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domingo, 13 de abril de 2014

Flamengo é campeão carioca de futebol 2014

É campeão! Flamengo arranca empate com o Vasco e conquista o Estadual

Rubro-Negro conquista o 33º título Estadual, aumenta hegemonia no Rio e, de quebra, faz aumentar o jejum do arquirrival, que não levanta o caneco do Carioca desde 2003

O Flamengo arrancou um empate heroico com o Vasco, em 1 a 1, na tarde deste domingo, no Maracanã, e conquistou o Campeonato Carioca pela 33ª vez. O gol do título foi marcado por Márcio Araújo, aos 45 minutos do segundo tempo, quando a vitória parecia se encaminhar para São Januário.

O jogo foi muito truncado, mas o Rubro-Negro mostrou grande poder de reação após ser eliminado na Copa Libertadores. Com a vantagem de dois empates na final, por ter feito a melhor campanha no Estadual, o Mais Querido levantou o caneco para alegria geral da torcida rubro-negra no Templo do Futebol. Na primeira partida da decisão, a igualdade no placar foi de 1 a 1.

PRIMEIRO TEMPO TRUNCADO E CHEIO DE CARTÕES

Mesmo debaixo de chuva, o primeiro tempo foi quente. Com a obrigação de vencer para levantar a taça, o Vasco partiu para o ataque logo no início da partida. O Cruzmaltino pressionou o Rubro-Negro e chegou com perigo em algumas oportunidades com Douglas e Thalles. O Flamengo, por sua vez, jogando por empate para se sagrar campeão, saía em contra-ataques muito perigosos, geralmente puxados por Everton e Paulinho.

Tecnicamente, porém, as equipes pecavam bastante na execução das jogadas. Um fato que chamou atenção na primeira etapa foi o grande número de cartões. O árbitro Marcelo de Lima Henrique - alvo de uma polêmica por causa da esposa, Sandra Henrique, que apontou o Vasco como vice certo - distribuiu seis amarelos, sendo três para cada lado. Com muitas faltas e nervosismo, o primeiro tempo terminou sem bola na rede.

EXPULSÕES, PÊNALTI E GOLS

O segundo tempo começou parecido com o primeiro, com o Vasco no ataque e o Flamengo esperando oportunidades para sair no contra-ataque. Os times, contudo, não conseguiam chegar ao tão sonhado gol por serem muito previsíveis. Com o passar do tempo, o clima ficou quente. Antes da casa dos 15 minutos, numa confusão antes da cobrança de um escanteio para o Flamengo, o zagueiro Chicão e o lateral André Rocha trocaram cabeçadas e discutiram asperamente. Marcelo de Lima Henrique não pensou duas vezes e expulsou a dupla. Apesar das expulsões, os ânimos continuaram exaltados, com muitas discussões em campo.

Confiante de que poderia vencer, o Vasco continuou na pressão até que finalmente conseguiu o que queria. Aos 28 minutos, Thalles achou Pedro Ken, que invadiu a área do Flamengo em alta velocidade. Erazo chegou forte e derrubou o meia: pênalti. Frio, Douglas foi para a bola e mandou no canto direito de Felipe, que nem saiu na foto: 1 a 0 e explosão da torcida cruzmaltina. Após o gol, a partida ganhou ainda mais emoção. Pressionado a buscar o empate, o Flamengo teve que sair mais para o ataque. 

O jogo, então, se inverteu, com o Vasco recuado, esperando o contra-ataque, e o Flamengo na pressão para chegar ao gol. O jogo parecia que caminhava para a vitória cruzmaltina até que, na raça, o Flamengo empatou. Após cobrança de escanteio, Wallace cabeceou e a bola sobrou para Márcio Araújo, em posição duvidosa, após muita confusão na área, empurrar para o fundo do gol de Martín Silva. Depois, só deu tempo para Bernardo tentar colocar o Vasco novamente em vantagem, em cobrança de falta, mas já era tarde, título para o Flamengo.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X 1 VASCO

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 13/4/2014 - 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Figueiredo e Luiz Antonio Muniz (RJ)
Público: 42.697
Renda: R$ 2.790.765,00
Cartões amarelos: Luiz Antônio, Everton, André Santos, Erazo e Alecsandro (FLA); Diego Renan, Luan, Rodrigo, Guiñazu (VAS)
Cartões vermelhos: Chicão (FLA); André Rocha (VAS)

GOLS: Douglas, aos 29'/2°T (VAS) e Márcio Araújo, aos 45'/2°T (FLA)

VASCO: Martin Silva; André Rocha, Luan, Rodrigo e Diego Renan; Guiñazu, Pedro Ken, Fellipe Bastos (Bernardo, 27'/2°T) e Douglas e William Barbio (Reginaldo, 11'/2°T); Thalles (Aranda, 34'/2°T). Técnico: Adilson Batista.

FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Wallace, Chicão e André Santos (Nixon, 40'/2°T); Amaral (Gabriel, 34'/2°T), Márcio Araújo, Luiz Antonio e Everton (Erazo, 20'/2°T); Paulinho e Alecsandro. Técnico: Jayme de Almeida.

domingo, 23 de março de 2014

Flamengo é campeão da Liga das Américas de basquete 2014

Fla bate Pinheiros e, 100%, conquista o título da 'Libertadores do basquete'

No embalo da torcida que lotou o Maracanãzinho, Rubro-Negro derrota o último campeão do torneio e levanta taça inédita para o basquete

Uma campanha impecável. Foi assim que o Flamengo terminou com o título inédito e invicto da Liga das Américas 2014 - a "Libertadores do basquete". No embalo de uma torcida barulhenta, que encheu o Maracanãzinho na noite deste sábado (8.701 presentes e 7.404 pagantes), e com o apoio do ídolo Oscar Schmidt, o Rubro-Negro derrotou o Pinheiros, último vencedor do torneio, por 85 a 78. O time da Gávea superou o retrospecto ruim diante dos paulistas e podem se orgulhar de serem os reis das Américas. O resultado, além de ser inédito na história do esporte do clube, ainda garante vaga no Mundial, que será disputado no Brasil, na primeira semana de outubro, contra o campeão da Euroliga.
A competição da Europa está na segunda fase, com Barcelona (do brasileiro Marcelinho Huertas), Real Madrid, CSKA Moscou e o italiano Milano já garantidos nas quartas de final. A decisão será realizada no dia 12 de maio, em Milão, na Itália.

Aguada, do Uruguai, ficou com a terceira colocação ao bater o Halcones Xalapa, do México, na prévia. É a terceira vez que um time do Brasil conquista a Liga das Américas de basquete. O Brasília foi campeão na temporada 2008/2009. No ano passado, a taça ficou com o Pinheiros. E esse ano, com o Flamengo. 
- Era o título que faltava ao Flamengo. Todos estão de parabéns. Foi um jogo nervoso, de dois times que são ofensivos, mas erraram bastante, algo comum em um jogo único e em uma final como essa. Mas conseguimos buscar os pontos nos momentos decisivos do jogo e entramos para a história do Flamengo. É o título mais importante da minha vida, claro, e também de todos os jogadores desse time - disse José Neto, técnico do Flamengo.
Shamell, do Pinheiros, terminou como o cestinha da decisão, com 25 pontos anotados. Logo atrás apareceu Marcelinho, do Flamengo, com 24.

O JOGO

Um jogo estudado. Não poderia ser diferente. Aplicados na defesa, Flamengo e Pinheiros não se arriscavam muito. Enquanto os rubro-negros trabalhavam a bola à procura de uma brecha no garrafão adversário, os visitantes usavam e abusavam dos tiros de três, principalmente com Joe Smith e Jonathan Tavernari. Se o aproveitamento nos chutes não era bom, nos rebotes ofensivos a história era outra. Foram quatro na primeira metade do quarto, enlouquecendo a torcida na arquibancada. Em contrapartida, o Flamengo também dominava a área pintada dos paulistas. Olivinha e Meyinsse iam pontuando e dando vantagem ao Rubro-Negro. O americano era forte sob a tabela contra os valentes Morro e Mineiro.
Até então zerado na partida, Marcelinho acertou uma bola de fora, restando 2min28s para o fim do primeiro quarto, e deixou a vantagem em sete pontos. Muito irritado, o técnico Cláudio Mortari pediu tempo. Mas a conversa pareceu não ter surtido efeito. Na última posse de bola do período, Shamell, que fazia partida discreta por estar bem marcado, bobeou. O descuido foi aproveitado por Marcelinho, que partiu para o contra-ataque, assistindo Marquinhos, que fechou a parcial em 25 a 15.

Para mudar o panorama no seu garrafão, Mortari colocou Babby. A mudança deu certo, e o pivô se destacou com oito pontos e um rebote ofensivo. O Flamengo também veio modificado com Washam no lugar de Marquinhos. O americano, ao lado de Meyinsse e Olivinha, manteve a produtividade no garrafão ofensivo na primeira metade do quarto.
Com o intuito de descansar Laprovittola e Meyinsse, José Neto mexeu na equipe, que sentiu. Babby passou a reinar absoluto debaixo da tabela. Shamell e Joe Smith, com duas bolas de três, fizeram com que a diferença, que chegou a ser de 11 pontos, se diluísse para apenas um. Humberto, que também veio do banco, com uma bola de fora, colocou os visitantes na frente por dois (35 a 33). 
Porém, a resposta rubro-negra veio de maneira imediata. Com cinco pontos seguidos, Marcelinho chegou a 12 e devolveu o líder do NBB ao comando das ações. No fim, o placar de 46 a 40 para o Flamengo retratou o que foi o primeiro tempo da partida, que teve Shamell como cestinha, com 13 pontos, e o capitão rubro-negro logo atrás, com 12.

