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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

É possível aumentar ou modelar o quadril?

Existem algumas opções para modelar os quadris, mas todas possuem suas vantagens e desvantagens

Uma das maiores diferenças do contorno corporal entre o homem e a mulher é a forma do quadril. O quadril feminino é arredondado e em conjunto com as mamas dá a famosa forma de violão à silhueta feminina.

Este formato se deve principalmente à distribuição de gordura, visto que a parte muscular e óssea são bastante semelhantes aos dois sexos. Isso fica muito evidente quanto comparamos um homem e uma mulher maratonista. Se os vemos correndo de costas fica difícil ter certeza se é um homem ou mulher, pois a taxa de gordura é tão baixa, que o quadril de ambos é praticamente reto, equiparando os corpos.

Sendo assim, quando pensamos em modelar o quadril, feminino pensamos principalmente em dar volume a eles e acentuar suas curvas, tanto na parte posterior, o glúteo, como nas laterais.

Opção 1: lipoescultura

O volume do glúteo pode ser aumentado por diversas maneiras. A mais usada entre elas é o enxerto de gordura. Na lipoescultura, a gordura retirada geralmente do abdômen ou flancos é enxertada no glúteo. É bem indicada para pacientes que tenham gordura na cintura, pois ao fazer a lipo nesta região, o glúteo passa a ser mais exposto. Depois de enxertada a gordura, fica ainda em maior evidencia.

Por ser um material do próprio corpo, a gordura é muito bem aceita pelo organismo, sendo bastante seguro o seu uso. Sua desvantagem é que a gordura sofre uma absorção quase de 50%, permanecendo apenas a metade a longo prazo. Sendo a gordura mole, apesar de dar volume, não aumenta muito a consistência dos glúteos e os projeta menos que uma prótese. Pode também ser usada para preencher as laterais do quadril.

Opção 2: preenchimento com PMMA ou hidrogel

Existem outros materiais de preenchimento dos glúteos e lateral do quadril, entre eles o polimetilmetacrilato (PMMA) e o hidrogel de poliamida (Aqualift). Ambos podem ser aplicados com anestesia local ou sedação, sendo o retorno às atividades em poucos dias.
Divulgada como bioplastia, o uso do PMMA é uma opção de preenchimento definitivo. São partículas de acrílico diluídas em um gel. Ao ter o gel absorvido, perde-se um pouco de volume, mas o acrílico permanece para sempre. Apesar de muito compatível, por ser um corpo estranho, pode haver reações ao seu uso, como alergia, nodulações, etc. A desvantagem é que não é possível a retirada do material, por estar ele infiltrado difusamente em tecido muscular e gorduroso. Como um gel, apesar de dar volume, não aumenta muito a consistência dos glúteos.

O hidrogel de poliamida (Aqualift) começa a ser absorvido depois de 6 anos. É bastante tolerado pelo organismo e em caso de alguma reação é absorvido com o tempo. Com todo gel, aumenta o volume, mas a consistência é menor que a de uma prótese.

Opção 3: prótese de glúteo

Já a prótese de glúteo é sem dúvida nenhuma a opção que proporciona maior projeção e consistência aos glúteos. Porém, é uma cirurgia com pós-operatório desconfortável, necessitando um mês para se recuperar. O risco do procedimento é maior se comparado aos preenchimentos por PMMA e Aqualift, mas pode ser retirada imediatamente em caso de complicação.

A prótese deve ser trocada, provavelmente depois de 20 anos. Por ser colocada dentro do músculo, ela projeta a parte posterior, não aumentado o quadril nas laterais. Caso necessário, um preenchimento com gordura, PMMA ou Aqualift pode ser usado nesta região como complemento.

Como tudo na cirurgia plástica, cada técnica tem suas vantagens e desvantagens, assim como sua indicação. O que pode ser bom para um paciente, pode não ser bom para outro. Isso depende do biotipo, tipo de glúteo, musculatura, distribuição de gordura no quadril, presença ou não de flacidez, expectativa do paciente em relação à projeção e aumento do quadril.

Desta forma, apenas em consulta com o cirurgião plástico a melhor técnica poderá ser escolhida, levando-se em conta a vontade do paciente, indicações e riscos de cada técnica.

domingo, 31 de março de 2013

10 itens do vestuário feminino que podem fazer mal à saúde


Roupas muito justas, bolsas pesadas e saltos altos são alguns causadores de problemas

Para estarem sempre bonitas e produzida, as mulheres se valem de diversos recursos, como roupas, calçados, acessórios e muitos outros. 
Mas toda essa beleza pode acabar sendo prejudicial. É que alguns itens do vestuário feminino fazem mal. Veja quais são e por quê:

