Mostrando postagens com marcador Mídias sociais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mídias sociais. Mostrar todas as postagens

domingo, 14 de agosto de 2022

Quer as crianças mais felizes e saudáveis? Então dê-lhes esportes, não telas


Atividades que não usem telas

 

O bem-estar das crianças aumenta quando elas participam de atividades extracurriculares, mas diminui quando elas passam tempo nas mídias sociais ou jogando videogame.

 

Seja a prática de esportes, aulas de música ou uma conversa casual com os amigos, quando as crianças estão envolvidas em atividades depois da escola, elas se mostraram mais propensas a se sentirem mais felizes e saudáveis do que seus colegas que voltaram direto da escola para uma tela.

 

O estudo analisou dados de 61.759 alunos, avaliando o número médio de dias por semana que as crianças participaram de atividades extracurriculares e avaliou cada uma em relação a fatores de bem-estar - felicidade, tristeza, preocupação, engajamento, perseverança, otimismo, regulação emocional e satisfação com a vida.

 

A maioria dos alunos assistia TV cerca de 4 dias da semana escolar e passava cerca de 3 dias da semana usando as mídias sociais.

 

"As telas são uma grande distração para crianças de todas as idades. A maioria dos pais atestará isso. E se as crianças estão jogando, assistindo TV ou nas mídias sociais, há algo em todas as telas que prejudica seu bem-estar.

 

"É interessante porque você pode pensar que é a falta de movimento físico que está causando isso, mas nossa pesquisa mostra que fazer lição de casa ou ler - ambas atividades sedentárias - contribuem positivamente para o bem-estar, então é outra coisa.

 

"Na verdade, descobrimos que o bem-estar das crianças foi maior quando elas participaram de atividades extracurriculares - mesmo que elas já relatassem estar felizes. O que isso mostra é que precisamos encontrar maneiras de incentivar crianças de todas as idades e origens a se envolverem em atividades que as mantenham longe da TV, computadores e dispositivos móveis," resumiu a professora Rosa Virgara, da Universidade do Sul da Austrália.

 

Mais tela, menos felicidade

 

Os resultados mostraram que os alunos que praticavam esportes com frequência eram 15% mais otimistas, 14% mais felizes e satisfeitos com sua vida e 10% mais propensos a regular suas emoções.

 

Por outro lado, as crianças que jogavam videogame e usavam as mídias sociais quase sempre apresentaram níveis mais baixos de bem-estar: Até 9% menos probabilidade de serem felizes, até 8% menos otimismo e 11% maior probabilidade de desistir no meio de suas atividades.

 

"Em suma, a mensagem é clara - jogar, assistir TV, jogar em computadores e navegar pelas mídias sociais não está ajudando a construir ou sustentar o bem-estar positivo nas crianças," concluiu Virgara.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: The relationships between school children's wellbeing, socio-economic disadvantage and after-school activities: a cross-sectional study.

Autores: Eliza Kennewell, Rachel G. Curtis, Carol Maher, Samuel Luddy, Rosa Virgara

Publicação: BMC Pediatrics

Vol.: 22, Article number: 297

DOI: 10.1186/s12887-022-03322-1

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quer-criancas-mais-felizes-saudaveis-entao-lhes-esportes-nao-telas&id=15402 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: DavidRockDesign/Pixabay


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Mídias sociais aumentam depressão principalmente entre meninas


Menos autoestima e menos sono

Meninas adolescentes são duas vezes mais propensas que os meninos da mesma idade a apresentar sintomas de depressão associada ao uso das redes sociais.

Uma em cada quatro meninas analisadas apresentou sinais clinicamente relevantes de depressão, enquanto o mesmo ocorreu com apenas 11% dos garotos. Foram analisados dados de quase 11 mil jovens no Reino Unido.

Os pesquisadores constataram que a taxa de depressão mais elevada deve-se ao assédio online, à perda de horas de sono e à baixa autoestima, acentuada pelo tempo nas mídias sociais.

"Aparentemente, as meninas enfrentam mais obstáculos com esses aspectos de suas vidas do que os meninos, em alguns casos consideravelmente mais," disse Yvonne Kelly, professora da Universidade College de Londres, que liderou a equipe responsável pela pesquisa.

As garotas de 14 anos representam o agrupamento de usuários mais incisivos das mídias sociais - 40% delas as usam por mais de três horas diárias, em comparação com 20% dos garotos.

Cerca de 75% das garotas de 14 anos que sofrem de depressão também têm baixa autoestima, estão insatisfeitas com sua aparência e dormem sete horas ou menos por noite.

O estudo também mostrou que 12% dos usuários considerados moderados e 38% dos que fazem uso intenso de mídias sociais (mais de cinco horas por dia) mostraram sinais de depressão mais grave.

Quando os pesquisadores analisaram os processos subjacentes que poderiam estar ligados ao uso de mídias sociais e depressão, eles descobriram que 40% das meninas e 25% dos meninos tinham experiência de assédio online ou cyberbullying.

Atenção dos pais e responsabilidade da indústria

Os resultados renovaram as preocupações com as evidências de que muito mais meninas e mulheres jovens apresentam uma série de problemas de saúde mental em comparação com meninos e homens jovens, e sobre os danos que os baixos índices de autoestima podem causar, incluindo autoflagelação e pensamentos suicidas.

Os pesquisadores pedem aos pais e responsáveis políticos que deem a devida importância aos resultados do estudo.

"Essas descobertas são altamente relevantes para a política atual de desenvolvimento em diretrizes para o uso seguro das mídias sociais. A indústria tem que regular de forma mais rigorosa as horas de uso das mídias sociais para os jovens," disse Kelly.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Agora é possível fazer faculdade de “Twitter e Facebook”

Você não vive sem Facebook, Twitter, Instagram? Se você faz parte do grupo crescente de pessoas que não vive sem esse tipo de rede social online, surgiu um curso perfeito para você. O departamento de Artes e Comunicações da Newberry College (EUA) lançou uma graduação específica sobre mídias sociais, que abrirá sua primeira turma em agosto de 2013.

Você deve estar imaginando o que é estudado nesse curso. Os tipos de fotos compartilhadas no Facebook e quantos “likes” elas recebem?

A graduação é bastante complexa, na realidade. Os estudantes terão noções básicas de design gráfico, comunicação, administração de empresas, psicologia e estatística.

Parece ridículo para você? Bem, não é. Há muitos empregos específicos para mídias sociais. O que não é de se surpreender, visto que esse campo está se expandindo muito rapidamente. De acordo com uma pesquisa da Netpop, o uso das mídias sociais nos EUA aumentou em 356% desde 2006. Estima-se que, neste ano, a publicidade de mídias sociais vai aumentar cerca de R$ 10 bilhões. Emprego provavelmente não vai faltar.

Não se surpreenda se, no futuro, quando você perguntar para uma criança o que ela vai querer ser quando crescer, ela responder “especialista em Facebook”, e não médica ou jogadora de futebol. [Gizmodo/Newberry]

Fonte: http://hypescience.com/agora-e-possivel-se-tornar-bacharel-em-midias-sociais/