O cenário da volta do intervalo foi o mesmo dos quartos anteriores. Babby continuava sendo um tormento no garrafão flamenguista, onde anotou cinco pontos seguidos, empatando a partida em 50 a 50. Marquinhos continuava no banco desde a metade do segundo período, e o Pinheiros aparentava estar mais ajustado em quadra.
Só que uma falta de Babby em Marcelinho pendurou o jogador, que foi poupado, sentando no banco de reservas. A ausência de força no garrafão forçou o último campeão da Liga das Américas a jogar com Shamell. Mesmo bem marcado, o americano criou problemas para o Flamengo. Quando não era o ala a definir as jogadas, o garoto Humberto assumia essa função. Sem se intimidar, o ala foi matando as bolas. O jogo ficou lá e cá. No fim do terceiro quarto, vantagem dos cariocas por um ponto: 61 a 60.

No período final, o espírito de decisão ficou latente nas equipes. Nervosas, não conseguiam colocar a bola para dentro da cesta, o que se refletiu no baixo placar nos primeiros minutos (5 a 4 para o Pinheiros). Aproximando do fim do duelo, a torcida estava tensa e calada. Precisou uma sequência dos cariocas para que o Maracanãzinho se transformasse em um verdadeiro caldeirão. E ela veio através de uma bola de três de Marcelinho, uma cravada de Marquinhos e uma cesta de Meyinsse, que colocaram a diferença em seis pontos (76 a 70), restando 2min16s.
Acuado, Mortari pediu tempo. O Pinheiros acelerava seu jogo, o Flamengo cadenciava. A torcida, de pé, "entrou" em quadra e não saiu mais. A cada ataque, incentivos; a cada defesa, vaias ao rival. O jogo ficou truncado, com disputas intensas no garrafão e faltas. Os times aproveitavam seus lances, o que beneficiava os donos da casa.
Faltando 38 segundos, o Flamengo vencia por cinco pontos. A posse de bola era do Pinheiros. Rapidamente, Shamell anotou mais dois. No ataque seguinte, Laprovittola, que fez partida muito apagada, escorregou e perdeu a bola. Só que o craque da equipe paulista também vacilou na tentativa para empatar a decisão. Com um erro de passe, o ala mandou a bola nas mãos de Tony Washam. Marcelinho sofreu a falta, acertando dois lances livres (85 a 78). Shamell teve mais uma chance, mas desperdiçou.
Explosão no Maracanãzinho. O Flamengo chegou ao seu primeiro título da "Libertadores do basquete". O time da Gávea iguala o feito do futebol, que, em 1981, com Zico e cia., conquistava as Américas.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Flamengo é Campeão da Copa do Brasil 2013

O que a nação esperava se concretizou, Flamengo é o Campeão da Copa do Brasil 2013

torcida do Flamengo estava realmente confiante no título da Copa do Brasil e iniciou suas comemorações  ainda na manhã desta quarta em cada cidade e em cada canto deste Brasil. O otimismo e as energias positivas passadas pela maior torcida do país não podia dar em outra coisa. Flamengo Campeão da Copa do Brasil 2013!

O Flamengo é campeão da Copa do Brasil. Ou melhor, tricampeão – venceu também em 1990 e 2006. Em um dia triste para o futebol brasileiro, com o falecimento de Nilton Santos e o acidente trágico com mortes nas obras do Itaquerão, coube ao Rubro-negro carioca garantir a fatia de alegria ao histórico 27 de novembro de 2013.

Embalado pela sintonia entre time e torcida no Maracanã, o clube da Gávea venceu o Atlético-PR por 2 a 0 com um gol de Elias e Hernane no finalzinho do jogo, ficou com a taça da competição e ainda garantiu sua vaga na Copa Libertadores do próximo ano.
O Flamengo chegou ao título após onze vitórias, dois empates e apenas uma derrota em 14 jogos. O time do técnico Jayme de Almeida marcou 26 gols e sofreu nove. Antes de vencer o Atlético-PR na grande decisão desta quarta, o Rubro-negro carioca passou por Goiás, Botafogo, Cruzeiro, Asa (AL), Campinense e Remo.

Jogo nervoso

Como era de se esperar após o equilibrado empate por 1 a 1 no jogo de ida, a partida decisiva desta quarta-feira começou de maneira tensa. Depois de uma semana de muita expectativa pelo confronto final, Flamengo e Atlético-PR deixaram o nervosismo tomar conta dos primeiros minutos e tiveram muito mais erros do que acertos na metade do primeiro tempo.

Pouco tempo depois, em um caso típico de jogo muito truncado, era um volante do Flamengo quem comandava as ações. Sem maiores jogadas trabalhadas, Luiz Antônio apostava nos chutes de longa distância para chegar ao gol adversário. Foi assim em três oportunidades. Uma cobrança de falta chegou a carimbar o travessão do goleiro Weverton, mas os cariocas não conseguiam balançar a rede do Atlético-PR.