1 – Sapatos de salto alto e bico fino

Ao caminhar, o peso do corpo fica dividido entre o calcanhar e a parte da frente do pé e a carga concentra-se nos dedos. O resultado são calos, bolhas e dores, podendo chegar ao caso de cirurgia. Outro problema é a dificuldade na flexão da planta do pé, o que prejudica a circulação e potencializa a tendência a varizes. O salto alto causa ainda dores no joelho, no arco anterior dos pés, joanetes, calos, tendinites, unhas encravadas e danos à coluna, como lordose, e outros problemas ortopédicos.
Para evitar que isso aconteça, prefira sapatos largos e confortáveis no dia-a-dia. Já os modelos altíssimos devem ser reservados para ocasiões especiais. “O melhor é usar sapatos mais confortáveis, como salto quadrado e grosso, pois dão maior equilíbrio. Os sapatos que têm mais de dez centímetros devem ser evitados. Evite ainda os sapatos com os bicos finos, que podem causar joanete. Os mais saudáveis são os que têm a frente retangular ou redonda”, recomenda o ortopedista Marco Antônio Ambrósio.

2 – Calcinhas fio-dental

A ginecologista Eddy Nishimura, do Hospital Santa Cruz de São Paulo, alerta que as calcinhas muito apertadas comprimem o local e prejudicam a ‘respiração’, aumentando a umidade e favorecendo o surgimento de bactérias e fungos. O fio-dental aumenta também a fricção, podendo causar assaduras.
“As calcinhas de algodão são menos atraentes que as de material sintético, mas devem ser as escolhidas, pois restringem menos a circulação de ar, além de absorver melhor o suor e a secreção das glândulas sebáceas originadas na área genital, reduzindo a umidade e o abafamento, explica.

3 – Brincos muito pesados

O cirurgião plástico Marcelo Daher, diretor da Interclínica Centroplástica do Rio de Janeiro, diz que esse problema é muito frequente entre as mulheres devido ao contínuo do brinco pesado demais. Para evitar, a dica é evitar o uso diário de brincos grandes e pesados, usar brincos de pressão de vez em quando e tomar cuidado para evitar acidentes: uma criança pode puxar sem querer os brincos, ou o acessório pode prender em uma peça de roupa.

4 – Sutiã com bojo

Eles sustentam os seios, os deixam mais bonitos e valorizam o decote. Mas nada de modelos muito apertados, porque além de marcarem as gordurinhas, eles podem machucar. Se for mesmo necessário, não use por períodos muito longos e evite o bojo, pode machucar a pele e até os mamilos.

5 – Cintas modeladoras

O objetivo de quem usa as cintas é realmente comprimir algumas áreas do corpo. Mas exatamente por serem apertadas demais, especialmente se usadas por muito tempo seguido, podem machucar a pele, causar problemas circulatórios, varizes, além de comprimir os nervos e causar dores e dormência. Se for necessário usar em alguma ocasião especial, com uma roupa que marque muito o corpo, por exemplo, prefira os modelos de microfibra e elastano, que são mais confortáveis.

6 – Bolsas pesadas

O problema da bolsa pesada, segundo o ortopedista, traumatologista e médico do esporte do Hospital Samaritano, Marco Antônio Ambrósio, não fica limitado apenas à coluna, mas aos joelhos e tornozelos, porque não se pode carregar peso por muito tempo, principalmente de um lado só, por causa do equilíbrio.
“A mulher que costuma carregar a bolsa muito pesada sofre um desequilíbrio porque põe o peso só de um lado, o que pode provocar uma patologia chamada de escoliose, que vem a ser um desvio da coluna vertebral, além de tensões musculares, dores nos joelhos e nos tendões”, explica. A recomendação médica é optar sempre por bolsas que distribuam melhor o peso pelo corpo, como mochilas (especialmente com os cintos de segurança, que são presos na barriga), ou bolsas com alças transversais.

7 – Cintos apertados

O nervo cutâneo femoral lateral vai do abdome até a parte externa da coxa e, quando é comprimido por muito tempo, como acontece no uso de cintos muito apertados, pode causar dores e dormência nas pernas.

8 – Jeans muito justos

“Da mesma forma que as calcinhas, os jeans muito apertados aumentam a umidade e o calor local (região íntima), colaborando como um dos diversos fatores que podem quebrar o equilíbrio das defesas locais”, diz a ginecologista Eddy Nishimura, do Hospital Santa Cruz de São Paulo. “As mulheres não devem deixar de usar roupas de tecido sedutor e delinear suas belas formas, basta dosar o seu uso conforme a predisposição de cada mulher e, assim, afastar a possibilidade do surgimento de novos problemas”, completa.

9 – Produtos químicos dos tecidos

Muita gente tem alergias de pele e não sabe que a causa pode estar nos tecidos das roupas, porque no processo de tingimento utilizam muitos produtos químicos, até mesmo alguns que são tóxicos. Lavar as roupas antes de usá-las pode resolver – ou amenizar – o problema.

10 – Biquínis molhados

No verão, é comum passar o dia todo de biquini, entrando e saindo da piscina ou do mar. Mesmo com tempo quente, a umidade permanece e, junto com o calor, pode ser prejudicial para a região íntima da mulher, favorecendo o surgimento da candidíase, um fungo que normalmente já está no organismo e se desencadeia quando encontra ambientes propícios. Cuide-se!