Quanto mais cedo se inicia o tratamento, maior a chance de resultados expressivos
O Parkinson é uma doença neurológica conhecida por
interferir nos movimentos de uma pessoa, ou seja, causa desequilíbrios,
tremores, lentidão de movimentos, mudanças na fala e escrita. Aí é que o
esporte desponta como tratamento a Doença de Parkinson.
Os benefícios do esporte para quem lida com a Doença
de Parkinson
“O exercício físico é extremamente importante para que
você mantém o paciente saudável e ativo. Uma vez que ele já tem restrição de
movimento pela doença. Então, o exercício físico é essencial para que a gente
mantenha principalmente a parte de equilíbrio sobre controle”, disse com
exclusividade para o Sport Life a neurologista dos hospitais Universitário
Cajuru e Marcelino Champagnat Dra. Marina Farah.
A neurologista reforçou que é fundamental que os
pacientes realizam esse tratamento porque esse método medicamentoso controla
esses sintomas debilitantes para o movimento e melhoram a qualidade de vida do
sujeito. Assim, o exercício físico evita que o paciente fique repouso, condição
que aumenta a tendência de dor, restrição de movimento e musculatura atrofiada.
“A parte de reabilitação é tão importante quanto ao
tratamento para os sintomas de movimento. Consiste em fisioterapia, realização
de atividade física regular, fonoaudiologia. Muitas vezes o paciente precisa de
apoio psicológico. A depressão e a ansiedade são sintomas presentes na doença.
A gente pode fazer tratamento de dor no Parkinson, como acupuntura e pilates.
Enfim, a terapia de reabilitação é essencial nesses pacientes”, acrescentou a
doutora Marina.
Resumo sobre essa doença
É a doença neurodegenerativa que acomete
principalmente pessoas após os 60 anos de idade. Ainda assim, Parkinson pode
atingir pessoas jovens. Há uma parte genética como chance de desencadeamento, mas
não é a comum e com isso não se sabe exatamente como eclode a doença.
O que se sabe é que a doença surge por conta
degeneração gradual de regiões do cérebro principalmente relacionadas à
coordenação dos movimentos. A dopamina, neurotransmissor que carrega
informações do cérebro para diversas partes do corpo, fica comprometida e os
sintomas crescem rapidamente.
“Conhecer os sinais do Parkinson e saber
identificá-los é essencial para buscar ajuda médica neurológica o mais rápido
possível. Desse modo, pode-se iniciar o tratamento e ser mantida uma melhor
qualidade de vida. Mesmo não existindo cura, as diversas estratégias que
utilizamos para controlar os sintomas impactam muito a rotina de quem luta
contra a doença”, disse o neurocirurgião Dr. Bruno Burjaili.
Como é feito o diagnóstico do Parkinson?
“O diagnóstico de Parkinson pode ser difícil nas fases
iniciais da doença, até porque alguns sintomas são sutis, e não se manifestam
nos movimentos, existe também essa ideia geral de que apenas os tremores seriam
importantes, o que não é verdade, as pessoas procuram ajuda quando eles começam
a prejudicar a sua autonomia de forma mais acentuada, ou quando ficam com medo
de consequências maiores”, concluiu o doutor Bruno.
Dado
A OMS (Organização Mundial da Saúde) expôs que
aproximadamente 1% da população mundial acima dos 65 anos convive com a doença.
Já no Brasil há estimativa é de que 200 mil pessoas lidam com o Parkinson. A
entidade citou que o número pode dobrar até o ano de 2040 com o aumento da
expectativa de vida e o envelhecimento da população.
Fonte: https://sportlife.com.br/esporte-desponta-como-tratamento-para-o-parkinson-entenda/
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Antes, sede uns para com os outros benignos,
misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em
Cristo. Efésios 4:32