Nada, porém, que desanimasse a torcida do Flamengo. Com um 0 a 0 no placar que dava o título ao clube da Gávea, os donos da casa faziam uma bela festa nas arquibancadas. Do outro lado, pouco mais de seis mil atleticanos tentavam incentivar o time paranaense, mas a tensão de ter que reverter o cenário do jogo deixava os visitantes aflitos no intervalo.

Na volta para o segundo tempo, a festa nas arquibancadas continuava. Assim como a tensão. Mas o panorama do jogo se alterou. O Flamengo recuou em uma clara tentativa de segurar o empate e viu o Atlético-PR chegar mais vezes ao campo de ataque. A intensidade no setor ofensivo paranaense, porém, não era das maiores.

A ideia do técnico Jayme de Almeida de tirar o meia Carlos Eduardo e lançar o volante Diego Silva “convidava” ainda mais o adversário ao ataque. O Rubro-negro carioca se defendia como podia e conseguia poucas saídas em contra-ataque.

Nos minutos finais, táticas e orientações técnicas foram deixadas de lado, prevalecendo o coração e a transpiração. As equipes se lançaram abertamente ao ataque. E foi o Flamengo, dono da festa desde os primeiros minutos, quem se deu melhor. Aos 41min, Paulinho chegou à linha de fundo pelo lado esquerdo e cruzou para Elias, que chutou firme para o fundo das redes.

E a festa

FLAMENGO 2 x 0 ATLÉTICO-PR
Data: 27/11/2013 (quarta-feira)
Local: Estádio Mário Filho (Maracanã), no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo C. Van Gasse (SP)
Público: 57.991 pagantes / 68.857 presentes
Renda: R$ 9.733.785,00
Cartão amarelo: Dellatorre (ATL)
Gols: Elias, aos 41, e Hernane, aos 49 minutos do segundo tempo

Flamengo
Felipe; Léo Moura (Marcos González), Wallace, Samir e André Santos; Amaral, Luiz Antônio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva); Paulinho e Hernane
Técnico: Jayme de Almeida

Atlético-PR
Weverton; Juninho, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, Zezinho, Paulo Baier e Felipe (Dellatorre); Marcelo e Ederson (Ciro)
Técnico: Vagner Mancini

sábado, 1 de junho de 2013

Flamengo: bicampeão de basquete do NBB 2013

Após quase ficar fora da final do NBB, Caio Torres brilha, e Fla é bicampeão

Pivô, que chegou a ser suspenso durante a semana, é cestinha da decisão contra Uberlândia e comanda festa da torcida rubro-negra na Arena da Barra

Até a noite de quinta-feira, Caio Torres estava fora da final do NBB. O pivô chegou a ser suspenso preventivamente pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas o tribunal voltou atrás e revogou a punição. Melhor para o técnico José Neto, para os 16.364 torcedores (14.445 pagantes) que lotaram a Arena da Barra, no Rio de Janeiro, e para o Flamengo. Na decisão deste sábado, contra o Uberlândia, Caio foi o cestinha com 23 pontos, pegou dez rebotes, foi eleito o melhor da decisão e comandou a vitória por 77 a 70 que garantiu ao Rubro-Negro o bicampeonato do NBB. 

Marquinhos contribuiu com mais 16 pontos, e Olivinha foi outro a fazer um duplo-duplo (10 pontos e 12 rebotes). Do lado do Uberlândia, Luis Gruber foi o destaque, com 20 pontos, mas precisou ficar muito tempo no banco por causa das faltas cometidas. Cipolini fez 16 e pegou nove rebotes. Robert Day, principal arremessador do time mineiro, teve atuação apagada.

Mesmo sem o ala Marcelinho Machado, que se machucou no início do campeonato e desfalcou o time durante toda a temporada, o Fla conquista seu segundo título do NBB - o primeiro foi em 2009, na edição que inaugurou a liga. O Brasília foi campeão nas outras três oportunidades. Na final, o Fla também não contou com o ala-armador Benite, lesionado.

Oscar, Zico e Naldo

No dia em que Caio Torres entra para a lista de heróis rubro-negros, outros ídolos também tiveram destaque. Homenageando Oscar, ex-jogador do Fla e que luta contra um câncer no cérebro, o time entrou em quadra com uma faixa com a frase “Força Oscar”. Um vídeo com os melhores momentos do Mão Santa apareceu diversas vezes no telão, e os torcedores também lembraram o ex-atleta com vários cartazes.

Zico estava na arquibancada e foi muito festejado pela torcida quando anunciaram seu nome no sistema de som. Junior, Fabio Luciano e Leandrinho Barbosa também estiveram no ginásio. Torcedor do Flamengo, o cantor Naldo foi responsável por cantar o Hino Nacional e fez um show no intervalo.

