associada, por muitas pesquisas, ao risco de câncer, doença cardíaca e diabetes tipo 2. Porém, seus mecanismos contra a doença de Parkinson ainda são desconhecidos, embora se especule que o nutriente tenha propriedades antioxidantes no cérebro, regula os níveis de cálcio e ajuda na modulação do sistema imunológico, além de melhorar a condução elétrica entre os neurônios. “De acordo com o mecanismo biológico sugerido, a doença de Parkinson pode ser causada pelo contínuo nível inadequado de vitamina D, levando à perda crônica de neurônios dopaminérgicos no cérebro”, explicaram.

Entretanto, mais estudos são necessários para confirmação e para verificar se a suplementação da vitamina pode ajudar a reduzir os riscos da doença.

Fonte: Revista Saúde