O jogo

O Flamengo não demorou para incendiar a arquibancada lotada. Olivinha roubou a bola e passou para Marquinhos abrir o placar com uma bela enterrada. A defesa forte dificultava o ataque do Uberlândia, e Bruno Zanotti, que substituía Benite, anulava Robert Day, principal pontuador do time mineiro. A equipe carioca aproveitou para abrir vantagem, que chegou a 11 pontos quando Olivinha fez a cesta, sofreu a falta e converteu o lance de bonificação (18 a 7).

Sem conseguir fazer cestas de dois, o Uberlândia resolveu apostar nas bolas de três, acertando duas seguidas com Gruber e Collum. A distância caiu para apenas dois em uma bandeja de Gruber, que marcou 11 dos 15 pontos mineiros no primeiro quarto, mas Kojo converteu dois lances livres para fazer 21 a 15 no fim do período.

Com alguns reservas em quadra, o Flamengo não conseguiu manter o ritmo no ataque, e o Uberlândia seguiu apostando nas bolas de três, agora com sucesso. Luis Gruber seguia se destacando e conseguiu um lance de quatro pontos, acertando cesta de longe, sofrendo falta de Olivinha e convertendo o lance de bônus (25 a 22).

Valtinho acertou mais uma de três, e Cipolini empatou o jogo em 27 a 27 na sequência. O time da casa ainda conseguia se manter na frente, mas Day finalmente conseguiu fazer seus primeiros pontos no duelo. Com uma bola de três com 6s no relógio, o americano levou a equipe mineira para o intervalo vencendo por 34 a 33.

Domínio na reta final

O Flamengo voltou melhor do vestiário e dominou o terceiro quarto, comandado pelos pivôs Caio Torres e Shilton. A torcida também jogava junto. Quando o time rubro-negro atacava, não parava de cantar um segundo. Quando era o adversário, os torcedores vaiavam para pressionar. Aos poucos, a vantagem carioca ia aumentando e, com mais uma cesta de Caio, a distância ficou em nove no fim do período: 58 a 49.

Valtinho fez uma bandeja, sofreu a falta e converteu o lance de bonificação para diminuir a distância para 60 a 54. Ficou nisso. O Flamengo seguia melhor no jogo, chegou a abrir 12 pontos (75 a 63), e a torcida nem esperou a partida terminar para começar a festa. Com Day e Collum apagados, o Uberlândia não conseguia ameaçar os cariocas. A torcida cantava“olé” e "é campeão" enquanto esperava o cronômetro zerar para poder levantar a taça.


domingo, 1 de maio de 2011

Flamengo é Campeão Carioca 2011


Nos pênaltis, Flamengo derrota o Vasco, conquista a Taça Rio e o Estadual de forma invicta
O Flamengo é mais uma vez campeão estadual. Após o empate em 0 a 0 no tempo normal, o Rubro-Negro conquistou o título após vencer o Vasco nos pênaltis por 3 a 1, neste domingo, no Engenhão. Como venceu o primeiro turno, o time da Gávea, de forma invicta, obteve o caneco sem necessidade da final. O clube da Gávea, agora, tem 32 títulos cariocas, aumentando ainda mais a vantagem para o Fluminense (30).

Mais uma vez, o clube da Gávea mostrou ser extremamente competente nas cobranças de pênaltis. Prova disso é que foi a sétima vitória consecutiva do Flamengo neste quesito.

O jogo

Enquanto o clima de decisão estava no ar, o forte calor que fazia no Rio de Janeiro não dava trégua aos jogadores, que adotaram uma estratégia de estudo no começo. Tanto Ronaldinho Gaúcho quanto Felipe eram bem marcados e chances para os artistas secundários poderiam surgir.

PRINCIPAIS LANCES DO CLÁSSICO

PRIMEIRO TEMPO
9 min - Fellipe Bastos pega sobra e arrisca. A bola encobre o gol e assusta o goleiro Felipe
20min - Galhardo arrisca de longe, mas Fernando Prass pula e acompanha a saída da bola
25min - Ronaldinho passa para Deivid, que rola para Botinelli. O argentino chuta e Fernando Prass faz grande defesa e salva o time do Vasco
29min - Felipe arrisca de fora da área e a bola passa muito perto do poste do Flamengo

SEGUNDO TEMPO
3min - Ronaldinho Gaúcho bate falta colocada, mas Fernando Prass faz uma grande defesa
25min - Bernardo recebe bola e arrisca de fora da área. Felipe espalma lateralmente em boa defesa

PÊNALTIS

Alecsandro (1 a 0), Renato Abreu (1 a 1), Bernardo (perdeu), Fierro ( perdeu), Fellipe Bastos (perdeu), Fernando ( 2 a 1), Elton (perdeu). Thiago Neves ( 3 a 1)
Mais bem organizado, o Vasco nitidamente começava melhor o confronto e explorava o lado em que Rodrigo Alvim marcava presença. Eder Luis se posicionava nas costas do lateral e tentava aproveitar os espaços.

Jogador que tinha sua escalação ameaçada durante a semana, Ronaldinho Gaúcho era bem marcado. Antes da parada técnica, Galhardo assustou pela primeira vez Fernando Prass. Aos 22, Thiago Neves, sozinho, não conseguiu cabecear da maneira desejada.
Aos poucos, o Flamengo melhorava e equilibrava o jogo. Prova disso é que Botinelli perderia a melhor chance da partida, aos 25. Do lado de fora das quatros linhas, Ricardo Gomes e Vanderlei Luxemburgo travavam um duelo à parte. Os dois se ‘esguelavam’ com os seus comandados.

O segundo tempo começou e uma falta infantil de Allan poderia ter saído caro para o Vasco. Porém, Fernando Prass, com grande defesa colocou a bola para escanteio a falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho, apagado na partida.

Também discreto, Felipe tentava armar as jogadas de ataque já que Diego Souza, mais uma vez, não conseguia mostrar bom futebol. Apesar de mostrar vontade, o camisa 10 deixava a desejar no ponto de vista técnico.

Na etapa final, a partida mostrava uma queda e o grande número de faltas não deixava o jogo fluir. O nervosismo , o excesso de cadência e passes errados prejudicavam a final. A esta altura, alguns gritos por Bernardo já eram escutados no Engenhão. Aos 25, o pedido foi atendido.

Logo em seu primeiro lance, o garoto arrematou para a grande defesa de Felipe, que se mostrava totalmente recuperado de um problema no ombro após choque com Alecsandro no primeiro tempo.

Aos 27, Ronaldinho Gaúcho solou Anderson Martins e cometeu uma falta violenta. Porém, o lance foi ignorado pelo árbitro, que sequer deu amarelo. O Flamengo tinha mais a posse de bola e ameaçou muito quando, aos 34, avançou do seu campo e obrigou Fernando Prass a aparecer novamente.

O ritmo do jogo já mostrava que a decisão do segundo turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro seria decidido no pênaltis. Os avanços eram mais comedidos e a equipes pareciam ‘satisfeitas’ com o empate. Antes, porém, aos 45, Thiago Neves quase consagrou, mas a bola acabou saindo. Logo depois, Willians e Allan discutiram e foram expulsos.

Nas penalidades, Elton, Bernardo e Fellipe Bastos perderam as suas chances e o Flamengo acabou sendo o campeão estadual do Rio de Janeiro após penalidade cobrada por Thiago Neves.

FICHA TÉCNICA – FLAMENGO 0 (3) x 0 (1) VASCO

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro
Data: 1 de maio de 2011
Horário: 16h
Árbitro: Luis Antônio Silva dos Santos (RJ)
Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurelio dos Santos Pessanha
Cartões amarelos: Bottinelli, Rodrigo Alvim, Deivid, Rafael Galhardo (Flamengo), Fellipe Bastos, Elton, Bernardo e Felipe (Vasco)
Cartões vermelhos: Willians (Flamengo) e Allan (Vasco)
Público: 33.946 pagantes
Renda: R$ 1.033.655,00

Flamengo: Felipe, Rafael Galhardo (Fernando), Welinton, David e Rodrigo Alvim; Willians, Renato, Bottinelli (Fierro) e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Wanderley)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Vasco: Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza (Bernardo); Eder Luis (Elton) e Alecsandro
Técnico: Ricardo Gomes

Fonte: UOL Esporte

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Flamengo - Campeão da Taça Guanabara 2011



Não podia ser melhor para a torcida rubro-negra. O Flamengo venceu por 1 a 0 o Boa vista, neste domingo, com um gol de Ronaldinho Gaúcho, e conquistou o título da Taça Guanabara. Os rubro-negros foram superiores durante os 90 minutos e levataram a taça com justiça terminando o primeiro turno do Campeonato Carioca de forma invicta.

A partida não teve muitos lances de perigo, pois o Boa vista foi a campo recuado. O gol do título aconteceu somente aos 26 minutos do segundo quando Ronaldinho Gaúcho acertou bela cobrança de falta sem chance para Thiago. Com mais esta conquista, o Flamengo abre vantagem como sendo o maior vencedor da Taça Guanabara, com 19 títulos, o primeiro no Engenhão.

Os rubro-negros se garantem na final do Cmpeonato Carioca e vão entrar na Taça Rio com a chance de levar o título da competição em caso de conquista no segundo turno.

O jogo - O Flamengo começou a partida pressionando o Boavista em seu campo de defesa. No entanto, sem um atacante de ofício, já que o técnico Vanderlei Luxemburgo escalou a equipe com Ronaldinho Gaúcho no ataque e o argentino Bottinelli no meio-de-campo, a equipe não conseguia penetrar na defesa adversária. Com isso, os rubro-negros só foram criar a primeira chance de gol aos 11 minutos, quando Thiago Neves apareceu na área e completou de cabeça cruzamento pela esquerda. O goleiro Thiago quase foi surpreendido, mas espalmou para escanteio.

O lance acordou a torcida do Flamengo e a equipe dentro de campo. No minuto seguinte, os rubro-negros quase abriram o placar quando Leonardo Moura foi lançado pela direita e chegou no bico da pequena área. No entanto, o lateral chutou cruzado para fora.

O Boa vista conseguiu novamente neutralizar os ataques do Flamengo, mas não chegava ao ataque. A partida voltou a ficar sendo muito disputada na intermediária do time da Região dos Lagos, mas sem lances de perigo até os 24 minutos. O lateral-esquerdo Egídio foi tentar cruzar e quase colocou para o gol. O goleiro Thiago estava atento e espalmou a bola para longe da área.

Com o jogo seguindo da mesma maneira, o Boa vista passou a avançar mais e teve sua única chance de marcar na etapa inicial aos 42 minutos. Após erro na saída de bola do Flamengo, a bola chegou em Leandro Chaves. O meia arriscou de fora da área e obrigou Felipe a fazer boa defesa. Nos minutos finais, os rubro-negros ainda pressionaram, mas despediçaram as chances de abrir o placar. Com isso, os times foram para o intervalo com o empate.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Vanderlei Luxemburgo veio com o jovem Negueba no lugar de Bottinelli. No entanto, nos primeiros minutos, a partida seguiu o mesmo panorama da etapa inicial, com o Flamengo pressionando, mas sem criar chances de gol.

A torcida do Flamengo só sentiu a abertura do placar próximo aos 12 minutos quando a zaga do Boa vista saiu errado a bola, que sobrou para Negueba. O atacante entrou na área e cruzou para Thiago Neves, mas o meia não conseguiu chegar a tempo de tocar para a rede.

Aos poucos, o Boavista buscava avançar nos espaços deixados pelo Flamengo. Só que o time da Região dos Lagos não levava perigo ao goleiro Felipe. Os rubro-negros seguiam pressionando e chegaram ao gol aos 26 minutos. Ronaldinho Gaúcho cobrou falta com categoria no canto esquerdo de Thiago para explodir o Engenhão em alegria.

Após o gol, o Boa vista passou a atacar mais, mas aos 34 minutos o atacante Frontini acabou sendo expulso depois de agredir o meia Renato Abreu. Com isso, o time da Região dos Lagos ficou com um homem a menos em campo.

Nos minutos finais, o Boa vista partiu com tudo em busca do gol de empate, mas não conseguiu criar lance de perigo para Felipe. Já o Flamengo passou a administrar o placar e avançar somente nos contra-ataques. Os rubro-negros seguraram a vitória até o apito final do árbitro.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X 0 BOAVISTA

Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 27 de fevereiro de 2011 (Domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa (RJ) e Luiz Antônio de Oliveira (RJ)
Renda: R$ 1.198.930,00
Público: 36.102 pagantes
Cartões amarelos: Renato Abreu, Gustavão, Santiago e Ronaldinho Gaúcho (Flamengo); Leandro Chaves, Edu Pina e Julio Cesar (Boavista)
Cartão vermelho: Frontini (Boavista)

GOL:
FLAMENGO: Ronaldinho Gaúcho, aos 26min do primeiro tempo

FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Welinton, David Braz e Egídio (Diego Maurício); Willians, Maldonado, Renato Abreu, Bottinelli (Negueba) e Thiago Neves (Ronaldo Angelim); Ronaldinho Gaúcho
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

BOAVISTA: Thiago, Bruno Costa (Joílson), Gustavo, Santiago e Paulo Rodrigues (Max); Julio Cesar, Edu Pina, Leandro Chaves e Tony; Frontini e André Luis (Rafael Augusto)
Técnico: Alfredo Sampa

Fonte: Yahoo

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

CBF reconhece o Título Brasileiro do Flamengo de 1987


Flamengo Hexacampeão Brasileiro de Futebol

O torcedor do Flamengo ganhou uma boa notícia nesta segunda-feira. Após longa reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro, entre a presidente do clube, Patricia Amorim, e Ricardo Teixeira, foi anunciado o reconhecimento do título brasileiro conquistado pelo Rubro-Negro, em 1987.

Com isso, o Flamengo é reconhecido oficialmente como hexacampeão brasileiro e soma as conquistas de 1980, 1982, 1983, 1987, 1992 e 2009. A presidente Patricia Amorim convocou uma coletiva para falar sobre o assunto às 16h, na Gávea. A conquista de 1987 será dividida com o Sport Recife.

A presidente Patrícia Amorim agradeceu ao presidente Ricardo Teixeira o departamento jurídico da CBF e aproveitou a oportunidade para reverenciar o grupo do Flamengo em 1987.

"Esse é um dia histórico para o Flamengo. Quero homenagear todos os jogadores da campanha de 87 e o técnico Carlinhos. Vocês são agora os legítimos campeões de 87, e o Flamengo tem de direito seis títulos de campeão brasileiro", disse, ao site oficial da CBF.

Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, explicou os motivos que fizeram a entidade voltar atrás e reconhecer a conquista rubro-negra.

"O Flamengo apresentou um estudo bastante extenso sobre o campeonato de 1987 e pediu que a CBF reconsiderasse a decisão. A ideia era reconhecer o clube como campeão junto ao Sport. O presidente Ricardo Teixeira analisou e diante dos novos argumentos vimos que seria justo o processo", afirmou, acrescentando.

"O estudo enviado pelo Flamengo tem até um documento em que o Sport reconhece o Flamengo também como campeão de 1987. Como unificamos os títulos, esta questão também precisava ser resolvida", encerrou o dirigente.

Na edição do Campeonato Brasileiro de 1987, os times do Módulo Verde, no meio da competição, teriam de enfrentar equipes do Módulo Amarelo. Flamengo e Internacional, entretanto, se recusaram a jogar contra Sport e Guarani.

O Flamengo venceu a equipe gaúcha por 1 a 0 e celebrou a conquista. A briga pelo reconhecimento durou vinte e quatro anos, mas o torcedor rubro-negro enfim pode comemorar a homologação do tão requisitado título.

Fonte: UOL

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Flamengo Campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior


Flamengo Campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior 2011

Com o Estádio do Pacaembu invadido por milhares de flamenguistas, o Bahia não teve chances diante do time rubro-negro na decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Flamengo derrotou o adversário tricolor por 2 a 1, nesta terça-feira, e conquistou o bicampeonato da competição. O técnico Vanderlei Luxemburgo, do elenco profissional, e a presidente Patrícia Amorim acompanharam a partida decisiva dos camarotes do estádio paulista e comemoram o segundo título júnior da história do clube carioca.

A última e vez que o Flamengo havia conquistado a Copa São Paulo foi em 1990, com um time formado por alguns jogadores que se tornariam grandes estrelas do futebol com a camisa rubro-negra, como o zagueiro Júnior Baiano e o meia Djalminha.

Com isso, o time rubro-negro iguala Ponte Preta, Portuguesa e Nacional, todos com dois títulos da Copa São Paulo. O maior vencedor da competição é o Corinthians, com sete títulos. O Fluminense, rival do Fla, vem logo atrás com cinco títulos. O Vasco foi campeão apenas em uma oportunidade, já o Botafogo jamais foi campeão da Copa SP.

Do atual time Sub-18 que disputou a Copa São Paulo 2011, alguns jogadores já são aproveitados por Luxemburgo no elenco profissional. Negueba e Muralha, por exemplo, buscam um lugar no time principal da Gávea.

Debaixo de muito sol em uma manhã festiva em São Paulo por conta da comemoração dos 457 anos da cidade, quem abriu o marcador no Pacaembu foi o Flamengo. Logo aos 7min de jogo, após cobrança de escanteio, a bola sobrou para o zagueiro e capitão Frauches. O defensor dominou, ajeitou a bola e soltou a bomba, acertando ângulo esquerdo do goleiro Renan para fazer um golaço.

O gol de empate da equipe baiana veio ainda no primeiro tempo. Aos 28min, após confusão na área, Rafael é atingido por Marllon e o árbitro apontou pênalti. O próprio Rafael cobrou e converteu, marcando seu sexto gol na Copa São Paulo.

Depois de um primeiro tempo com um certo domínio do Flamengo, o Bahia voltou para a segunda etapa melhor. Com um jogo equilibrado e com muitas chances de ambos os lados, em um contra-ataque, o Flamengo aproveitou e voltou a ficar á frente no placar. O atacante Thomaz, que havia acabado de entrar no lugar de Lucas, foi empurrado dentro da área. O árbitro marcou pênalti. Negueba cobrou com categoria e fez o gol do título da equipe rubro-negra, o segundo da história do Flamengo.

FICHA TÉCNICA

Flamengo 2 x 1 Bahia

Gols
Flamengo: Frauches, aos 7min do 1º tempo, e Negueba aos 22min do 2º tempo
Bahia: Rafael, aos 30min do 1º tempo

Flamengo
Cesar; Alex, Marllon, Frauches e Anderson; Muralha, Negueba, Lorran e Adryan (João Pedro); Rafinha (China) e Lucas (Thomas). Técnico: Ademir Fonseca

Bahia
Renan; João Marcos (Valson), Dudu, Beton, Laércio, Anderson, Fernando (Rodrigo Thompson), Brendon (Joeliton), Filipe, Fábio e Rafael. Técnico: Laelson Lopes

Cartões amarelos

Flamengo: Marllon, Frauches e Anderson
Bahia: Filipe

Cartões vermelhos
Bahia: Dudu

Árbitro
Vinícius Furlan

Local
Estádio do Pacaembu, São Paulo (SP)

Fonte: www.terra.com.br